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ROCHA ET AL 2012

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Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273023568134
 
 
Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal
Sistema de Información Científica
Rocha, L.L.V.; Nascimento, R.D.; Rocha, L.H.L.; Kashiwabara, T.B.; Pinto, M.V.M.
Avaliação do benefício do exercício físico moderado na resposta imunológica de ratos submetidos ao estresse
de contenção
Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp. 1055-1064
Fundação Técnica e Científica do Desporto
Vila Real, Portugal
 Como citar este artigo Número completo Mais informações do artigo Site da revista
Motricidade,
ISSN (Versão impressa): 1646-107X
editor.motricidade@gmail.com
Fundação Técnica e Científica do Desporto
Portugal
www.redalyc.org
Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto
Motricidade © FTCD/FIP-MOC 
2012, vol. 8, n. S2, pp. 1055-1064 Suplemento do 1º EIPEPS 
 
Avaliação do benefício do exercício físico moderado na resposta 
imunológica de ratos submetidos ao estresse de contenção 
Evaluation of the benefit of moderate exercise on immune response of 
rats submitted to the restraint stress 
L.L.V. Rocha, R.D. Nascimento, L.H.L. Rocha, T.B. Kashiwabara, M.V.M. Pinto 
ARTIGO ORIGINAL | ORIGINAL ARTICLE 
 
 
 
 
RESUMO 
Analisou-se o efeito da natação na resposta imunológica de ratos submetidos a estresse crônico de 
contenção. Trinta e um ratos foram divididos em grupos (I – sedentário II - treinado e não estressado, 
III - treinado pela manhã e estressado à tarde, IV - estressado pela manhã e treinado à tarde, e V - 
somente estressados). A natação sem carga ocorreu por uma hora/dia, por cinco dias e durante seis 
semanas. Foram feitas a contagem total e diferencial de leucócitos e dosagem de cortisol sérico. O nível 
de cortisol foi significativamente maior no grupo V e no grupo I comparado ao III. A natação aumentou 
os monócitos na comparação do grupo V (216.00 ± 52.13) e III (340.00 ± 132.04) como também de 
neutrófilos, comparando o grupo V (768.16 ± 132.82) com III (1488.16 ± 706.75) e o IV (1539 ± 
899.15). Atividade física moderada estimula a resposta inata. 
Palavras-chave: imunologia, estresse, atividade física 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Analysis was carried out on the effect of swimming in the immune response of thirty-one rats 
submitted to chronic restraint stress. The animals were divided into five groups: I- sedentary; II - 
trained and not stressed, III – submitted to morning training and afternoon stress, IV –morning stress 
and afternoon training, and V - stressed. Non-load swimming occurred for one hour / five days a week 
for six weeks. Was counted the total and differential leukocytes and serum cortisol. Cortisol level was 
significantly higher in group V and in group I as compared with III. Swimming increased monocytes in 
comparison of groups V (216.00 ± 52.13) and III (340.00 ± 132.04) as well as neutrophils, comparing 
group V (768.16 ± 132.82), III (1488.16 ± 706.75) and IV (1539 ± 899.15). Moderate physical 
activity stimulates the innate response. 
Keywords: immunology, stress, physical activity 
 
 
 
 
Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011 
 
Lamara Laguardia Valente Rocha. Instituto de Ciências da Saúde. Centro Universitário de Caratinga (UNEC), 
Caratinga, MG, Brasil. 
Rodolfo Duarte Nascimento. Departamento de Morfologia, Instituto de Ciencias Biológicas, Universidade Federal 
de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. 
Luiz Henrique Laguardia Rocha. Centro Universitário de Caratinga (UNEC), Caratinga, MG, Brasil. 
Tatiliana Bacelar Kashiwabara. Faculdade de Medicina do Vale do Aço (UNIVAÇO), Ipatinga, MG, Brasil. 
Marcus Vinicius de Melo Pinto. Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Petrópolis, RJ, Brasil. 
Endereço para correspondência: Lamara Laguardia Valente Rocha - UNEC – UNIDADE II – Rua Niterói s/n – 
Bairro das Graças – CEP 35300-345 – Caratinga, Minas Gerais, Brasil. 
E-mail: lamara.laguardia@gmail.com 
1056 | L.L.V. Rocha, R.D. Nascimento, L.H.L. Rocha, T.B. Kashiwabara, M.V.M. Pinto 
 
