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Percussões pulmonares

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Percussões pulmonares
A percussão ou tapotagem pode ser definida como qualquer manobra realizada com as mãos, de forma ritmada ou compassada, sobre um instrumento ou corpo qualquer12. Foi primeiramente descrita por Linton, em 1934, e desde então vem sendo utilizada com grande frequência pelos fisioterapeutas21.
As percussões pulmonares proporcionam ondas de energia mecânica que são aplicadas na parede torácica e transmitidas aos pulmões. A forma com que estas ondas se propagam assemelha-se analogamente aos círculos que se formam na água para fora do ponto onde uma pedra fora atirada22.
O objetivo da percussão torácica é mobilizar a secreção pulmonar viscosa, facilitando sua condução para uma região superior da árvore brônquica, promovendo a eliminação23. A secreção é despregada devido à ação das ondas mecânicas produzidas pela mão percussora24.
A percussão caracteriza-se pela manobra de percutir com as mãos em forma de concha ou ventosa, obtida mediante uma concavidade palmar para baixo e os dedos aduzidos. É realizada simultaneamente, com os dedos e a região metacarpiana sobre a zona que apresenta acúmulo de secreção. Deve haver grande mobilidade articular, no sentido de flexo-extensão do punho, pouca amplitude de movimento de cotovelo e mínimo movimento de ombro11,25. Para maior eficácia, é necessário que a mão em concha esteja perfeitamente acoplada ao tórax do paciente, na fase de contato com a pele, e não se distancie muito na fase em que a mão se afasta do tórax. Com isso, evitam-se a dor e o desconforto, consequentes do chicoteamento das mãos na pele que reveste o tórax do paciente26.
A percussão é realizada preferencialmente com o paciente em decúbito dorsal ou lateral, evitando-se as proeminências ósseas. A mão deve criar uma “almofada de ar” em forma de ventosa ao fazer o impacto, objetivando a transmissão de vibrações mecânicas aos pulmões27,28.
DRENAGEM POSTURAL:
Técnica extremamente eficaz, porém pouco utilizada na prática.
Consiste em posicionar o pcte em decúbitos que favoreçam o deslocamento das secreções, por meio do auxílio da força da gravidade associada à topografia das VA.
Durante a aplicação o pcte deverá ficar na posição, no mínimo, 3 a 15 minutos.
Objetivo:
– deslocamento das secreções
– favorecer a expectoração
TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)OU (TEP):
Técnica: força exercida (compressão) manualmente sobre região do tórax ( mais utilizada na base dos últimos arcos costais) na fase expiratória, alternada com a descompressão rápida no início da inspiração.
Podemos aplicar lenta ou rápida (brusca).
Objetivos:
– acelerar o fluxo expiratório
– facilitar a expectoração
– favorecer a desobstrução
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA EM DECÚBITO INFRALATERAL (ELTCOL):
Técnica: consiste de uma expiração lenta, iniciada ao nível da capacidade residual funcional e realizada até o volume residual; tendo-se a preocupação em posicionar o paciente com a região a ser desobstruída do lado apoiado.
Objetivos:
– aumentar o fluxo expiratório
– desinsulflação pulmonar
– favorecer a expectoração
– deslocamento das secreções brônquicas
DRENAGEM AUTÓGENA:
Técnica: técnica ativas utilizando inspirações e expirações lentas e controladas pelo paciente, na posição sentada, iniciando-se no VRE tendo em vista a mobilização de secreções distais e, depois, progressivamente, no VRI para eliminação proximal.
Comparada ás outras técnicas parece eliminar o maior volume de muco, sem alterações clínicas importantes.
MANOBRA DE COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO
Este exercício favorece tanto a reexpansão pulmonar quanto a desobstrução das vias aéreas e a expectoração.
Terapeuta coloca a mão na base inferior das últimas costelas do paciente. Enquanto o paciente expira o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a inspiração.
A Vibro-compressão torácica é uma técnica que consiste na associação das manobras de vibração e de compressão torácicas. Consiste na compressão da parede torácica, no sentido anatômico dos arcos costais, com os dedos colocados entre os mesmos, sendo a força compressiva distribuída igualmente entre os dedos e a palma das mãos. É aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e moderada, permitindo um melhor esvaziamento pulmonar, facilitando a mobilização de secreções das vias aéreas centrais e inferiores e a ventilação pulmonar. 
Quando o paciente não é capaz de colaborar, esta manobra é realizada em concordância com o padrão respiratório do mesmo, induzido pelo ventilador mecânico. Pacientes que
apresentem rigidez torácica, osteoporose intensa e/ou que estejam sedados ou até mesmo curarizados, merecem cuidados especiais, já que não haverá manifestação de dor como alerta para evitar riscos e fratura de costelas. 
