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Historia economica - resumo

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EXPANSÃO TERRITORIAL
Unidade política e formação dos Estados Nacionais
“Acordo” entre os grupos sociais:
MUDANÇA NA MENTALIDADE: não se comercializava mais somente o que sobrava, mas sim para obter lucros – desenvolveu-se uma lógica de mercados negócios a partir do contato com os Árabes. Além disso, os valores medievais (honra, fidelidade militar e valores aristocráticos) são substituídos pela nova lógica.
Antes do acordo havia muitas dificuldades no comércio; não havia segurança, os impostos eram altos e era difícil precificar os produtos. Em vista disso, o comerciante se aproxima do Rei, que terá a capacidade de expandir a unidade e facilitar a atividade do burguês.
ACORDO:
Questão fiscal = o comerciante se compromete a pagar impostos somente para o Rei;
Exército = podendo haver resistência local, o Rei tem que ter a capacidade de impor seu domínio (enforcement) – para isso ele monta um exército profissional, remunerado e treinado, financiado pelos impostos.
A Nobreza, por sua vez, aceita a dominação em troca de privilégios e de altos cargos do Estado, o que é muito mais barato que lutar na ilegalidade. Em relação ao poder, a nobreza tem seu poder político reduzido, mas os poderes social e cultural se mantêm.
PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL: a formação do Estado é a grande mudança institucional; é ótimo porque diminui o custo do comerciante (de produção e de transação) e garante que os contratos sejam cumpridos.
OBS = o momento histórico em que este acordo termina é a Revolução Francesa, na França, com o assassinato do Rei; e a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, com um acordo intermediário. A burguesia reclamava, por exemplo, das constantes festas bancas pelo Estado.
Os Estados Nacionais
Estado/Rei:
Monopólio fiscal;
Burocracia ampliada;
Monopólio da violência.
Nobreza e clero:
Privilégios fiscais;
Cargos burocráticos/políticos.
Burguesia:
Ônus fiscal;
Benefícios da política econômica (mercantilismo).
Diminuição dos custos e impostos ;
“Racionalização” da fiscalização sob controle do Estado;
Unificação de taxas;
Proteção do Estado e não particular -> Mobilidade da mão de obra.
Política econômica - Mercantilismo
Política econômica baseada na ideia de que o Estado deve intervir para o melhor funcionamento do mercado e desenvolvimento da economia e do comércio.
Religião
A Igreja basicamente controlava a população - a própria construção era feita em forma de cúpula, o que simbolizava Deus “abraçando” os homens. Estes, por sua vez, eram completamente passivos e acreditavam que não deviam se prender a questões materiais, o que era ruim para o comércio; a eles restava a história;
Com o tempo, porém, houve uma mudança de mentalidade. As construções de Igreja passaram a ser no estilo gótico, o que sugere ação por parte dos homens – a partir de agora, fazer uso da natureza (que é divina) é entender bem Deus; a Ciência, inclusive, passa a ser vista como um ato religioso;
As mudanças eram tão grandes e evidentes que no século XVI houve a Reforma Protestante.
Teoria Marxista
O que move a história é resultado de enfrentamentos entre dois grupos/idéias antagônicos – luta de classes.
Por 300 anos, não houve enfrentamentos, já que havia equilíbrio no acordo entre nobreza, burguesia e Rei. Mesmo assim, houve fortes mudanças – Marx reconhece este processo como a exceção de sua teoria.
Thomas Hobbes – Leviatã
(século XVI – XVII)
Estado Nacional, natureza humanos (estímulos e maximização dos resultados egoístas e racionais) -> Hobbes era um pessimista; para ele, no limite, haveria uma guerra entre todos e contra todos.
Em relação aos países, cada um é tão individualmente voltados para seus próprios interesses que a solução para conflitos é a guerra (política externa de Bush).
SAÍDA: imposição de um poder – só existe a sociedade porque existe o poder imposto.
Maquiavel - O Príncipe
Só existe Estado por causa do príncipe, então os súditos deveriam amá-lo. Para o príncipe, o melhor é ser amado, mas se não houver jeito ele deve ser temido;
As atitudes do príncipe podem trazer efeitos ruins a curto prazo – o mal se faz de uma vez, mas o bem se faz de pouquinho em pouquinho.
OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS.
John Locke– Governo Civil
As pessoas são tão racionais que elas conseguem prever um conflito e evitá-lo – os indivíduos não querem colocar em risco seus corpos (a coisa mais valiosa);
O Rei zela por este acordo, para garantir que ele seja cumprido sem qualquer viés.
Iluministas
Deve-se limitar o poder: Legislativo, Executivo e Judiciário.
DIFERENTES TRAJETÓRIAS
Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda foram fortemente beneficiados pela expansão territorial. Porém, eles desenvolveram instituições diferentes em seus países e, consequentemente, tiveram trajetórias diferentes também.
Boas instituições:
Distribuição das riquezas: o acesso à riqueza por parte de grande parte da sociedade aumenta a chance de desenvolvimento econômico;
Acesso à educação: a sociedade se torna mais rica quando a educação tem qualidade e é expansiva;
Participação: é importante que os diversos setores da sociedade tenham capacidade de participar das decisões.
Maldição dos Recursos Naturais: países que se especializaram historicamente em exportação de recursos naturais são relativamente pobres. Para Douglass North, o problema está no fato de que a preocupação maior se volta a quem vai regulamentar a produção e ao estímulo do rent seeking. Nestes países, as instituições não administram os recursos naturais de forma a melhorar a produção.
