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TRAB. IND 4 SEMESTRE

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBIES
FERNANDO LIMA DE ALMEIDA
GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Marabá
2013
FERNANDO LIMA DE ALMEIDA
GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
Trabalho de Contabilidade comercial Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências contábeis.
Orientador: Alcides, Marcelo Viegas, Joenice Diniz, Jossan Batistute
Marabá
2013
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1 CONCEITO DE ORÇAMENTO 	4
3	ORÇAMENTO GERAL	6
3.1 ORÇAMENTO OPERACIONAL 	6
3.2 ORÇAMENTO FINANCEIRA	6
3.3 ORÇAMENTO DE VENDAS.	7
3.4	ORÇAMENTO FLEXÍVEL	8
4	PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	11
5 AS QUESTÕES TRIBUTÁRIA PARA O ORÇAMENTO	12
5.1 LUCRO REAL	12
5.2 LUCRO PRESUMIDO	13
6 INSEÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA	14
7 BALANÇO PATRIMONIAL	16
8 A DEMONSTRAÇÃO DO EXERCÍCIO	17
9 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA	19
10 COMPARAÇÃO DO ORÇADA COM O REALIZADO COM DOS MÉTODOS QUATITATIVOS.	21
11 CONCLUSÃO	22
12 REFERÊNCIAS	23
INTRODUÇÃO
O orçamento empresarial pode ser definido como um instrumento financeiro que contém um planejamento de expectativas futuras, baseadas em históricos anteriores de um determinado exercício de uma empresa. As empresas necessitam de uma gestão orçamentária, planejadas de acordo com as suas necessidades para que possam se manter no mercado, pois a competitividade neste meio passou a sofrer pesadas pressões com era da globalização que se instalou no mundo. O planejamento é um processo para transformar o conhecimento em ação, com suporte de recursos, com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da competitividade da empresa. O grande instrumento para o planejamento é o orçamento, que serve como suporte para acompanhamento, motivação e controle das estratégias e operações da empresa. Os processos de planejamento e estabelecimento de metas são fundamentais para que os objetivos sejam traduzidos em ações. 
Por isso, o orçamento aparece como um plano de ação desenvolvido como um guia para as operações, mas exige da empresa um sistema de informação, com dados contábeis adequados e apropriados. Um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas na implementação do orçamento é a operação dos softwares, pois nenhum software é capaz de satisfazer completamente todas as exigências das empresas. O orçamento é uma ferramenta a serviço do gestor, que deve saber adaptá-la às suas próprias necessidades, bem como ao contexto particular da empresa. A empresa deve escolher a forma de orçamento que melhor se adapte aos objetivos, a gestão e seus métodos de controle.
DESENVOLVIMENTO
conceito de orçamento
É um projeto em detalhe dos resultados de um programa oficial de operações, com base em uma eficiência razoável. Embora o âmbito de “eficiência razoável” é indeterminado e depende da interpretação da diretiva política, deve-se afirmar que um projeto não deve ser confundido com um orçamento, enquanto não tenha prevista a correção de determinadas situações para obter a economia e redução de custos excessiva.
Um orçamento é o cálculo que é realizado com antecipação tanto das receitas como das despesas de uma empresa, uma entidade pública, um estado, ou simplesmente da economia familiar. O orçamento do Estado inclui gastos para este ano com o pagamento da dívida externa.
De alguma maneira, poderia ser comparado ao orçamento como um plano de termos econômicos que tem a missão de cumprir com metas manifestadas em valores e em termos financeiros, de acordo com concretas condições estipuladas. Graças a este instrumento as empresas, as instituições públicas, ou as pessoas, entre outras, desenvolverão seu planos, suas atividades, disponibilizarão suas prioridades e avaliarão os objetivos para atingir dentro de um ano.
Deve-se notar que muitas vezes neste caminho pode acontecer o que conhecemos como déficit, quando as despesas superam as receitas, ou o inverso, alcançar um superávit, que é quando as receitas são maiores que os gastos.
