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CÁCERES - MT 2015 THIAGO CLAUDIO SILVA E SOUZA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO FINANÇAS EMPRESARIAIS CÁCERES - MT 2015 FINANÇAS EMPRESARIAIS Trabalho apresentado as disciplinas de dependência referentes ao 6º semestre de bacharelado em administração da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR Prof.(a) THIAGO NUNES BAZOLI EDILSON GONÇALVES MOREIRA HELENARA REGINA MOREIRA JOSSAN BATISTUTE EGINA LÚCIA SANCHES MALASSISE THIAGO CLAUDIO SILVA E SOUZA RESUMO Apresentamos pontos básicos da administração, não sendo estes pontos permanentes e imutáveis. Durante a pesquisa bibliográfica, encontramos pontos divergentes de alguns autores sobre as mesmas ideias, então decidimos apresentar aquelas que aparentam ser mais contundentes ao mundo atual. Muitas empresas ainda adotam Adam Smith como pai da administração, outros preferem Chiavenato pela sua extensão em teorias, ou mesmo Peter Drucker sobre a prática. Método Toyota sobre o a pirâmide de Maslou, entre outros fatores. Palavras chaves: Pesquisa – Atualização - Informação INTRODUÇÃO Os princípios básicos da administração são vitais para o bom andamento e funcionamento da empresa. Apesar de nem todos os administradores de uma empresa serem formados em administração, vamos demonstrar pontos básicos da administração de uma empresa privado de pequeno porte, que precisa estar totalmente atenta a suas finanças, saber onde investir inicialmente e se seu fluxo de caixa é suficientemente lucrativo para permanecerem aberta. A demonstração do fluxo de caixa traz os ingressos e desembolsos de recursos financeiros num determinado período de tempo, permitindo assim a identificação prévia de necessidades ou sobras de caixa. Saber o que entra e o que sai da sua empresa, e da onde vem e para onde está indo o recurso adquirido é de fundamental importância para uma empresa que almeja o crescimento, e também que queira saber se está dando lucro ou prejuízo em um determinado período. Fica muito mais fácil administrar determinada empresa quando sabemos o que ela produz e o que ela gasta. Segundo o autor Cherobin (LEMES, RIGO CHEROBIN, 2002) “partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. A administração financeira é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas. Dessa forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa”. Podemos entender o custo de oportunidade como uma possibilidade de ganho ou perda onde exista mais de uma opção de aquisição, ou seja, é algo que alguém pode deixar de ganhar em uma transação por escolher uma determinada opção. Um exemplo simples é se você for um advogado e também é um excelente digitador (ganhando R$ 1,00 por página digitada), você pode pagar para alguém digitar seus processos por um valor de R$ 20,00 por dia, já que se você trabalhar em processo importante, este te renderá R$ 120,00 por dia. Nada mais é do que uma escolha que aparece e você precisa decidir aonde vai “deixar de ganhar”. Em outra situação, é onde a empresa decide pagar aos diretores o valor de R$ 25.000,00 por atingirem metas. Isto gera uma satisfação grande nos funcionários, porém este mesmo recurso pode também ser investido em uma determinada máquina que amplie o lucro desta mesma empresa no percentual de 5% ao mês, ou ainda investir estes mesmos R$ 25.000,00 em um curso que capacite que um funcionário faça o trabalho de dois, em que a empresa possa economizar metade da folha de pagamento. Custo de oportunidade é igual a analisar as oportunidades para saber onde investir. Nas transações no mundo dos negócios é ideal utilizar o custo de oportunidade na formação do planejamento de custos da empresa. É essencial para o administrador apurar qual a melhor alternativa de produção e venda de seus produtos, sendo estes recursos escassos. Podemos, então, concluir que há um custo de oportunidade para tudo que nós decidimos fazer, e este custo pode e deve ser conhecido e mensurado pelo empresário/administrador, pois muitas vezes as escolhas que se parecem melhores inicialmente, podem no final não serem realmente o que se propõem a ser. E, também, é muito bom que a empresa busque criar produtos e serviços que realmente representem algum diferencial, pois o cliente pode, através do preço relativo, escolher entre outro produto similar, pelo “custo da oportunidade” que julgue melhor naquele determinado momento. Sendo o orçamento empresarial um cálculo estimado de quanto um produto ou um serviço custará, uma previsão de quanto deve ser gasto e em que deve ser gasto, para aquisição de algo ou algum serviço seja executado. Alguns exemplos simples são o total de recursos a serem destinados ao setor de recursos humanos da empresa. Quanto a empresa orçou (está disposta a gastar) com plano de benefícios para funcionários durante o ano decorrente? Ou ainda, a empresa durante este ano precisa cortar gastos com folha salarial, sendo o orçamento deste ano para pagamento de folha 20% a menos que no ano passado. O orçamento empresarial nada mais é do que uma previsão de entradas e saídas, geralmente baseadas em dados de anos anteriores, não se esquecendo de prospecções para o futuro (aumento de vendas, aumento custo do produto produzido, aumento da carteira de clientes, crises econômicas, etc.) “Procuramos entender onde estaremos no mundo de amanhã, e não onde esperamos estar, avaliando