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Daniela

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Questões resolvidas

Um paciente de 45 anos de idade, analista de informática, procurou atendimento emergencial com quadro de dor precordial em aperto retroesternal de forte intensidade com irradiação para membro superior esquerdo e mandíbula, com início há 60 minutos, enquanto estava digitando um relatório. Ao exame físico: FC = 110 bpm, FR = 23 irpm, PA = 160 mmHg x 100 mmHg e sudorese fria. À ausculta cardíaca: BNF, RR, 2T sem sopro. Realizou ECG que evidenciou supradesnivelamento do segmento ST (supra de ST) em V2, V3, V4, V5 e V6. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa CORRETA.
A. A conduta ideal para esse paciente é anticoagulação plena com enoxaparina sódica e, após 24 horas de estabilização do quadro clínico, programação de angioplastia primária. B. Após medidas iniciais, de oxigênio, morfina, aspirina e controle anti-hipertensivo, deve-se encaminhar o paciente para angioplastia primária, mesmo se o tempo de dor precordial for acima de seis horas do início da dor. C. A angioplastia primária deve ser considerada como terapia inicial, desde que o tempo de início da dor esteja inferior a três horas; caso contrário, ou se ela estiver indisponível de imediato no serviço hospitalar, a terapia trombolítica deve ser instituída. D. A terapia trombolítica possui taxas inferiores de sucesso na terapia inicial do infarto agudo do miocárdio com supra de ST do que quando comparada à angioplastia primária, mesmo em quadros com tempo de duração superior a seis horas. E. O paciente possui infarto agudo do miocárdio de parede inferior, e, nesses casos, a terapia com angioplastia deve ser instituída em todos os casos, independentemente do tempo da dor.
A
B
C
D
E

Um servidor público de 32 anos de idade procura atendimento ambulatorial em razão de quadro de dor abdominal, tipo cólica, diarreia com presença de sangue vivo nas fezes e aumento do volume evacuatório, com evolução há três dias.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta.
A. A retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal restrita à mucosa colônica, sendo uma proctocolite, ou seja, não há acometimento oral ou de intestino delgado, que pode ser afetado por ileíte de refluxo e não pela doença em si. Úlceras orais podem ocorrer na doença de Crohn.
B. A doença de Crohn de fato pode se apresentar apenas com ileíte terminal, porém essa forma de apresentação não cursa com diarreia sanguinolenta ou disabsorção, e sim com dor abdominal.
C. O risco de câncer é aumentado em pacientes portadores de retocolite ulcerativa, e o risco é diretamente proporcional à duração e extensão da doença.
D. Colectomia profilática não é indicada, principalmente em jovens com pouco tempo de doença, quando o tratamento clínico costuma ser eficaz. A cirurgia pode até ser curativa na retocolite ulcerativa, mas não na doença de Crohn.
E. O megacólon tóxico pode ocorrer em ambas as doenças (Crohn e retocolite). A resposta terapêutica da doença inflamatória intestinal ao infliximabe é boa, sendo medicação indicada nos casos que não respondem às terapias iniciais com imunossupressores.
A
B
C
D
E

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Questões resolvidas

Um paciente de 45 anos de idade, analista de informática, procurou atendimento emergencial com quadro de dor precordial em aperto retroesternal de forte intensidade com irradiação para membro superior esquerdo e mandíbula, com início há 60 minutos, enquanto estava digitando um relatório. Ao exame físico: FC = 110 bpm, FR = 23 irpm, PA = 160 mmHg x 100 mmHg e sudorese fria. À ausculta cardíaca: BNF, RR, 2T sem sopro. Realizou ECG que evidenciou supradesnivelamento do segmento ST (supra de ST) em V2, V3, V4, V5 e V6. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa CORRETA.
A. A conduta ideal para esse paciente é anticoagulação plena com enoxaparina sódica e, após 24 horas de estabilização do quadro clínico, programação de angioplastia primária. B. Após medidas iniciais, de oxigênio, morfina, aspirina e controle anti-hipertensivo, deve-se encaminhar o paciente para angioplastia primária, mesmo se o tempo de dor precordial for acima de seis horas do início da dor. C. A angioplastia primária deve ser considerada como terapia inicial, desde que o tempo de início da dor esteja inferior a três horas; caso contrário, ou se ela estiver indisponível de imediato no serviço hospitalar, a terapia trombolítica deve ser instituída. D. A terapia trombolítica possui taxas inferiores de sucesso na terapia inicial do infarto agudo do miocárdio com supra de ST do que quando comparada à angioplastia primária, mesmo em quadros com tempo de duração superior a seis horas. E. O paciente possui infarto agudo do miocárdio de parede inferior, e, nesses casos, a terapia com angioplastia deve ser instituída em todos os casos, independentemente do tempo da dor.
A
B
C
D
E

Um servidor público de 32 anos de idade procura atendimento ambulatorial em razão de quadro de dor abdominal, tipo cólica, diarreia com presença de sangue vivo nas fezes e aumento do volume evacuatório, com evolução há três dias.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta.
A. A retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal restrita à mucosa colônica, sendo uma proctocolite, ou seja, não há acometimento oral ou de intestino delgado, que pode ser afetado por ileíte de refluxo e não pela doença em si. Úlceras orais podem ocorrer na doença de Crohn.
B. A doença de Crohn de fato pode se apresentar apenas com ileíte terminal, porém essa forma de apresentação não cursa com diarreia sanguinolenta ou disabsorção, e sim com dor abdominal.
C. O risco de câncer é aumentado em pacientes portadores de retocolite ulcerativa, e o risco é diretamente proporcional à duração e extensão da doença.
D. Colectomia profilática não é indicada, principalmente em jovens com pouco tempo de doença, quando o tratamento clínico costuma ser eficaz. A cirurgia pode até ser curativa na retocolite ulcerativa, mas não na doença de Crohn.
E. O megacólon tóxico pode ocorrer em ambas as doenças (Crohn e retocolite). A resposta terapêutica da doença inflamatória intestinal ao infliximabe é boa, sendo medicação indicada nos casos que não respondem às terapias iniciais com imunossupressores.
A
B
C
D
E

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Clínica Médica
 
Questões Para Concursos
01 (Instituto Excelência - Prefeitura de Canoinhas/SC – 2019) A anemia é
definida por valores de hemoglobina no sangue abaixo do normal para idade e
gênero. Sobre a anemia por deficiência de ferro, marque a alternativa correta.
A. A depleção de ferro ocorre de forma progressiva, de acordo com a
extensão e a rapidez da instalação. Primeiro há depleção das reservas de
ferro e depois do ferro disponível para a síntese da hemoglobina. Se a
deficiência continua, pode haver suspensão da produção das células
vermelhas.
B. Anemia por deficiência de ferro é causada apenas por carência nutricional.
C. Mulheres no pósparto não estão incluídas nos grupos mais vulneráveis
para a ocorrência de anemia
D. O ferro é mais bem absorvido como sal ferroso num ambiente levemente
básico, daí a indicação de ingeri-lo com leite.
E. A dosagem da hemoglobina é amplamente utilizada para a avaliação da
anemia por deficiência de ferro e tem altas especificidade e sensibilidade.
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Hematologia, Anemias, Anemia Ferropriva.
���� �� �����������: 
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A anemia ferropriva é a causa mais comum de anemia entre pacientes
ambulatoriais, enquanto a anemia de doença crônica é a principal causa entre
pacientes internados. Além do perfil microcítico e hipocrômico no hemograma, a
cinética do ferro auxiliará para que o diagnóstico seja firmado.
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Alternativa A: CORRETA. Depleção de ferro não reduz a hemoglobina de
maneira imediata. Há um processo de depleção dos estoques, quantificados
pelos níveis séricos de ferritina, seguido pela redução do ferro sérico, alteração
da morfologia das hemácias e queda dos níveis de hemoglobina.
Alternativa B: INCORRETA. A anemia por deficiência de ferro também pode ser
causada por sangramentos crônicos.
Alternativa C: INCORRETA. Mulheres no pós-parto integram o grupo de
pacientes vulneráveis ao desenvolvimento de anemia. Além de sangramentos
decorrentes do parto, temos anemia dilucional durante a gestação e maior
consumo de ferro, principalmente ao final da gestação, devido ao
desenvolvimento do feto.
Alternativa D: INCORRETA. O ferro é mais bem absorvido como sal ferroso em
ambiente mais ácido. Por isso, recomendamos sua ingestão com suco de frutas
cítricas, como laranja e limão. O leite dificulta a absorção do ferro.
Alternativa E: INCORRETA. A dosagem da hemoglobina é o exame básico inicial
de investigação de anemia, detectando a queda dos níveis de Hb. Porém, não
apresenta sensibilidade ou especificidade para determinar a causa da anemia.
▶ ��������: A
02 (Instituto Excelência – Prefeitura de Lucélia/SP – 2019) As complicações do
diabetes são categorizadas como distúrbios microvasculares e macrovasculares,
que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana,
doença cerebrovascular, doença arterial periférica e outros agravos. Sobre essa
temática, assinale a alternativa incorreta:
A. O diabetes pode contribuir para agravos, direta ou indiretamente, no
sistema musculoesquelético, no sistema digestório, na função cognitiva, na
saúde mental, além de ser associado a diversos tipos de câncer.
B. O risco de amputações de membros inferiores é influenciado pelo controle
de diversos fatores (como controle glicêmico, controle pressórico, tabagismo
e outros) e depende da habilidade dos sistemas de saúde em rastrear este
risco, estratificá-lo e tratar os pés de alto risco e as úlceras.
C. Em pacientes com poliúria, polidipsia, polifagia ou perda de peso
inexplicada, glicemia de jejum ≥ 126mg/dl e/ou glicemia casual ≥ 180 mg/dl
são critérios laboratoriais para o diagnóstico de diabetes.
D. Nenhuma das alternativas
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Endocrinologia, Diabetes Mellitus, Complicações do Diabetes.
���� �� �����������: 
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O Diabetes mellitus é rico em complicações microvasculares e macrovasculares,
sendo doença crônica com acometimento de múltiplos órgãos e sistemas e
responsável por morbimortalidade elevada.
���������:
Alternativa A: INCORRETA. O diabetes pode contribuir para complicações no
sistema musculoesquelético (artropatia de Charcot), sistema digestório
(neuropatia autonômica causando gastroparesia ou obstipação), função cognitiva
e saúde mental (demência vascular por doença microangiopática), além de
aumentar risco de cânceres como o de pâncreas.
Alternativa B: INCORRETA. O risco de amputações de membros inferiores está
ligado não apenas aos controle da doença e de outros fatores de risco, como HAS
e tabagismo, mas também ao manejo oferecido pelo sistema de saúde, com
rastreamento, estratificação e tratamento.
Alternativa C: CORRETA. Em pacientes com sintomas cardinais de diabetes
mellitus, como poliúria, polifagia e polidipsia, perda de peso inexplicada, glicemia
casual ≥ 200 mg/dl é critério laboratorial suficiente para diagnóstico. Um valor
de glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl deve ser confirmado em um segundo exame,
mesmo na presença de sintomas.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa C responde à questão, por ser
incorreta, excluindo essa opção.
▶ ��������: C
03 (CPCON-UEPB – Prefeitura de Araçagi/PB – 2019) Paciente masculino, 54
anos, é conduzido até a Unidade de Atenção Básica por familiares após sofrer
queda da própria altura, apresentando olhos fechados, sem resposta verbal e
motora. A interpretação da pontuação e gravidade do caso, respectivamente, é:
I. Pontuação total: 3 = Coma profundo (85% de probabilidade de morte;
estado vegetativo); Grave (necessidade de intubação imediata).
II. Pontuação total: 4 = Coma profundo; Grave (necessidade de intubação
imediata).
III. Pontuação total: 7 = Coma intermediário; Moderado (encaminhamento
para Unidade Hospitalar imediata via SAMU).
IV. Pontuação total: 11 = Coma superficial; Leve e moderado (Encaminhar via
SAMU para Unidade Hospitalar).
V. Pontuação total: 15 = Normalidade; Leve (proceder com acompanhamento
até resposta verbal e motora do paciente).
Portanto, está CORRETO o que se afirma apenas em
A. II.
B. I.
C. III.
D. IV.
E. V.
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Neurologia, Traumatismo cranioencefálico, Coma e nível de consciência, Escala
de Glasgow
���� �� �����������: 
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A questão envolve conceitos sobre avaliação do nível de consciência após
traumatismo cranioencefálico (TCE). Embora não cite a escala utilizada, ao
mencionar abertura ocular, resposta verbal e motora e pontuar estes atributos,
nos remete à famosa Escala de Coma de Glasgow.
���������:
A ausência de abertura ocular (1 ponto), resposta verbal (1 ponto) e resposta
motora (1 ponto) configura Glasgow 3, classificado como grave (≤ 8 pontos) e
indicando corretamente intubação orotraqueal imediata.
▶ ��������: B
04 (FUNDATEC – Prefeitura de Seberi/RS – 2019) Analise as seguintes assertivas
sobre o manejo em situações de emergência nas intoxicações e assinale V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.
(       ) Intoxicação por benzodiazepínicos: o flumazenil pode ser empregado em
casos graves, com depressão do sistema nervoso central ou respiratório.
(       ) Intoxicação por opioides: para a reversão da intoxicação aguda pode-se
prescrever naloxona intravenosa.
(       ) Intoxicação aguda por cocaína: no controle da hipertensão, o propranolol
pode ser utilizado para auxiliar o controle de hipertensão e taquicardia, evitando-
se a associação com o nitroprussiato, caso contrário pode aumentar a toxicidade
cardiovascular dos estimulantes.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A. V – V – V.
B. V – V – F.
C. V – F – F.
D. F – F – V.
E. F – V – F.
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Emergência, Intoxicações Exógenas.
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Em questões de concurso, o tema intoxicações exógenas quase sempre será
voltado para a abordagem inicial geral, envolvendo conceitos como lavagem
gástrica em casos de ingestão recente e uso de carvão ativado, ou enfoque no
uso de antídotos específicos para o agente envolvido na intoxicação.
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Assertiva I: Verdadeira. O flumazenil pode ser utilizado como antídoto em casos
de intoxicação grave por benzodiazepínicos, coma
furosemida é um diurético de alça, utilizado como sintomático, visando controle
da congestão e compensação da doença, sem efeito na sobrevida ou no curso da
doença.
Alternativa E: INCORRETA. Conforme comentado nas alternativas acima, a
espironolactona faz parte dessas medicações, porém a furosemida não faz.
▶ ��������: B
34 (IFPA – 2019) Paciente do sexo feminino, 50 anos, realizou cirurgia redutora
do estômago há 3 anos para controle de obesidade. Relata há 6 meses sensação
de cansaço e fraqueza em membros inferiores. O exame físico evidência pele
hipocorada, déficit de memória recente, hiporreflexia e marcha atáxica. Espera-se
encontrar no hemograma deste paciente:
A. Poiquilocitose.
B. Microcitose e linfocitose.
C. Macrocitose e hipersegmentação de neutrófilos.
D. Esferocitose e plaquetopenia.
E. Microcitose e eosinofilia.
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Neurologia, Hematologia, Anemias, Cirurgia bariátrica, Ataxia.
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Cirurgias bariátricas normalmente provocam deficiências nutricionais ao longo
do tempo. Pode haver anemia por deficiência de ferro (absorvido principalmente
no duodeno), síndromes disabsortivas com deficiência de vitaminas lipossolúveis
(quando há intervenção biliopancreática) e deficiência de vitamina B12 (comum
em cirurgias redutoras do estômago) devido à produção gástrica de fator
intrínseco, necessário à absorção intestinal. A deficiência de B12 se apresenta
como anemia macrocítica com quadro neurológico de ataxia sensitiva, síndrome
cordonal medular posterior, com ou sem quadro cognitivo.
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Alternativa A: INCORRETA. É alteração no formato das hemácias. Os formatos
variam, recebendo denominações específicas. Hemácias em lágrima (dacriócitos)
ocorrem na mielofibrose, em foice (drepanócitos), anemia falciforme, em forma
de capacete (esquizócitos), microangiopatias trombóticas.
Alternativa B: INCORRETA. A microcitose geralmente ocorre em anemia por
deficiência de ferro, talassemias e problemas da hematopoese. Linfocitose
costuma ocorrer em infecções virais e doenças linfoproliferativas. Essa
combinação não é esperada em quadros de deficiência de vitamina B12.
Alternativa C: CORRETA. A deficiência de vitamina B12 leva à anemia
megaloblástica, com macrocitose, tal qual a deficiência de ácido fólico. Além
disso, podemos encontrar neutrófilos hipersegmentados.
Alternativa D: INCORRETA. Esferocitose pode ser hereditária (defeito de
membrana da hemácia) ou adquirida por anemia hemolítica autoimune, cuja
associação com plaquetopenia pode ser indício da síndrome de Evans.