França, Espanha e Portugal:
Nestes países havia forte centralização de poder e altos gastos por parte do governo. Para bancar suas despesas, os Reis vendiam direitos à propriedade e às práticas monopolistas – como resultado, a produção não era estimulada. Além disso, os potenciais benefícios de desenvolver a eficiência de mercados eram sacrificados em razão das necessidades tributárias do Estado. 
Inglaterra e Holanda:
 Estes países desenvolveram formas de organização econômica eficientes que estimulavam a competição restringindo práticas monopolistas e garantindo o direito à propriedade privada, além de ter impostos baixos. O poder do Rei não era absoluto, de forma que seus gastos e tributos estavam limitados.
PIONEIRISMO INGLÊS
Por que a Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra?
Os países que participaram da expansão territorial e comercial foram bastante beneficiados e conquistaram grandes riquezas. Esta riqueza, contudo, foi distribuída de formas diferentes em cada um dos países.
A Inglaterra, em particular, utilizou o dinheiro da maneira mais inteligente no que diz respeito ao longo prazo. O país utilizou de seu posicionamento no mercado externo para desenvolver o mercado interno. Esta fase de acumulação de riqueza foi muito bem aproveitada na área de avanços científicos e tecnológicos, o que estimulou o desenvolvimento de máquinas e melhorou a produtividade.
Fortalecimento do mercado interno: a Inglaterra desenvolveu-se de forma a não concentrar o poder político e, assim, também não havia grandes concentrações de riqueza. O sistema de governo não era o Absolutismo, mas sim o Parlamentarismo. No Parlamento havia representantes da burguesia e consequente distribuição dos benefícios (os nobres não podiam se apossar de grande parte da riqueza nacional) e do poder político. O Rei, por sua vez, não podia modificar os impostos ou declarar guerra, de forma que seus gastos e tributos eram limitados.
Direito de propriedade: havia equilíbrio e segurança em relação às propriedades - o retorno privado e o retorno social eram balanceados. À medida que a sociedade retorna ao produtor e que o governo garante seu retorno (Lei da Patente), ele é estimulado a produzir mais.
Incentivos a trocas e contratos: como havia muita especialização, havia muito comércio, pois as trocas se faziam necessárias. Além disso, a Inglaterra tinha poder de enforcement para que os contratos fossem cumpridos, garantindo segurança.
Lei dos Cercamentos: esta lei foi instituída no fina do séculoXVIII e basicamente proibia que terras públicas abandonadas fossem utilizadas por camponeses para produção própria. Como resultado, estes camponeses abandonam a região e vão para a cidade, enquanto quem tem recurso para comprar as terras, estimulando o sistema bancário (necessidade de financiamentos). Esta urbanização implica na necessidade de melhoras na produtividade rural, pois é preciso sustentar quem trabalha nas cidades – com terras maiores é mais fácil instituir a especialização, o que associado ao avanço das técnicas e máquinas aumenta a produtividade.
PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Na Primeira Revolução Industrial não havia consciência teórica no desenvolvimento tecnológico. Faziam-se testes e experimentações e, a partir daí, criavam-se novas coisas – learn by doing.
Mudança social: separação do produto e do trabalhador -> venda da força de trabalho -> horas de trabalho.
Mão-de-obra: apesar das más condições de trabalho e da baixa remuneração, as pessoas que moravam nas cidades eram obrigadas a trabalhar (e as que não tinham terras, por causa da Lei dos Cercamentos, eram obrigadas a ir para as cidades). Isso resultou na formação de uma grande força de mão-de-obra.
Sistema bancário: o desenvolvimento dos bancos foi possível por causa do acúmulo de riquezas conseguido com o comércio internacional e também devido à extensa distribuição de renda. Além disso, novas técnicas e novas terras requeriam financiamento, garantindo a utilidade dos bancos.
A Revolução Industrial melhorou a vida do povo da Inglaterra?
A curto prazo não, pelo contrário, houve uma piora: trabalho infantil, poluiçãoo, poucas horas de sono, insalubridade – os ganhos sociais são infinitamente menores que os ganhos de capital e de produção.
A longo prazo, cerca de 150 anos depois, nota-se uma grande mudança positiva: transportes, moradia, estrutura familiar, regulamentação do trabalho e sindicatos.
OBS: o sistema de transportes foi se desenvolvendo sistematicamente como resultado de investimentos da iniciativa privada. Foi extremamente importante por estimular a produção, já que os produtores sabiam que os artigos poderiam ser escoados para outros lugares (o mercado se expandia, bem como a competição com outros produtores aumentava).
O que marcou a Primeira Revolução Industrial?
Indústrias têxtil e siderúrgica, novas formas de energia (carvão e água) e sistema de transportes (ferrovias). 
Thomas Kuhn: as grandes revoluções científicas se dão com mudanças de paradigmas. Há pequenas descobertas dentro de um mesmo modelo até que haja uma nova descoberta que inicie uma nova base teórica (turning point).
Karl Popper: existe um contínuo no que diz respeito à evolução das coisas. Só é ciência se puder falseabilizar.
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Nesta nova fase, os testes desenvolveram padrões e bases teóricas – o avanço tecnológico se torna muito mais rápido. Houve formalização das ciências e melhora no sistema educacional.
A Segunda Revolução Industrial teve participação de outros países além da Inglaterra. Observando o sucesso inglês, outros países copiavam seu modelo – assim, o processo de inovação se fazia muito mais rápido pelo efeito aproximação (catching up).
O que marcou a Segunda Revolução Industrial?
Monopólios, cartéis, holdings, indústrias química e automobilística, petróleo, eletricidade.

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