O pedido do comércio, a palavra orçamento designa aquele documento escrito na qual se explicam os custos que acarretará uma reforma ou serviço a ser realizado. Uma vez que o mesmo é entregue ao cliente e este entra em conhecimento do custo estipulado, a empresa ou profissional deverá respeitá-lo rigorosamente.
Por outro lado, a palavra orçamento também designa àquela quantidade de dinheiro com a qual se conta para determinada atividade ou operação comercial. E o outro uso do termo indica uma hipótese ou suposição que temos sobre alguma questão, um evento. Você não pode basear-se nos orçamentos negativos, devemos ter confiança que o negócio será fechado finalmente.
Artigo: http://queconceito.com.br/orcamento#ixzz2hE4E4RDn
 ORÇAMENTO GERAL
.
orçamento operacional
 Entende-se aquele que tem por objetivo descrever todos os resultados das atividades operacionais da empresa, de forma detalhada.
 Ele também vem demostrando total funcionalidade da cadeia de valores, pesquisas e desenvolvimento de produtos para melhor atendimento aos clientes.
orçamento financeiro
Um ponto essencial para todas as empresas (micro, pequenas, médias e grandes), é o "Orçamento Financeiro". Sabe-se que em grande parte das organizações (principalmente das pequenas empresas), esse assunto é muito raro, e muitas vezes não se tem um orçamento nessas instituições.
 Orçamento Financeiro torna-se muito importante para as empresas, já que é a partir dela que são executadas as transações financeiras, é estabelecida a taxa de crescimento, e feito a previsão de quanto se irá "ganhar e gastar". Isso acontece, porque as empresas não podem trabalhar na base do improviso, tudo deve ser planejado antes de ser executado.
 Nesse caso, o empresário, fará uma tabela, e através de informações quanto ao mercado, ou com informações de experiências próprias, estipulará as vendas mensais, os gastos mensais, pra, só assim, definir sua estratégia para alcançar seu objetivo com eficiência. Vale lembrar, que, alcançar o objetivo com eficiência sem um orçamento financeiro, de no mínimo dois anos, para não dizer impossível, se torna extremamente difícil, pois, o empresário não estará a um passo a frente dos fatos, mas ao contrario, ele estará sempre um passo atrás, já que, quando acontecer algum imprevisto (queda de vendas, ou aumento da concorrência), ele tomara medidas na parte do improviso, não sabendo qual a verdadeira consequência que terá em sua empresa.
Orçamento de Vendas.
É uma planilha detalhada, que apresenta as vendas esperadas durante o período do orçamento; tipicamente, as informações são fornecidas tanto em valor monetário quanto unidades. Um orçamento preciso de vendas é a chave de todo o processo de elaboração de orçamentos. Todas as outras partes do orçamento geral dependem do orçamento de vendas.
É a etapa inicial de todo o processo orçamentário e pode afetar a lucratividade da empresa. Trata-se de uma estimativa que determina quanto de um produto será vendido por um determinado preço e período. Nas indústrias a natureza, qualidade e quantidade dos produtos são definidas a partir de uma estimativa de vendas, que contém o fator básico das projeções de lucros. O orçamento de vendas é uma das fases mais críticas e importantes por apresentar dificuldades bem acentuadas que são relacionadas com fatores como falta de estatística.
O orçamento de vendas constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa. Todos os demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função do orçamento de vendas, ou seja, tendo-sedeterminado o que será vendido, em que quantidade e quando, e conta-se com informações principais para a determinação dos recursos necessários para o atendimento dessas vendas em quantidade, qualidade e por período de tempo.
 A responsabilidade pela elaboração do orçamento de vendas cabe ao executivo máximo dessa área de operações, porém, dada a sua importância para toda a empresa, cabe á diretoria a sua revisão final e aprovação. Na elaboração do orçamento são consideradas variáveis de mercado consumidor, variáveis de produção, variáveis de mercado fornecedor e de trabalho e variáveis de recursos financeiros. Essas variáveis afetam em maior ou menor grau todas as empresas.
