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VERMINOSES, BACTERIOSES E VIROSES 
 
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Verminoses, Bacterioses e Viroses 
Verminoses é um grupo de doenças causadas por vermes parasitas que se instalam no organismo. 
Causadas especialmente pela falta de saneamento básico e hábitos de higiene, os vermes geral-
mente se alojam nos intestinos, mas podem abrigar-se também em órgãos, como o fígado, pulmões e 
cérebro. A contaminação acontece através do contato, principalmente a ingestão, de água e alimen-
tos infectados e por meio de feridas na pele. Os principais sintomas das verminoses são dores abdo-
minais, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, perda de peso, anemia, problemas respiratórios. 
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o de fezes e de sangue. O tratamento 
deve ser feito com vermífugos específicos. Pequenos cuidados como lavar as mãos com frequência, 
lavar os alimentos e beber água filtrada colaboram bastante no combate das verminoses; 
Ancilostomose ou Amarelão 
Conhecida como amarelão, opilação, doença do Jeca Tatu, a Ancilostomose é uma infecção intestinal 
causada por nematódeos, que pode apresentar-se assintomática, em caso de infecções leves. Em 
crianças com parasitismo intenso, pode ocorrer hipoproteinemia (queda na quantidade de proteína 
sanguínea) e atraso no desenvolvimento físico e mental. Com frequência, dependendo da intensidade 
da infecção, acarreta anemia por redução de ferro. 
A transmissão acontece por meio de contato, geralmente pelos pés, com os ovos que estão nas fezes 
são depositados no solo. Não se transmite de pessoa a pessoa, porém os indivíduos infectados con-
taminam o solo durante vários anos, quando não são adequadamente tratados. No Brasil, predomina 
nas áreas rurais, estando muito associada a áreas sem saneamento e cujas populações têm como 
hábito andar descalças. 
Ascaridíase 
Causada por um helminto, habitualmente, não causa sintomatologia, mas pode manifestar-se por dor 
abdominal, diarreia, náuseas e anorexia. Quando há grande número de vermes, pode ocorrer quadro 
de obstrução intestinal. A contaminação ocorre por meio da ingestão dos ovos infectantes do para-
sita, procedentes do solo, água ou alimentos contaminados com fezes humanas. 
Giardíase 
É doença de distribuição mundial. Epidemias podem ocorrer, principalmente, em instituições fechadas 
que atendam crianças pequenas, sendo o grupo mais acometido entre oito meses e 10 a 12 anos. A 
Giardia é reconhecida como um dos causadores “diarreia dos viajantes” em zonas endêmicas. 
A infecção pode ser adquirida pela ingestão de água proveniente da rede pública, com falhas no sis-
tema de tratamento, ou águas superficiais não tratadas ou insuficientemente ratadas (só por clora-
ção). Também é descrita a transmissão envolvendo atividades sexuais, resultante do contato oro-
anal. Infecção por protozoários que atinge, principalmente, a porção superior do intestino delgado. A 
maioria das infecções é assintomática e ocorre tanto em adultos quanto em crianças. A infecção sin-
tomática pode apresentar-se através de diarreia, acompanhada de dor abdominal. 
Oxiuríase 
É infestação intestinal causada por helmintos. Tem como característica principal, coceira retal fre-
quentemente noturna, o que causa irritabilidade, desassossego, desconforto e sono intranquilo. As 
escoriações provocadas pelo ato de coçar podem resultar em infecções secundárias no local, com 
congestão na região anal, ocasionando inflamação com pontos hemorrágicos, onde se encontram fre-
quentemente fêmeas adultas e ovos. A infecção acontece diretamente principalmente do ânus para a 
cavidade oral, através dos dedos, principalmente nas crianças, doentes mentais e adultos com precá-
rios hábitos de higiene. De forma indireta por meio de ovos presentes na poeira ou alimentos. 