O volume de publicações e dos conheci-
mentos que envolvem exercícios físicos e 
resposta imune tem aumentado expressiva-
mente nos últimos anos (Walsh et al., 2011). 
Acredita-se que fatores como a intensidade e 
freqüência em que é realizada a atividade física, 
podem interferir no sistema imunológico. 
Desta maneira, exercícios moderados estimu-
lam a resposta imune enquanto aqueles consi-
derados intensos promovem a imunossu-
pressão (Leandro, Do-Nascimento, Manhaes-
De Castro, & De- Castro, 2002). Estes pro-
cessos envolvem também a interação entre o 
sistema imunológico e o sistema neuroendó-
crino (Todo-Bom & Pinto, 2007). 
Conforme o revisto por Walsh et al., (2011) 
o sistema imunológico envolve as respostas 
inata e a adaptativa. O primeiro tipo de respos-
ta representa a linha de defesa imediata do 
indivíduo, caracterizando a lesão tecidual e os 
processos de reparo e regeneração, modulados 
por diferentes fatores solúveis como, por 
exemplo, as proteínas do complemento relacio-
nadas à fagocitose, pelos eventos da resposta 
inflamatória e a interação com anticorpos. Os 
tipos celulares que atuam na resposta inata são 
os neutrófilos, que representam a primeira 
linha de defesa contra micro-organismos, as 
células dendríticas (CDs) e os macrófagos 
(Mφ) que desempenham funções importantes 
como a fagocítose, apresentação de antigenos, 
além de regularem a atividade das células 
natural Killer (NK). Na resposta imune adap-
tativa ou humoral, ocorre a estimulação de 
linfócitos, o reconhecimento específico anti-
geno/anticorpo e a memória imunológica. 
Ressalta-se entretanto que as estas duas 
respostas trabalham de forma intregrada, onde 
uma modula a outra. 
O efeito dos exercicios sobre os neutrófilos 
depende da intensidade e do tempo deste. 
Assim, em exercicios agudos tem-se um au-
mento inicial dos polimorfonucleares, prova-
velmente decorrente da demarginação causada 
pela tensão de cisalhamento e catecolaminas, 
que é seguido de um segundo pico na conta-
gem destas células. Esta neutrofilia secundária 
possivelmente decorre da liberação destes tipos 
celulares a partir da granulocitopoiese na 
medula óssea. As células provenientes deste 
orgão linfoide são menos ativos do que 
aqueles, já maduros e oriundos do compar-
timento marginal dos vasos sanquineos (Mc-
Farlin, Flynn, Phillips, Stewart, & Timmerman, 
2005; Peake, 2002; Peake & Suzuki, 2004; 
Robson, Blannin, Walsh, Castell, & Gleeson, 
1999) 
Em relação aos monócitos/macrófagos acre-
dita-se que os exercícios agudos determinam 
aumento destas células até as duas primeiras 
horas após a sua realização, provavelmente a 
partir de monócitos marginados que migram 
dos vasos sanguíneos para os tecidos em 
resposta a fatores hemodinâmicos ou a ação da 
catecolinas e cortisol liberados pelas células 
endoteliais (Okutsu, Suzuki, Ishijima, Peake, 
& Higuchi, 2008). 
Já foi bem estabelecido também que a 
prática de exercícios físicos induz o aumento 
no número e na atividade das células 
dendríticas (Chiang et al., 2007; Liao et al, 
2006). Enquanto que, em relação às células 
NK, fundamentais na iniciação da resposta 
imune inata, alguns autores (Jadeski & Hoff-
man-Goetz, 1996; Jonsdottir, Hellstrand, Tho-
ren, & Hoffmann, 2000) relataram que exer-
cícios moderados aplicados a modelos animais 
determinaram o aumento da citotoxidade deste 
tipo celular, entretanto, não se tem claro como 
isto se processou (Jadeski e Hoffman-Goetz, 
1996). 
Apesar dos conhecimentos atuais sobre 
exercícios físicos e resposta imunológica inata, 
segundo Walsh et al., (2011), há escassez de 
trabalhos com animais que realmente simulem 
a imunologia humana, sendo necessário escla-
recer melhor os efeitos dos exercícios físicossobre os macrófagos teciduais já diferenciados 
e também sobre as células NK. 
Em relação aos efeitos da atividade física 
sobre a resposta imune adquirida sabe-se que 
em exercícios agudos ocorre uma resposta 
bifásica transitória no número de linfócitos, 
sendo esta mais marcante ou não, conforme a 
Exercícios físicos, imunologia e estresse | 1057 
 
