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Etiopatogenia da Doença Periodontal Profª Priscila Martins Duarte Biofilme Socransky SS & Haffajee AD, 2002. Periodontol 2000. Biofilme Depósitos moles que formam o biofilme aderido à superfície do dente ou outra estrutura dura na cavidade bucal, inclusive restaurações removíveis ou fixas. Carranza, 2005 Biofilme Composição • Formada de 70-80% por microrganismos • Formada de 20-30% pela matriz do biofilme: materiais orgânicos e inorgânicos derivados da saliva, fluido do sulco gengival e produtos bacterianos. Carranza, 2005 Biofilme Classificação • Supragengival encontrada acima ou no nível da margem gengival • Subgengival encontrada abaixo da margem gengival, entre dente e o epitélio da bolsa gengival Carranza, 2007 Biofilme Supragengival • Bactérias nutrem-se pela dieta do hospedeiro • Aderentes • Sacarolíticas ou fermentativas • Facultativas ou microaerofílicas • Adesão por interlectinas específicas ou polissacarídeos • Gram+ = bacilos G+ > Bacilos G- > bactérias móveis Biofilme Subgengival • Não aderentes • Não se nutrem pela dieta do hospedeiro • Assacarolíticas ou proteolíticas • Nutrição via fluido gengival, tecidos periodontais, sangue • Anaeróbias • Motilidade • G- bacilos = espiroquetas = móveis > espécies Gram+ Biofilme Mecanismo de Formação • Formação da película adquirida • Colonização microbiana inicial • Co-agregação • Sucessão microbiana • Descolamento da superfície Biofilme – Película Adquirida Cobertura inicial dos tecidos por uma película de glicoproteínas Absorção seletiva de macromoléculas do ambiente Biofilme – Película Adquirida Os mecanismos de aderência incluem forcas de van der Waals e hidrófobas. Aderência progressiva de bactérias Biofilme – Colonização Inicial Biofilme – Colonização Inicial Biofilme – Co-Agregação Microbiana Envolve adesinas de uma espécie bacteriana (contidas nas fímbrias e fibrilas) e receptores da superfície de outra espécie bacteriana Exemplo: agregação Actinomyces sp (bacilos filamnetosos) e S. sanguines conferindo aspecto de espiga de milho Biofilme – Co-Agregação Microbiana Biofilme – Sucessção Microbiana A comunidade microbiana residente é substituída por espécies mais adequadas ao habitat modificado Biofilme – Co-Agregação Microbiana Biofilme – Descolamento da Superfície para Aumento da Complexidade do Biofilme Biofilme – Estrutura Biofilme – Estrutura Matriz Intermicrobiana Massa de fibras de polissacarídeos extracelulares, produzidas pelas próprias bactérias que as envolve e aglutina Age como uma barreira Biofilme – Estrutura Fluído Tem uma composição diferente da saliva Circulam: enzimas oriundas das bactérias e do hospedeiro e fatores de defesa Biofilme – Estrutura Canais de Fluído Troca entre bactérias e meio circundante de nutrientes Trocas entre colônias Teoria da Placa Inespecífica Pequenas quantidades de placa podem ser neutralizadas pelo organismo, entretanto, quando em grandes quantidades superam as defesas do organismo causando doença periodontal Tratamento Periodontal baseado na remoção do Biofilme Teoria da Placa Inespecífica Todos os pacientes com grande quantidade de biofilme deveriam desenvolver gengivite/periodontite Pacientes com pouca quantidade de biofilme não deveria apresentar doença periodontal (Perio agressiva/de evolução rápida?) Teoria da Placa Inespecífica Somente determinadas placas são patogênicas e sua patogenicidade depende da presença ou aumento de microorganismos específicos Socransky et al, 1998 Demonstrar a presença de grupos de micro-organismos específicos no biofilme dental 13.261 amostras de biofilme Detectadas 32 espécies com frequência ≥5% em cada sítio Biofilme e Doença Periodontal Socransky SS & Haffajee AD, 2002. Periodontol 2000. Relação Microrganismos X Hospedeiro Relação Microrganismos X Hospedeiro Progressão e gravidade da Doença Periodontal Susceptibilidade do hospedeiro Defeitos nos níveis ou na função dos leucócitos polimorfonucleares Disfunções na resposta imunológica Fumo, dieta e várias doenças sistêmicas R es po st a I mu no ló gi ca Antígeno dos microorganisomos da placa subgengival entram em contato com o tecido conjuntivo, por meio do epitélio juncional R es po st a I mu no ló gi ca Processamento e reconhecimento desse antígeno pelas células do hospedeiro R es po st a I mu no ló gi ca Estímulo da produção de citocinas que agem no tecido linfoide – macrófagos, células B e T R es po st a I mu no ló gi ca Isso é revertido em inflamação, dano tecidual, reabsorção óssea....