Alternativa E: INCORRETA. Anemia microcítica com eosinofilia faz suspeitar de
perda sanguínea crônica associada a verminose, como na ancilostomíase.
▶ ��������: C
35 (IFPA – 2019) Homem de 26 anos comparece à UBS trazendo dois testes
rápidos para o HIV com resultado reagente. Questionado se os testes foram
realizados em dias diferentes, o mesmo refere que os dois testes foram feitos um
seguido do outro no mesmo dia. Qual a melhor conduta a ser realizada?
A. Não há necessidade de realizar teste confirmatório, pois já fez dois testes
rápidos.
B. Solicitar teste de quantificação de carga viral e aguardar o resultado para
iniciar o tratamento.
C. Solicitar teste de quantificação de carga viral e iniciar tratamento
imediatamente, enquanto aguarda o resultado.
D. Realizar outro teste rápido, pois deveria ter realizado os testes em dias
diferentes.
E. Não considerar o resultado dos testes rápidos para o HIV devido ser um
exame de baixa qualidade.
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Infectologia, Infecção por HIV, Diagnóstico de HIV.
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Questão muito cobrada e importante! O algoritmo de investigação da infecção
por HIV atualmente privilegia a estratégia com uso de dois testes rápidos para
fechar o diagnóstico, seguido de outros testes.
���������:
Com dois testes rápidos reagentes, confirma-se o diagnóstico de HIV. No entanto,
devemos solicitar a quantificação de carga viral e iniciar o tratamento
imediatamente, que não deve esperar pelo resultado. A carga viral é solicitada
por motivos não diagnósticos, e sim visando estabelecer um valor inicial para
monitorar resposta terapêutica. Os testes rápidos não precisam ser realizados
em dias diferentes. Podem ser realizados na mesma ocasião, porém, devem ser
testes/kits diferentes. Eles são extremamente sensíveis e específicos,
proporcionando alta confiabilidade.
▶ ��������: C
36 (IFPA – 2019) Paciente de 46 anos, sexo masculino, portador de diabetes tipo 2
há 10 anos, relata em consulta que perdeu peso recentemente, está urinando
mais vezes que o habitual e tem sentido muita sede. Faz uso de Metformina XR 2
g/dia. Traz os seguintes exames laboratoriais: glicemia de jejum: 310 mg/dl,
glicemia pós-prandial: 350 mg/dl e HbA1c: 12%, creatinina: 1,5 mg/dl, ureia: 40
mg/dl, urina. Neste caso, a melhor conduta é:
A. Introduzir insulina NPH noturna (bed time) e manter o antidiabético oral.
B. Introduzir insulina no esquema basal-bolus.
C. Introduzir insulina no esquema basal-bolus e manter antidiabético oral.
D. Introduzir insulina NPH pela manhã e suspender metformina.
E. Manter antidiabético oral e orientar dieta.
���������:
Endocrinologia, Diabetes mellitus, Insulinoterapia.
���� �� �����������: 
���� �� �����:
Temos um paciente em tratamento para DM 2 com total descontrole de níveis
glicêmicos, sintomas diabéticos clássicos, mesmo em uso de dose otimizada de
metformina XR. Glicemia esporádica acima de 300 mg/dl já indica início de
insulinização, bem como valores de hemoglobina glicada acima de 10%
(considerar a partir de 9%). Não havendo contraindicação ou intolerância ao
antidiabético oral, o mesmo deve ser mantido.
���������:
Alternativa A: CORRETA. Segundo as diretrizes, o início da insulinização deve
respeitar o princípio “start low and go slow”, ou seja, sem pressa e sem doses
elevadas. Uma forma adequada de iniciar é com introdução de insulina NPH
bedtime, ao deitar. A dose pode ser de 10 UI ou 0,2 UI/kg.
Alternativa B: INCORRETA. Para paciente “virgem de insulina”, provavelmente
mais sensíveis, iniciar com esquema basal-bolus (NPH + regular) pode ser não
somente de difícil adesão, mas também arriscado. Insulinizar é difícil e deve ser
um processo gradual. Além disso, o diabético oral deve ser mantido.
Alternativa C: INCORRETA. Conforme discutido na alternativa B, basal-bolus não
é a melhor opção. Insulina NPH bedtime é a opção mais adequada.
Alternativa D: INCORRETA. Não devemos suspender o antidiabético oral. O
melhor horário para iniciar insulinização é com uso noturno, visando controle das
glicemias de jejum e posterior titulação das doses, com monitoramento de
glicemias capilares em domicílio, pré e pós prandiais.
Alternativa E: INCORRETA. O paciente já possui indicação de insulinização.
▶ ��������: A
37 (FUNDEP – Prefeitura de Lagoa Santa/MG – 2019) São características da
febre reumática, exceto:
A. Intervalo P-R prolongado no eletrocardiograma.
B. Coreia.
C. Nodulações subcutâneas.
D. Dores articulares.
���������:
Cardiologia, Febre reumática.
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A febre reumática se caracteriza por quadro de febre com poliartrite migratória,
com ou sem alterações cardíacas e alguns fenômenos característicos, estando
associada à infecção por Streptococcus beta-hemolítico do Grupo A de Lancefeld.
Para diagnosticar febre reumática, usamos os critérios de Jones e firmamos o
diagnóstico pela comprovação de infecção estreptocócica associada a dois
critérios maiores ou um critério maior e dois menores.
���������:
Alternativa A: CORRETA. O intervalo P-R pode estar presente na febre reumática,
sendo critério diagnóstico menor de Jones. Porque a alternativa está correta, ou
seja, porque o “exceto” está sendo dado como verdadeiro? Questão mal redigida.
O enunciado solicita a alteração que não é “característica” da febre reumática. De
fato, entre as opções da questão, é menos específica que as demais. Não vamos
brigar com a questão.
Alternativa B: INCORRETA. A coreia é uma manifestação que secaracteriza por
movimentos amplos e desorganizados, com hipercinesia e hipotonia, podendo
estar associada a alterações do humor. É manifestação tardia, muito específica,
não é observada em concomitância ao surto de febre reumática com os sintomas
típicos de febre, poliartrite e cardite. Compõe um dos critérios maiores de Jones.
Alternativa C: INCORRETA. Os nódulos subcutâneos são pouco comuns, porém
são manifestações que denotam inclusive gravidade, geralmente associados à
presença de cardite. Compõem um dos critérios maiores de Jones.
Alternativa D: INCORRETA. Inúmeras doenças podem causar artrite ou dor
articular, no entanto, febre reumática sem dor articular não é esperado. Apesar
de não ser manifestação específica, é extremamente comum e sua ausência,
embora não exclua a hipótese, torna o diagnóstico, no mínimo, menos provável.
Artrite é um dos critérios maiores de Jones enquanto artralgia é um dos critérios
menores.
▶ ��������: A
38 (FURB – Prefeitura de Timbó/SC – 2019) - Masculino, 15 anos, há três
semanas apresenta quadro de conjuntivite bilateral e edema e dor nos joelhos e
tornozelos acompanhada de ulcerações na mucosa bucal. Achados laboratoriais:
leucocitose, VHS acelerado, Fator Reumatoide negativo. Provável diagnóstico:
A. Doença de Still.
B. Síndrome de Reiter.
C. Síndrome de Sjögren.
D. Síndrome de Felty.
E. Artrite reumatoide.
���������:
Reumatologia, Artropatias soronegativas.
���� �� �����������: 
���� �� �����:
Em paciente jovem, do sexo masculino, com artrite, muitos diferenciais estão
envolvidos. Devemos levar em consideração a síndrome como um todo, tempo
de instalação e epidemiologia, bem como achados laboratoriais. História de três
semanas, aguda, com conjuntivite e úlceras orais associadas e fator reumatoide
negativo nos aproxima de uma das opções.
���������:
Alternativa A: INCORRETA. A doença de Still é forma sistêmica da artrite
idiopática juvenil. O quadro típico inclui febre, rash cor salmão evanescente, febre
intermitente e possibilidade de acometimento orgânico.
Alternativa B: CORRETA. A síndrome de Reiter, ou artrite reativa, pode ocorrer
em resposta a diversas infecções, geralmente em indivíduos com HLA B27
infectados por clamídia, causadora de corrimento uretral. A combinação artrite,
conjuntivite e úlceras orais é típica de artrite reativa, principalmente com
corrimento uretral. O detalhe epidemiológico fica por conta do paciente ser do
sexo masculino, 15 anos, presumindo relação sexual desprotegida.
Alternativa C: INCORRETA. A síndrome de Sjogren, conhecida como “síndrome
seca”, cursa predominantemente com ressecamento mucoso oral e ocular devido
ao acometimento glandular e redução do volume de secreções. Geralmente
cursa com artralgia e não artrite, mas o quadro articular é frustro.
Alternativa D: INCORRETA. A síndrome de Felty é uma agudização da artrite
reumatoide, geralmente com fator reumatoide fortemente positivo, que cursa
com esplenomegalia e neutropenia, ou seja, um quadro de hiperesplenismo.
Alternativa E: INCORRETA. A artrite reumatoide é quadro geralmente
soropositivo, acometendo pequenas articulações (interfalangeanas proximais,
metacarpofalangeanas, metatarsofalangeanas), por mais de seis semanas.
▶ ��������: B
39 (FURB – Prefeitura de Timbó/SC – 2019) Leia e preencha a lacuna: A necrose
miocárdica leva à liberação de enzimas e proteínas na corrente sanguínea, os
denominados marcadores cardíacos. A _____é liberada entre uma a quatro horas
do início do infarto e normaliza nas primeiras 24 horas.
A. LDH.
B. CPKMB.
C. Troponina.
D. CPK.
E. Mioglobina.
���������:
Cardiologia, Síndrome coronariana aguda, Infarto agudo do miocárdio,
Marcadores de necrose miocárdica.
���� �� �����������: 
���� �� �����:
Marcadores de necrose miocárdica nos auxiliam no diagnóstico de infarto,
diferenciando lesões por isquemia estabelecidas da angina instável. Atualmente,
troponinas específicas (T e I) são adotadas para diagnosticar infarto.
���������:
Alternativa A: INCORRETA. A lactato desidrogenase (LDH) é enzima presente em
diversos tipos celulares, participa do metabolismo energético, sendo altamente
inespecífica. Não é marcador de necrose miocárdica.
Alternativa B: INCORRETA. A creatinoquinase fração-MB (CKMB ou CPKMB)  é
uma das formas da CK (CPK) encontrada no sangue e mais presente no músculo
cardíaco. Porém, apresenta detecção inicial de 3 a 4 horas após necrose
miocárdica, com pico em 24 horas e normalização em dois a quatro dias.
Alternativa C: INCORRETA. As troponinas (T e I) são os marcadores mais
específicos, porém, apresentam detecção inicial em torno de 4 a 6 horas após a
necrose miocárdica, com pico em 12 horas e normalização em sete a 14 dias.
Alternativa D: INCORRETA. A CPK total é inespecífica, comum a diversos tipos
celulares onde ocorre consumo elevado de ATP, como músculo estriado
esquelético e cardíaco, tecido cerebral, espermatozoides e células ciliadas. Pode
ser detectada em 4 a 8 horas após necrose miocárdica, com pico de 12 a 24 horas
e normalização em três a quatro dias.
Alternativa E: CORRETA. A mioglobina é uma enzima presente nos miócitos do
tecido muscular estriado esquelético e cardíaco, sendo a que apresenta detecção
mais precoce, em torno de 1 a 3 horas, com pico de 6 a 9 horas e normalização
em 24 a 36 horas.
▶ ��������: E
40 (FURB – Prefeitura de Timbó/SC – 2019) O tratamento da crise hipertensiva
deve ser de acordo com a diferenciação entre urgência e emergência
hipertensiva. Assinale a alternativa, quanto ao diagnóstico, prognóstico e
conduta, nas urgências hipertensivas:
A. Nas urgências hipertensivas, não há lesão de órgão-alvo associado.
B. O internamento imediato em UTI é uma exigência.
C. Nível pressórico elevado e acentuado, com PAS > 140 mmHg.
D. Para a redução dos níveis pressóricos elevados, exige medicação
parenteral, como o nitroprussiato de sódio.
E. Deve ser abordada prontamente, pois, em geral, as condições associadas
apresentam risco iminente de morte.
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Cardiologia, Urgência e emergência, Crises hipertensivas.
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A diferenciação entre emergência hipertensiva, urgência hipertensiva e
pseudocrise hipertensiva reside na presença ou não de lesão aguda de órgão-
alvo ou risco em desenvolvê-la/agravá-la de maneira aguda.
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Alternativa A: CORRETA. Nas urgências hipertensivas, de fato não há lesão
aguda de órgão-alvo ou agravo de lesão já existente. No entanto, a pressão
arterial diastólica está acima de 120mmHg e o paciente possui fatores de risco
que aumentam as chances de que ela ocorra. A presença de lesão de órgão-alvo
é própria das emergências hipertensivas.
Alternativa B: INCORRETA. O tratamento em UTI não é obrigatório em todas as
crises hipertensivas. Geralmente é necessário nas emergências, mas não
imediatamente, devendo ocorrer estabilização em Sala de Emergência.
Alternativa C: INCORRETA. Alguns autores defendem que não há valor
específico de corte, mas a literatura aceita pressão arterial diastólica (PAD) >
120mmHg como valor diagnóstico de crise hipertensiva.
Alternativa D: INCORRETA. Medicações parenterais são exigidas no tratamento
da emergência hipertensiva devido à necessidade de redução pressórica de
maneira mais rápida e intensa. Nas urgências, o controle pode ser feito com
drogas via oral/enteral.
Alternativa E: INCORRETA. As condições que apresentam risco iminente de
morte envolvem lesões agudas de órgão-alvo e ocorrem nas emergências
hipertensivas, e não nas urgências.
▶ ��������: A
41 (FURB – Prefeitura de Timbó/SC – 2019) Feminino, 23 anos, há dois dias
intensa cefaleia, holocraneana, associada a náuseas e vômitos e hipertermia. Ao
exame: sonolenta, rigidez de nuca. TAC de crânio normal; líquor: presença de
pequenas quantidades de hemácias, 500 linfócitos, proteínas e glicose no líquor
normal. Qual o diagnóstico e conduta mais adequada para o caso?
A. Meningite bacterina aguda; ceftraxone EV.
B. Encefalite herpética; uso de aciclovir EV.
C. Hemorragia subaracnoidea; uso de nifedipina EV.
D. Meningite viral: acetaminofenooral.
E. Meningite fúngica; uso de anfotericina B EV.
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Meningites.
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As meningites infecciosas são caracterizadas por quadro afebril associado a
cefaleia e rigidez de nuca. Os sinais semiológicos clássicos são os testes de
Brudzinski e Kernig.
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Alternativa A: INCORRETA. No líquor das meningites bacterianas, ocorre
consumo de glicose e aumento de proteínas, além de predomínio celular de
neutrófilos. O tratamento empírico pode ser realizado com ceftraxone.
Alternativa B: CORRETA Na neuroinfecção por herpes, é esperado o líquor com
predomínio de linfo-monocitário, glicose normal e proteína normal ou
discretamente aumentada. A doença evolui rapidamente e com gravidade, sendo
frequente alterações de comportamento ou  nível de consciência. O tratamento é
realizado com aciclovir.
Alternativa C: INCORRETA. Hemorragia subaracnoidea é um diagnóstico
diferencial importante, mas é acompanhado de alterações na tomografia
computadorizada ou aumento de hemácias no líquor.
Alternativa D: INCORRETA. Meningites virais apresentam o mesmo padrão
liquórico da encefalite herpética, mas espera-se um quadro clínico mais brando.
Seu tratamento é realizado com sintomáticos.
Alternativa E: INCORRETA. As meningites fúngicas se apresentam com quadro
clínico mais arrastado (subagudo ou crônico), predomínio linfo-monocitário no
líquor e glicose consumida. Pode ser tratada com anfotericina B.
▶ ��������: B
42 (AGIRH – Prefeitura de Cachoeira Paulista/SP – 2019) A estatina é um
medicamento amplamente utilizado no tratamento da dislipidemia. Seu efeito
colateral mais comum é:
A. A toxicidade hepática.
B. A miopatia.
C. A pancreatite.
D. A nefropatia.
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Dislipidemias.
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Alternativa A: INCORRETA. A toxicidade hepática é um efeito colateral menos
frequente do que a miopatia. Ocorrem, em geral, elevações assintomáticas de
transaminases.
Alternativa B: CORRETA É o efeito colateral mais comum da classe,
apresentando-se principalmente com dor muscular (proximal de membros
inferiores) e elevação de CPK.
Alternativa C: INCORRETA. Estatinas são potenciais indutoras de pancreatite
medicamentosa, mas sua ocorrência é pouco frequente.