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É uma das helmintíases mais frequentes na infância, inclusive em países desenvolvidos, sendo mais 
incidente na idade escolar. É importante ressaltar que, em geral, afeta mais de um membro na famí-
lia, o que tem repercussões no seu controle, que deve ser dirigido a pessoas que vivem no mesmo 
domicílio. Não provoca quadros graves nem óbitos, porém causa repercussões no estado de humor 
dos infectados pela irritabilidade ocasionada pelo prurido, levando a baixo rendimento, em escolares. 
Teníase/Cisticercose 
A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no in-
testino delgado do homem. A cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos. 
A teníase é uma parasitose intestinal que pode causar dores abdominais, náuseas, debilidade, perda 
de peso, flatulência, diarreia ou constipação. A infestação pode ser percebida pela eliminação espon-
tânea nas fezes de proglotes do verme. Em alguns casos, podem causar retardo no crescimento e no 
desenvolvimento das crianças, e baixa produtividade no adulto. A teníase é adquirida através de 
carne de boi ou de porco mal cozida, que contém as larvas. Quando o homem ingere, acidental-
mente, os ovos de T. solium, adquire a cisticercose. 
Bacterioses 
As bactérias são os mais simples organismos encontrados na maioria dos ambientes naturais. Elas 
são células esféricas ou em forma de bastonetes curtos com tamanhos variados, alcançando às ve-
zes micrômetros linearmente. Na maioria das espécies, a proteção da célula é feita por uma camada 
extremamente resistente, a parede celular, havendo imediatamente abaixo uma membrana citoplas-
mática que delimita um único compartimento contendo DNA, RNA, proteínas e pequenas moléculas. 
A microscopia eletrônica, o interior celular aparece com uma matriz de textura variada, sem, no en-
tanto, conter estruturas internas organizadas. 
As bactérias são pequenas e podem multiplicar-se com rapidez, simplesmente se dividindo por fissão 
binária. 
Quando o alimento é farto, "a sobrevivência dos mais capazes" em geral significa a sobrevivência da-
queles que se dividem mais rapidamente. Em condições adequadas, uma simples célula procariótica 
pode dividir-se a cada 20 minutos, dando origem a 5 bilhões de células (número aproximadamente 
igual à população humana da terra) em pouco menos de 11 horas. 
A habilidade em dividir-se de maneira rápida possibilita populações de bactérias a se adaptar às mu-
danças de ambiente. Sob condições de laboratório por exemplo, uma população de bactérias mantida 
em uma dorna evolui dentro de poucas semanas por mutações de seleção natural para utilização de 
novos tipos de açúcares como fonte de carbono e de energia. 
Na natureza, as bactérias vivem em uma enorme variedade de nichos ecológicos e mostram uma ri-
queza correspondente na sua composição bioquímica básica. Dois grupos de bactérias distantemente 
relacionados são reconhecidos: 
As eubactérias, que são os tipos comuns encontrados na água, solo e organismos vivos maiores. 
As arquibactérias, que são encontradas em ambientes realmente inóspitos, como os pântanos, fon-
tes termais, fundo do oceano, salinas, vulcões, fonte ácidas, etc. 
Existem espécies bacterianas que utilizam virtualmente qualquer tipo de moléculas orgânicas como 
alimento, incluindo açúcares, aminoácidos, gorduras, hidrocarbonetos, polipeptídeos e polissacarí-
deos. Algumas podem também obter seus átomos de carbono do gás carbônico e o seu nitrogênio do 
N2. 
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Apesar de sua relativa simplicidade, as bactérias são os mais antigos seres que se tem notícias e 
também são os mais abundantes habitantes da terra. 
Morfologia e Estrutura da Célula Bacteriana 
 
As bactérias podem ser classificadas, quanto a sua fórmula, em três grupos básicos: 
Cocos, que são células esféricas que quando agrupadas aos pares recebem o nome de diplococos. 
Quando o agrupamento constitui uma cadeia de cocos estes são denominados estreptococos. Cocos 
em grupos irregulares, lembrandocachos de uva recebem a designação de estafilococos. 
Bacilos, são células cilíndricas, em forma de bastonetes, em geral se apresentam como células isola-
das porém, ocasionalmente, pode-se observar bacilos aos pares (diplobacilos) ou em cadeias (strep-
tobacilos). 