$ R es po st a I mu no ló gi ca Padrão celular alterado nos tecidos – aumento de linfócitos na gengivite e de plasmócitos na periodontite Inflamação Mecanismo direto – toxinas liberadas e a própria invasão bacteriana Mecanismo indireto – componentes microbianos ativam a resposta imuno-inflamatória Inflamação Proteção X Destruição Saúde Periodontal Simbiose Gram-positivos (80%) Colonizadores iniciais facultativos (75%) Saúde Periodontal Simbiose Gram-negativos (15%) Colonizadores iniciais facultativos (75%) Disbiose Disbiose A disbiose da microbiota periodontal representa uma mudança na abundancia relativa de componentes individuais da comunidade bacteriana, em comparação com sua abundancia na saúde. Isso acarreta em alterações na interação do hospedeiro-microrganismo, que é suficiente para mediar a inflamação destrutiva e a perda óssea. Relação Microrganismos X Hospedeiro Capacidade do patógeno de colonizar a área subgengival Aderir a superfícies Competir com outras espécies Defender-se dos mecanismos de defesa do hospedeiro Multiplicar-se Gengivite Gram-positivos (56%) Facultativos (59%) Anaeróbios (41%) Gengivite Gram-negativos (44%) Facultativos (59%) Anaeróbios (41%) Periodontite Crônica Anaeróbios (90%) Gram-negativos (75%) Periodontite Agressiva Bastonetes Gram-negativos Anaeróbios Doenças Periodontais Necrosantes GN P. Intermedia Espiroquetas Selenomonas spp Doenças Periodontais Necrosantes PN P. gingivaliis P. Intermedia F. nucleatum A. actinomycetemcomitans Espiroquetas Doenças Periodontais Necrosantes Abscessos do Periodonto P. gingivalis T. forsythia F. nucleatum P. intermedia P. micros Diferenças Microbiológicas durante o desenvolvimento da Doença Periodontal Características dos Periodontopatógenos Porphyromonas gingivalis • Bastonete, gram-negativo, anaeróbio • Fímbrias – aderência • Cápsula – defesa contra fagocitose • Proteases – destruição de imuniglobulinas, degradação inibidores de colagenase • Inibe a migração de leucócitos • Invade tecidos moles Características dos Periodontopatógenos Tannerella forsythia • Bastonete, gram-negativo, anaeróbio • Proteases – destruição de imunoglobulinas • Invasão de células epiteliais • Destroem colágeno • Resistência celular • Morte celular por apoptose Características dos Periodontopatógenos Treponema denticola • Espiroqueta • Bastonetes helicóides • Gram-negativos • Colagenase • Destruição de imunoglobulinas Características dos Periodontopatógenos Fusobacterium nucleatum • Bacilo, gram-negativo, anaeróbio • Induz morte celular por apoptose • Ponte entre colonizadores primários e secundários Características dos Periodontopatógenos Agregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) • Bastonete pequeno e curto, gram-negativo, anaeróbio facultativo • Cinco sorotipos (a-e) • Colagenase • Resistência a fagocitose • Degradação de imunoglobulinas • Destroem microorganismos • Fator de indução da reabsorção óssea Efeito microbiano sobre os Tecidos Periodontais Dano Tecidual DIRETO Enzimas Lise do tecido conjuntivo Toxinas Alteração na produção e atividade celular Efeito microbiano sobre os Tecidos Periodontais Dano Tecidual INDIRETO Cápsula, lipopolissacarídeos (LPS), peptideoglicana, polipeptídeos Reabsorção óssea, degranulaçãoPMNs, ativação sistema complemento, estímulo produção IL, amplificação da resposta inflamatória Fatores Modificadores • Podem alterar: • Idade de início da DP • Padrão de destruição e taxa de progressão • Resposta à terapia • Gravidade da doença • Frequência da recorrência Pacientes com fatores modificadores precisam ser acompanhados – Manutenção Periodontal Fatores Modificadores Fatores Modificadores Locais • Cálculo • Fatores iatrogênicos • Relações anatômicas • Anatomia dentária Fatores Modificadores Locais Cálculo Placa bacteriana mineralizada pela calcificação de proteínas salivares Fatores Modificadores Locais Cálculo Fatores Modificadores Locais Cálculo Supragengival O cálculo supragengival é geralmente branco ou branco amarelado, de consistência dura e facilmente* removido da superfície dentária. Fatores Modificadores Locais Cálculo Subgengival O cálculo subgengival é geralmente marrom escuro ou verde escuro, duro, denso e firmemente aderido à superfície dentária Fatores Modificadores Locais Cálculo - COMPOSIÇÂO • Conteúdo inorgânico (70-90%) • Conteúdo mineral – bauxita, dihidrato de fosfato de cálcio, hidroxiapatita • 76% Ca3(PO4)2 • Conteúdo orgânico – aminoácidos, carboidratos, lipídios Newman, Takei, Carranza, 2004 Fatores Modificadores Locais Cálculo - FORMAÇÂO • A placa mole é endurecida pela precipitação dos sais minerais • Se inicia entre o 1º (4-8) e 14º dia de formação da placa • 50% de mineralização em 2 dias • 60 – 90% em 12 dias Newman, Takei, Carranza, 