intensidade e a periodicidade dos exercícios. 
Normalmente, há uma linfocitose durante e 
imediatamente após o exercício, posterior-
mente, durante os primeiros estágios de 
recuperação, existe uma queda no número de 
linfócitos, a valores abaixo daqueles observa-
dos no pré-exercício. Após o surgimento da 
linfopenia há o retorno aos valores deste leu-
cócito que são considerados tipicos para a 
situação de repouso. Este padrão de recruta-
mento ocorre principalmente para as linfócitos 
T e menos para os linfócitos B (McCarthy & 
Dale, 1988). Possivelmente, esta mobilização 
de linfócitos T e B se relacionou a ação de epi-
nefrinas, que estimulariam a expressão de 
moléculas de adesão, como as integrinas e 
selectinas, além dos efeitos sobre o output 
cardíaco, força de cisalhamento e fluxo 
coronariano (Shepard, 2002). 
Walsh et al., (2011), afirmaram que exer-
cício intenso e agudo diminuem em vários 
aspetos a função imunológica adquirida. Entre-
tanto, este efeito é transitório e o número de 
células e suas funções geralmente retornam 
aos valores e padrão do pré-exercício, no prazo 
de 24h. Se a recuperação entre as sessões de 
exercício é insuficiente, como durante períodos 
prolongados de treinos intensos entre os 
atletas de elite, esta redução temporária da 
função das células pode se cronificar. Apesar 
de não se estabelecer clinicamente uma defi-
ciencia imunológica, é possível que os efeitos 
combinados de pequenas mudanças em diver-
sos aspetos da defesa do hospedeiro, aumente 
o risco de diminuir sua resistência a doenças, 
tais como as infeções respiratórias. O signifi-
cado clínico destas alterações requer uma in-
vestigação mais detalhada. 
Diante de informações que precisam ser 
melhor compreendidas e a dificuldade em se 
estabelecer metodologia adequada para se ava-
liar os efeitos dos exercícios físicos e a resposta 
imune, sabe-se que está relação é melhor 
compreendida quando se trabalha com moelos 
onde o sistema imunológico apresenta algum 
comprometimento como nas situações de 
estresse e envelhecimento (Walsh et al., 2011). 
O estresse é considerado como um 
importante fator etiológico em muitas doenças 
psiquiátricas (Kitamura et al., 2004) já que o 
seu impacto no cotidiano tem afetado a saúde 
humana (Santos, Benjamin, Yang, & Prior, 
2000). O que também se comprovou pelos 
efeitos após dois meses de treino intenso em 
atletas remadoras, três meses antes de uma 
competição mundial, onde o bem estar psico-
lógico apresentava-se baixo em relação às não 
atletas (Nieman et al., 2000). 
Em trabalhos que envolveram modelos 
animais, também foi observado efeitos do 
estresse na condição de saude. Assim, em 
ratos, além da leucopenia, linfopenia e neutro-
filia promovida pelo estresse de contenção, 
ocorreu uma diminuição na taxa de fagocitose 
de macrófagos (Nascimento et al., 2004). Em 
modelo de estresse induzido pela natação em 
ratos, observou-se que a alta concentração dos 
recetores de serotonina (5-HT), poderia estar 
relacionada à patofisiologia da depressão, 
resultando em mudanças comportamentais 
(Kitamura et al., 2004). Além disso, estudos 
sugerem que a liberação do hormônio cortico-
tropina (CHR) tem importância nas mudanças 
da função epitelial no estresse induzido e que 
seus efeitos são mediados por recetores locali-
zados perifericamente, possivelmente sobre os 
nervos (Söderholm & Perdue, 2001) e envolve 
a ativação dos mastócitos na mucosa jejunal 
(Santos et al., 2000). 
Existem evidências de que o estresse psico-
lógico pode produzir sintomas relacionados à 
infeção intestinal em humanos (Gwee et al., 
1999). Nos modelos desenvolvidos para o 
estudo da depressão induzida pelo estresse, 
frequentemente tem-se demonstrado anormali-
dades gastrintestinais (Söderholm & Perdue, 
2001). Este efeitos será melhor compreen-
didos, quando se submete os ratos a imobi-
lização parcial ou total (estresse de contenção). 
Relatos sobre os efeitos do estresse por longo 
tempo sobre a motilidade intestinal em ani-
mais de laboratório têm sido relativamente 
raros. No entanto, é possível observar que uma 
pequena exposição ao estresse pode resultar 
1058 | L.L.V. Rocha, R.D. Nascimento, L.H.L. Rocha, T.B. Kashiwabara, M.V.M. Pinto 
 