 Encontram-se hoje, empresas operando com capacidade produtiva ociosa, por falta de mercado consumidor, pela concorrência acirrada, por falta de mão -de- obra especializada, por falta de matérias -primas, ou por outro lado, com procura insatisfeita por falta de recursos para expansão de suas plantas fabris, ou ainda operando com capacidade ociosa por falta de estrutura administrativa e até mesmo por problemas de seus dirigentes.
 A dificuldade que se encontra muitas vezes é devido à falta de informação necessária e da impossibilidade de algumas variáveis. Portanto, cabe aos empresários buscarem conhecimento e informações, para que não haja na empresa uma capacidade produtiva insuficiente, estrutura inadequada, pessoal não habilitado para o exercício de suas funções e dificuldades na obtenção de fundos para capital de giro.
ORÇAMENTO FLEXÍVEL
Fornece estimativa sobre qual deve ser o custo sobre qualquer nível de atividade, e permitem uma analise mais completa das variações.
Este surgiu para solucionar o problema do orçamento estático. Em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde se situarão volumes de produção ou vendas. 
A base para elaboração do orçamento flexível é a perfeita separação entre custos fixos e variáveis. Estes estão sujeitos a maior variabilidade. As variações nas projeções, em relação ao resultado realizado, dificultam a análise da eficiência, seja ela relacionada aos setores, onde os gerentes e empregados não podem ser certamente avaliados e recompensados, ou em relação ao desempenho de toda a empresa.
O Orçamento Flexível precisa e necessita de maior participação dos membros da organização. Somente com o crescimento do nível de informação é possível uma aplicação do orçamento flexível com sucesso. Ele oferece as informações necessárias para melhor análise do desempenho de um determinado departamento. 
O objetivo do Orçamento Flexível é de auxiliar os administradores a entender por que os orçamentos não foram cumpridos. É útil quando os gestores estiverem tentando escolher um dentre vários níveis de atividade para fins de planejamento, e no acompanhamento, quando os administradores estiverem tentando analisar os resultados efetivos. Com a utilização do Orçamento Flexível, os desvios das metas são automaticamente divididos em variações de comercialização, de preços de venda dos produtos, de volume, de ociosidade, de desempenho e de preços de aquisição dos recursos.
Os administradores das organizações, sempre querem relatórios de desempenho que identifiquem melhor algumas variações importantes entre os resultados orçados e os resultados efetivos. Para que os administradores possam ter uma base melhor de análise, é utilizado um Orçamento Flexível. Também chamado de orçamento variável baseia-se no conhecimento dos padrões de comportamento dos custos e receitas. É preparado para uma faixa de níveis, e não apenas para um nível de atividades; é essencialmente um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividade.
Os orçamentos flexíveis podem ser úteis tanto antes quanto depois do período em questão. Podem ser úteis quando os gestores estiverem tentando escolher uma dentre várias faixas de atividade para fins de planejamento. Também podem ser úteis no fim do período, quando os administradores estiverem tentando analisar os resultados efetivos.
A administração recebe a melhor ajuda possível com padrões e orçamentos cuidadosamente estabelecidos, que representem o que deve ser conseguido. Estes padrões devem basear-se em especificações de matérias primas, equipamentos e capacidade de recursos, e não no desempenho passado, pois este quase sempre oculta ineficiências passadas. Os padrões atingíveis no momento são os mais usados porque geralmente têm o melhor efeito motivador e porque podem ser usados com uma série de finalidades, inclusive planejamentos financeiros, bem como para acompanhar o desempenho dos departamentos.
Quando os padrões podem ser atingidos no presente, não há diferença lógica entre eles e os orçamentos. Um padrão é um conceito unitário, enquanto um orçamento é um conceito de totalidade. Em certo sentido, o padrão é o orçamento para uma unidade.