Espirilos são células espiraladas e geralmente se apresentam como células isoladas. 
Cromossomo 
As bactérias apresentam um cromossomo circular, que é constituído por uma única molécula de DNA 
bicatenário, tendo sido também chamado de corpo cromatínico. é possível às vezes, evidenciar mais 
de um cromossomo numa bactéria em fase de crescimento uma vez que a sua divisão precede a divi-
são celular. O cromossomo bacteriano contém todas as informações necessárias à sobrevivência da 
célula e é capazes de auto-replicação. 
 
Plasmídeos 
Existe ainda no citoplasma de muitas bactérias, moléculas menores de DNA, também circulares, cujo 
os genes não codificam características essenciais, porém muitas vezes conferem vantagens seletivas 
à bactéria que as possui. Estes elementos extra-cromossômicos, denominados plasmídeos são autô-
nomos, isto é, são capazes de autoduplicação independente da replicação do cromossomo e podem 
existir em número variável no citoplasma bacteriano. 
Ribossomos 
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Os ribossomos acham-se espalhados no interior da célula e conferem uma aparência granular ao ci-
toplasma. Os ribossomos são constituídos por duas subunidades, 30S e 50S, que ao iniciar a síntese 
proteica reúnem-se formando a partícula ribossômica completa de 70S. Embora o mecanismo geral 
da síntese proteica das células procarióticas e eucarióticas seja o mesmo, existem diferenças consi-
deráveis em relação a biossíntese e estrutura dos ribossomos. 
Grânulos de Reserva 
As células procarióticas não apresentam vacúolos, porém podem acumular substâncias de reserva 
sob a forma de grânulos constituídos de polímeros insolúveis. São comuns polímeros de glicose 
(amido e glicogênio), ácido beta-hidroxibutírico e fosfato. Estes grânulos podem ser evidenciados pela 
microscopia óptica, utilizando colorações específicas. 
Mesossomos 
Este termo se refere a invaginações da membrana celular, que tanto podem ser simples dobras como 
estruturas tubulares ou vesiculares. Diversas funções têm sido atribuídas aos mesossomos, tais 
como: papel na divisão celular e na respiração. 
Parede 
De acordo com a constituição da parede, as bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos: 
gram-negativas: se apresentam de cor avermelhada quando coradas pelo método de Gram 
Gram-positivas: se apresentam de cor roxa quando coradas pelo método de Gram. 
A parede das gram-positivas é praticamente formada de uma só camada, enquanto a das gram-nega-
tivas é formada de duas camadas. Entretanto, Os dois tipos de parede apresentam uma camada em 
comum, situada externamente à membrana citoplasmática que é denominada camada basal, mureína 
ou peptídeoglicano. A segunda camada, presente somente na células das gram-negativas é denomi-
nada membrana externa. Entre a membrana externa e a membrana citoplasmática encontra-se o es-
paço periplasmático no qual está o peptídeoglicano. Os dois tipos de parede são apresentados na fi-
gura abaixo. 
Cápsulas 
Muitas bactérias apresentam externamente à parede celular, uma camada viscosa denominada cáp-
sula. As cápsulas são geralmente de natureza polissacarídica, apesar de existirem cápsula constituí-
das de proteínas. 
A cápsula constitui um dos antígenos de superfície das bactérias e está relacionada com a virulência 
da bactéria, uma vez que a cápsula confere resistência à fagocitose. 
Flagelos 
 
Desenho esquemático e uma 
micrografia de flagelos 
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O flagelo apresenta-se ancorado a membrana plasmática e a parede celular por uma estrutura deno-
minado corpo basal, composta por dois anéis, nas bactéria gram-positivas e por quatro nas gram-ne-
gativas, de onde saem uma peça intermediária em forma de gancho que se continua com o filamento. 
As bactérias que apresentam um único flagelo são denominadas monotríquias e bactérias com inú-
meros flagelos são denominadas peritríquias. 
Via de regra, bacilos e espirilos podem ser flagelados, enquanto cocos, em geral, não o são. O flagelo 
é responsável pela mobilidade da bactéria. 