em mudanças comportamentais e hormonais 
(Stam, Akkermans, & Wiegant, 1997). Inter-
venções preventivas e terapêuticas para neu-
tralizar os efeitos do estresse no trato gastrin-
testinal poderiam ser benéficas para pacientes 
com desordens da função intestinal (Santos et 
al., 2000). O grande desafio dos investigadores 
é estabelecer um modelo baseado na intensida-
de, na duração, na frequência e nos diferentes 
tipos de esforço físico a instituir o binômio 
exercício/saúde (Leandro et al., 2002). Ciolac 
& Guimarães (2004) também confirmam a 
dificuldade em se estabelecer protocolos de ati-
vidades fisicas que contribuam para a preven-
ção e tratamento das doenças. 
Muitas áreas da imunologia do exercício 
ainda não estão totalmente elucidadas, incluin-
do o padrão da resposta imunológica do exer-
cício agudo em outros tecidos que não o 
sangue; a integração entre o músculo esque-
lético e as células imunes; e, se, as mudanças 
neuroendócrinas são transitórias após frequen-
tes séries de exercício físico agudo, ou se 
refletem adaptações hormonais persistentes 
que também estão presentes durante o repouso 
(Leandro et al., 2002). Poucos estudos compa-
rativos da imunidade de atletas e não atletas 
têm sido publicados, além de serem poucos 
aqueles que avaliem os resultados em mulhe-
res jovens e adultas (Nieman et al., 2000). Se 
faz necessário também o aumento do número 
de pesquisas que investiguem a significância 
fisiológica das alterações funcionais das células 
do sistema imune induzidas pelo efeito de 
exercícios físicos (Leandro et al., 2002). 
Devido aos resultados conflitantes ou escas-
sos na literatura, torna-se relevante desenvol-
ver estudos, como o proposto neste trabalho, 
que pretende avaliar o benefício da atividade 
física moderada (natação), na resposta imuno-
lógica de ratos wistar adultos, quando os mes-
mos são submetidos ao estresse de contenção. 
 
MÉTODO 
Amostra 
Foram utilizados 31 ratos adultos Wistar, 
machos e fêmeas, provenientes e mantidos no 
biotério central do Centro Universitário de 
Caratinga (UNEC). Os animais com idade de 
10 meses foram mantidos em 15 gaiolas, com 2 
animais cada, sendo supridos com água e ali-
mento à vontade, acondicionados à temperatu-
ra entre 22-24ºC, com ciclo de luz de 12 horas 
(claro-escuro). Os animais foram divididos em 
quatro grupos experimentais: grupo I (n=6): 
sedentários e sem estresse de contenção; grupo 
II (n=6): submetido somente a natação; grupo 
III (n=7): submetidos a natação pela manhã e 
ao estresse a tarde; grupo IV (n=6): estressa-
dos pela manhã e natação a tarde; grupo V 
(n=6): submetidos somente ao estresse. 
 