Os orçamentos flexíveis são adaptados às alterações dos níveis de atividade, e não a um só nível estático. Podem ser ajustados a um determinado nível de vendas ou de volume de produção, antes ou depois dos fatos. Mostram qual deve ser ou ter sido o custo para qualquer nível de produção, que é, em geral, expresso quer em unidades de produto, quer em horas-padrão permitidas para este nível de produção.
A avaliação de desempenho é facilitada por uma comparação de feedback dos resultados efetivos com as expectativas do orçamento. A ideia de Orçamento Flexível ajuda os administradores a explicar por que o orçamento não foi cumprido. As variações são, comumente, segregadas em variações de comercialização, de preços de venda dos produtos, de volume, de desempenho no consumo dos recursos ou de preços de aquisição dos recursos. Na prática, os fatores de eficiência são mais importantes porque estão mais sujeitos a uma influência direta da administração que os preços de materiais e da mão-de-obra.Há certa semelhança de orientação no controle de todos os custos considerados variáveis. A variação de preço é a diferença de preço multiplicada pela quantidade efetiva. A variação de eficiência é a diferença de quantidade multiplicada pelo preço padrão.
As variações, lógico, levantam questões; não dão respostas. As ações provenientes da análise e o acompanhamento das variações são, então, as chaves do êxito do desempenho da gestão. As variações dão indícios, reforçam a memória e abrem caminhos pertinentes para investigação pelos gestores. Se os gestores não fizerem coisa alguma com as variações, das duas, uma: ou o sistema estará precisando de uma revisão, ou os gestores estarão precisando tomar conhecimento e ser convencidos dos benefícios que podem ser conseguidos com uma análise cuidadosa das variações.
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
 Grande ajuda para melhor administração das empresas, uma feramente indispensável para quem tem uma grande ou pequena empresa. Ele vem para facilitar nossa vida como administrador, como contador, Muitos empresários, administradores e até contadores enxergavam o orçamento como uma ferramenta que, principalmente, auxiliava a planejar o fluxo de caixa das empresas. Todavia atualmente têm-se ampliado os horizontes do orçamento . Muitos contadores e administradores começaram a vê-lo como uma importante ferramenta que tem suas virtudes em ajudar as empresas a planejar e controlar suas atividades, de modo a facilitar a tomada de decisão.
O objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura. Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos acurto e em longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados.
as questõestributáres para o oraçamento
No âmbito da tributação, o orçamento empresarial surge como ferramenta poderosa e lícita para redução da carga tributária – o que é evidenciado na escolha cuidadosa da forma de apuração tributária: por lucro real ou presumido. Assim, mediante conhecimento legislativo e estudo cauteloso do quadro empresarial, pode-se amortecer o valor devido de tributos sem incorrer em infração fiscal. Salienta-se a importância de se fazer a escolha certa, pois como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva: no caso de decisão equivocada, esta terá efeito por todo o ano.
lucro real
Nesta opção, os impostos são calculados ao se apurar o lucro da empresa considerando-se todas as receitas e subtraindo-se todos os custos e despesas a ela referentes, conforme regulamento do Imposto de Renda. Faz-se necessário, para avaliar a conveniência da tributação segundo este regime, que se mantenha escrituração contábil no modelo da legislação comercial. Uma vez apurado o lucro contábil, procede-se às adições e exclusões previstas pela lei. Aspecto relevante em se tratando do lucro real refere-se à Contribuição para o 
Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Nesta forma de apuração, tais tributos se dão por regime não cumulativo, em que as alíquotas, em comparação com o lucro presumido, são mais altas: 1,65% para PIS e 7,6% para COFINS. Entretanto, para estes tributos, as empresas têm o direito de deduzir os créditos relacionados à aquisição de determinados insumos – o que não ocorre em se tratando do lucro presumido.