Alternativa D: INCORRETA. Estatinas podem causar proteinúria, também de
modo infrequente.
▶ ��������: B
43 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente de 59
anos é internado com quadro de dor intensa no andar superior do abdome, com
irradiação para o dorso, náuseas, vômitos, febre. Exames revelam: Hemoglobina:
13 g; Hematócrito: 38%; Leucócitos: 21.000; TGO: 64 U/L; TGP: 78 U/L; Amilase:
1.840 U/L; Lipase: 970 U/L; Cálcio: 7,3. O antibiótico indicado para o tratamento
desta patologia é
A. Imipenem.
B. Metronidazol.
C. Clindamicina + Ciprofloxacina.
D. Vancomicina
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Pancreatite aguda.
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Antibioticoterapia não é recomendada de modo profilático para pancreatite,
independentemente do tipo e gravidade. Devemos prescrever antibiótico no caso
de necrose pancreática infectada ou com suspeita de infecção.
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Alternativa A: CORRETA. Carbapenêmicos são as drogas de primeira linha para
necrose pancreática infectada pela ampla cobertura e penetração no parênquima
necrosado.
Alternativa B: INCORRETA Não deve ser utilizado isoladamente, mas associado a
quinolonas.
Alternativa C: INCORRETA. Quinolonas podem ser utilizadas, mas o agente
anaerobicida de escolha é metronidazol e não clindamicina.
Alternativa D: INCORRETA. Não é indicada de modo empírico para necrose
pancreática infectada.
▶ ��������: A
44 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente de 42 anos, com
malária grave, apresentando insuficiência renal aguda, com ureia: 168 mg/dl;
creatinina: 3,2 mg/dl; potássio: 6,2 mEq/l. O tratamento indicado para tratar a
hiperpotassemia, estabilizando o miocárdio, enquanto aguarda diálise é
A. Glicoinsulinoterapia.
B. Bicarbonato de sódio.
C. Gluconato de cálcio.
D. Fenoterol
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Hiperpotassemia.
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Alternativa A: INCORRETA. A solução de glicose com insulina reduz o potássio
sérico, mas não tem efeito de estabilização miocárdica.
Alternativa B: INCORRETA O bicarbonato fica reservado para hiperpotassemias
graves e não tem efeito de estabilização miocárdica.
Alternativa C: CORRETA. Na presença de hipercalemia e alterações
eletrocardiográficas (apiculamento de onda T, alargamento de QRS), gluconato
de cálcio é a medicação de escolha para evitar arritmias por estabilizar a
membrana das células do miocárdio.
Alternativa D: INCORRETA. Fenoterol também é uma medicação que reduz o
potássio sérico sem influência na estabilização miocárdica.
▶ ��������: C
45 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente de 18 anos inicia, há
cerca de 10 dias, quadro de sede intensa, poliúria, emagrecimento, evoluindo
com fraqueza intensa, sonolência, chegando à Unidade de Pronto Atendimento –
UPA com desidratação intensa, vômitos, comatoso. São realizados exames em
que se verificam glicemia: 548 mg/dl; sódio: 141 mEq/l; potássio: 4,3 mEq/l.
Gasometria arterial com PH: 7,21; PO2: 96; PCO2: 23; Bicarbonato: 10; BE: -19 e
Anion Gap: -15. É diagnosticado cetoacidose diabética. A conduta adequada para
tratamento deve ser
A. Hidratação vigorosa com soluto fisiológico 0,9% + insulina regular
endovenosa + reposição de cloreto de potássio.
B. Hidratação vigorosa com ringer lactato + insulina NPH endovenosa +
bicarbonato de sódio.
C. Expansão volêmica com coloide + insulina regular intramuscular +
gluconato de cálcio.
D. Hidratação com soluto fisiológico a 0,45% + insulina NPH subcutânea +
bicarbonato de sódio.
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Diabetes Mellitus.
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Os critérios para diagnóstico de cetoacidose diabética são acidose metabólica
(pH 250 e presença de
cetonemia (ou cetonúria fortemente positiva).
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Alternativa A: CORRETA. A hidratação deve ser realizada com cristaloides,
podendo ser iniciada com soro fisiológico 0,9%. Em pacientes com potássio
normal, inicia-se a insulina regular endovenosa em bomba de infusão, associado
a correção de potássio.
Alternativa B: INCORRETA Ringer lactato é uma opção para hidratação, mas o
bicarbonato é reservado para acidoses graves com pHA quetiapina também é um antipsicótico e merece as
mesmas observações que o haloperidol.
Alternativa D: INCORRETA. Manitol e gentamicina não têm papel algum sobre o
tratamento específico da encefalopatia hepática.
▶ ��������: B
47 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente diabético, hipertenso,
68 anos, evoluindo há 3 semanas com cansaço aos esforços, acordando à noite
com falta de ar e percebendo edema de membros inferiores há 4 dias, chega ao
Pronto Socorro, onde verifica-se, ao exame clínico: paciente taquipneico, 28
IRPM, com turgência jugular bilateral. Ausculta cardíaca: ritmo cardíaco irregular
3 tempos (B3). Sopro sistólico panfocal. FC: 120 bpm, PA: 130/70 mmHg. Ausculta
pulmonar: estertores crepitantes bibasais. Já está em uso de captopril 25 mg,
8/8h e hidroclorotiazida. A conduta adequada no momento, além de cabeceira
elevada e oxigenoterapia deve ser
1. acrescentar diurético de alça;
2. aumentar captopril para 50 mg, de 8/8h;
3. iniciar carvedilol 6.25 mg, de 12/12h;
4. iniciar bloqueador dos canais de cálcio.
Os itens corretos são
A. 1 e 2.
B. 2 e 3.
C. 3 e 4.
D. 1 e 4.
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Insuficiência cardíaca.
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Para determinar o tratamento da insuficiência cardíaca aguda, devemos
determinar seu perfil de acordo com o grau de congestão e perfusão tecidual. O
perfil mais comum é o B: boa perfusão periférica e congesto, como apresentado
no enunciado.
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Alternativa A: CORRETA. A base do tratamento da IC perfil B é o uso de
diuréticos de alça (furosemida) associado a vasodilatadores (IECA, BRA, nitratos).
Alternativa B: INCORRETA Betabloqueadores não devem ser iniciados em
vigência de descompensação da IC. Caso o paciente já faça uso dessa medicação,
pode-se reduzir a dose pela metade ou manter a dosagem usual.
Alternativa C: INCORRETA. Bloqueadores de canal de cálcio não diidropiridínicos
(verapamil e diltiazem) têm efeito cardiodepressor e não devem ser iniciados em
vigência de descompensação da IC.
Alternativa D: INCORRETA. Mesmas considerações feitas acerca dos
bloqueadores de canal de cálcio.
▶ ��������: A
48 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Sobre a doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE), é correto afirmar que
A. É doença rara na população.
B. As hérnias hiatais por deslizamento estão necessariamente relacionadas
com a patogenia da DRGE.
C. Pode haver complicação com hemorragia, estenose e esôfago de Barrett.
D. O carcinoma espinocelular tem frequência aumentada nesses pacientes.
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Doença do refluxo gastroesofágico
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Alternativa A: INCORRETA. É uma doença frequente, ocorrendo em até 30% da
população.
Alternativa B: INCORRETA Hérnias hiatais são fatores de risco, mas nem sempre
estão relacionados à doença.
Alternativa C: CORRETA. São as complicações mais comuns da DRGE.
Alternativa D: INCORRETA. A doença do refluxo é fator de risco para
adenocarcinoma e não para CEC.
▶ ��������: C
49 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente de 65 anos interna com
quadro iniciado há 7 dias com tosse produtiva, com expectoração
mucopurulenta, febre e dispneia. Ausculta pulmonar: estertores crepitantes em
base pulmonar direita. Realiza RX de tórax que mostra condensação homogênea
em base do pulmão direito com broncograma aéreo. Leucograma: 15.800
leucócitos. O esquema antibiótico indicado é
A. Azitromicina + Penicilina G cristalina.
B. Ceftriaxone + Claritromicina.
C. Ampicilina + Clindamicina.
D. Piperacilina Tazobactam.
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Pneumonia adquirida na comunidade.
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O agente etiológico bacteriano mais comum da pneumonia adquirida na
comunidade é o S. pneumoniae, que deve ser coberto em qualquer esquema
empírico de antibiótico.
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Alternativa A: INCORRETA. Azitromicina é uma opção terapêutica, mas a
penicilina cristalina não é utilizada no tratamento empírico pois age em
pneumococos de menor resistência.
Alternativa B: CORRETA O tratamento empírico de PAC que necessite
hospitalização deve conter beta-lactâmico (no caso, ceftriaxone) associado a um
macrolídeo (claritromicina ou azitromicina). A alternativa é uma quinolona
respiratória isolada.
Alternativa C: INCORRETA. Nenhuma das medicações é escolha para PAC por
não apresentar espectro antibiótico conta pneumococo.
Alternativa D: INCORRETA. A piperacilina-tazobactan é um beta-lactâmico que
pode ser utilizado no tratamento de PAC, mas fica reservado em casos de falha
terapêutica ou suspeita de pneumonia por anaeróbios.
▶ ��������: B
50 (FADESP – Prefeitura de Marabá/PA – 2019) Paciente de 36 anos, evoluindo
há cerca de 3 meses com diarreia, algumas vezes com muco e sangue, dor
abdominal e emagrecimento discreto. Exame parasitológico de fezes negativo
para protozoários e helmintos. Suspeita-se de retocolite ulcerativa inespecífica. O
resultado da colonoscopia compatível com este diagnóstico é
A. Presença de pólipos sésseis distribuídos em todo o cólon.
B. Hiperemia contínua da mucosa do cólon com friabilidade e presença de
ulcerações.
C. Divertículos no sigmoide.
D. Lesões segmentares na mucosa colônica com ulcerações no íleo.
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Doenças inflamatórias intestinais.
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No contexto das diarreias crônicas, os principais diagnósticos diferenciais são
infecções, doenças disabsortivas, doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa
e doença de Crohn), neoplasias e síndromes funcionais.
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Alternativa A: INCORRETA. Polipose intestinal não é achado diagnóstico de RCU.
Alternativa B: CORRETA A RCU é uma doença inflamatória que acomete as
porções superficiais da mucosa, que se apresenta friável e ulcerada. Espera-se
um acometimento contínuo de porções do cólon.
Alternativa C: INCORRETA. Diverticulose é um achado comum na população,
principalmente em idosos, e pode não ser patológico. Não tem relação com a
RCU.
Alternativa D: INCORRETA. Na doença de Crohn, há lesões ulceradas e
profundas em qualquer porção do trato gastrointestinal, sendo mais frequente
no íleo terminal. Essas lesões costumam ser descontínuas (segmentares).
▶ ��������: B
51 (IMA – Prefeitura de Pastos Bons/MA – 2019) A manifestação mais precoce
da nefropatia diabética é o aparecimento de:
A. Retenção nitrogenada.
B. Queda do ritmo da filtração glomerular.
C. Microalbuminúria.
D. Edema de membros inferiores.
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Insuficiência renal crônica
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Na evolução da doença renal crônica, o organismo apresenta inúmeros
mecanismos regulatórios para manter a função renal em níveis satisfatórios com
perda de até 50% dos néfrons.
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Alternativa A: INCORRETA. A retenção de escórias nitrogenadas ocorre em
níveis avançados de nefropatia, em geral com clearance inferior a 60
ml/min/1,73m2.
Alternativa B: INCORRETA A queda da taxa de filtração glomerular não é o
mecanismo patológico mais precoce.
Alternativa C: CORRETA. O primeiro achado patológico na nefropatia diabética é
o aumento da albuminúria, sendo um marcador de lesão renal na nefropatia
diabética.
Alternativa D: INCORRETA. Os sintomas clínicos são mais frequentes em
estágios avançados da nefropatia.
▶ ��������: C
52 (IMA – Prefeitura de Pastos Bons/MA – 2019) Paciente dá entrada no pronto
atendimento hospitalar com quadro de hipotensão, dor torácica típica e dispneia.
ECG evidencia infarto de ventrículo direito. Qual das drogas abaixo é
contraindicada, nessa situação, sendo que o paciente refere que usou sildenafil
há 5 horas atrás:
A. Propanolol.
B. Isordil.
C. Enoxaparina.
D. AAS.
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Síndrome coronariana aguda
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Alternativa A: CORRETA. Devemos evitar betabloqueadores em pacientes sob
risco ou em vigência de choque cardiogênico. No caso, o paciente apresenta-se
hipotenso.
Alternativa B: CORRETA Classicamente há contraindicação de uso de nitratos
com inibidores do PDE5 (sildenafil, taldalafil) pelo risco de hipotensão refratária.
Alternativa C: INCORRETA. Enoxaparina está indicada e faz parte do tratamento
usual dassíndromes coronarianas agudas.
Alternativa D: INCORRETA. AAS também está indicado e faz parte do tratamento
usual das síndromes coronarianas agudas.
▶ ��������: A/B
53 (IMA – Prefeitura de Pastos Bons/MA – 2019) Analise as afirmações e
marque a alternativa correta no que diz respeito à anemia falciforme.
I. A maioria dos pacientes apresenta icterícia.
II. O baço, no primeiro ano de vida aumenta muito.
III. Os pulmões são preservados.
IV. A cardiomegalia ocorre primeiro por hipertrofia do ventrículo esquerdo e,
posteriormente, do direito.
A. Todas são corretas.
B. Apenas IV é correta.
C. Apenas III e IV são corretas.
D. Apenas I e II são corretas.
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Anemia falciforme.
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Assertiva I: INCORRETA. A icterícia pode ocorrer no paciente falciforme, mas não
é um achado universal, estando mais presente em situações de hemólise
importante e doença descompensada.
Assertiva II: INCORRETA. Nos primeiros meses de vida, há taxa maior de
hemoglobina fetal circulante, de modo que o sequestro esplênico é menos
frequente.
Assertiva III: INCORRETA. Existem diversas complicações pulmonares da anemia
falciforme: síndrome torácica aguda, hiperreatividade brônquica e hipertensão
pulmonar, por exemplo.
Assertiva IV: CORRETA. Na anemia falciforme, há anemia crônica e necessidade
de aumento do trabalho cardíaco como mecanismo compensatório. Assim,
espera-se dilatação do ventrículo esquerdo. Em fases mais avançadas, a doença
evolui com hipertensão pulmonar e hipertrofia do ventrículo direito.
▶ ��������: B
54 (CONTEMAX – Prefeitura Municipal de Lucena/PB – 2019) Sobre as cefaleias,
considere a alternativa incorreta:
A. Dentro do universo das cefaleias, aqui implicando em torno de 156 tipos e
subtipos diferentes, dois grandes grupos são encontrados: as cefaleias
primárias e as secundárias.
B. A causa mais comum de cefaleia é a do tipo primária, principalmente a
cefaleia migranosa, responsável pela maioria dos casos, seguida pelas
cefaleias tipo tensional e as causadas por infecções sistêmicas agudas, tais
como a gripe.
C. De acordo com a classificação de cefaleias da International Headache
Society, a cefaleia tipo tensional é caracterizada como uma dor de qualidade
não pulsátil, em aperto ou pressão, geralmente bilateral, de intensidade leve
a moderada e que não piora com atividade física rotineira.
D. De acordo com a classificação de cefaleias da International Headache
Society, os principais tipos de migrânea são a sem aura e a com aura. A
primeira é conhecida como a enxaqueca comum, em que a dor costuma
apresentar duração, características e fenômenos associados típicos, porém
não é acompanhada de sintomas ou sinais neurológicos focais transitórios,
como ocorre na migrânea com aura.
E. A crise migranosa divide-se em quatro fases: fase premonitória, aura,
cefaleia e fase de resolução. Essas fases não estão necessariamente
presentes em todos os casos.
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Cefaleias.
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Alternativa A: INCORRETA. Os tipos de cefaleia apresentam extensa gama de
diagnósticos diferenciais entre si, sendo divididos em primárias (a cefaleia em si é
a patologia) e secundárias (outro distúrbio causa a cefaleia).
Alternativa B: CORRETA As cefaleias primárias são as mais frequentes, estando o
tipo tensional em primeiro lugar, seguido da enxaqueca.
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa aponta o quadro clínico típico da
cefaleia tensional.
Alternativa D: INCORRETA. A enxaqueca pode apresentar aura, fenômeno
neurológico autolimitado que costuma preceder a crise álgica. A aura se
apresenta frequentemente como alterações visuais (escotomas) ou sensoriais
(parestesias).
Alternativa E: INCORRETA. Na crise migranosa, há quatro fases evolutivas,
conforme descrito na questão.