Fímbrias 
 
As fímbrias ou pili são estruturas curtas e finas que muitas bactérias gram-negativas apresentam em 
sua superfície, não estão relacionadas com a mobilidade e sim com a capacidade de adesão. Outro 
tipo de fímbria é fímbria sexual, que é necessária para que bactéria possam transferir material gené-
tico no processo denominado conjugação. 
Esporos 
O endosporo é uma célula, formada no interior da célula vegetativa, altamente resistente ao calor, 
dessecação e outros agentes físicos e químicos, capaz de permanecer em estado latente por longos 
períodos e degerminar dando início à nova célula vegetativa. 
A esporulação tem início quando os nutrientes bacterianos se tornam escassos, geralmente pela falta 
de fontes de carbono e nitrogênio. 
As bactérias são os organismos mais disseminados pela Terra, vivem praticamente em todos os am-
bientes. São na maioria de nutrição heterótrofa, vivendo da saprobiose, do mutualismo e parasitismo. 
As bactérias autótrofas realizam a fotossíntese ou então a quimiossíntese. São organismos procarion-
tes e unicelulares, pertencentes ao REINO MONERA. 
Quanto a respiração podem ser anaeróbicas (Clostridium tetani) e aeróbica, que representa a grande 
maioria. Seu material genético é constituído de um cromossomo bacteriano. Este cromossomo às ve-
zes faz um volume que acaba constituindo o nucleóide. 
São sensíveis aos antibióticos, os quais quando usados sob prescrição médica, constituem uma ex-
celente arma contra doenças bacterianas. Essas doenças são transmitidas por gotículas de saliva (tu-
berculose, lepra, difteria, coqueluche), por contato com alimento ou objeto contaminado (disenteria 
bacilar, tétano, tracoma) ou por contato sexual (gonorréia, sífilis). 
As bactérias de forma esférica podem ser: 
Diplococos. Ex. gonococos 
Tétrade - quatro cocos formando um quadrado 
Sarcina - vários cocos com aspecto cúbito 
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Estreptococos - forma de cadeia. Ex. Streptococcus pyogenes 
Estafilococos - forma de cacho. Ex. Staphylococcus aureus 
- Bacilos (bastonetes). Ex. Bacilos de Koch e de Hansen 
- Espirilos (filamentos). Ex. Spirillum gallinarum 
- Vibriões (virgula). Ex. Vibrio cholerae 
Entre as bacterioses, temos: 
Tuberculose - É causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O 
tratamento é feito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com 
BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres. 
Lepra ou hanseníase - É transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões 
na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total. 
Difteria - Doença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. 
Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A va-
cina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de va-
cina tríplice. 
Coqueluche - Doença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela 
bactéria Bordetella pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico 
achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse. 
Tétano - É produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por 
ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumen-
tos não esterilizados. É uma doença perigosa,que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso 
obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode 
ser necessária a aplicação do soro antitetânico. 
Tracoma - É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é cau-
sada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, cuja transmissão se dá por 
contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito 
com sulfas e antibióticos. 
Disenterias Bacterianas - Constituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesen-
volvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São 
causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e por outros bacilos patogênicos. 
Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas 
pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e 
melhoria das condições sócio-econômicas das camadas menos favorecidas da população. 
Gonorréia ou Blenorragia - É causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), 
transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser 
feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos. 
Sífilis - É provocada pela bactéria Treponema pallidum, que também é transmitida pelo contato se-
xual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida 
de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento. Entretanto, essa 
regressão não significa que o indivíduo esteja curado, sendo absolutamente necessários diagnósticos 
e tratamento médicos, pois a doença tem sérias conseqüências, atacando diversos órgãos do corpo, 
inclusive o sistema nervoso. 
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Meningite Meningocócica - É uma infecção das meninges, causada pelo meningoccoco. Os sinto-
mas são febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. O doente deve ser hospitali-
zado imediatamente e submetido a tratamento por antibióticos, pois a doença pode ser fatal. É trans-
mitida por espirro, tosse ou fala, sendo importante a notificação à escola caso uma criança contraia. 