Lucro presumido
Optando-se pelo lucro presumido, os impostos são calculados tendo como base uma porcentagem estabelecida sobre a receita, não importando a apuração do lucro. Umas desvantagens deste regime é a isenção da obrigatoriedade de escrituração contábil – desde que a apresentação Livro Caixa e da base utilizada para a apuração de impostos sejam mantidas. Para a avaliação da conveniência de se optar pelo regime de lucro presumido, é essencial que se analise se a empresa apresenta margem de lucro definida na legislação: 8% do total da receita (comércio) e 16% ou 32%, em alguns casos – sobre receitas de serviços. Em vista dessa situação, avalia-se então se a opção por este regime é ou não vantajosa.
É indispensável que o orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores. (SANVICENTE; SANTOS, 2005).
	
	
isenção e imunidade tributária 
 Portanto, não se confunde com imunidade. A primeira é uma concessão legal que dispensa o sujeito passivo do pagamento na obrigação tributária. Já a segunda é uma proibição constitucional de instituição de impostos para determinadas entidades; neste último caso, a obrigação tributária não se configura. Isenção é um benefício concedido, mediante lei, para afastar a tributação que seria exigida do sujeito passivo. A isenção é um favor legal que caracteriza a dispensa de pagamento de tributo devido. Em outras palavras, a autoridade legislativa desobriga o sujeito passivo da obrigação tributária de pagar o tributo.Cada ente tributante pode estabelecer, de acordo com suas competências tributárias, as isenções necessárias, com o fim de estimular uma determinada atividade, de incentivar o crescimento de um setor etc.
Diversas são as leis que estabelecem isenção, conforme a localidade e ente competente para legislar sobre o tributo determinado. Tanto a União, como os Estados, Distrito Federal e Municípios podem fixar isenções, desde que no âmbito de suas competências. As ONG’s podem ser amparadas pela imunidade tributária e pela isenção fiscal. Por isso, entender as limitações à competência tributária dos entes políticos é de fundamental importância para o desenvolvimento da sua entidade. Imunidade é a renúncia fiscal ou vedação de cobrança de tributo estabelecida em sede constitucional, ou seja, ainda que o termo utilizado na Constituição seja isenção, como é o caso de contribuições para a previdência social (art. 195, § 7º), na verdade se trata de imunidade. O que significa a vedação da cobrança de tais tributos mediante edição de leis complementares ou ordinárias, muito menos, como sói acontecer nestas plagas, por portarias ou ordens de serviços de órgãos burocráticos do Estado (v.g. Receita Federal, INAMPS, etc.).
Isenção é a dispensa de recolhimento de tributo que o Estado concede a determinadas pessoas e em determinadas situações, através de leis infraconstitucionais. Neste caso, havendo autorização legislativa, diante de determinadas condições, o Estado pode, ou não, cobrar o tributo em um determinado período, ou não fazê-lo em outro, diferentemente da imunidade, que é perene e só pode ser revogada ou modificada através de processo de emenda à Constituição.
A imunidade tributária possui seu espaço normativo demarcado em Sede Constitucional; isto é dizer que a imunidade tributária tem sua origem e eficácia assegurada pelo Texto Constitucional, o que não poderia ser diferente, já que são consequências expressas dos direitos fundamentais. A imunidade é a regra que compõe a competência tributária, cujo critério espacial se encontra demarcada no âmbito constitucional, caracterizando-se, também, como cláusula pétrea, já que é uma garantia assecuratória de direitos fundamentais (direitos individuais), e a norma isentava, por sua vez, encontra-se no território infraconstitucional e é exercitada pelo Poder de Tributar (elaboração de norma tributária). Já a não-incidência implica na não-tributação por ausência de conteúdo legal, ou seja, não há enquadramento da conduta à nenhuma norma tributária.
balanço patrimonial
O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivo. Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis.
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Aplicações = Origens.	
O balanço patrimonial é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os se confundindo com os donos de empresa de pequeno porte (EPP).
