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Furação -- oficial

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1 ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA
 Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba
 
Processo de Furação, Escareamento e Alargamento
 
	
	
	
	
	Grupo 1
	
	
	
	
Laboratório de Processo de Usinagem
Piracicaba SP 
Agosto de 2014
Processo de Furação, Escareamento e Alargamento
	201200767
	Augusto Soave
	201200870
	Diego Formaggio
	201101157
	Edenilson Carlos Paesman
	201200735
	Elias Zem
	201200751 
	Estefania Couto Segura
	201200833
	Fabrício Gom da Silva
	201200782
	Matheus Menezes Santana
	201200772
	Vinicius Rodrigues
	201200901
	Wil Cleiton Braseliano
Relatório referente à aula prática de Furação, 
Escareamento
 e Alargamento apresentado como requisito parcial da disciplina do 6º Semestre do curso de Engenharia Mecânica, Laboratório de Processos de Usinagem, da
 
Escola de Engenharia de Piracicaba, sob a orientação do Prof. Dr. Antônio Fernando Godoy.
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Furadeira de bancada	7
Figura 2: Ferramentas de furar, escarear, roscar e rebaixar	9
Figura 3: Especificações da furadeira	13
Figura 4: Dimensões finais da peça	16
Figura 5: Peça pronta	16
Figura 6: Aresta principal e secundária de corte	17
1. OBJETIVO DA PRÁTICA
	Nossa aula prática de furação teve como objetivo aprender o funcionamento da furadeira e os processos de furação, alargamento, escareamento e rosqueamento através da confecção de uma peça conforme desenho fornecido. E também conhecer as ferramentas utilizadas nesta prática, assim como a sequência de operações destacando o processo de confecção da rosca.
2. INTRODUÇÃO
2.1. Furadeiras
	