Programa de treinamento para natação 
Os animais dos grupos II, III e IV foram 
submetidos a treinamento físico, cuja moda-
lidade escolhida foi a natação, por 06 semanas, 
entre as 08:00 e 10:00 horas ou entre as 16:00 
e 18:00. O treinamento foi realizado em pisci-
na construída artesanalmente utilizando-se 
tubo de PVC com diâmetro de 20 cm por 50 
cm de altura. A temperatura foi controlada em 
torno de 32º ± 2, através de termômetro e 
aquecida por ebulidores, fixados no aparato. A 
aplicação do protocolo de treinamento se ini-
ciou após uma semana de adaptação dosani-
mais às condições experimentais, sem utiliza-
ção de carga. Os animais foram submetidos à 
natação todos os dias da semana, exceto aos 
finais de semana. Na primeira semana, foram 
submetidos a um protocolo de natação cujo 
tempo foi aumentado gradativamente, variando 
de quinze minutos no primeiro dia, para vinte 
minutos no segundo dia, trinta minutos no 
terceiro e quarto dias e do quinto dia até o 
décimo dia, nadaram durante quarenta minu-
tos. Do décimo primeiro ao décimo quinto dia 
do experimento, o tempo gasto no exercício foi 
de cinquenta minutos e a partir do décimo 
sexto dia até o trigésimo sexto dia nadaram 
sessenta minutos. 
 
Protocolo de estresse 
O estresse de contenção adaptado do mode-
lo proposto por Sei (1991) e Padgett (1998), 
Exercícios físicos, imunologia e estresse | 1059 
 
foi aplicado aos animais dos grupos III, IV e V. 
Foram utilizados recipientes de vidro com 17 
× 9 cm com tampa com orifícios de aproxi-
madamente 6 mm para passagem de ar. Os 
animais foram introduzidos nos tubos com 
extremidade anterior voltada para o fundo do 
tubo. A tampa rosqueada foi fechada e o tubo 
mantido em posição horizontal em cima de 
suporte adaptado. Durante a indução do 
estresse, os animais foram mantidos em jejum, 
por período de duas horas, durante cinco dias. 
Os animais do grupo controle também foram 
privados de alimentos e água pelo mesmo 
período de tempo. Após o término da sessão de 
estresse estes animais receberam alimento 
livremente. 
 
Análise laboratorial para contagem total e 
diferencial de leucócitos 
Após anestesia com Pentobarbital 50 mg/kg 
i.p. e Lidocaína, anéstesico local 0.5 mg/20 
gs.c. foram retirados 10 mL de sangue utiliza-
dos para determinação dos níveis séricos de 
cortisol utilizando espectrofotômetro e tam-
bém para a contagem total de leucócito, em um 
analisador hematológico Couter T 540. Para a 
contagem diferencial utilizou-se de 20 μml de 
sangue, para a preparação do esfregaço san-
guíneo corado posteriormente com Giemsa. As 
lâminas foram analisadas no microscópio 
Olimpus Proves AX70, com a utilização de 
óleo de imersão e objetiva de imersão e amplia-
ção de 100×. Na contagem diferencial dos leu-
cócitos, foram registrados os tipos de leucó-
citos com suas respetivas frequências a partir 
da contagem do total de 100 células/lâmina 
(Lima, Soares, Greco, Galizzi, & Cançado, 
1977). Na análise estatística destes dados 
foram realizadas análise de variância e o teste 
t-Student, com significância em p < .05. As 
medidas foram apresentadas como média ± 
desvio padrão. 
 
RESULTADOS 
Ao utilizar o teste t, que compara as entre 
dois grupos, não foi possível observar diferença 
significativa nos níveis de cortisol dos animais 
do grupo I (1.32 ± 0.88) e aqueles do grupo II 
(1.88 ± 0.59). No entanto, os grupos V (2.28 
± 0.38) e III (3.4 ± 0.68) apresentaram valores 
de cortisol significativamente maiores do que o 
encontrado no grupo I (1.32 ± 0.88, para I×V, 
p = .0368 e para I×III, p = .0056). Os animais 
do grupo V (2.28 ± 0.38) apresentaram valores 
maiores de cortisol quando comparados aos do 
grupo II (1.88 ± 0.59, p = .0078) e IV (2.2 ± 
0.45, p = .0089). Também foi observada dife-
rença significativa nos valores de cortisol na 
comparação do grupo III e IV (p = .0086) (ver 
Figura 1). 
 
 
Figura 1. Diferenças entre os niveis séricos médios 
de cortisol dos ratos submetidos ou não a estresse 
de contenção e que foram sujeitos ou não ao 
protocolo de natação por trinta e oito dias, 
registraram-se diferenças significativas na 
comparação entre os grupos I × V, I × III, II × V, III 
× IV e IV × V. O desvio padrão foi representado 
como barra de erros ligada às colunas. 
 