Viroses 
Virose é um quadro clínico que resulta da infecção provocada por algum tipo de vírus. Em teoria, do-
enças como gripe, dengue e até mesmo a infecção por HIV poderiam ser consideradas viroses já que 
são provocadas por um vírus. 
Porém, na prática, os médicos costumam se referir a viroses quando lidam com infecções do trato 
respiratório ou gastrointestinal e que duram um tempo determinado, em geral com sinais e sintomas 
brandos e provável evolução para a cura, sem complicações. Normalmente essa denominação é 
usada até que se consiga descobrir o agente causador da doença. 
Sintomas Comuns das Viroses 
Com essa classificação tão abrangente, existem diversos tipos de sintomas que caracterizam viroses, 
que normalmente variam conforme o tipo de vírus e as regiões do corpo que eles costumam afetar. 
Podemos dividir as viroses em dois grupos: as viroses gastrointestinais e as respiratórias: 
Sintomas de Viroses Gastrointestinais 
As viroses gastrointestinais são muitos comuns no verão e costumam atacar o sistema digestivo e 
tem como principal sintoma a diarreia, que pode durar de três a sete dias. Essas diarreias podem ser 
acompanhadas de: 
Vômito 
Febre 
Dor abdominal 
Inchaço dos glânglios. 
Sintomas de Viroses Respiratórias 
As viroses respiratórias normalmente são causadas pelos vírus da gripe (influenza) e também os ví-
rus que causam resfriados comuns. Elas normalmente causam sintomas clássicos do sistema respira-
tório, como: 
Febre baixa 
Congestão nasal 
Corrimento nasal claro como água 
Garganta irritada e com dor 
Espirros 
Dores no corpo 
Dor de cabeça 
Inchaço dos gânglios. 
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Sintomas Específicos de Algumas Viroses 
Doenças como a dengue, febre chikungunya, Zika vírus, malária e febre amarela também são viroses 
e costumam ter sintomas específicos que ajudam a diferenciá-las de outras doenças causadas por 
vírus, como: 
Manchas na pele, caso da dengue e Zika vírus 
Dores fortes nas articulações, como na febre chikungunya e febre Mayaro 
Calafrios e ligeira rigidez na nuca, comuns na malária 
Pele amarelada (icterícia) e hemorragias, característicos da febre amarela. 
Quanto Tempo Duram os Sintomas? 
As viroses costumam ser autolimitadas, ou seja, têm sintomas que duram um período curto de tempo 
e se curam espontaneamente, entre cinco e 10 dias. Muitas vezes os sintomas de viroses podem ser 
simples e não levam a pessoa ao médico. O ideal é buscar ajuda se os sintomas estão atrapalhando 
seu dia a dia, se intensificam e não melhoram mesmo com medicações. 
O diagnóstico de uma virose é feito com base no exame clínico dos sintomas e histórico do paciente 
e pedidos de exames conforme as suspeitas do médico. Algumas viroses podem ter seu agente cau-
sador identificado pela sorologia específica, mas nem todas elas possuem esse tipo de exame. 
Normalmente, quando o paciente é diagnosticado com uma virose, o hemograma mostra um aumento 
nos linfócitos. 
Dá Para Curar uma Virose Mais Rápido? 
O tratamento das viroses normalmente consiste em tratar e minimizar seus sintomas, já que existem 
poucos medicamentos para os vírus em si. O tratamento dos sintomas normalmente envolve remé-
dios para redução da febre e melhora da dor, além de orientações gerais de saúde. 
No entanto, cuidados em casa podem ajudar no prognóstico e ajudam os sintomas a se aliviarem 
mais rapidamente. São eles: 
Hidratação constante 
Repouso 
Alimentação saudável e leve 
Uso dos medicamentos indicados pelo médico 
Evitar ir a locais com muitas pessoas para evitar a transmissão, como escola, trabalho, transporte pú-
blico, etc. 
Evitar compartilhar talheres e copos com pessoas de casa. 
Em casos de pessoas com diarreia, é importante a reidratação com soro caseiro. 
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