Furadeira é uma máquina-ferramenta que permite executar operações como furar, roscar com machos, rebaixar, escarear e alargar furos. Essas operações são executadas pelo movimento de rotação e avanço das ferramentas fixadas no eixo principal da máquina, possibilitando trabalhar com inúmeros materiais, dentre eles a madeira, o aço, o ferro fundido, o alumínio, os polímeros, as construções civis e inúmeros materiais os quais podemos nos deparar no dia a dia. (NOVAE, R.; ZIELDAS. S.).
Pode-se dizer que uma furadeira é constituída de um eixo principal o qual executa movimento de rotação, onde também é presa a ferramenta. O avanço é transmitido de forma manual, por um sistema de engrenagens, polias ou automático. Podendo ser elétrica ou pneumática.
2.2. Tipos de furadeiras
Juntamente com a invenção da furadeira, surgiram os mais variados tipos de furadeiras, atendendo a todos os serviços e solicitações nas quais possa se utilizar o trabalho de uma furadeira. Abaixo podemos conhecer os seguintes modelos: 
Furadeira portátil: geralmente usada é usada em montagens, na realização de furos de fixação de pinos, arrebites e parafusos. Muito empregada em situações nas quais onde o furo tenha que ser realizado no local onde está a peça, ou, por exemplo, uma parede, ou seja, furos que necessitem ser feitos no próprio local de difícil acesso para uma furadeira maior, o avanço é dado diretamente pela pressão muscular do operador. Pode ser aplicada também na extração de parafusos e prisioneiros, podendo ser elétrica ou pneumática.
Furadeira sensitiva: é indicada para furação de peças menores sendo as mais simples dos modelos. Usada para peças de pequeno porte e furos com diâmetros até 15mm. Ganhou o nome sensitiva devido ao avanço ser manual e dosado de acordo com a resistência que o material oferece e também pela força muscular exercida pelo operador. É constituída por uma base que atua como mesa, coluna, alavanca manual de avanço, motor elétrico geralmente de 5cv, mandril, eixo principal e sistema de polias. Geralmente utilizada em bancadas.
Furadeira de coluna: recebeu esse nome devido ao seu suporte principal ser uma coluna onde são montados o sistema de transmissão de movimento, a mesa e a base. É mais robusta que a furadeira sensitiva. A coluna possibilita o deslocamento do sistema de transmissão possibilitando variação de velocidade e também do posicionamento da mesa de acordo com o tamanho de cada peça. É constituída por uma base, uma mesa, coluna, alavanca manual de avanço, motor elétrico, mandril, eixo principal e sistema de polias. Geralmente utilizada em bancadas.
Furadeira de coluna de bancada: possui motor de pequena potência, é utilizada também para furos de até 15mm diâmetro. É constituída por uma base que atua como mesa, coluna, alavanca manual de avanço, motor elétrico, mandril, eixo principal e sistema de polias.
Furação de coluna de piso: é utilizada em furação de peças grandes com diâmetros maiores. Possui mesa giratória com altura ajustável por meio de sistema de engrenagem, cremalheira e manivela, possibilitando melhor ajuste de peças com formas irregulares. É equipada com sistema de avanço automático do eixo arvore. O movimento de transmissão geralmente se da por engrenagens. É constituída por uma base, uma mesa com manivela para regulagem de altura, coluna, alavanca manual de avanço, motor elétrico, mandril, eixo principal e sistema de engrenagens.
Furadeira radial: geralmente utilizada em peças volumosas e com certa dificuldade de alinhamento. Possui um braço horizontal que pode ser abaixado e levantado sendo capaz de girar em torno da coluna, esse mesmo braço possui um eixo porta ferramenta que pode deslocar-se ao longo do braço, permitindo furar várias posições sem mover a peça. O avanço da ferramenta também é automático.
Furadeira múltipla: assim chamadas por possuírem vários fusos, que encontram-se alinhados para execução de operações sucessivas ou simultâneas em uma única peça, ou em diversas peças ao mesmo tempo. Faz-se o uso da mesma em operações seriadas nas quais se necessita fazer vários furos de diversas medidas ou até mesmo operações diferentes como furar, contrapuncionar, mandrilar, alargar furos e rebaixar cônica e cilindricamente.
	Furadeira de fusos múltiplos: nesse modelo os fusos trabalham juntos, em feixes, onde cada fuso pode estar montado com uma ferramenta diferente possibilitando a realização de furos diferentes ao mesmo tempo em uma única peça. Dependendo do modelo a mesa pode girar sobre seu eixo central. Sua aplicação é altamente requisitada em casos de uma só peça com vários furos, como por exemplo, blocos de motores, buscando também a produção de grandes lotes de peças seriadas.
Furadeira horizontal: Esse modelo é montado horizontalmente paralelo ao solo, realizando furações horizontalmente paralelas ao solo, fazendo furos longitudinais paralelos ao solo também. De uma forma geral são equipamentos de grandes dimensões que fazem furos de grandes diâmetros em peças pesadas e de difícil manuseio, daí a necessidade de se utilizá-la no sentido horizontal. É constituída de motor elétrico, mesa, eixo principal, base, manivela para posicionamento da mesa, sistema de engrenagens, fuso, ajuste de rotação, o avanço pode ser dado pelo avanço da mesa através de manivela e fuso.