▶ ��������: B
55 (CONTEMAX – Prefeitura Municipal de Lucena/PB – 2019) Na meningite a
cefaleia apresenta-se de forma intensa, universal e acompanhada por sinais de
irritação meníngea. Entre os sinais de irritação meníngea, está a positividade
para o sinal de:
A. Kluge.
B. Trousseau.
C. Chadwick.
D. Kernig.
E. Zileri.
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Meningites
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Alternativa A: INCORRETA. Sinal de Kluge é a alteração da coloração da mucosa
vaginal durante a gravidez.
Alternativa B: INCORRETA Sinal de Trousseau é a indução do espasmo da
musculatura do carpo na hipocalcemia.
Alternativa C: INCORRETA. Sinal de Chadwick é presença de congestão da
mucosa da vulva durante a gestação.
Alternativa D: CORRETA. Sinal de Kernig é um dos sinais clássicos da meningite
e consiste na presença de dor na região lombar quando realizada flexão da coxa
sobre o quadril com a perna em extensão.
Alternativa E: INCORRETA. Sinal de Zileri é a alteração da coloração cutânea
durante tração da pele, presente na pitiríase versicolor.
▶ ��������: D
56 (CONTEMAX – Prefeitura Municipal de Lucena/PB – 2019) As descrições
atípicas de dor torácica reduzem a probabilidade de os sintomas representarem
isquemia ou lesão miocárdica. Considere a alternativa que descreve
características de dor que sugere isquemia miocárdica:
A. Dor reproduzida com o movimento ou a palpação da parede do tórax ou
dos braços.
B. Localização primária ou isolada do desconforto na região mediana ou
inferior do abdome.
C. Pressão torácica retroesternal, queimação ou peso; irradiada
ocasionalmente para pescoço, mandíbula, epigástrio, ombros ou braço
esquerdo.
D. Dor prolongada epigástrica ou no quadrante superior direito.
E. Dor em queimação prolongada, com distribuição em dermátomo.
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Síndromes coronarianas agudas.
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Alternativa A: INCORRETA. Dores induzidas pela palpação ou movimentação de
membros superiores são sugestivas de afecções osteomusculares locais.
Alternativa B: INCORRETA Dor isolada abdominal fala a favor de afecções
gastrointestinais.
Alternativa C: CORRETA. Alternativa autoexplicativa para características de dor
cardíaca isquêmica típica. Outras apresentações poderiam ser piora com esforço
físico, melhora com repouso ou uso de nitrato e semelhança com dor isquêmica
prévia.
Alternativa D: INCORRETA. Dor prolongada epigástrica também fala a favor de
afecções gastrointestinais.
Alternativa E: INCORRETA. Dor restrita ao dermátomo estão associadas a
afecções neurológicas periféricas, em especial herpes zoster.
▶ ��������: C
57 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Doença autoimune caracterizada pela miopatia e
fraqueza de músculos proximais, como escapulares e quadril:
A. Miastenia Gravis.
B. Síndrome de Guillain-Barré.
C. Lúpus Eritematoso Sistêmico.
D. Doença de Paget.
E. Síndrome de Eaton-Lambert.
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Miopatias.
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Nas miopatias, o sintoma principal é a fraqueza muscular. A localização da
musculatura acometida, bem como os sintomas associados, nos auxiliam no
diagnóstico diferencial.
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Alternativa A: INCORRETA. Na miastenia, as musculaturas mais comumente
acometidas são ocular, palpebral e bulbar.
Alternativa B: INCORRETA. A SGB apresenta-se como paralisia flácida aguda
iniciada em membros inferiores com progressão ascendente.
Alternativa C: INCORRETA. A inflamação muscular pode ocorrer no LES,
causando principalmente dor e fraqueza muscular discreta e pouco específica.
Miopatias graves são raras nessa doença.
Alternativa D: INCORRETA. Doença de Paget é um distúrbio primário ósseo.
Alternativa E: CORRETA. A Síndrome de Eaton-Lambert é marcada por fraqueza
muscular progressiva e proximal.
▶ ��������: E
58 (IBADE – UPAS Rio – 2019) A opção que indica a doença glomerular primária,
que esteja entre causas de insuficiência renal crônica é:
A. Nefropatia por IgA.
B. Nefroesclerose diabética.
C. Pielonefrite Aguda.
D. Doença obstrutiva.
E. Nefropatia por HIV.
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Glomerulopatias.
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Alternativa A: CORRETA. Nefropatia por IgA é uma glomerulopatia primária,
passível de evoluir para doença renal crônica em estágio final. Outros exemplos
de glomerulopatias primárias são doença por lesões mínimas,
glomeruloesclerosesegmentar e focal, glomerulonefrite membranosa etc.
Alternativa B: INCORRETA Nefroesclerose diabética é a principal causa de
doença renal crônica no mundo, mas não é uma glomerulopatia primária.
Alternativa C: INCORRETA. Pielonefrite aguda está mais associada à doença do
parênquima renal e NTA, sendo uma causa secundária.
Alternativa D: INCORRETA. Nefropatia obstrutiva é uma causa secundária a
cálculos, neoplasias e obstruções extrínsecas.
Alternativa E: INCORRETA. Nefropatia do HIV é outra glomerulopatia infecciosa
de causa secundária.
▶ ��������: A
59 (IBADE – UPAS Rio – 2019) O item que melhor representa a metaplasia
intestinal colunar:
A. Doença de Crohn.
B. Esôfago de Barret.
C. Síndrome do Cólon Irritável.
D. Câncer Retal.
E. Retocolite ulcerativa.
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Doença do refluxo gastroesofágico.
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Alternativa A: INCORRETA. Na doença de Crohn, ocorrem ulcerações focais e
inflamação crônica na histologia.
Alternativa B: CORRETA. A mucosa esofagiana é revestida fisiologicamente com
epitélio escamoso. Em condições de refluxo crônico, esse tecido é substituído por
epitélio colunar, condição denominada metaplasia intestinal.
Alternativa C: INCORRETA. Síndrome do intestino irritável é uma doença
funcional, isto é, sem alterações histológicas patológicas.
Alternativa D: INCORRETA. Neoplasias apresentam-se com multiplicação celular
anômala e atipias.
Alternativa E: INCORRETA. Na retocolite ulcerativa, observa-se inflamação
contínua na mucosa, abscessos e atrofias de criptas.
▶ ��������: B
60 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Dentre os fármacos utilizados em emergência,
marque a opção que representa o agente de reversão para intoxicação por
opioides:
A. Sugammadex.
B. Naloxona.
C. Flumazenil.
D. Etomidato.
E. Midazolan.
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Intoxicações exógenas.
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Alternativa A: INCORRETA. Agente reversor de drogas bloqueadores
neuromusculares esteroides (rocurônio, vecurônio e pancurônio).
Alternativa B: CORRETA. A naloxona é o agente reversor de opióides, obtendo
rápido início de ação, já sendo inclusive disponível forma de uso via nasal, dada a
atual epidemia de opióides nos EUA.
Alternativa C: INCORRETA. Agente reversor de benzodiazepínicos.
Alternativa D: INCORRETA. Medicação sedativa e hipnótica derivado de
imidazol.
Alternativa E: INCORRETA. Medicação sedativa e hipnótica da classe dos
benzodiazepínicos.
▶ ��������: B
61 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Paciente, 65 anos, hipertenso, tabagista, deu
entrada no serviço de emergência devido a quadro súbito de perda da
consciência, se apresentando afásico, desvio da comissura labial, sinais de hemi-
hipertonia a direita e Babinski positivo. Foi realizado urgentemente exame de
Tomografia Computadorizada de Crânio sem contraste. A principal indicação para
o exame radiológico citado para este caso é:
A. Avaliar extensão de AVC isquêmico.
B. Visualizar o local de oclusão arterial para isquemia cerebral.
C. Suspeita primária de tumor cerebral.
D. Exclusão diagnóstica entre AVC isquêmico de hemorrágico.
E. Avaliar grau de atrofia cortical.
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Acidente vascular encefálico.
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Alternativa A: INCORRETA. A tomografia computadorizada não é um método
adequado para avaliar a extensão do AVCi na fase precoce, pois começa a alterar-
se após 24 a 48 horas. Nesses casos, a ressonância magnética é mais adequada.
Alternativa B: INCORRETA A tomografia sem contraste é incapaz de avaliar a
vascularização intracraniana.
Alternativa C: INCORRETA. A principal suspeita diagnóstica no caso apresentado
é um acidente vascular cerebral.
Alternativa D: CORRETA. A tomografia é um exame essencial para diferenciar
acidentes vasculares hemorrágicos e isquêmicos, além de direcionar a conduta. A
presença de um exame normal com quadro clínico compatível fala a favor de um
AVCi.
Alternativa E: INCORRETA. O exame é capaz de avaliar atrofia cortical, mas esse
dado é pouco relevante em contexto de suspeita de AVC agudo.
▶ ��������: D
62 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Dentre os critérios de pontuação para a
classificação de Child-Pugh de gravidade de doenças hepáticas, a opção NÃO
correspondente é:
A. Hematócrito.
B. Bilirrubina.
C. TAP.
D. Encefalopatia hepática.
E. Albumina.
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Insuficiência hepática.
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A escala de Child-Pugh se utiliza de parâmetros relacionados com a função
hepática para determinar gravidade e prognóstico da insuficiência hepática. Após
sua aplicação, o paciente é classificado como A, B ou C (gravidade da doença
progressiva).
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Alternativa A: CORRETA. O hematócrito não está relacionado diretamente com a
função hepática e por isso não é utilizado na classificação.
Alternativa B: INCORRETA O metabolismo da bilirrubina é uma das principais
funções hepáticas.
Alternativa C: INCORRETA. O TAP avalia a função de coagulação sanguínea e,
indiretamente, a produção hepática desses fatores.
Alternativa D: INCORRETA. A encefalopatia hepática é causada por aumento da
concentração de amônia no sangue, substância que deveria ser depurada pelo
fígado.
Alternativa E: INCORRETA. Outra importante função hepática é a produção de
albumina.
▶ ��������: A
63 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Acerca das características da asma brônquica pode-
se dizer que:
A. Não se trata de uma doença obstrutiva.
B. É uma doença geralmente refratária a broncodilatadores inalatórios.
C. Os sintomas são geralmente melhores à noite e pela manhã cedo.
D. O uso de beta-agonistas inalatórios pode causar tremores.
E. O uso de beta-agonistas inalatórios pode causar hipercalemia.
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Asma
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Alternativa A: INCORRETA. A asma é uma doença inflamatória das vias
respiratórias terminais caracterizada por obstrução reversível dessas vias.
Alternativa B: INCORRETA É uma doença que responde muito bem a
broncodilatadores inalatórios. Casos refratários são a exceção.
Alternativa C: INCORRETA. A sintomatologia piora em períodos noturnos e no
início da manhã.
Alternativa D: CORRETA. Um efeito colateral comum dos beta-agonistas é
surgimento de tremores. Em geral, apresentam-se de forma discreta e
autolimitada. Esse é um efeito esperado da medicação e não uma forma de
alergia.
Alternativa E: INCORRETA. Os beta-agonistas tem efeito de induzir a entrada de
potássio para o meio intracelular, causando hipocalemia.
▶ ��������: D
64 (IBADE – UPAS Rio – 2019) Paciente internado na Sala Vermelha há 30 dias por
falta de vagas em CTI no SUS, entubado sob ventilação mecânica assistido-
controlado. Foi submetido à punção venosa profunda em veia subclávia
esquerda, sem ter realizado raio-X de tórax de controle após o procedimento.
Decorrentes 2 horas, paciente se encontra com baixo volume corrente, queda da
saturação de oxigênio e mal adaptado a ventilação. Ao examinar o paciente, o
mesmo apresenta desvio da traqueia a direita. O diagnóstico mais provável e
primeira conduta mais indicada para este caso são, respectivamente:
A. Pneumotórax hipertensivo – drenagem de tórax em selo d’água à direita.
B. Pneumotórax hipertensivo – punção torácica em 2º espaço intercostal
esquerdo.
C. Pneumotórax hipertensivo – Raio X de tórax em PA.
D. Atelectasia Pulmonar à direita – fisioterapia respiratória para recrutamento
alveolar.
E. Pneumonia à direita sem derrame pleural – antibioticoterapia.
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Pneumotórax.
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Alternativa A: INCORRETA. A primeira medida adotada no manejo do
pneumotórax hipertensivo é a punção de alívio, sendo a drenagem em selo
d’água realizada em seguida.
Alternativa B: CORRETA O pneumotórax hipertensivo é uma complicação da
punção venosa profunda, caracterizada por hipoventilação, diminuição da
expansibilidade e da ausculta pulmonar, hipertimpanismo e desvio contralateral
da traqueia. A punção de alívio é a primeira medida a ser adotada.
Alternativa C: INCORRETA. O diagnóstico do pneumotórax no contexto
apresentado é clínico.
Alternativa D: INCORRETA. A atelectasia é uma complicação relacionada a
intubaçãoseletiva, rolha de muco ou obstrução brônquica extrínseca, podendo
causar quadro semelhante ao enunciado. O início do quadro após a punção
venosa fala mais a favor de pneumotórax do que de atelectasia.
Alternativa E: INCORRETA. Pneumonia com derrame pleural extenso poderia
justificar o quadro e o tratamento seria baseado em toracocentese ou drenagem
torácica.
▶ ��������: B
65 (MS Concursos – Prefeitura de Juti/MS – 2019) A Doença de Crohn (DC) é
uma doença inflamatória intestinal caracterizada pelo acometimento segmentar,
assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, da boca ao ânus.
Em relação a essa doença, pode-se afirmar, exceto:
A. Além das manifestações no sistema digestório, a DC pode ter
manifestações extraintestinais, sendo as mais frequentes as oftalmológicas,
dermatológicas e reumatológicas.
B. Os segmentos do tubo digestivo mais acometidos são íleo, cólon e região
perianal.
C. Quando ocorre o acometimento gastroduodenal (apenas 5% dos casos),
justifica-se o uso de fármacos que diminuam a agressão péptica, sendo
indicados inibidores da bomba de prótons.
D. A colonoscopia com duas biópsias de cinco sítios distintos, incluindo o íleo,
é o método preferencial para o diagnóstico. À histopatologia, pode-se
apresentar com a presença de granulomas caseosos.
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Doenças inflamatórias intestinais.
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As doenças inflamatórias intestinais causam diarreia e dor abdominal crônicas,
devendo ser investigadas nesse contexto clínico. Sua diferenciação pode ser
realizada a partir de biópsias teciduais, colonoscopia e exames laboratoriais
específicos (ANCA e ASCA).
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Alternativa A: INCORRETA. A doença de Crohn (DC) tem diversas manifestações
extraintestinais como uveíte, episclerite, eritema nodoso e colangite
esclerosante.
Alternativa B: INCORRETA A DC afeta qualquer porção do tubo digestivo (da
boca ao ânus), sendo mais frequente no íleo terminal, cólon e região perianal.
Alternativa C: INCORRETA. Os inibidores de bomba de próton são
medicamentos de escolha para doença péptica associada.
Alternativa D: CORRETA. À histopatologia, pode-se apresentar com granulomas
não caseosos.
▶ ��������: D
66 (IAUPE – Prefeitura de Petrolina/PE – 2019) Paciente de 55 anos chega à UPA
com um derrame pleural à direita. O plantonista decide realizar o estudo do
líquido pleural para diferenciar exsudato de transudato. Qual das alternativas
abaixo contém todos os elementos que podem ajudar na diferenciação entre
exsudato e transudato?
A. pH, glicose e DHL.
B. DHL, triglicerídeo e proteína.
C. Proteína, DHL e colesterol.
D. Proteína, DHL e leucócitos.
E. Proteína, hematócrito e pH.
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Derrame pleural
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Para diferenciar exsudato de transudato, podemos utilizar o critério de Light
revisado.
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Alternativa A: INCORRETA. Tanto o pH quanto a glicose não são incluídos nos
critérios.
Alternativa B: INCORRETA Os triglicerídeos não fazem parte do critério.
Alternativa C: CORRETA. Os critérios de Light tradicionais comtemplam apenas a
razão de proteínas e DHL do líquido pleural com o plasma. Após a revisão desses
critérios, foi adicionado o colesterol como terceiro fator.
Alternativa D: INCORRETA. A citologia auxilia na avaliação etiológica do
derrame, mas não é contemplada na classificação entre exsudato e transudato.
Alternativa E: INCORRETA. O hematócrito não é utilizado em nenhum critério.
▶ ��������: C
67 (IAUPE – Prefeitura de Petrolina/PE – 2019) Qual das alternativas abaixo
apresenta o exame padrão-ouro que deve ser solicitado em um paciente com
uma alta suspeita clínica de Tromboembolismo Pulmonar (TEP) para confirmação
diagnóstica?