Na análise da contagem total de leucócitos, 
não houve registro de diferenças significativas 
nos valores obtidos entre os grupos (Grupos I: 
4900.00 ± 2149.42; II: 5716.66 ± 1790.44; III: 
5850.00 ± 2077.25; IV: 5600.00 ± 2174.40, V: 
3616.66 ± 1830.21, teste t). No entanto, regis-
tra-se tendência de médias menores de leucó-
citos totais entre os animais somente estressa-
dos. 
Ao considerar-se os resultados da contagem 
diferencial de leucócitos, foi possível observar 
o papel estimulador da atividade física, rever-
tendo o efeito inibitório do estresse no sistema 
imunológico, pelo menos para alguns tipos 
celulares da resposta inata. No entanto, na 
1060 | L.L.V. Rocha, R.D. Nascimento, L.H.L. Rocha, T.B. Kashiwabara, M.V.M. Pinto 
 
resposta adquirida, as contagens de linfócitos 
entre os grupos experimentais se mantiveram 
em níveis semelhantes aqueles encontrados 
entre os animais controles ou sedentários. 
Desta maneira, na contagem para linfócitos 
(Grupos I: 3291.00 ± 1501.62; II: 3905.83 ± 
930.29; III: 3910.66 ± 1474.3; IV: 3542.83 ± 
1207.90, V: 2955.50 ± 834.27) e eosinófilos 
(Grupos I: 149.50 ± 88.53; II: 182.50 ± 58.80; 
III: 161.16 ± 75.61; IV: 200.33 ± 159.45; V: 
127.00 ± 32.95) não houve diferenças signifi-
cativas. Entretanto, a contagem de neutrófilos, 
que são importantes fagócitos, e de monócitos, 
que migram para os tecidos e diferenciam-se 
em macrófagos, houve diferenças significativas, 
encontradas na comparação entre alguns gru-
pos. 
 
 
Figura 2. As médias das contagens de monócitos dos 
ratos treinados ou não com o protocolo de natação e 
submetidos ou não ao estresse de contenção por um 
periodo de 38 dias de experimento, mostrou 
diferenças significativas na comparação entre os 
animais do grupo III e IV. O desvio padrão foi 
representado como barra ligada as colunas. 
 
Na contagem de monócitos só ocorreu dife-
rença significativa, segundo resultados da aná-
lise pelo teste t, entre os animais do grupo V 
(216.00 ± 52.13) e aqueles do grupo III 
(340.00 ± 132.04) (p < .01 - ver figura 2). Em 
relação aos neutrófilos, o grupo V (768.16 ± 
132.82) apresentou valor médio significativa-
mente menor em relação aos grupos III 
(grupos: III: 1488.16 ± 706.75 – p < .01) e IV 
(1539 ± 899.15 - p < .01) (ver figura 3). 
 
 
Figura 3. Os valores médios da contagem de 
neutrófilos em ratos treinados ou não com o 
protocolo de natação e submetidos ou não ao 
estresse de contenção durante trinta e oito dias de 
experimento, apontam para diferenças significativas 
entre os grupos III e V e os grupos IV e V. Desvio 
padrão representado por barras ligadas as colunas. 
 
DISCUSSÃO 
Os resultados do presente trabalho apon-
tam para o aumento do cortisol devido ao 
estresse de contenção, e sobre a influência do 
ciclo circadiano. Além disso, os níveis de corti-
sol semelhantes entre os animais sedentários e 
aqueles que somente nadaram durante o 
período do experimento, sugere a adaptação 
destes ao ambiente aquático. 
O aumento do cortisol em situação de 
estresse sobre a influência do ciclo circadiano 
também foi observado por Ottenweller, Serva-
tius e Natelson (1994), que ao usar modelo de 
repetição de estresse de contenção e choque 
em ratos, sugere que as concentrações de corti-
costerona do sangue coletado em diferentes 
períodos do dia (9h, 14h, 18h e 22h) apre-
sentavam valores diferentes. Os níveis hormo-
nais no sangue foram maiores nos animais 
submetidos a estresse pela manhã, em relação 
aos controles. Entretanto, tal diferença não foi 
observada no sangue coletado às 14, 18 e 22 
horas. Desta forma, concluiu que o eixo hipo-
fisário hipotalâmico (HPA) é mais sensível ao 
feedback dos glicocorticóides pela manhã, e 
que os mecanismos mediados por este feed-
back neste período do dia, poderiam ser 
interrompidos pela exposição repetitiva dos
 