Furadeiras de comando numérico – trabalha de acordo com programa CNC, possibilitando maior precisão e velocidade. Empregada principalmente na furação de peças mais complexas onde o programa CNC pode facilitar os posicionamentos para furação. Essa máquina assemelha-se muito a uma fresadora, devido a seu porte, tamanho e aparência física. É constituída de motor elétrico, mesa, comando numérico computadorizado, eixo principal, sistema de engrenagens, fusos, sistema de refrigeração, painel digital, teclado e barramento.
2.3. Partes principais da furadeira
Pegando como base a furadeira de bancada, teremos as seguintes principais partes da furadeira: 
Figura 1: Furadeira de bancada
Fonte: (NOVAE, R.; ZIELDAS. S.).
Base: é a parte do equipamento utilizada para se fixar em uma mesa ou bancada. Servindo também como mesa e apoioao mesmo tempo.
Coluna: faz a união da base com o cabeçote, sustenta toda a estrutura, permite o melhor ajuste da mesa para furação adequada.
Mesa: permite o ajuste de posição da peça a ser furada, servindo como apoio e até mesmo onde se deve prender a peça em casos específicos de furação.
Sistema motriz: contempla um conjunto de polias escalonadas ou conjunto de engrenagens que ligada a um motor elétrico dão a rotação ao mandril que por sua vez está preso a uma ferramenta (broca, alargador, escareador entre outras).
Alavanca: utilizada para dar o movimento de avanço no sentido de furo ou remoção de material da peça.
Árvore de trabalho: responsável por receber o movimento de rotação das polias ou engrenagens e transmitir ao mandril ou suporte ao qual deve estar presa a ferramenta.
Mandril: importante para prender a ferramenta que será utilizada na operação com a furadeira, no caso de ferramentas que não sejam presas diretamente no eixo-árvore.
2.4. Acessórios da furadeira
Ferramentas: Podem ser dividida em várias famílias de acordo com sua aplicação, como por exemplo, brocas, alargadores, escareadores, ferramentas de rebaixo entre outras.
Morsa: utilizada para prender a peça, dar mais estabilidade, garantir melhor posicionamento e segurança na hora da execução das operações.
Grampo: possibilita prender a peça na mesa ou dispositivos de furação.
Garra: geralmente com apoio em formato de escada para melhor ajuste da altura de acordo com a peça.
Cantoneira 90º: utilizada para prender a peça em uma dada posição, geralmente apoiada na mesa com parafusos e a peça presa na cantoneira través de garras ou grampos. 
Suporte em V: muito usado para prender tubo e peças cilíndricas. Utilizado juntamente com garras.
2.5. Operações da Furadeira
	O movimento de rotação é transmitido do motor para o Eixo Árvore por intermédio de polias e correias ou engrenagens quando não for direto ao mesmo. Isso possibilita as seguintes operações:
Furação: Operação realizada para retirada do material da peça através de uso de brocas.
Alargamento: Consiste no aumento do diâmetro de um furo previamente aberto. Utiliza-se ferramentas denominadas alargadores. Tem por objetivo calibrar o furo dando-lhe diâmetro, cilindricidade e rugosidade que não se consegue com o uso de brocas convencionais.
Rebaixar: Trata-se do aumento do diâmetro inicial de um furo previamente aberto de modo a alojar a cabeça de um parafuso, pinos, arrebites e porcas.
Escareamento: É a operação que gera um rebaixo cônico geralmente de 45º (podendo variar o ângulo de acordo com a demanda) no início de um furo previamente aberto. Normalmente este furo irá receber a cabeça de parafusos de cabeça cônica, também chamados de parafusos de cabeça escareada ou rebites de cabeça cônica. Os modelos podem variar entre fenda, Philips, torx e allen. Esse acabamento pode ser dado também simplesmente pelo bom resultado que se alcança efetuando tal operação. 
Rosqueamento: Normalmente a operação de abertura de roscas em oficinas de manutenção (ou de produção sob encomenda) é realizada manualmente com ferramentas denominadas machos e com auxílio de um desandador. Mas também pode-se abrir roscas com auxílio de máquinas como furadeiras. Neste caso é importante que a máquina possua reversão de movimento para retirada da ferramenta e avanço sincronizado com o giro (passo da rosca).
2.6. Ferramentas de corte para furadeira
As ferramentas de corte para furadeira podem ser classificadas em ferramentas de furar, escarear, rebaixar, roscar e alargar.
Figura 2: Ferramentas de furar, escarear, roscar e rebaixar
Fonte: WWW.GRUPOINDACO.COM.BR
Broca de centro: amplamente usada para abrir o furo inicial, servindo como guia no local do furo que será feito pela broca helicoidal por exemplo. Além de fazer o furo de centro a broca de centro é capaz de fazer chanfros ou raios simultaneamente ao furo de centro. Para as peças que vão ser torneadas, retificadas ou fresadas é muito utilizada, pois assim furada no centro, permite ser fixada entre pontas e trabalhar com movimento giratório da peça.
Broca escalonada simples: muito usada para a execução de furos e baixos em uma mesma operação. Amplamente empregada na produção industrial. Fabricada em aço rápido.