A. Angiotomografia computadorizada
B. Ecocardiograma
C. Raio-X de tórax
D. D-dímero
E. USG doppler de membros inferiores
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Tromboembolismo pulmonar.
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A partir da suspeita de TEP, deve-se aplicar escores para avaliar o risco de o
paciente apresentar a doença. Os principais escores utilizados são os de Genebra
e Wells.
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Alternativa A: CORRETA. O exame de escolha para pacientes com alta suspeita
clínica de TEP é a angiotomografia de tórax.
Alternativa B: INCORRETA O ecocardiograma fica reservado para avaliar a
gravidade da disfunção cardíaca ou achados indiretos de TEP, mas não é utilizado
como método diagnóstico definitivo.
Alternativa C: INCORRETA. O raio-X de tórax apresenta baixa sensibilidade para
TEP, sendo muitas vezes normal. Os achados clássicos no raio-X são os sinais de
Westermarck, corcova de Hampton e sinal de Palla.
Alternativa D: INCORRETA. O D-dímero fica reservado para pacientes de baixo
risco, como método de exclusão para TEP.
Alternativa E: INCORRETA. A ultrassonografia evidencia sinais indiretos de TEP,
mas não o diagnóstico definitivo.
▶ ��������: A
68 (COSEAC – UFF – 2019) Sobre Delirium, é correto afirmar que:
A. Os antipsicóticos são eficazes em prevenir crises da doença.
B. As alucinações mais frequentes são cinestésicas e auditivas.
C. Desatenção e pensamento desorganizado são marcos da doença.
D. O delirium se apresenta sempre com agitação mental e/ou motora.
E. A causa secundária mais comum é medicamentosa.
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Delirium.
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Os principais desencadeantes de delirium são desidratação, distúrbios
hidroeletrolíticos, doenças infecciosas e constipação. Para seu diagnóstico,
podemos utilizar o escore CAM-ICU.
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Alternativa A: INCORRETA. Antipsicóticos são apenas medicações sintomáticas
para delirium já instituído e não medidas preventivas. A prevenção se baseia em
resolver o fator desencadeante, adaptações ambientais (luz, óculos, dentadura,
familiares nas proximidades) e desospitalização.
Alternativa B: INCORRETA. Os principais tipos de alucinação são visuais ou
auditivas e, de forma menos comum, somatossensoriais.
Alternativa C: CORRETA. De acordo com os critérios CAM-ICU, para seu
diagnóstico são necessários períodos de desatenção com início agudo ou
flutuante associados a alteração no nível de consciência ou pensamento
desorganizado.
Alternativa D: INCORRETA. O delirium pode se apresentar na forma hipoativa,
sem agitação importante.
Alternativa E: INCORRETA. Apesar de ser uma etiologia possível,
frequentemente o delirium é multicausal ou sem causa definida.
▶ ��������: C
69 (COSEAC – UFF – 2019) Sobre pneumonia, está correto afirmar que:
A. No paciente grave, internado, há evidências que a combinação beta-
lactâmico + macrolídeo melhora o prognóstico.
B. O escore CURB-65 é utilizado para diagnóstico, e é composto de idade,
nível consciência, respiração e oxigenação.
C. A ausência de melhora radiológica com 3 dias de antibiótico é sinal de mau
prognóstico e indica aumento do espectro no tratamento.
D. O corticoide é um tratamento adjuvante em todos os casos de pneumonia
comunitária grave.
E. Para ser considerado um caso de pneumonia associada aos cuidados em
saúde (health care associated), o paciente deve ter ficado internado por 5 dias
ou mais nos últimos 6 meses.
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Pneumonia adquirida na comunidade.
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A pneumonia adquirida na comunidade é definida como a infecção pulmonar
obtida fora do ambiente hospitalar ou até 48 horas da admissão.
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Alternativa A: CORRETA. Em pacientes internados, a escolha de tratamento
empírico é a associação de beta-lactâmico endovenoso com macrolídeo ou
quinolona respiratória isolada.
Alternativa B: INCORRETA O escore CURB-65 é utilizado para avaliar a gravidade
da pneumonia a indicar local do tratamento: ambulatorial ou hospitalar. É
composto das seguintes variáveis: confusão mental, uremia, frequência
respiratória, pressão arterial e idade.
Alternativa C: INCORRETA. A resposta ao tratamento é baseada na melhora
clínica (estado geral, padrão respiratório, febre) e não na melhora radiológica.
Nas pneumonias, os achados radiológicos podem persistir por algumas semanas
após a cura da infecção, sem relação com mau prognóstico.
AlternativaD: INCORRETA. De acordo com a última diretriz brasileira, uso de
corticoides na PAC grave mostrou-se seguro e benéfico em diversos desfechos
clínicos importantes, sem evidência de redução na mortalidade. Por outro lado,
deve-se evitar o uso indiscriminado dessa terapia. Assim, sugere-se o uso nas
infecções grave, mas sem a obrigatoriedade que a questão refere.
Alternativa E: INCORRETA. O termo pneumonia associada aos cuidados em
saúde se refere à infecção obtida após 48 horas de internação, nos 90 dias
precedentes ou por contato com outros recursos (quimioterapia, diálise,
antibiótico etc.).
▶ ��������: A
70 (COSEAC – UFF – 2019) Um homem de 65 anos, hígido, vem para consulta
médica de rotina e deseja atualizar suas imunizações. A última atualização foi aos
50 anos de idade. A alternativa a ser prescrita para o paciente é:
A. HPV, Influenza, Zoster e Pneumococo.
B. Apenas influenza e dT.
C. Pneumococo, dT e influenza.
D. Apenas influenza.
E. Apenas dT.
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Vacinação.
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O calendário vacinal não se restringe à infância. Na atenção à saúde do adulto,
outros fatores indicam diferentes esquemas de vacinação: comorbidades,
gestação, idade.
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Alternativa A: INCORRETA. Vacinação contra HPV é indicada para meninos de 11
a 14 anos. A vacina de zoster pode ser aplicada em homens acima de 50 anos,
mas não está disponível na rede pública como parte do calendário obrigatório.
Alternativa B: INCORRETA. Influenza e dT são indicados para idosos, mas não
são as únicas.
Alternativa C: CORRETA. Além da dT e influenza, vacinação contra pneumococo
entra no calendário vacinal para idosos. Outras vacinas podem ser aplicadas em
idosos: hepatite B (a depender do status vacinal) e febre amarela (zonas de risco).
Alternativa D: INCORRETA. Conforme já citado, não é a única vacina.
Alternativa E: INCORRETA. Conforme já citado, não é a única vacina.
▶ ��������: C
	Clínica Médica: Concursosdepressão do sistema nervoso
central e respiratória.
Assertiva II: Verdadeira. Em caso de intoxicação por opioide, naloxona é o
antídoto de escolha para reversão em caso de risco à vida.
Assertiva III: Falsa. Na intoxicação aguda por cocaína, não devemos utilizar
betabloqueadores, pois, devido à ausência de antagonização com bloqueio dos
receptores alfa-1 adrenérgicos, ocorreria piora da hipertensão. Além disso, o
nitroprussiato ajuda no controle pressórico, mas pode piorar a taquicardia.
▶ ��������: B
05 (FUNDATEC – Prefeitura de Seberi/RS – 2019) Pacientes com problemas de
saúde mental e que apresentam história de uso de antidepressivos, associada à
presença de sintomas psiquiátricos como agitação, insônia e humor exaltado,
sintomas autonômicos como taquicardia, taquipneia, diarreia, febre e hiperidrose
e sintomas neurológicos como incoordenação, midríase, acatisia, tremores e
rigidez, têm risco de condição ameaçadora à vida diretamente relacionada a:
A. Transtorno psicótico delirante.
B. Síndrome nicotínica.
C. Transtorno paranoide.
D. Síndrome serotoninérgica.
E. Transtorno afetivo maior.
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Psiquiatria, Neurologia, Emergências, Síndromes Medicamentosas
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Em pacientes com quadros psiquiátricos em uso de terapia farmacológica, alguns
sintomas podem não ser decorrentes da doença em si, mas do uso de
determinadas medicações. É importante reconhecer quais sintomas se
enquadram na doença ou podem ser atribuídos a efeitos colaterais.
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Alternativa A: INCORRETA. O transtorno psicótico delirante cursa com delírio
sem sintomas de esquizofrenia como ouvir vozes e embotamento afetivo.
Persiste  por no mínimo um mês. Alteração do humor e agitação não fazem parte
do quadro, muito menos febre, diarreia, tremores e rigidez.
Alternativa B: INCORRETA. É uma síndrome colinérgica em que predominam
sintomas de ativação dos receptores nicotínicos, como neuromusculares e de
hiperativação simpática, com fasciculações, paralisia, taquicardia, hipertensão.
Alternativa C: INCORRETA. É transtorno de personalidade que envolve paranoia
e padrão invasivo de desconfiança, com impacto negativa no bem-estar.
Alternativa D: CORRETA. Paciente em tratamento psiquiátrico com febre, rigidez,
tremores, diarreia, taquicardia e taquipneia remete a síndromes decorrentes de
medicações psiquiátricas: síndrome neuroléptica maligna (uso de neurolépticos,
antipsicóticos) e síndrome serotoninérgica (uso de inibidores de receptação de
serotonina ou inibidores de monoaminooxidase). Pode ser difícil a diferenciação
clínica e a principal diferença entre as síndromes, além da medicação causadora,
é ocorrência de clônus e hiperreflexia na serotoninérgica.
Alternativa E: INCORRETA. Denominação genérica para transtornos do humor,
como transtorno depressivo maior e bipolar. Envolvem alterações do humor e
comportamento, não cursando com tremores, rigidez, febre ou diarreia.
▶ ��������: D
06 (FEMA – Prefeitura de Alegria/RS – 2019) Durante o atendimento de uma
Parada Cardiorrespiratória foi necessário realizar intubação orotraqueal para
mantermos uma via aérea avançada, após esse procedimento, de acordo com as
Diretrizes da American Heart Association, 2015, para Suporte Avançado de Vida, é
necessário modificar a relação da frequência das compressões torácicas e das
ventilações? Marque a resposta CORRETA:
A. Não. Segue-se a relação de 30 compressões para 2 ventilações.
B. Sim. Uma vez entubado deve-se manter uma frequência de compressões
de 100 por minuto e uma ventilação a cada 6 segundos.
C. Sim. Uma vez entubado deve-se manter uma frequência de compressões
de 100 por minuto e uma ventilação a cada 3 segundos.
D. Sim. Uma vez entubado deve-se manter uma frequência de compressões
entre 100 e 120 por minuto e uma ventilação a cada 6 segundos.
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Cardiologia, Emergência, Suporte Avançado de Vida Cardiovascular, Reanimação
Cardiopulmonar.
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Questões envolvendo conceitos sobre ACLS e RCP nos concursos costumam ser
fáceis e não envolvem necessariamente raciocínio clínico, uma vez que são
derivadas de protocolo bem estabelecido e sem maiores variações de conduta.
Porém, devem ser respondidas prestando atenção aos detalhes, como a
frequência adequada das compressões torácicas ou diferença na frequência das
ventilações com máscara e através de tubo orotraqueal, por exemplo.
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Alternativa A: INCORRETA. A relação das frequências muda, sendo que a relação
de 30 compressões para 2 ventilações ocorre apenas enquanto o paciente não
for intubado.
Alternativa B: INCORRETA. A frequência de ventilação intubado de fato deve ser
de uma a cada 6 segundos, porém, a frequência de compressões deve estar entre
100 e 120 por minuto.
Alternativa C: INCORRETA. A frequência de compressões de fato deve ser entre
100 e 120 por minuto, porém a frequência das ventilações intubado deve ser de
uma a cada 6 segundos, e não a cada 3 segundos.
Alternativa D: CORRETA. A frequência de compressões entre 100 e 120 por
minuto e de uma ventilação a cada 6 segundos resume o procedimento correto a
ser adotado.
▶ ��������: D
07 (FEMA – Prefeitura de Alegria/RS – 2019) A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de
risco à infecção pelo HIV consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco
de adquirir essa infecção, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde o
uso da PEP está indicada em até no máximo quanto tempo após a exposição?
A. 24 horas após exposição
B. 48 horas após exposição
C. 72 horas após exposição
D. 96 horas após exposição
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Infectologia, HIV/Aids, Profilaxia Pós-Exposição.
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Conceito sempre presente no que diz respeito a questões sobre HIV/Aids, a
profilaxia pós-exposição (PEP) possui tempo máximo para ser indicada e
realizada. Não podemos confundir com a profilaxia PRÉ-exposição (PrEP). A PEP é
feita durante 28 dias, utilizando o esquema padrão tenofovir + lamivudina +
dolutegravir (TDF+3TC+DTG). A PrEP têm como medicações utilizadas o tenofovir
+ entricitabina.
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O tempo máximo após exposição para início da PEP é de 72 horas.
▶ ��������: C
08 (IFES – 2019) Paciente do sexo feminino, 55 anos, com história de hipertensão
arterial crônica, em tratamento irregular. Durante um jantar com sua família,
iniciou quadro de dor precordial de forte intensidade, em aperto, irradiada para
ombro esquerdo, diaforese e náusea. Deu entrada no pronto atendimento 40
minutos após o início do quadro, com manutenção dos sintomas. Após minuciosa
anamnese e exame físico da paciente, qual seria o diagnóstico mais provável e
quais exames seriam solicitados para melhor condução inicial do caso?
A. Infarto Agudo do Miocárdio – Ecocardiograma, Biomarcadores Cardíacos,
Radiografia de Tórax.
B. Tromboembolismo Pulmonar – Doppler de Membros Inferiores,
Angiotomografia de Tórax.
C. Infarto Agudo do Miocárdio – Eletrocardiograma e Biomarcadores
Cardíacos.
D. Tromboembolismo Pulmonar – Eletrocardiograma, Radiografia de Tórax,
Ecocardiograma.
E. Infarto Agudo do Miocárdio – Eletrocardiograma, Angiotomografia de
Tórax, Doppler de Membros Inferiores.
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Escreva aqui a qual subtópico essa questão se refere.
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Em paciente de meia idade, com fator de risco cardiovascular e tratamento
irregular, com dor torácica típica (precordial, aperto com irradiação e sintomas
associados), o primeiro diagnóstico a ser aventado é o de infarto agudo do
miocárdio. O principal sintoma no quadro de tromboembolismo pulmonar é a
dispneia. Dor torácica costuma ser do tipo pleurítica na maioria dos casos.
���������:
O IAM é o principal diagnóstico provável, porém, inicialmente o ecocardiograma
não é o exame mais adequado. Necessitamos de exame mais rápido, barato,
disponível e capaz de detectar alterações que modifiquem a conduta
precocemente na avaliação. O eletrocardiograma seria o exame mais adequado,
junto aos biomarcadores cardíacos (troponina). Raio-X de tórax não é prioritário,
embora acessível, barato epode afastar outras causas, podendo ser realizado.
Um ECG com supradesnivelamento de segmento ST indica reperfusão
coronariana como terapia, seja por angioplastia (preferencialmente) ou
trombólise química.
▶ ��������: C
09 (IFES – 2019) Paciente, sexo masculino, 43 anos, vem ao pronto atendimento
com dor lombar irradiada para membro inferior esquerdo, associado a parestesia
em face lateral do pé. Ao exame, apresenta-se em bom estado geral, lúcido e
orientado, sem alterações em ausculta pulmonar e cardíaca, deambula sem
auxílio, força grau IV para flexão plantar do pé, diminuição do reflexo do tendão
do calcâneo e Lasegue positivo à esquerda. Diante do quadro clínico, assinale a
alternativa que corresponda à raiz nervosa mais provável acometida.
A. L2
B. L3
C. L4
D. L5
E. S1
���������:
Neurologia, Dor Lombar, Radiculopatia.
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A dor lombar pode ser originada em diversas estruturas (coluna vertebral,
musculatura paravertebral, rins e ureteres). A presença de irradiação para
membro inferior, com parestesia associada e alteração de força muscular e
reflexos tendíneos, além de sinal de Lasègue positivo, favorecem radiculopatia,
geralmente por compressão radicular por hérnia discal lombar, cuja raiz afetada
pode ser topografada através dos achados clínicos.
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Alternativa A: INCORRETA. Sintomas de compressão da raiz L2 são parestesia
em região de virilha e medial da coxa, não afeta reflexos Aquileu ou patelar e
altera a força proximal da região do quadril, devido à inervação do iliopsoas,
afeta deambulação, sustentação e rotação externa do membro inferior.
Alternativa B: INCORRETA. Sintomas de compressão da raiz L3 são similares aos
de L2 em termos de sensibilidade, não alterando reflexos, mas o músculo mais
afetado é o quadríceps femoral, o que influi no movimento de extensão da perna.