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Grupos experimentais 
Exercícios físicos, imunologia e estresse | 1061 
 
agentes estressores. 
Em outro trabalho que corrobora com os 
resultados aqui apresentados, os níveis de 
corticosterona apresentaram-se alterados con-
forme o ciclo de luz e sombra e tipo de es-
tressor, ao utilizar ratos submetidos a quatro 
tipos diferentes de estresse agudo e crônico 
(choque elétrico, imobilização por duas ou seis 
horas, imersão em água fria por quinze 
minutos). Avaliando os níveis de corticoste-
rona nos grupos submetidos ao estresse de 
contenção, observou-se valor maior naqueles 
cujo agente estressor era aplicado durante a 
noite. Desta maneira, a ativação do eixo HPA 
depende principalmente da característica do 
agente estressor e também do período do dia 
quando o estresse é aplicado (Retana-Marquez 
et al., 2003). 
Pauli et al. (2005), afirmam que o exercício 
físico pode ser responsável pela modulação da 
secreção de hormônios relacionados ao estres-
se, como o ACTH, e ser capaz de promover res-
postas favoráveis ao organismo submetido a 
situações estressantes. Esta ação do exercício 
físico se confirmou no presente trabalho, 
quando se observou valores menores de cor-
tisol nos animais que submetidos à natação, 
mesmo quando submetidos ao estresse de 
contenção. 
Os resultados aqui apresentados e referen-
tes à contagem total de leucócitos, a contagem 
de linfócitos e eosinófilos não mostraram 
diferenças significativas entre os grupos 
experimentais. Esta evidência é coerente com 
os resultados obtidos por outros autores. 
Assim, Machado-de-Oliveira, Rogatto e Lucia-
no (2002), em modelo de exercício agudo, não 
obteve diferenças significativas na contagem 
total e diferencial de leucócitos. Justificou seus 
resultados pela diminuição no número destas 
células aos níveis basais, como resposta 
adaptativa verificada após 24 horas de exercício 
agudo, momento em que foram retiradas as 
amostras de sangue para análise. Ressalta-se 
que, também no presente estudo o sangue foi 
coletado 24 horas após a última sessão de 
estresse e exercício e segundo Eichner (1995) 
após este período haveria retorno destas 
células a níveis basais. 
Natale et al. (2003), trabalhou com huma-
nos e utilizou protocolo de treinamento de três 
tipos de exercícios diferentes, bicicleta ergo-
métrica com intensidade de 90% do VO2max 
com duração de cinco minutos, bicicleta 
ergométrica com 60% do VO2
Em revisão, Costa Rosa e Vaisberg (2002) 
afirmaram que exercício de alta intensidade 
promove alteração bifásica dos leucócitos 
circulantes. No pós-exercício ocorre aumento 
de 50 a 100% no número total de leucócitos, 
principalmente no número de linfócitos e 
neutrófilos e em menor proporção de monó-
citos. Após 30 minutos observa-se queda acen-
tuada, que pode perdurar por três a seis horas, 
diminuição no número de eosinófilos e 
aumento do número de neutrófilos. Estas alte-
rações são determinadas pela influência da 
secreção de epinefrina e cortisol, elevadas de 
forma aguda em exercícios de alta intensidade, 
além de ocorrer aumento da expressão dos 
recetores para estes hormônios. Após exer-
cício, as concentrações de epinefrina caem, e os 
níveis de cortisol mantêm-se elevados por mais 
de duas horas após o exercício. 
max, durante 
duas horas e um protocolo de resistência com 
três séries de dez repetições com intensidade 
de 60 a 70%. Retirou, em diferentes períodos, 
amostras de sangue para contagem total e 
diferencial de leucócitos, observou então au-
mento no número de leucócitos até três horas 
após exercício, voltando aos níveis basais após 
vinte quatro horas em todos os protocolos. 
No presente trabalho, as diferenças obser-
vadas nos números de neutrófilos e monócitos 
só ocorreram quando se consideraram na 
comparação, os animais somente estressados 
com os grupos que foram submetidos à asso-
ciação dos protocolos de natação e estresse. 
Assim, o aumento da reposta celular envol-
vendo neutrófilos e monócitos, que se rela-
cionam à imunidade inata, possivelmente ocor-
reu sobre o efeito do programa de treinamento 
moderado utilizado em nosso modelo expe-
rimental. 
1062 | L.L.V. Rocha, R.D. Nascimento, L.H.L. Rocha, T.B. Kashiwabara, M.V.M. Pinto 
 