Broca canhão: possui uma única aresta cortante, sendo indicada para trabalhos especiais como, por exemplo, furos profundos. Utilizada em situações onde não se permite o uso de brocas helicoidais. Fabricada em aço rápido.
Broca com furos para fluído de corte: esse modelo é indicado para produção contínuo e em alta velocidade e furos profundos. O fluído de corte é injetado sob alta pressão pelos canais que encontram-se internamente na broca tendo sua saída no topo da broca justamente na área de contato extremo com a peça. O fluído geralmente entra pela haste onde é presa a broca.
Broca com pastilha de metal duro para metais: especialmente utilizada na furação de aços com resistência á tração de 75 a 1.400N/mm2 e aços fundidos com resistência de 700 N/mm2. Muito empregada na furação de peças fundidas de ferro, alumínio e latão. Fabricada em aço rápido com pastilha de metal duro na ponta.
Broca com pastilha de metal duro para concreto: seus canais helicoidais são projetados para melhor transporte do pó eitando o risco de obstrução e aquecimento da broca. O corpo não apresenta guias cilíndricas, nem canais internos de transporte do fluído. A posição das pastilhas é especialmente para o concreto diferente dos modelos para metais. Fabricada em aço rápido com pastilha de metal duro na ponta.
Broca para furação curta: utilizada em máquinas CNC, na furação de profundidade curta até 4 vezes o diâmetro da broca. Possui pastilhas intercambiáveis de metal duro no topo. Em seu corpo possui furos para lubrificação forçada. Pode ser usada para furos de até 58mm sem pré-furação. Fabricada em aço com pastilhas intercambiáveis de metal duro no topo.
Broca trepanadora: é uma broca de tubo aberto com pastilhas de metal duro intercambiáveis. É utilizada em furos passantes de grande diâmetro, com pouca produção de cavado e ainda preserva-se material do núcleo para fabricação de outras peças.
Escareador: ferramenta muito utilizada no meio industrial usada para chanfrar a entrada de um furo com determinado ângulo, de maneira a permitir que sejam embutidos parafusos rebites e pinos no furo escareado. Os ângulos mais comuns são 90º, 120º e 60º. Geralmente fabricado em metal duro.
Rebaixador: usado para rebaixar furos para alojamento de parafusos de cabeça cilíndrica. São fabricados e aço rápido. Usam o furo já existente como guia, onde as lâminas que rebaixam podem trabalhar com diâmetros maiores que as brocas escalonadas.
Machos: são ferramentas designadas para geração de rosca interna, geralmente fabricada em aço-rápido temperado e retificado. Seu corpo apresenta filetes de roscas helicoidais padronizados com canais longitudinais ou helicoidais para o alojamento do cavaco durante o processo de roscar.
Alargador: possui dimensões exatas se tratando de seu diâmetro. Geralmente fabricados em aço rápido com 6 lâminas de corte, podendo variar conforme necessidade e modelo. Usado para ajustes extados no interior de foros, onde garante a perfeita cilindricidade, ideal para ajuste de eixos, pinos, buchas e montagens de uma forma geral. (NOVAE, R.; ZIELDAS. S.).
2.7. Formulas Matemáticas aplicadas para o processo de furação
A velocidade de corte no processo de furação é considerada a velocidade tangencial instantânea, os movimentos ocorrem ao mesmo tempo.
É calculada através da equação:
 Equação 1
Onde:
Vc= Velocidade de corte (m/min)
= Diâmetro da broca (mm)
n = Número de rotações por minuto (RPM)
Porém a velocidade de corte é fornecida pelos fabricantes das ferramentas, e variam de acordo com o material que será usinado. Portanto devemos calcular a rotação que iremos utilizar, e para isso isolamos a variável n da equação:
 Equação 2
3. DESCRIÇÃO DA PRÁTICA
	A aula prática de furação, escareamento ealargamento foi dividida em três partes, sendo que na primeira, houve a apresentação das ferramentas pelo técnico do laboratório de usinagem. Na segunda parte, executamos os processos citados na confecção de uma peça e, por fim, a terceira parte consistiu nos cálculos para a obtenção das velocidades de corte a serem utilizadas.
Apresentação das ferramentas
	Conforme mencionado, durante a primeira parte da aula prática, o técnico apresentou as ferramentas normalmente utilizadas nas operações de furação, alargamento, rebaixamento, escareamento e rosqueamento interno, que são: broca de centro, broca de metal duro (widea), broca recambiável (Tmax), brocas helicoidais de aço rápido (2 e 4 cortes, escalonada e subland), broca de metal duro com refrigeração interna (canhão), broca de trepanação, rebaixador para furos, alargadores (paralelo, helicoidal e expansivo), escareadores (60º e 90º), desandador para macho, macho (jogo com 1º, 2º e 3º), mesa de desempeno, punção de bico e martelo.
3.2 Processos de fabricação
3.2.1 Traçagem da peça
	nº
	Ordem de execução
	Observações
	01
	Pintar uma face da peça com anelina
	Facilitar a visualização das marcações.
	02
	Traçar a posição dos 4 furos conforme desenho
	Utilizar traçador de alturas na mesa de desempeno com auxílio da base magnética.
	03
	Puncionar as intersecções
	Para evitar que a broca escorregue, obtendo-se maior precisão.
	