Alternativa C: INCORRETA. Os sintomas de compressão da raiz L4 são parestesia
da região anterior e medial da coxa, afetando o reflexo patelar, a força do
quadríceps e a flexão dorsal do pé e do hálux.
Alternativa D: INCORRETA. Os sintomas de compressão da raiz L5 são
parestesia da região lateral da perna e dorsomedial do pé, não alterando
reflexos. Afeta a flexão dorsal do pé e do hálux, bem como a eversão e inversão
do pé.
Alternativa E: CORRETA. A compressão de S1 é a única entre as alternativas que
pode justificar uma redução da força no movimento de flexão plantar do pé e
afetar o reflexo Aquileu, além de causar parestesia na face lateral do pé.
▶ ��������: E
10 (CPCON-UEPB – Prefeitura de Araçagi/PB – 2019) Sobre a Diarreia Aguda,
assinale a alternativa CORRETA:
A. Define-se como diarreia aguda aquela que apresenta duração menor que
uma semana.
B. A reposição hidroeletrolítica é de importância primordial em todas as
formas de diarreia aguda.
C. O uso de antibióticos é apropriado em todos os casos de diarreia aguda .
D. São raros os casos de disenteria quando o agente etiológico é a Entamoeba
histolytica.
E. A diarreia do viajante é causada mais frequentemente por espécies de
Salmonella.
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Gastroenterologia, Diarreia aguda, Doenças do intestino.
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Ao lidarmos com quadros de diarreia, é importante definir o tempo desde o início
do quadro, dividindo em agudas, prolongadas ou crônicas. Diarreia aguda
geralmente é de etiologia infecciosa, causada por vírus e bactérias ou alguns
protozoários. Quadros crônicos geralmente envolvem causas como doença
inflamatória intestinal, causas disabsortivas, intolerâncias e protozoários. Os
quadros prolongados geralmente são quadros agudos que persistem e demoram
mais a se resolver ou quadros que irão se cronificar.
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Alternativa A: INCORRETA. A definição de diarreia aguda envolve os quadros
que apresentam duração de até 14 dias, ou seja, duas semanas.
Alternativa B: CORRETA. Uma vez que ocorre perda de água e eletrólitos, com
alterações da absorção, a reposição hidroeletrolítica é um dos principais pilares
do manejo de pacientes com diarreia que apresentam distúrbios, não
importando qual a sua etiologia.
Alternativa C: INCORRETA. O uso de antibióticos somente é apropriado em
situações específicas. Está indicado uso de antibiótico nos casos de disenteria
(diarreia com sangue), que indicam provável etiologia bacteriana, bem como nos
casos causados por Giardia lamblia (giárdia) e Entamoeba hystolitica (ameba),
casos de cólera, diarreias em imunossuprimidos, entre outros.
Alternativa D: INCORRETA. A Entamoeba hystolitica, a ameba, é uma das
principais causadoras de quadros de disenteria, podendo se apresentar de forma
aguda, prolongada ou até mesmo crônica.
Alternativa E: INCORRETA. A diarreia do viajante é causada principalmente pela
E.coli enterotoxigênica (ETEC).
▶ ��������: B
11 (IADES – Assembleia legislativa/GO – 2019) Um paciente de 56 anos de
idade, tabagista pesado há 30 anos, que trabalha no empacotamento da
indústria têxtil, procura atendimento ambulatorial em razão de exames
periódicos com queixas de emagrecimento, tosse seca diária, rouquidão e
astenia. Na ectoscopia, são observados sinais de baqueteamento digital nas
mãos bilateralmente. Diante do achado semiológico citado, qual seria a hipótese
diagnóstica para esse paciente?
A. Espondilite anquilosante
B. Insuficiência cardíaca
C. Sarcoidose
D. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
E. Neoplasia pulmonar
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Pneumologia, Tosse, Síndrome Consumptiva.
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O baqueteamento digital, ou hipocratismo digital, se caracteriza pela hipertrofia
das falanges distais e unhas dos dedos da mão. As pontas dos dedos assumem
conformação similar a uma baqueta devido ao alargamento das falanges distais.
O aumento da convexidade do leito ungueal gera “unhas em vidro de relógio”.
Geralmente ocorre em patologias pulmonares. Postula-se que seja associada à
hipóxia crônica ou osteoartropatia hipertrófica.
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Alternativa A: INCORRETA. É uma espondiloartropatia soronegativa que afeta o
esqueleto axial, ou seja, acomete ossos da coluna vertebral, apresentando-se
geralmente como sacroileíte, com acometimento ascendente das articulações da
coluna. Não é o caso em questão. A doença não costuma cursar com
baqueteamento, a não ser que haja outra doença associada.
Alternativa B: INCORRETA. Não é a principal condição associada ao
baqueteamento, embora ocorra em alguns casos, geralmente associados a cor
pulmonale que, por sua vez, envolve, por definição, uma pneumopatia. Além
disso, o paciente em questão não possui indícios de insuficiência cardíaca.
Alternativa C: INCORRETA. É causa incomum de baqueteamento, embora esteja
na lista de possíveis causadores. A causa mais importante é a neoplasia de
pulmão. Ainda que esteja descrito um quadro típico de sarcoidose numa questão,
não deixaremos de pensar na possibilidade de câncer.
Alternativa D: INCORRETA. Embora DPOC seja condição que pode envolver
hipoxemia crônica, não existe associação estabelecida entre baqueteamento e
DPOC, embora muitos acreditem e reproduzam essa informação. A presença de
baqueteamento em paciente com DPOC obriga a investigação de neoplasia de
pulmão associada.
Alternativa E: CORRETA. O baqueteamento digital está fortemente associado ao
câncer de pulmão. Osteoartropatia hipertrófica é manifestação paraneoplásica,
predominante nos quadros de adenocarcinoma de pulmão, e cursa com
baqueteamento digital, entre outras alterações. A presença de síndrome
consumptiva favorece ainda mais a suspeita.
▶ ��������: E
12 (IADES – Assembleia Legislativa de Goiás – 2019) Um paciente de 45 anos de
idade, analista de informática, procurou atendimento emergencial com quadro
de dor precordial em aperto retroesternal de forte intensidade com irradiação
para membro superior esquerdo e mandíbula, com início há 60 minutos,
enquanto estava digitando um relatório. Ao exame físico: FC = 110 bpm, FR = 23
irpm, PA = 160 mmHg x 100 mmHg e sudorese fria. À ausculta cardíaca: BNF, RR,
2T sem sopro. Realizou ECG que evidenciou supradesnivelamentodo segmento
ST (supra de ST) em V2, V3, V4, V5 e V6. Com base nesse caso clínico, assinale a
alternativa CORRETA.
A. A conduta ideal para esse paciente é anticoagulação plena com
enoxaparina sódica e, após 24 horas de estabilização do quadro clínico,
programação de angioplastia primária.
B. Após medidas iniciais, de oxigênio, morfina, aspirina e controle anti-
hipertensivo, deve-se encaminhar o paciente para angioplastia primária,
mesmo se o tempo de dor precordial for acima de seis horas do início da dor.
C. A angioplastia primária deve ser considerada como terapia inicial, desde
que o tempo de início da dor esteja inferior a três horas; caso contrário, ou se
ela estiver indisponível de imediato no serviço hospitalar, a terapia
trombolítica deve ser instituída.
D. A terapia trombolítica possui taxas inferiores de sucesso na terapia inicial
do infarto agudo do miocárdio com supra de ST do que quando comparada à
angioplastia primária, mesmo em quadros com tempo de duração superior a
seis horas.
E. O paciente possui infarto agudo do miocárdio de parede inferior, e, nesses
casos, a terapia com angioplastia deve ser instituída em todos os casos,
independentemente do tempo da dor.
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Cardiologia, Síndrome coronariana aguda, Infarto agudo do miocárdio.
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Questão polêmica que envolve conceitos mais específicos em relação às opções
terapêuticas de reperfusão no infarto com supra ST de acordo com o tempo de
dor. As estratégias são angioplastia primária ou trombólise química. Vamos
analisar as alternativas.
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Alternativa A: INCORRETA. A angioplastia primária deve ser realizada o quanto
antes, idealmente nas primeiras duas horas, podendo ser realizada em até 48
horas, segundo diretrizes da ESC. Quando a estratégia escolhida é angioplastia
primária, devemos preferencialmente utilizar heparina não fracionada. Para
trombólise, enoxaparina pode ser utilizada.
Alternativa B: INCORRETA. As medidas iniciais para o paciente envolvem dupla
antiagregação plaquetária, com aspirina e clopidogrel/ticagrelor/prasugrel, além
de anticoagulação. Oxigênio apenas para os que dessaturam (SpO2sã entremeada).
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Alternativa A: INCORRETA. A retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória
intestinal restrita à mucosa colônica, sendo uma proctocolite, ou seja, não há
acometimento oral ou de intestino delgado, que pode ser afetado por ileíte de
refluxo e não pela doença em si. Úlceras orais podem ocorrer na doença de
Crohn.
Alternativa B: INCORRETA. A doença de Crohn de fato pode se apresentar
apenas com ileíte terminal, porém essa forma de apresentação não cursa com
diarreia sanguinolenta ou disabsorção, e sim com dor abdominal.
Alternativa C: CORRETA. O risco de câncer é aumentado em pacientes
portadores de retocolite ulcerativa, e o risco é diretamente proporcional à
duração e extensão da doença.
Alternativa D: INCORRETA. Colectomia profilática não é indicada,
principalmente em jovens com pouco tempo de doença, quando o tratamento
clínico costuma ser eficaz. A cirurgia pode até ser curativa na retocolite ulcerativa,
mas não na doença de Crohn.
Alternativa E: INCORRETA. O megacólon tóxico pode ocorrer em ambas as
doenças (Crohn e retocolite). A resposta terapêutica da doença inflamatória
intestinal ao infliximabe é boa, sendo medicação indicada nos casos que não
respondem às terapias iniciais com imunossupressores.
▶ ��������: C
15 (IADES – Assembleia Legislativa de Goiás – 2019) Um paciente de 60 anos,
tabagista de 80 maços-ano há 45 anos, vai ao ambulatório com queixa de
dispneia progressiva aos mínimos esforços, fadiga, astenia e tosse produtiva
matinal com seis meses de evolução e piora nos últimos 30 dias. Nega febre, dor
torácica ou hemoptise. O médico suspeita de doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC). Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que apresenta
o achado clínico a ser observado nesse paciente.
A. Redução da porcentagem da capacidade vital que é expirada durante o
primeiro segundo de esforço máximo (VEF1/CVF) com boa resposta a prova
com broncodilatadores.
B. Capacidade pulmonar total (CPT) reduzida.
C. Diminuição do VEF1/CVF e aumento do volume residual (VR).
D. Capacidade normal de difusão pulmonar pelo CO (DLCO).
E. Relação de VEF1/CVF está normal e capacidade vital forçada (CVF) reduzida.
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Pneumologia, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
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O diagnóstico de DPOC é clínico, epidemiológico e espirométrico. O paciente em
questão possui sintomas respiratórios compatíveis, com história de tabagismo
importante e necessita de espirometria para caracterizar doença obstrutiva de
caráter não reversível com uso de broncodilatadores para fechar o diagnóstico.
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Alternativa A: INCORRETA. De fato ocorre redução do VEF1 (volume expiratório
forçado no primeiro segundo), fração da capacidade vital, o que reduz a relação
VEF1/CVF. Porém, não há resposta com uso de broncodilatadores.
Alternativa B: INCORRETA. A capacidade pulmonar total pode estar aumentada
devido ao aumento do volume residual (VR) como consequência do
aprisionamento aéreo secundário ao enfisema e à doença de vias aéreas.
Alternativa C: CORRETA. Conforme discutido nas alternativas A e B, há redução
da relação VEF1/CVF e aumento do volume residual (VR).
Alternativa D: INCORRETA. A capacidade de difusão pulmonar pelo CO (DLCO)
está reduzida devido à destruição alveolar e redução da superfície de trocas
gasosas.
Alternativa E: INCORRETA. A relação VEF1/CVF está reduzida e a CVF pode estar
normal ou reduzida (de maneira menos intensa que a CVF).
▶ ��������: C
16 (FAUEL – Prefeitura de Guarapuava/PR – 2019) A transmissão do vírus da
raiva ocorre quando o vírus contido na saliva e secreções do animal infectado
penetra no tecido, principalmente através de mordedura. O esquema vacinal
para profilaxia da raiva humana “pós exposição” animal no caso de mordedura
por cão desconhecido deverá ser de:
A. 3 doses de vacina nos dias 0, 3 e 7.
B. 2 doses de vacina nos dias 0 e 7.
C. 4 doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14.
D. 5 doses da vacina nos dias 0, 7, 14, 21 e 28.
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Infectologia, Raiva, Profilaxia pós-exposição.
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O esquema de profilaxia pós-exposição para raiva sofreu alterações, o que pode
gerar confusão. A depender de qual o causador, o status vacinal do animal e a
gravidade do acidente, podemos indicar desde observação sem aplicação de
vacina até o número máximo de doses com uso de soro antirrábico.
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Alternativa A: INCORRETA. No protocolo do Ministério da Saúde, não existe
esquema com aplicação de três doses de vacina para acidente com cão
desconhecido.
Alternativa B: INCORRETA. O esquema envolvendo duas doses de vacina é
inicialmente aplicado nos dias 0 e 3, em caso de acidente leve com animal
observável suspeito ou acidente grave com animal observável não suspeito, com
a continuidade do esquema dependendo do desfecho do animal em 10 dias. Não
se aplica a casos de cão desconhecido.
Alternativa C: CORRETA. Em caso de mordedura de cão desconhecido, ou seja,
não observável, devemos presumir que o animal é suspeito. Logo, devemos
administrar o esquema com quatro doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14 via
intramuscular em todos os casos (se intradérmica = 0, 3, 7 e 28). O uso de soro
antirrábico está indicado apenas em caso de acidente grave.
Alternativa D: INCORRETA. O esquema com cinco doses foi abandonado. Desde
2017, o Ministério da Saúde preconiza um máximo de quatro doses.
▶ ��������: C
17 (FAUEL – Prefeitura de Guarapuava/PR – 2019) Principal representante das
artropatias por deposição de cristais, a GOTA acomete geralmente homens entre
30 e 60 anos com hiperuricemia. Sobre a patologia, é CORRETO afirmar:
A. Para melhora das crises, associa-se colchicina e alopurinol para a
diminuição da produção de ácido úrico.
B. A artrite aguda que acomete mais comumente é a metatarsofalangeana.
C. A maioria dos casos inicia-se por poliartralgia migratória em membros
superiores.
D. A hiperuricemia deve ser tratada somente quando sintomática.
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Reumatologia, Artropatias por cristais, Gota, Hiperuricemia.
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A gota é uma doença em que ocorre deposição articular de cristais de monourato
de sódio em consequência de altos níveis séricos de ácido úrico. Os mecanismos
envolvidos são o aumento da produção ou a redução da excreção desse ácido.
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Alternativa A: INCORRETA. O uso de alopurinol não está indicado nas crises
agudas devido ao potencial de precipitar uma piora, afinal, a variação nos níveis
de ácido úrico, para mais ou menos, precipita a ocorrência de crises ou sua piora.
A colchicina, por sua vez, está bem indicada.
Alternativa B: CORRETA. A articulação mais acometida pelas crises de gota é a
metatarsofalangeana, ocorrendo a típica “podagra”.
Alternativa C: INCORRETA. A gota geralmente se apresenta como mono ou
oligoartrite/artralgia, não migratória, geralmente em membros inferiores.
Alternativa D: INCORRETA. A hiperuricemia é o principal fator de risco para
desenvolvimento de artrite por cristais de monourato de sódio, estando
associada a outras patologias, como doença renal e HAS. Portanto, deve ser
tratada antes que a gota se desenvolva.
▶ ��������: B
18 (FCM – Prefeitura de Guarani/MG – 2019) Referente à farmacoterapia na
pessoa com hipertensão arterial sistêmica (HAS), associe corretamente a classe
medicamentosa ao seu respectivo efeito adverso.
Classes medicamentosas
1. Diuréticos.
2. Betabloqueadores.
3. Antagonistas de receptores angiotensina II.
4. Bloqueadores seletivos dos canais de cálcio.
5. Inibidores da enzima conversora de angiotensina.
Efeitos adversos
(       )  Tonturas e rash cutânea.
(       )  Intolerância à glicose, hipopotassemia.
(       )  Cefaleia, tontura, rubor facial e hipertrofia gengival.
(       )  Tosse, alteração no paladar e edema angioneurótico.
(       )  Broncoespasmo, depressão psíquica e disfunção sexual.
A sequência correta dessa associação é
A. (3); (1); (4); (5); (2).
B. (1); (2); (3); (4); (5).
C. (5); (1); (3); (4); (2).
D. (2); (1); (4); (3); (5).
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Cardiologia,Hipertensão Arterial Sistêmica, Efeitos Adversos.