Esta manobra é executada sobre a área do pulmão a ser tratada.
Manobras Fisioterapêuticas para Expansão Pulmonar
■ Técnica: com o paciente sentado ou deitado, colocar as duas mãos sobre o apêndice xifóide e realizar incursões ventilatórias de forma que sua mão eleve-se durante a inspiração e deprimam-se durante a expiração.
RTA ( REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL )
Os grandes objetivos do tratamento através do RTA são:
1- Redução do Esforço Muscular Ventilatório
2- Remoção de Secreções
3- Desbloqueio do Tórax
4- Reintegração das Atividades Respiratórias e não Respiratórias
EDIC  - exercícios de fluxo inspiratório controlado
Direcionamento do fluxo inspiratório até a CPT associado ao alongamento do peitoral e todo gradil costal
Pode associar ao Espirômetro de incentivo
Aceleração fluxo expiratório - AFE
Indicação: mobilização secreção das pequenas brônquica ate as vias proximais através de uma expiração lenta prolongada , o objetivo é prolongar a expiração ativa volume expiratório afim de melhorar a transporte do muco para as vias de maior calibre.
AFE rápido ou AFE lento , Início da manobra: início da expiração. DD elevado;
Mão torácica: entre a fúrcula esternal e a linha intermamária;
Mão abdominal: sobre o abdome e as últimas costelas;
Mão torácica: movimento de cima para baixo realizando compressão
Mão abdominal, varia de acordo com a idade:
RN: mão abdominal deve ser posicionada como uma ponte entre as costelas inferiores;
Lactente: mão abdominal funciona como uma cinta no abdome, não se movimenta;
Crianças > de 2 anos: mãos torácica e  abdominal se aproximam de maneira  sincronizada e ativa.
Pode ser realizado de maneira lenta com o objetivo de trabalhar com baixos fluxos e volumes pulmonares e mobilizar secreção de vias aéreas mais distais e pode ser feito de maneira rápida com altos fluxos e volumes pulmonares para eliminação das secreções mais proximais. Uma mão se posiciona entre a fúrcula e a linha mamária e a outra mão sobre o umbigo e as últimas costelas e na expiração as duas mãos se aproximam.
AFE de forma lenta para RNs e de forma lenta ou rápida para lactentes com diagnóstico de bronquiolite aguda grave; sugere-se essa intervenção pelo menos uma vez ao dia.
Expiração lenta prolongada  - ELPR
Indicação: Obstrução brônquica do lactante
Contra -indicação: RGE , broncoespasmo
Posicionamento de mãos: idêntico ao aumento de fluxo expiratório (AFE)
Manobra: pressão manual toracoabdominal, iniciada ao final da expiração e opondo-se a duas ou três tentativas inspiratórias da criança é uma técnica passiva obtida por pressão manual toracoabdominal lenta que se inicia ao final de uma expiração espontânea e é mantida até o volume residual (VR) com o objetivo de desinsuflação pulmonar e depuração de secreções da via aérea mais distal.
As mãos do terapeuta são posicionadas da mesma maneira que no AFE iniciando a pressão toracoabdominal do final da expiração da criança, prosseguindo até VR e mantendo-a por duas a três tentativas inspiratórias do paciente.Drenagem Autógena Assistida - DAA
Criança 
D.D., mãos do terapeuta envolve o tórax da criança
Aumenta manual e lentamente a velocidade do fluxo expiratório com pressão suave.
Utilização de faixa, cinta abdominal ou fralda como nos RNs.
RNs mão torácica entre a fúrcula esternal e a linha intermamária.
É uma adaptação da DA em lactentes ou pacientes incapazes de cooperarou realizara técnica ativamente. 
As mãos do terapeuta envolvem o tórax da criança aumentando lentamente o fluxo expiratório da criança,prolongando a expiração até VR, utiliza-se um apoio abdominal com cinta ou fralda 
Adulto 
Auto remoção de secreção brônquica
Longo aprendizado de 10 a 20 horas
Dividido em 3 fases
Fase descolamento
Fase de coleta
Fase de remoção
Técnicas de desobstrução de VAS - Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR)
As técnicas de fisioterapia respiratória que têm como objetivo principal deslocar e/ou remover secreções das vias aéreas são denominadas “técnicas de desobstrução das vias aéreas.
Pode-se realizar instilação local de soro fisiológico na cavidade nasal ou ser realizada sem a instilação.
Realiza-se apoio torácico expiratório (mão na parte superior do tórax), e no final da expiração eleva-se a mandíbula da criança obstruindo a boca e forçando a nasoaspiração.
Contra-indicação: ausência de tosse eficaz., prematuridade RGE

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