3.2.2 Apresentação da Furadeira de Bancada
	O técnico apresentou a máquina mostrando seu funcionamento e seus movimentos principais, que são: Movimento de Corte, feito transmitindo-se o movimento de rotação do motor através das polias para o eixo árvore, onde se fixa o porta ferramentas e o Movimento de Avanço, que é o movimento do eixo árvore na direção do seu eixo (Z), através da alavanca de movimentação. A máquina pode também ter uma mesa onde se fixa e movimenta a peça na direção dos eixos X e Y. Para a realização de todas as operações a máquina estava ajustada para a menor rotação possível do equipamento, 460 rpm.
Materiais utilizados:
 Furadeira de bancada e coluna – Marca: Schuls / Modelo: Psb16 Tork (As especificações da furadeira estão apresentadas na figura 4).
Figura 3: Especificações da furadeira
- Morsa
- Broca Ø6.3 mm
- Broca Ø7.8 mm
- Escareador Ø16 mm por 45º 
- Rebaicador Ø10.3 mm
- Fluído de corte
- Anelina
- Riscador
- Martelo
- Punção
- Parafuso W1/2” x 21f.
3.2.3 Furo rebaixado
	nº
	Ordem de execução
	Observações
	01
	Fixar a peça na morsa.
	Assentar a peça no calço com o auxílio do martelo dando leves batidas.
	02
	Fixar a broca de Ø 9,5mm na furadeira.
	Aproximar a broca da peça centralizando-a com a marcação puncionada.
	03
	Fazer o furo.
	Refrigerar constantemente; segurar a peça com firmeza no final do furo.
	04
	Fazer o furo que será escareado
	Para ganhar tempo pois o diâmetro da broca é o mesmo.
	05
	Fixar o rebaixador Ø 16mm na furadeira.
	Encaixar a ponta do mesmo no furo com a máquina desligada.
	06
	Fazer o rebaixo no furo especificado conforme desenho.
	Zerar a ponta cortante na face da peça e verificar dimensão na régua existente na maquina; refrigerar constantemente.
	07
	Desligar a furadeira e retirar a broca do mandril, concluindo a operação.
	Com a ferramenta fora do furo.
3.2.4 Furo escareado
	nº
	Ordem de execução
	Observações
	