O Balanço patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, resumidamente, o patrimônio da empresa, quantitativa e qualitativamente. O artigo 178 da Lei nº 6.404/1976 - Lei das sociedades por ações, alteradas pela Lei 11.638/07 e MP 449/08, estabelece o seguinte: Art. 178. No Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
A demonstração do resultado do resultado do exercício
É um relatório contábil elaborado em conjunto com o balanço patrimonial, que descreve as operações realizadas pela empresa em um determinado período. No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência. Segundo o Manual de ContabilidadeEmpresarial “Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento”. Nota-se, assim, que a DRE é elaborada ao mesmo tempo em que se define o balanço patrimonial e que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil.
Seu objetivo é demonstrar a formação do resultado líquido em um exercício através do confronto das receitas, despesas e resultados apurados, gerando informações significativas para tomada de decisão. É uma demonstração contabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais. De acordo com a legislação brasileira (Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei da Sociedade por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício.
Sua estrutura Conforme legislação brasileira (Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976, Lei das Sociedades por Ações) as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício: A receita bruta das vendas e serviços, as devoluções das vendas, os abatimentos e os impostos; a receita líquida das vendas e serviços; o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; o resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto; as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiariam, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; o lucro ou prejuízo liquida do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Segundo Marion (2003, p. 127) “A DRE é extremamente relevante para avaliar desempenho da empresa e a eficiência dos gestores em obter resultado positivo. O lucro é o objetivo principal das empresas”.
De acordo com Gonçalves (1996, p.315) “A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta, de forma resumida, as operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstrada de forma a destacar o resultado líquido do período”.
Para Iudícibus (2004, p.194) “A Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo)”.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeiras. Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa.
Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários. O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover a maximização de seus lucros. A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais. A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial. A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
Para Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) “(...) o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”. O Fluxo de Caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.
A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve manter suas reservas de caixa em novéis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sobre pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho do caixa.
Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sobre diferentes formas: restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das operações. É importante que se avalie também que limitações de caixa não se constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa como consequência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva.
COMPARAÇÃO DO ORÇADA COM O REALIZADO COM DOS MÉTODOS QUATITATIVOS.
 
 O orçamento apura a entrada e saída de recursos financeiros e materiais para o desenvolvimento das atividades das empresas. Ele demonstra os gastos, os custos e demonstra a necessidade de recursos. Mas nem sempre tudo o que foi orçado, será efetivado, alguns custos fogem das previsões que foram feitas, então o realizado será diferente do orçado.
 O custo orçado é originário da composição dos itens que estimados nos dão o valor do preço dos serviços. Enquanto que o custo realizado é o resultado real de todo o valor desembolsado. Recomenda-se então as análises comparativas, de um lado o custo orçado do outro o realizado. Muitas decisões são tomadas em condições de incerteza, o papel da contabilidade é oferecer aos usuários, informações e dados ao processo decisório estratégico das organizações. O uso de métodos quantitativos tem se tornado cada vez mais freqüentes, com o desenvolvimentoda tecnologia da informação. O uso do instrumental matemático e estatístico tem tornado possível à resolução de variedades de problemas, levando a contabilidade mais perto da objetividade, eliminando ou diminuindo, desvios de interpretação dos eventos econômicos.
 Fazendo uma rápida reflexão sobre a visão e o papel da contabilidade no momento atual, pode-se definir a contabilidade como um sistema de informação e mensuração de eventos que afetam a tomada de decisão. É comumente analisada como uma série de atividades ligadas através de um conjunto progressivo de passos, começando pela observação, a classificação, o registro, a análise e finalmente a informação ao usuário.
CONCLUSÃO
Conclui-se que hoje as empresa não sobrevivem sem os chamados orçamentos, um grande amigo dos empresários, tem como papel ajudar o desenvolvimento das respectivas atividades empresarial.
O orçamento como suporte para acompanhamento, motivação e controle das estratégias e operações da empresa. Os processos de planejamento e estabelecimento de metas são fundamentais para que os objetivos sejam traduzidos em ações.
 
REFERÊNCIAS
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