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A terapia farmacológica para HAS envolve medicações de primeira e segunda
linhas. Cada uma possui efeitos adversos relativamente comuns, específicos ou
não de cada classe/droga.
1. Diuréticos, principalmente tiazídicos: intolerância à glicose
(hiperglicemia) e distúrbios hidroeletrolíticos (hipopotassemia,
hiponatremia e hipercalcemia).
2. Betabloqueadores: broncoespasmo em asmáticos, alterações psíquicas,
como depressão, disfunção sexual e alterações no perfil glicêmico e
lipídico.
3. Antagonistas (ou bloqueadores) do receptor de angiotensina II: queixas
de tontura e rash cutâneo.
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: muito associados à cefaleia e
hipertrofia gengival, tontura e rubor facial. Também há edema
doloroso de tornozelos.
5. Inibidores da enzima conversora de angiotensina: tosse por acúmulo de
bradicininas, angioedema em pacientes predispostos e alterações do
paladar.
▶ ��������: A
19 (FCM – Prefeitura de Guarani/MG – 2019) Homem de 30 anos vai à Unidade
Básica de Saúde queixando-se de dor e de coceira para urinar há dois dias. Relata
secreção amarelada que sai do “canal da urina” e que suja a cueca. É noivo e
relata ter tido outras parceiras sexuais no último final de semana (“bebi e fumei
demais na minha despedida de solteiro, mas com camisinha”). Ao exame de
ordenha da uretra, verifica-se a presença de pequena quantidade de secreção
amarelada. A esse respeito, é correto
A. Pedir gram e cultura de secreção para indicar o melhor tratamento e
abordagem na consulta de retorno.
B. Prescrever Benzetacil 2,4 milhões de UI; pedir sorologia para sífilis;
comunicar suas parceiras; notificar e agendar retorno.
C. Tratar para gonorreia e clamídia; solicitar exames para sífilis, HIV e
hepatites B e C; aconselhar, convocar e tratar parceiras/os e notificar.
D. Encaminhar para urologista ou infectologista com os resultados dos
exames para sífilis, HIV e hepatites B e C, convocar parceiras/os e vacinar
contra hepatite B.
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Infectologia, Infecções Sexualmente Transmissíveis, Síndrome do Corrimento
Uretral.
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Em paciente do sexo masculino com corrimento uretral e comportamento sexual
de risco, devemos suspeitar de infecção sexualmente transmissível (IST).
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Alternativa A: INCORRETA. O quadro em questão é típico de gonorreia, causada
geralmente por gonococo (Neisseria gonorrhaeae) e/ou clamídia (Chlamydia
trachomatis). Logo, estamos autorizados a realizar tratamento empírico, não
havendo necessidade de solicitar exames visando tratamento. No entanto, há
indicação de pesquisa de outras IST.
Alternativa B: INCORRETA. A sífilis se apresenta como úlcera genital, geralmente
única e indolor. O quadro em questão é de corrimento uretral, por provável
gonorreia. Em caso de confirmação de sífilis em investigação adicional, há
indicação de tratamento. É mandatória a convocação de parceiras(os).
Alternativa C: CORRETA. O tratamento para gonococo e clamídia deve ser
realizado empiricamente, bem como realizada investigação de outras IST, como
sífilis, HIV, HBV e HCV e convocação, notificação e tratamento de parceiras(os).
Alternativa D: INCORRETA. Não há necessidade de encaminhamento para
especialista.
▶ ��������: C
20 (Fundação Dom Cintra – SEHAC/RJ – 2019) Em paciente com quadro clínico
de tireotoxicose, foram observados os seguintes resultados: TSH normal e T4
livre elevado. A suspeita diagnóstica é:
A. Adenoma hipofisário secretor.
B. Bócio nodular toxico.
C. Tireoidite de Hashimoto.
D. Uso exógeno de levotiroxina.
E. Struma ovarii.
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Endocrinologia, Tireoide, Tireotoxicose.
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O perfil hormonal nos ajuda a topografar qual a provável origem do quadro de
tireotoxicose – tireoide ou hipófise? Primária ou secundária? Porém, outras
etiologias também podem estar envolvidas e pode haver necessidade de outros
exames, como tireoglobulina sérica e cintilografia de captação de iodo.
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Alternativa A: CORRETA. A presença de adenoma hipofisário secretor justifica o
perfil hormonal encontrado nos exames laboratoriais. Quando a causa da
tireotoxicose não é hipofisária, esperamos supressão do TSH. Os níveis de TSH
inadequadamente normais para a situação, ou ainda elevados, são indício de
provável causa hipofisária para o quadro.
Alternativa B: INCORRETA. O bócio nodular tóxico cursa com elevação dos níveis
de T4L, com feedback negativo e supressão dos níveis de TSH como
consequência, considerando uma hipófise saudável.
Alternativa C: INCORRETA. A tireoidite de Hashimoto pode cursar inicialmente
com tireotoxicose antes da fase hipotireoidiana. A destruição da glândula com
liberação de hormônio tireoidiano gera aumento dos níveis de T4L, com
supressão do TSH como consequência.
Alternativa D: INCORRETA. O uso exógeno de levotiroxina (hormônio tireoidiano
de origem exógena) provoca elevação dos níveis de T4L, que deve suprimir o TSH
e reduzir os níveis séricos do mesmo.
Alternativa E: INCORRETA. O struma ovarii é um tumor ovariano, geralmente
benigno e unilateral, com tecido tireoidiano em sua composição, sendo uma
variante de teratoma, podendo produzir hormônio tireoidiano e elevar os níveis
de T4L, cursando com tireotoxicose. Consequentemente, esperamos também
supressão dos níveis de TSH.
▶ ��������: A
21 (Fundação Dom Cintra – SEHAC/RJ – 2019) Considerando as características
ultrassonográficas listadas abaixo, aquela que NÃO confere aos nódulos
tireoidianos risco de malignidade é:
A. Presença de microcalcificações;
B. Hiperfluxo sanguíneo;
C. Ausência de fluxo ao Doppler colorido;
D. Aumento do diâmetro anteroposterior;
E. Margens irregulares.
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Endocrinologia, Tireoide, Nódulo tireoidiano.
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Embora cerca de 95% dos nódulos tireoidianos sejam causados por entidades
benignas, tem se tornado cada vez mais comum a realização de punção de
nódulos tireoidianos sem indicação adequada. Algumas características
ultrassonográficas devem ser observadas, visando submeter o paciente ao
procedimento de punção apenas se necessário.
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Alternativa A: INCORRETA. A presença de microcalcificações é uma
característica que aumenta o risco de malignidade em cerca de seis vezes.
Lembremos dos carcinomas papilíferos de tireoide, que podem apresentar
microcalcificações na forma dos chamados “corpos psamomatosos”.
Alternativa B: INCORRETA A presença de hiperfluxo sanguíneo é indício de
hipervascularização nodular, o que pode ser indício de malignidade. Quando a
vascularização é intranodular, o risco de malignidade aumenta em cerca de três
vezes.
Alternativa C: CORRETA. De forma oposta ao que ocorre na hipervascularização,
a ausência de fluxo ao doppler colorido é indício de nódulo benigno.
Alternativa D: INCORRETA. Nódulos com maior diâmetro anteroposterior em
relação aos demais é característica que favorece malignidade. O crescimento do
nódulo não está acompanhando as características anatômicas da glândula, que
possui o tamanho anteroposterior menor que as outras dimensões.
Alternativa E: INCORRETA. A presença de margens irregulares favorece causas
malignas e aumenta em média seis vezes o risco de malignidade.
▶ ��������: C
22 (Fundação Dom Cintra – SEHAC/RJ – 2019) Mulher, 40 anos, hipertensa,
diabética, obesa, refere início há 2 dias de febre alta seguida do aparecimento de
“vermelhidão” em perna direita. Ao exame: lesão eritematosa com bordos bem
delimitados em membro inferior direito com aumento da temperatura local e
linfonodomegalia homolateral. Diante do quadro, a hipótese diagnóstica mais
provável é:
A. Fasciíte necrosante;
B. Trombose venosa profunda;
C. Tromboflebite superficial;
D. Erisipela;
E. Celulite.
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Infectologia, Dermatologia, Infecções de pele e subcutâneo.
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A presença de lesões eritematosas em pele com sinais flogísticos associados
envolve uma série de diagnósticos diferenciais. No entanto, os sintomas
associados,cronologia da história clínica e características mais específicas das
lesões poderão nos guiar em direção a uma suspeita principal.
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Alternativa A: INCORRETA. A fasciíte necrotizante é uma infecção geralmente
polimicrobiana de curso catastrófico, envolvendo acometimento da fáscia, com
necrose da mesma. Geralmente há febre, dor intensa e lesões vermelho-
purpúricas, que progridem rapidamente, com crepitação de membros, pela
presença de anaeróbios e liberação de gases no tecido. Pacientes diabéticos,
vasculopatas e imunossuprimidos têm maior risco.
Alternativa B: INCORRETA Trombose venosa profunda (TVP) geralmente envolve
quadro de edema assimétrico de membro, podendo apresentar sinais flogísticos
e lesões varicosas visíveis ou palpáveis em pacientes com fatores de risco. A febre
favorece quadro infeccioso, embora possa ocorrer em quadros de TVP. A
presença de linfonodomegalia também favorece quadros infecciosos.
Alternativa C: INCORRETA. Tromboflebite superficial afeta veias superficiais,
com inflamação local sem quadro sistêmico. Em geral está ligada a cateteres
intravenosos. Costuma ter resolução espontânea, mas pode exigir uso de AINEs.
Alternativa D: CORRETA. Erisipela é infecção de pele atingindo a derme,
geralmente sem acometimento de subcutâneo. Pode se assemelhar à celulite,
porém costuma ser mais bem delimitada. A suspeita é reforçada pela presença
de febre e linfonodomegalia em membro afetado.
Alternativa E: INCORRETA. A celulite é o principal diferencial da erisipela.
Também é uma infecção de tecidos da pele, porém com acometimento de
subcutâneo. As lesões são mal delimitadas, com aspecto mais difuso.
▶ ��������: D
23 (Fundação Dom Cintra – SEHAC/RJ – 2019) Paciente, sexo masculino, 26 anos,
tabagista, evolui há uma semana com febre não aferida, hemoptise, dispneia e
hematúria. Há 48 horas, refere redução do volume urinário. Diante do exposto, a
suspeita diagnóstica com estas informações é:
A. Síndrome de Goodpasture.
B. Sarcoidose.
C. Lúpus eritematoso sistêmico.
D. Poliarterite nodosa.
E. Púrpura de Henoch- Schonlein.
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Nefrologia, Pneumologia, Síndrome pulmão-rim, Glomerulonefrite rapidamente
progressiva.
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A questão menciona paciente com uma semana de febre (sintoma sistêmico),
hemoptise e dispneia (hemorragia alveolar por capilarite) evoluindo com
hematúria e rápida perda de função renal (glomerulonefrite rapidamente
progressiva). Algumas doenças podem causar a chamada síndrome pulmão-rim,
como o quadro pode ser caracterizado.
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Alternativa A: CORRETA. A síndrome de Goodpasture envolve o
desenvolvimento de anticorpos antimembrana basal glomerular (anti-MBG), que
se dirigem a uma subunidade do colágeno tipo IV, encontrada nos rins e
pulmões. É mais comum em homens jovens e está associada ao tabagismo,
sendo causa de glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP).
Alternativa B: INCORRETA. A sarcoidose não é causadora de síndrome pulmão-
rim, com hemorragia alveolar e GNRP. É uma doença granulomatosa que cursa
com nódulos pulmonares e intersticiopatia. O acometimento renal é raro e ocorre
devido à presença de granulomas no rim.
Alternativa C: INCORRETA. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é causa de
síndrome pulmão-rim, com hemorragia alveolar e GNRP. No entanto, é mais
comum em mulheres em idade reprodutiva. A presença de hemorragia alveolar
no LES é rara (2%) e quando ocorre, geralmente há acometimento renal.
Alternativa D: INCORRETA. A poliarterite nodosa na forma clássica (PAN) não
afeta pulmões. Isso pode ocorrer somente na poliangeíte microscópica (PAM),
que pode cursar com síndrome pulmão-rim, gerando hemorragia alveolar e
GNRP pauci-imune.
Alternativa E: INCORRETA. A púrpura de Henoch-Schonlein (PHS) é doença na
qual ocorre depósito de IgA em órgãos como pele, trato digestivo e rins. Pode
ocorrer muito raramente acometimento de sistema nervoso central ou pulmões
por vasculite. Alguns autores caracterizam a PHS como forma sistêmica de
nefropatia por IgA, que pode causar desde hematúria ou proteinúria sem outros
sintomas, até síndrome nefrótica e doença renal terminal.
▶ ��������: A
24 (CONSULPAM – Prefeitura de Quadra/SP– 2019) Quanto aos exames para
diagnóstico de hanseníase, é CORRETO afirmar que:
A. No paciente paucibacilar (PB), ou seja, com hanseníase indeterminada ou
tuberculoide, a baciloscopia de raspado intradérmico é negativa.
B. No paciente MB (hanseníase dimorfa e virchowiana), a baciloscopia de
raspado intradérmico jamais é positiva.
C. Ao Exame histopatológico, na hanseníase virchowiana, encontra-se, na
maioria dos casos, um infiltrado inflamatório que não confirma o diagnóstico
de hanseníase.
D. Ao Exame histopatológico, na hanseníase tuberculoide, encontra-se um
infiltrado histiocitário xantomizado ou macrofágico, e a pesquisa de bacilos
mostra incontáveis bacilos dispersos e organizados em grumos (globias).
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Infectologia, Hanseníase.
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A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, ou Mycobacterium leprae, bacilo
álcool-ácido resistente. Alguns exames podem ser utilizados para auxílio
diagnóstico na hanseníase, bem como classificação em uma das formas de
doença. Entre eles, temos a baciloscopia de raspado intradérmico e a biópsia de
nervo periférico.
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Alternativa A: CORRETA. Como o nome diz, no paciente paucibacilar, ou seja,
com poucos bacilos, forma de doença dos subtipos indeterminado e
tuberculoide, o raspado intradérmico tem baciloscopia negativa.
Alternativa B: INCORRETA. No paciente multibacilar, a baciloscopia de raspado
intradérmico é positiva na forma virchowiana, e pode ser positiva ou negativa na
forma dimorfa.
Alternativa C: INCORRETA. Na hanseníase virchowiana, ao exame
histopatológico, encontra-se infiltrado histiocitário xantomizado ou macrofágico,
e a pesquisa de bacilos mostra incontáveis bacilos dispersos e organizados em
grumos, as globias.
Alternativa D: INCORRETA. Na hanseníase tuberculoide, ao exame
histopatológico, há granulomas com células epitelioides e gigantes e necrose
caseosa, o que pode levar a extensa perda da arquitetura do nervo. O encontro
de bacilos com a coloração de Ziehl é difícil.
▶ ��������: A
25 (CONSULPAM – Prefeitura de Quadra/SP– 2019) A sociedade Brasileira de
Cardiologia (2017) apresenta Classificação da PA de acordo com a medição no
consultório a partir de 18 anos de idade. De acordo com esta classificação,
define- se por pré hipertensão os seguintes valores:
A. PAS (mmHg) = 121 – 139 e PAD (mmHg) = 81 – 89.
B. PAS (mmHg) = 81 – 89 e PAD (mmHg) = ≤ 80.
C. PAS (mmHg) = 140 – 159 e PAD (mmHg) = 81 – 89.
D. PAS (mmHg) = 121 – 139 e PAD (mmHg) = ≤ 80.
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Cardiologia, Hipertensão Arterial Sistêmica.
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Existem diversas classificações de gravidade da HAS, mas a questão se refere
especificamente à classificação pelas Diretrizes Brasileiras, da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Relembrando: Pressão Normal = PAS ≤ 120 mmHg e
PAD ≤ 80 mmHg / Pré-Hipertensão = PAS 121-139 mmHg e PAD 81-89 mmHg /
Hipertensão Estágio 1 = PAS 140-159 mmHg e PAD 90-99 mmHg / Hipertensão
Estágio 2 = PAS 160-179 mmHg e PAD 100-109 mmHg / Hipertensão Estágio 3 =
PAS ≥ 180 mmHg e PAD ≥ 110 mmHg. Na divergência entre classificações pela
PAS e PAD, prevalece o maior valor para classificação.
▶ ��������: A
26 (Instituto de Excelência – Prefeitura de Barra Velha/SC – 2019)
Mundialmente a tuberculose é considerado um importante problema de saúde,
sendo necessário o desenvolvimento de inúmeras estratégias para o seu
controle. Com relação a tuberculose é CORRETO afirmar:
A. O tratamento diretamente observado é caracterizado na forma de
administrar os medicamentos através das mudanças no esquema terapêutico
onde o profissional treinado passa observar a tomada da medicação do
paciente desde o início do tratamento até a sua cura.