	Furo de Ø 9,5mm feita na operação anterior.
	Para ganhar tempo pois o diâmetro da broca é o mesmo.
	01
	Fixar o escareador de 60º no mandril da furadeira.
	Aproximar o mesmo da peça centralizando-a com o furo.
	02
	Fazer o escareado no furo especificado conforme desenho.
	Avanço lento; refrigerar constantemente.
	03
	Desligar a furadeira e retirar o escareador do mandril, concluindo a operação.
	Com a ferramenta fora do furo.
3.2.5 Furo alargado (Ø10H7)
	nº
	Ordem de execução
	Observações
	01
	Fixar a broca de Ø 9,8mm na furadeira (pré-furo)
	Aproximar a broca da peça centralizando-a com a marcação puncionada.
	02
	Fazer o furo especificado no desenho.
	Refrigerar constantemente.
	03
	Fixar o alargador Ø 10mm na furadeira.
	
	04
	Fazer o alargamento.
	Avançar a ferramenta lentamente e refrigerar constantemente.
	05
	Desligar a furadeira e retirar o alargador do mandril, concluindo a operação.
	Com a ferramenta fora do furo.
3.2.6 Furo com rosca interna (W1/2x12f)
	nº
	Ordem de execução
	Observações
	
	Conforme tabela, rosca W1/2x12f Ø 10,5mm
	
	01
	Fixar a broca de Ø 10,5mm na furadeira.
	Aproximar a broca da peça centralizando-a com a marcação puncionada.
	02
	Fazer o furo especificado no desenho.
	Refrigerar constantemente.
	03
	Desligar a furadeira e retirar a broca do mandril, concluindo a primeira parte da operação.
	
	04
	Retirar a peça da morsa da furadeira e fixá-la na morsa da bancada.
	
	05
	Colocar o primeiro macho no desandador e introduzir o mesmo no furo dando ½ volta.
	Conferir a perpendicularidade do mesmo com a peça utilizando o esquadro.
	06
	Passar o primeiro macho.
	Voltar o suficiente para quebrar o cavaco; lubrificar constantemente.
	07
	Repetir o processo para o segundo e terceiro macho, concluindo a operação.
	Voltar o suficiente para quebrar o cavaco; lubrificar constantemente.
		 
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
4.1 Cálculo da rotação
Com a equação da velocidade corte isolamos a rotação para encontra-la. 
Vc fabricante = 35 (aço 1020)
Broca Ø 9,5mm; 
Rebaixador Ø 16mm
Escareador Ø 15mm
 Broca Ø 9,8mm
 Alargador Ø 10mm
 Broca Ø 10,5mm
No caso da broca de Ø 9,5mm, calculando a Velocidade de Corte com 460 RPM que foi utilizado na aula prática, teríamos o seguinte resultado:
Esse cálculo comprova que foi utilizado o RPM errado para fazer a furação.
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
 	 Figura 4: Dimensões finais da peça
Figura 5: Peça pronta
Ao final da usinagem, devido à má fixação da morsa que prendia a peça, o R.P.M. utilizado e velocidade de corte serem inadequados., os furos apresentaram variação na profundidade para aqueles que não eram passantes e ovalização. O furo com rosca por sua vez apresentou boa qualidade opós ter sido roscado com macho, inclusive quando feito teste com o parafuso, a rosca apresentou boas características. 
6. RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO ROTEIRO DA AULA PRÁTICA
6.1 Explique o processo de rebaixar e alargar.
	O processo de rebaixar inicia-se tendo como base um furo guia pronto. A ferramenta de rebaixar possui em seu topo um corpo cilíndrico não cortante, que atua dentro do furo guiando o rebaixador, na medida em que o avanço de corte é dado, as arestas de corte do rebaixador removem o material formando assim o rebaixo na peça.
	O processo de alargar por sua vez consiste em trabalhar um furo com sobremetal da seguinte forma: Penetra-se o alargador no furo com velocidade de rotação baixa e avanço de corte baixo com o objetivo de conseguir melhor interação das laminas do alargador com a parede do furo. Há casos em que o alargador entra no furo com rotação e na medida em que o alargador atinge a profundidade, o movimento de rotação é cessado e o alargador é retraído de maneira lenta. Com isso o alargador não remove material na volta, apenas na ida.
6.2 Qual o objetivo para se usar um alargador num furo qualquer?
	O processo de alargar tem como objetivo dar um melhor acabamento ao furo, tornar sua cilindricidade o quanto melhor possível e dar exatidão ao diâmetro requerido. 
6.3 Explique as arestas principais e secundárias de uma broca.
		 	 Figura 6: Aresta principal e secundária de corte
	