Fleshner (2000), utilizando ratos inocula-
dos com E. coli, avaliou o efeito modulador da 
atividade física moderada, voluntária e regular, 
sobre a imunossupressão induzida pelo es-
tresse de contenção e choque elétrico e a 
resposta inflamatória nos diferentes grupos. 
Em seus resultados, observou que ratos estres-
sados e sedentários resolveram a inflamação 
com 1-2 dias antes dos ratos sedentários não 
estressados e tiveram aumento de neutrófilos 
circulantes. Já em animais estressados e trei-
nados, a recuperação da inflamação induzida 
foi de 3-4 dias antes dos animais não estres-
sados e treinados, com aumento do número de 
neutrófilos circulantes e nos tecidos. Concluiu 
que atividade física tem efeito modulador nos 
impactos negativos e positivos do estresse 
sobre a resposta imunológica. 
Em revisão, Walsh et al. (2011) discutiram 
as múltiplas mudanças no sistema imune 
neuroendócrino induzidas por exercícios inten-
sos e moderados, que estabelecem uma rede de 
efeitos que estão na dependência de vários 
fatores incluindo a condição física do hospe-
deiro, a intensidade e duração do exercício de 
explosão. Desta maneira, o risco de infeções 
das vias aéreas superiores pode aumentar após 
a realização de exercícios intensos, mas dimi-
nui após exercícios moderados. A imunomo-
dulação promovida pela atividade física con-
siste, principalmente, de desvios no número e 
funções de hormônios circulantes e citocinas, e 
expressão de selectinas e moléculas de adesão. 
O rápido tráfico de células para dentro e para 
fora do compartimento sanguíneo em resposta 
ao esforço provavelmente espelha a demanda 
por certos tipos celulares em determinados 
tecidos, esta hipótese requer verificação em 
modelos animais e posteriormente em huma-
nos, sendo também necessários estudos que 
correlacionem o status das células circulantes 
com aquelas que migraram para os tecidos. 
Fu, Qin, Leung, Chan, & Chan, (2003) 
consideram que a relação entre os “benefícios” 
de exercícios de treinamento e os “malefícios” 
de exercícios intensos não tem sido sufici-
entemente pesquisada. Assim, propõem um 
estudo cujo objetivo foi determinar se o treina-
mento de exercício moderado poderia afetar ou 
não as mudanças no percentual de linfócitos T, 
induzido por um único exercício de explosão e 
intenso. Leucócitos totais foram coletados no 
baço e no sangue periférico com 0 h, 3 h e 24 h 
pós-exaustão, assim como grupos controles. 
Análise de citometria de fluxo demonstrou que 
o treinamento com exercício moderado evita a 
diminuição de CD4+ mas, estimula o aumento 
de linfócitos T CD8+ CD25+, que é induzido 
por um único exercício de alta intensidade e de 
explosão, indicando resposta adaptativa que 
pode afetar as subpopulações de leucócitos. 
Os achados do presente estudo confirmam 
que animais submetidos ao estresse de conten-
ção apresentam níveis mais elevados de corti-
sol, e na associação do protocolo de natação e 
estresse de contenção, estes níveis variam 
conforme o ciclo circadiano. O protocolo de 
natação aqui utilizado não foi fator de estresse 
para os animais após o período de 38 dias do 
experimento. Além disso, confirma que proto-
colos de treinamento físico moderados apre-
sentam efeito benéfico na reversão da imunos-
supressão induzida pelo estresse de contenção 
em ratos, estimulando o aumento de monó-
citos e neutrófilos, 24 horas após a última 
sessão de treinamento e estresse. O modelo 
experimental aqui desenvolvidoconfirmam 
que a atividade física moderada estimula a res-
posta imunológica inata. 
 
Agradecimentos: 
Nada a declarar. 
 
Conflito de Interesses: 
Nada a declarar. 
 
Financiamento: 
Nada a declarar. 
 
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