2004 Fatores Modificadores Locais Cálculo - FORMAÇÂO • Precipitação mineral resulta de uma elevação local no grau de saturação dos íons de cálcio e fosfato • A elevação do pH da saliva causa a precipitação dos sais minerais de fosfato de cálcio Newman, Takei, Carranza, 2004 Fatores Modificadores Locais Cálculo - FORMAÇÂO • Existe uma relação entre o calculo e a prevalência de gengivite, mas não maior do que entre a placa e a gengivite • O cálculo subjacente não irrita diretamente a gengiva, mas proporciona um nicho fixo para a placa • A placa não mineralizada sobre a superfície do calculo é o principal irritante Newman, Takei, Carranza, 2004 Fatores Modificadores Locais Cálculo - FORMAÇÂO • Estudos bem controlados em animais e clínicos demonstram que a remoção da placa subgengival resulta na cicatrização das lesões periodontais e na manutenção da saúde gengival, desde que os depósitos supragengivais sejam rigorosamente removidos Nyman et al, 1986 Fatores Modificadores Locais Cálculo - FORMAÇÂO • A placa não mineralizada sobre a superfície do cálculo é o principal fator irritante • Cálculo tem papel secundário na etiologia da Doença Periodontal, mas é o fator retentivo de placa mais importante a ser removido Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações • Muda o equilíbrio ecológico na área do sulco gengival: favorecendo o crescimento de espécies gram- anaeróbicas a expensas de gram+ facultativas • Dificulta o acesso do paciente para a remoção da placa acumulada Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações • O excesso na margem das restaurações está relacionado a: • Grandes quantidades de placa • Maior quantidade de fluido gengival • Inflamação gengival • Altura óssea reduzida • Presença de bolsas Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações O risco de sangramento das coroas com terminação marginal subgengival foi aproximadamente o dobro das coroas com terminação supra-gengival em 240 paciente (480 coroas metalocerâmicas) durante um período de 10 anos. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações Em pacientes com adequada higiene oral, as coroas dento e implanto suportadas com terminação subgengival não apresentaram alterações na saúde periodontal.. De acordo com este estudo a posição da terminação da restauração por si mesma não altera a saúde gengival, mas o grau de higiene se constitui em um fator chave no início de doença. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Margem das restaurações Aspereza das restaurações nas margens gengivais é um dos principais fatores de contribuição para o acumulo de placa.. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogenicos Locais Margem das restaurações Aspereza das restaurações nas margens gengivais é um dos principais fatores de contribuição para o acumulo de placa.. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogenicos Locais Margem das restaurações Aspereza das restaurações nas margens gengivais é um dos principais fatores de contribuição para o acumulo de placa.. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Contorno e Contato Proximal das restaurações Espaço proximal aumentado favorece a impactação de alimentos e dificulta a limpeza mecânica, além dos mecanismos de auto-limpeza da bochecha, lábios e língua. Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Contorno e Contato Proximal das restaurações Sub e Sobrecontornos Fatores Modificadores Locais Fatores Iatrogênicos Locais Próteses Parciais Removíveis • Relaciona com o aumento da mobilidade dentária, inflamação gengival e formação de bolsas periodontais por favorecerem o acúmulo de placa • Induzem não apenas alterações quantitativas na placa, como também alterações qualitativas favorecendo microorganismos espiroquetas Necessário IHO cuidadosa e personalizada Fatores Modificadores Locais Materiais Dentários Em geral, os materiais dentários não são prejudicados aos tecidos periodontais, mas sua localização de polimentos, determinam sua intervenção como fator etiológico Newman, Takei, Carranza, 2004 Fatores Modificadores Locais Tratamento Ortodôntico Retenção de Placa Trauma gengival Resposta tecidual às forças ortodônticas Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Furca Variações – Concavidade da face interna radicular Grau de separação das raízes Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Furca Variações – Concavidade da face interna radicular Grau de separação das raízes Pérolas de esmalte Sulcos, concavidades e fissuras Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Pérolas de esmalte Depósitos ectópicos de esmalte Associadas com áreas de