onde podemos estar e, depois, onde queremos estar” Jack Welch Os principais aspectos de uma empresa com orçamento empresarial mal administrado são: - Muitas empresas de pequeno e médio porte, não possuem registros financeiros de suas operações. E quando as tem, não sabem de que forma analisar, planejar monitorar estas variáveis. - Os responsáveis pela gestão e acompanhamento do orçamento adiam, frequentemente, o processo da análise das variações entre previsto x realizado. A falta desta análise prejudica a percepção dos fatos e mudanças que levaram a organização a não atingirem suas metas, acarretando grandes percas financeiras, isto no curto prazo. - O resultado final do orçamento é repassado de forma obscura, onde fica impossível visualizar quais as metas e objetivos a serem cumpridos nos períodos (mês, semestre, ano). A transparência e abertura dos saldos e das metas do orçamento motivam os grupos, pelo simples fato de saberem onde estão e aonde devem chegar. O período de tempo que se leva para recuperar determinado investimento (também conhecido como payback descontado), considerando-se o valor do dinheiro no tempo. Um exemplo simples é o valor de R$ 25.000,00 investidos em uma nova máquina para o setor produtivo. Esse valor foi investido e precisa retornar a empresa em um determinado período de tempo.Impostos são um tipo de tributos, sem destinação específica para os recursos adquiridos por meio de seu recolhimento. De maneira geral, são usados para o financiamento de serviços públicos, como saúde e segurança. Podem incidir sobre o patrimônio (ex: IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores de bens e o ICMS que é pago pelo consumidor. Taxas são valores cobrados do contribuinte por serviços prestados pelo poder público, como a taxa de coleta de lixo urbano, passaportes, inspeções do corpo de bombeiros ou da prefeitura, etc. Podem ser de melhoria ou especial. As contribuições cobradas em situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel (ex: pavimentação da sua rua, construção de praças públicas). As contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, tendo como exemplo o PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), sendo estes direcionados a um fundo reserva de trabalhadores públicos e privados. Competência tributária é direito de criar determinados tributos, sendo esse poder facultativo, inampliável, irrenunciável; indelegável. Segundo o autor Carrazza, "A competência tributária esgota-se na lei. Depois que esta for editada, não há falar mais em competência tributária (direito de criar o tributo), mas, somente, em capacidade tributária ativa (direito de arrecadá-lo, após a ocorrência do fato imponível). Temos, pois, que a competência tributária, uma vez exercitada, desaparece, cedendo passo à capacidade tributária ativa. A partir deste momento, não existe mais relação de poder, senão relação jurídica de caráter obrigacional e relações administrativas e processuais, cujo propósito é a reafirmação da vontade da lei nos casos concretos." De forma simples, a competência tributária é o poder que a federação, os estados, distrito federal e municípios tem de criar e cobrar tributos de nós, tanto como contribuintes individuais (pessoas físicas), quanto de empresas (pessoas jurídicas). “O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização”. (Fonte: www.oeconomista.com.br) O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário. No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa. Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão (ou secundário) é um mercado sem local físico determinado para a realização das transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições financeiras. Neste mercado, normalmente, são negociadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por entidade autorizada pela CVM.” METODOLOGIA No momento da escolha do tema, todo o trabalho de pesquisa bibliográfica que a seriam as escolhas mais assertivas, pois são as que mais conseguem reunir informações para dissertarmos este trabalho. 4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS É de suma importância que todos os dados aqui apresentados sejam sempre atualizados, pois o mercado esta sempre mudando e alguns conceitos que hoje são verdades absolutas, amanhã passam a ser a ruína das empresas. A informação ainda é a chave para a boa administração, seja ela pública ou privada. A atualização do administrador de empresas é importante, para que este esteja sempre inteirado das melhores formas de administração de custos, para saber onde investir e mostrar se os acionistas e proprietários das instituições estão tendo lucros ou não, se é a hora de investir no mercado de capitais e etc. BIBLIOGRAFIA HACK. Érico. Noções preliminares de direito administrativo e direito tributário. 2ª.e d. Curitiba: Ibepex, 2008. MOCHÓN, Francisco Morcillo. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. OISHI, M. Técnicas Integradas na Produção e Serviços. São Paulo: Pioneira, 1995. SCHMIDT, Paulo. História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000. HOJI, Masakazu. Práticas de tesouraria. São Paulo: Atlas, 2001. RIBEIRO, Osni. Estrutura e análise de balanços. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997. COGAN, Samuel. Custos e preços : formação e análise. São Paulo: Pioneira, 1999.
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