B. Nos casos de tuberculose extrapulmonar a tuberculose pleural é a forma
mais comum em indivíduos HIV soronegativos, acometendo principalmenteportadores 6 mais jovens, cursando com dores torácicas do tipo pleurítica.
C. Exames radiológicos nos casos de tuberculose pós-primária apresentam-se
como foco linfonodal homolateral; pode ainda se apresentar sob a forma de
derrame pleural.
D. Nenhuma das alternativas corretas.
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Infectologia, Pneumologia, Tuberculose.
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A tuberculose ainda é extremamente prevalente, principalmente nos países em
desenvolvimento, e a principal maneira de evitar a propagação da doença é o
tratamento dos casos, evitando disseminação da doença. Para maior adesão e
eficácia terapêutica, foram desenvolvidas ferramentas como o tratamento
diretamente observado e a combinação de todas as quatro medicações do
esquema básico em um comprimido, em proporções fixas.
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Alternativa A: INCORRETA. O tratamento diretamente observado (TDO) não
altera o esquema terapêutico, apenas modifica a estratégia de administração dos
medicamentos, de forma que o profissional treinado presencie a tomada da
medicação do paciente. Nem todas as doses precisam ser presenciadas, mas a
observação ocorre do início do tratamento até a cura.
Alternativa B: CORRETA. A tuberculose pleural é de fato a forma de doença
extrapulmonar mais comum em indivíduos HIV soronegativos, enquanto nos HIV
soropositivos é a tuberculose ganglionar. Não devemos confundir com o conceito
de forma mais comum de doença extratorácica, que é a tuberculose ganglionar.
Alternativa C: INCORRETA. Tuberculose pós-primária, forma mais comum de
apresentação da tuberculose pulmonar, geralmente se apresenta como infiltrado
pulmonar ou cavitação. Adenopatia geralmente ocorre na forma primária, sem
infiltrado ou cavitação.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa B está correta e responde a questão.
▶ ��������: B
27 (Instituto de Excelência – Prefeitura de Barra Velha/SC – 2019) A doença de
chagas é considerada a quarta maior doença de impacto social entre todas as
doenças infecciosas e parasitárias da América Latina. Com relação a doenças de
chagas é CORRETO afirmar que:
A. Análises dos aspectos clínicos e laboratoriais dos pacientes com doença de
Chagas não são suficientes para classificar a infecção em aguada ou crônica.
B. A forma infectante para o hospedeiro vertebrado é o tripomastigota
metacíclico, ao ser eliminado com as fezes ou urina, durante o repasto
sanguíneo do vetor, pode penetrar no organismo do hospedeiro vertebrado
através de feridas na pele e mucosas, infectando as células do sistema
fagocítico-mononuclear.
C. A fase crônica é avaliada pelo desaparecimento das manifestações clínicas,
diminuição da parasitemia e elevação de anticorpos específicos da classe IgA
e IgG.
D. Nenhuma das alternativas corretas.
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Cardiologia, Infectologia, Doença de Chagas.
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A doença de Chagas é uma das maiores causas de insuficiência cardíaca crônica,
podendo também causar quadros agudos. Pode acometer os órgãos do trato
gastrointestinal, mais precisamente esôfago e cólon.
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Alternativa A: INCORRETA. Análises laboratoriais - testes sorológicos,
visualização do parasito - e exame clínico são úteis para diferenciação entre as
formas aguda e crônica. O anticorpo IgM e a parasitemia costumam se elevar na
fase aguda. A fase aguda geralmente é assintomática mas pode ter chagoma de
inoculação, febre, adenopatia, hepatoesplenomegalia. Formas crônicas estão
ligadas a insuficiência cardíaca dilatada, arritmia, megaesôfago e megacólon.
Alternativa B: CORRETA. O Trypanossoma cruzi, agente etiológico da doença de
Chagas, possui formas evolutivas variadas. A forma infectante é o tripomastigota
metacíclico. O vetor (Triatoma infestans), ao realizar o repasto sanguíneo, elimina
fezes e urina junto com o parasito, que penetra no organismo através de mucosa
ou pele não íntegra, invadindo as células monofagocíticas.
Alternativa C: INCORRETA. Na fase crônica, as manifestações clínicas não
desaparecem. Ao contrário, a cardiopatia chagásica crônica, megaesôfago e
megacólon são formas de doença crônica sintomática. Porém, a parasitemia se
reduz e os anticorpos se elevam (IgA nas formas digestivas e agudas, IgG em
todas as formas).
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa B está correta e responde a questão.
▶ ��������: B
28 (Instituto de Excelência – Prefeitura de Barra Velha/SC – 2019) As doenças
diarreicas agudas são caracterizadas pela diminuição da consistência das fezes,
aumento do número de evacuações, com fezes aquosas; em alguns casos, há
presença de muco e sangue (disenteria). Com relação a essa doença é CORRETO
afirmar que:
A. O plano B de tratamento são para a pacientes com diarreia com sinais de
desidratação. O tratamento é domiciliar.
B. Os principais agentes etiológicos de origem infecciosa são as bactérias e
protozoários e as toxinas liberadas por todos esses patógenos levam a
diferentes manifestações clínicas.
C. A avaliação do estado de hidratação do paciente deve orientar a escolha
entre os três planos de tratamento preconizados: realizar a desidratação oral
no domicilio, tratar a desidratação oral na unidade e tratar a desidratação
grave na unidade de saúde.
D. Nenhuma das alternativas corretas.
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Gastroenterologia, Doenças dos intestinos, Diarreias agudas.
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As diarreias agudas geralmente são de origem infecciosa e em sua maioria são
quadros autolimitados. No entanto, podem ocorrer quadros mais graves com
desidratação e necessidade de terapia de reidratação endovenosa e internação.
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Alternativa A: INCORRETA. O plano B de tratamento está indicado em pacientes
com sinais de desidratação não grave e envolve observação na unidade de
atendimento, não sendo domiciliar. O plano A é que envolve tratamento com
reidratação oral em domicílio, para pacientes sem sinais de desidratação.
Alternativa B: INCORRETA. Os principais agentes etiológicos de origem
infecciosa nas diarreias agudas são vírus e bactérias, com alguns protozoários
também como causa, mas os últimos tendem a causar afecções prolongadas ou
crônicas.
Alternativa C: INCORRETA. O estado de hidratação do paciente orientará a
escolha entre os três planos. O erro aqui está no trecho “realizar a DESIDRATAÇÃO
oral no domicílio”. O correto é “realizar a REIDRATAÇÃO oral no domicílio”,
referente ao plano A.
Alternativa D: CORRETA. Como as três alternativas anteriores estão incorretas, a
alternativa D é a resposta da questão.
▶ ��������: D
29 (FUNDEP – Prefeitura de Ervália/MG – 2019) Sobre infecção do trato urinário
(ITU), analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as
falsas.
(       ) A incidência de ITU está aumentada na gestação, na idade avançada e no
diabetes mellitus.
(       ) A atividade sexual é fator importante para o desenvolvimento de ITU não
complicada em homens e mulheres jovens.
(       ) Febre, calafrios e dor lombar que pode irradiar-se para o abdome e pelve
são a tríade sintomática mais comum na pielonefrite aguda.
(       ) As bacteriúrias assintomáticas em geral não devem ser tratadas, mas na
gravidez deve-se fazer o rastreamento através de uroculturas e, se houver
infecção, devem ser tratadas por sete dias, no mínimo.
(       ) Embora o teste de nitrito negativo na urina possa ocorrer em pacientes
com ITU, a ausência de piúria afasta o diagnóstico dessa doença.
Assinale a sequência CORRETA.
A. V F V V F
B. V V F F V
C. F F V V F
D. F V F V F
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Infectologia, Urologia, Infecção do trato urinário.
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As infecções do trato urinário são extremamente prevalentes e por isso são tema
de importância clínica relevante. Alguns detalhes em relação a exames
complementares, apresentação clínica das formas de ITU (baixa x alta,
complicada x não complicada) merecem atenção. Vejamos as alternativas.
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Assertiva I: Verdadeira. A ITU é mais comum em gestantes, idosos e diabéticos,
notadamente em situações em que há alguma alteração fisiológica das vias
urinárias ou da imunidade.
AssertivaII: Falsa. Atividade sexual é um fator de risco para ITU apenas em
mulheres, principalmente no início da vida sexual.
Assertiva III: Verdadeira. A pielonefrite aguda se apresenta geralmente com
sintomas sistêmicos como febre e calafrios, além de dor lombar, que pode
irradiar para abdômen e pelve. Não são os únicos sintomas, mas compõem a
tríade mais comum.
Assertiva IV: Verdadeira. Bacteriúrias assintomáticas geralmente não tem
indicação de tratamento, com algumas exceções, como gestantes e pacientes
que irão realizar manipulação/procedimento do trato urinário.
Assertiva V: Falsa. O teste do nitrito positivo favorece o diagnóstico de
colonização do trato urinário ou ITU, no entanto, sua negatividade não afasta o
diagnóstico. O mesmo pode-se dizer em relação à piúria. O diagnóstico definitivo
é dado através de urocultura.
▶ ��������: A
30 (FUNDEP – Prefeitura de Ervália/MG – 2019) Analise as seguintes afirmativas
sobre os distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos:
I. As alterações eletrocardiográficas da hipocalemia são as ondas T achatadas
seguidas de ondas U. Se o nível sérico cai abaixo de 3 mmol/L, podem
surgir arritmias cardíacas.
II. A alcalose hipoclorêmica pode ser observada em pacientes com vômitos
repetidos ou nos que estejam em uso de diuréticos de alça e tiazídicos.
III. O risco de hipercalemia aumenta em pacientes com insuficiência cardíaca
ou nefropatia crônica que estejam em uso de espironolactona,
bloqueadores dos receptores de angiotensina ou inibidores da enzima
conversora de angiotensina.
Estão corretas as afirmativas:
A. I e II, apenas.
B. I e III, apenas.
C. II e III, apenas.
D. I, II e III.
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Nefrologia, Distúrbios hidroeletrolíticos, Distúrbios acidobásicos.
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Os distúrbios acidobásicos e hidroeletrolíticos estão entre os assuntos mais
cobrados da nefrologia nas provas de Clínica Médica. No entanto, geralmente
refletem as consequências de entidade clínica de base que acomete o paciente e
devemos interpretar as questões sempre considerando todo o quadro, e não
apenas o distúrbio em si.
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Assertiva I: CORRETA. A hipocalemia possui alterações típicas no
eletrocardiograma, que são o achatamento da onda T, com surgimento de onda
U em sequência à onda T.
Assertiva II: CORRETA. A alcalose hipoclorêmica geralmente ocorre como
consequência de perdas de volume e de cloreto (lembrem do termo “alcalose de
contração”), com mecanismo de compensação renal ao reter bicarbonato, que é
um ânion como o cloreto. Vômitos repetidos e uso de diuréticos são exemplos
adequados.
Assertiva III: CORRETA. Em caso de uso de espironolactona, diurético poupador
de potássio e antagonista da aldosterona, o risco de hipercalemia é maior, bem
como no uso de bloqueadores do receptor de angiotensina e inibidores da
enzima conversora de angiotensina, devido ao mecanismo de ação, bloqueando
o eixo renina-angiotensina-aldosterona e contribuindo para o acúmulo de
potássio.
▶ ��������: D
31 (FUNDEP – Prefeitura de Ervália/MG – 2019) São fatores predisponentes ao
câncer de estômago, exceto:
A. Coledocolitíase.
B. Infecção pelo Helicobacter pylori.
C. Tabagismo.
D. Úlcera péptica crônica.
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Gastroenterologia, Oncologia, Doenças do estômago, Câncer de estômago.
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O câncer de estômago possui fatores de risco bem estabelecidos. O tipo mais
comum é o adenocarcinoma, que pela classificação de Lauren pode ser do tipo
intestinal ou difuso. No que diz respeito a questões que abordam cânceres em
geral, é comum cobrar conceitos como fatores de risco em provas de Clínica
Médica.
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Alternativa A: CORRETA. Não existe associação estabelecida entre
coledocolitíase e câncer gástrico.
Alternativa B: INCORRETA. A infecção pelo H.pylori pode provocar inflamação da
mucosa gástrica cronicamente e causar doença ulcerosa péptica. Está bem
estabelecida como fator de risco para o câncer gástrico.
Alternativa C: INCORRETA. O tabagismo está associado ao câncer gástrico e é
um fator de risco prevenível ou modificável.
Alternativa D: INCORRETA. Além da doença ulcerosa péptica, outras condições
gástricas como anemia perniciosa e cirurgia gástrica prévia, elevam o risco de
câncer gástrico.
▶ ��������: A
32 (IFPA – 2019) Durante consulta com médico da UBS, paciente do sexo
feminino, assintomática, menciona que gostaria de realizar exames para
hepatite, pois seu vizinho descobriu ser portador desta doença. Após alguns dias,
paciente retorna com seguinte resultado de sorologias:
HBsAg – não reagente Anti-HBsAg – reagente
HBeAg – não reagente Anti-HBeAg – reagente
Anti-HBcAg total – reagente Anti-HCV – não reagente
 
 
A. Trata-se de paciente com hepatite B crônica com replicação viral ativa.
B. A paciente foi vacinada para hepatite B no passado.
C. A paciente é portadora de hepatite C.
D. A paciente desenvolveu imunidade à hepatite B após infecção pelo agente.
E. Trata-se de infecção aguda pelo vírus da hepatite B.
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Infectologia, Hepatologia, Hepatites virais.
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Quanto às hepatites virais, a interpretação de sorologias representa a maioria
das questões, principalmente referente à Hepatite B, que possui um número
maior de exames a serem realizados.
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Alternativa A: INCORRETA. O marcador de replicação viral ativa é o HBeAg, que
se encontra não reagente. O anti-HBeAg representa a formação de anticorpos e é
um dos marcadores de fase não replicativa. O tratamento, entre outros objetivos,
visa negativar o HBeAg e formar anti-HBeAg.
Alternativa B: INCORRETA. Apesar do anti-HBsAg positivo, que poderia indicar
vacinação prévia, paciente tem Anti-HBcAg total reagente, indicando contato
prévio com o vírus. Logo, a presença de anticorpo anti-HBsAg se justifica por
infecção prévia, que na ausência de HBsAg indica cura.
Alternativa C: INCORRETA. Paciente possui anti-HCV não reagente. A sorologia
para HCV é muito sensível e exame não reagente afasta o diagnóstico.
Alternativa D: CORRETA. Conforme a alternativa B, a presença de anti-HBsAg
indica que a paciente desenvolveu imunidade e a presença de Anti-HBc, contato
prévio com o vírus. Logo, a imunidade se deu após infecção e não vacinação.
Alternativa E: INCORRETA. Nas infecções agudas por HBV, esperamos encontrar
Anti-HBcAg total e IgM reagentes, com HBsAg reagente e anti-HBsAg não
reagente.
▶ ��������: D
33 (IFPA – 2019) Algumas medicações melhoram a sobrevida dos pacientes
portadores de insuficiência cardíaca congestiva e, exceto em casos de
contraindicações, deverão fazer parte de seu tratamento. Fazem parte destas
medicações:
A. Ramipril e digoxina.
B. Espironolactona e enalapril.
C. Digoxina e dinitrato de isossorbida.
D. Bisoprolol e furosemida.
E. Furosemida e espironolactona.
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Cardiologia, Insuficiência cardíaca.
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A terapia farmacológica da insuficiência cardíaca visa evitar progressão da
doença, evitando o remodelamento cardíaco e reduzindo a morbimortalidade
com uso de drogas com evidência comprovada dos benefícios. Algumas drogas
se enquadram como apenas sintomáticas, sem os benefícios citados, o que não
significa que não devem ser utilizadas, muito pelo contrário, devemos lançar mão
delas quando preciso.
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Alternativa A: INCORRETA. Ramipril é IECA e faz parte dessas medicações.
Digoxina é um digitálico, com ação inotrópica positiva, que é sintomático, capaz
de reduzir internações, porém não altera o curso da doença e nem a sobrevida.
Alternativa B: CORRETA. Espironolactona (antagonista de aldosterona) e
enalapril (IECA) fazem parte destas medicações.
Alternativa C: INCORRETA. Conforme comentado na alternativa A, a digoxina
não faz parte dessas medicações. O dinitrato de isossorbida é um vasodilatador
com ação preferencialmente venosa e coronariana, utilizado como antianginoso,
e não altera sobrevida.
Alternativa D: INCORRETA. O bisoprolol é um betabloqueador e faz parte desse
grupo de medicações com efeitos benéficos no curso da doença. No entanto,

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