Aresta principal de corte (S): é a aresta da cunha de corte formada pela intersecção das superfícies de saída e de folga principal e voltada à direção de avanço no plano de trabalho. A principal aresta responsável pela escavação do material. Atua de topo no sentido de se aprofundar em direção ao material.
	Aresta secundáriade corte (S’): é a aresta da cunha de corte formada pela intersecção das superfícies de saída e de folga secundária. Essa aresta da broca atua em contado com a parede do furo cortando o material juntamente com a aresta principal de corte, gerando na peça a superfície em usinagem secunária.
6.4 Comente sobre a qualidade dos furos executados pelas furadeiras.
	
	A qualidade dos furos executados pelas furadeiras é muito influenciada pelo tipo e precisão da furadeira utilizada, sendo que quanto maior o recurso de fixação e movimentação dos eixos, maior será	a qualidade do furo, levando em conta, logicamente, a qualidade da ferramenta utilizada, rpm entre outros. Um furo feito por uma furadeira radial, por exemplo, terá muito mais qualidade que um furo feito por uma furadeira simples de bancada, ambos feito com os mesmos parâmetros e ferramentas.
	
7. CONCLUSÃO
	Com a realização da prática de furação pode-se concluir que foi possível adquirir conhecimento sobre as operações que envolvem este processo, bem como sobre os principais componentes da furadeira.
	A partir da explanação feita pelo técnico, observaram-se todos os procedimentos que compõem o processo de furação de uma peça, como a obtenção dos movimentos e as velocidades de avanço e a utilização de fluido refrigerante.
	Ainda, foi possível observar que a furadeira em sua grande maioria é composta por um sistema de engrenagens ou polias, onde são controladas as diversas faixas de rotação do eixo árvore por meio de tabelas, sendo assim restritas a algumas rotações.
Também se pôde entender as aplicações dos diferentes tipos de furadeiras, e que com as mesmas, é possível fazer diversas operações com muitos tipos de ferramenta como furar, escarear, rebaixar, roscar e alargar.
	
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DINIZ, ANSELMO EDUARDO; MARCONDES, FRACISCO CARLOS; COPPINI, NIVALDO LEMOS. Tecnologia da usinagem dos materiais. Editora ART LIBER, 7ª Edição 2011. 
NOVAE, R.; ZIELDAS. S. Apostila Senai – Mecânico de Usinagem em Máquinas convencionais. Tecnologia Aplicada 1 e 2. 
MACHADO, ALISSON ROCHA; COELHO, REGINALDO TEIXEIRA; ABRÃO, ALEXANDER MENDES; DA SILVA, MARCIO BACCI. Teoria da Usinagem dos Materiais. Editora BLUCHER, 1ª Edição 2009.
WWW.GRUPOINDACO.COM.BR ACESSO DIA (10-09-14) HORA (10:25).
WWW.WALTER.COM/WALTER/PT-BR/FERRAMENTAL ACESSO DIA (10-09-14) HORA (10:38).
WWW.MAPRERED.COM.BR ACESSO DIA (09-09-14) HORA (8:47).
WWW.CORREAETOLEDO.COM.BR ACESSO DIA (09-09-14) HORA (8:49).
HTTP://ROTADOSCONCURSOS.COM.BR/QUESTOES-DE-CONCURSOS/ENGENHARIA-MECANICA/84851 ACESSO DIA (11-09-14) HORA (13:52).
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