furca de molares Encontradas em 1,1 a 5,7% de den6es molares Segundo molar superior o mais envolvido Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Sulcos e fissuras Fatores Modificadores Locais Relações Anatômicas • Má posição dentária • Freios e bridas • Relação entre os arcos • Recessão gengival Fatores Modificadores Locais Relações Anatômicas Má posição dentária • Maior acumulo de placa devido a dificuldade na higienização adequada • Interposição lingual (pressão lateral exvessiva sobre dentes anteriores, contribui para migração dentária patológica) • Respiração bucal pela interposição lingual (associada com gengivite do sextante anterior) Fatores Modificadores Locais Relações Anatômicas Má posição dentária Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Freios e Bridas Fatores Modificadores Locais Anatomia Dentária Recessão gengival Fatores Modificadores Locais Trauma Oclusal Alterações patológicas ou modificações adaptativas que ocorrem o periodonto em consequência de forças excessivas produzidas pelos músculos da mastigação. Lindhe, 2005 Fatores Modificadores Locais Trauma Oclusal Primário • Fator etiológico primário da destruição periodontal • Não altera o nível de inserção Secundário • Fator etiológico secundário da destruição periodontal • Perda de inserção • Menor resistência às forças oclusais Lindhe, 2005 Primário Secundário Fatores Modificadores LocaisTrauma Oclusal Características. •Aumenta a destruição causada pela doença periodontal •Bolsas tendem a ser tornar infra-ósseas •Formação de defeitos angulares •Não afeta gengiva marginal •Inibe potencial de regeneração óssea Lindhe, 2005 Radiograficamente apresenta aumento da largura do espaço periodontal, destruição óssea e reabsorção radicular. Fatores Modificadores Locais Fumo • Chance de 2,6 a 6x maior do que os não fumantes de ter doença periodontal • Relação dose-dependente • Fumante moderado tem 2,77x mais chance de ter DP, do que um não fumante • Fumante pesado (≥2 maços/dia) tem uma probabilidade 4,75x de ter DP do que um não fumante Fatores Modificadores Locais Fumo • Microflora sugengival mais patogênica ou virulenta • Exibem números diminuídos de linfócitos T e IgG anti A. actinomycetemcomitans, P. intermedia e F. nucleatum • Neutrófilos com reduzida quimiotaxia e fagocitose, como consequência de títulos baixos de anticorpos Palmer et al, 2005; Johnson e Guthmiller, 2007 Fatores Modificadores Locais Fumo • Alterações nos processos oxidativos • Altos níveis de TNG-a e PGE2, elastase neutrofílica e matriz metaloproteinase • Menor concentração de O2 na bolsa periodontal • A nicotina diminui o fluxo sanguíneo gengival e a revascularização em tecidos moles e duros Palmer et al, 2005; Johnson e Guthmiller, 2007 Fatores Modificadores Locais Fumo • Maior nível de vasoconstricção • Redução na quantidade e atividade de fibroblastos • Aumento na atividade de osteoclastos Palmer et al, 2005; Johnson e Guthmiller, 2007 Fatores Modificadores Locais Fumo • Aspectos Clínicos: • Maior profundidade de sondagem • Maior número de sítios com bolsa periodontal profunda • Menor sangramento à sondagem • Maior perda de inserção • Maior perda de osso alveolar Palmer et al, 2005; Johnson e Guthmiller, 2007 Fatores Modificadores Locais Fumo • Aspectos Clínicos: • Maior perda dentária • Menor índice de gengivite • Mais dentes com envolvimento de furca • Aspecto fibrótico do tecido gengival Palmer et al, 2005; Johnson e Guthmiller, 2007 Fatores Modificadores Sistêmicos • Doenças gerais • Fatores psicossomáticos – stress • Deficiência nutricional • Alterações hormonais • Genética Fatores Modificadores Sistêmicos Alterações Hormonais • Gravides • Ciclo menstrual • Diabetes Qualquer tipo de alteração hormonal não provoca gengivite, mas acentua a resposta tecidual aos microorganismos, alterando o quadro clínico. Fatores Modificadores Sistêmicos Diabetes Glicemia Glicosilação Produtos Finais da Glicosilação Destruição Tecidual e Vasoconstrição Ação sobre macrófagos e células endoteliais Fatores Modificadores Sistêmicos Diabetes • Hiperglicemia nos tecidos Proporcionam um ambiente rico em nutrientes para replicação bacteriana e fúngica Distúrbios de cicatrização Maior predisposição para infecções Shernoff et al, 1994 Abdulwassie; Dhanrajani, 2002 Fatores Modificadores Sistêmicos Fatores Psicossomáticos • Negligencia na higiene oral • Tabagismo • Supressão imunológica • Mudança na dieta • Bruxismo Fatores Modificadores Sistêmicos Fatores Psicossomáticos • Aumento na produção de cortisol • Suprime atividade de neutrófilos • Inibe produção de IgG e IgA salivar • Aumenta o poder destrutivo imune celular