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Atps de Pesquisa em Serviço Social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Serviço Social
Pesquisa em Serviço Social
Acadêmicos
Maria da Luz Carvalho	RA: 7926682728 Mariane Araújo da Silva	RA: 438314 Michelle Caroline Ribeiro		RA: 7376656157 Roseana Rodrigues da Silva		RA: 7924685476 Reinaldo G. Cardoso		RA: 7981716263
PRODUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA
Tutora Ead: Edilene Xavier Rocha Garcia
Tucuruí/PA 19.09.2015
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de ressaltar a importância dos métodos e técnicas em pesquisas sociais, para que haja uma intervenção e aplicação eficiente nas demandas propostas, de acordo com as necessidades apresentadas pela problemática, e que substancialmente se faz necessária a pesquisa social, e para conclusão de tais intervenções são necessários os vários métodos utilizados. A pesquisa pura busca visar o processo da ciência. Seu desenvolvimento tende a ser bastante formalizada e objetiva a generalização, com vistas na construção de teorias e leis.
A pesquisa aplicada, por sua vez, apresenta muitos pontos de contato com a pesquisa pura. Sua preocupação está menos voltada para o desenvolvimento de teorias de valor universal que a aplicação imediata numa realidade circunstancial. De modo geral é este o tipo de pesquisa a que mais se dedicam os psicólogos, sociólogos, assistentes sociais e outros pesquisadores sociais. A relação do Serviço Social com a pesquisa surge em função de um processo histórico de amadurecimento intelectual e de ampliação das demandas sociais, o qual vai revelando uma profissão capaz de gestar conhecimentos que lhe acrescentam subsídios teórico-metodológicos, coerentes com sua natureza e com as exigências societárias. Entretanto, é no contexto acadêmico que a pesquisa se revela como potencialidade para o Serviço Social, e é neste contexto que se enfrenta o desafio de construir articulações orgânicas, entre a produção de conhecimento e a prática profissional.
RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA ATUALIDADE PARA O CAMPO DO SERVIÇO SOCIAL.
A pesquisa social se mostra de suma importância diante áreas, sendo assim o campo de serviço social não poderia ficar de fora desse contexto importante no estudo dos aspectos sociais da população englobada na sociedade contemporânea. Com isso, o profissional de Serviço Social tem que possuir um conhecimento da área que irá trabalhar, tendo que realizar o levantamento de dados que possa atrelar a um trabalho coeso, objetivamente construir metas para sanar a problemática que possui índices relevantes na população focada.
Com isso, o Assistente Social no âmbito do seu trabalho deve assumir uma postura de busca de informações constante, visando estar sempre atualizado com assuntos precisos e procurando estar focado na atualidade, e um subsídio forte é a pesquisa social que mostrará dados estratégicos que ajudará fortalecer seus conhecimentos para buscar meios que possa ajudá-lo na luta contra a desigualdade social, combate à fome e a miséria entre outros fatores que fazem parte da alçada do seu trabalho. De fato, que para construir um país igualitário é preciso conhecer sua população, identificar quais as necessidades reais das pessoas que vivem naquele território, compreender os problemas e traçar metas para sanar a situação problemática, objetivando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Isso será facilitado através de um auxílio de uma pesquisa social, pois a mesma é um processo que, utiliza a metodologia científica, permite a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. Com isso, entende-se por evasão escolar, a situação do aluno que abandonou ou reprovou e não renovou a matrícula para continuar seus estudos.
A relevância social de uma pesquisa está na sua capacidade de apreender a realidade e de servir de referência para os profissionais da categoria e de outras áreas de conhecimento, sendo assim, alimentadora de práticas profissionais. É uma cadeia de sustentação que deve assentar-se nas demandas e nos impasses vivenciados no contexto do exercício da profissão, considerando as determinações sociais, econômicas, políticas e culturais que expressam a realidade contemporânea e o projeto ético-político profissional. Na conjuntura deste universo, comprometido com a democracia e justiça social, materializado no Código de Ética de 1993 e no processo de Revisão Curricular, que fundamenta a formação profissional e pelas
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Regional de Serviço Social (CRESS) e Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), têm-se mobilizado e se feito presente a garantia dos direitos sociais no campo das políticas públicas, bem como têm mantido importante interlocução com os movimentos sociais da sociedade civil.
A dinamicidade se constitui na medida em que a profissão alcança maturidade intelectual, evidenciada pela sua produção teórica e capacidade de diálogo crítico, com diferentes áreas de conhecimento das ciências sociais e humanas. Há uma lacuna nas produções sobre a pesquisa em Serviço Social, que é justamente a questão da centralidade do sujeito e sua preservação no processo metodológico de investigação do real e conseqüente produção de conhecimento profissional.
Neste caso, estamos nos referindo ao sujeito de mandatário da prática profissional, beneficiário/usuário das políticas públicas, que como cidadão deve ser considerado protagonista de sua própria história e não dado ou fonte de informação. Preocupar-se com o sujeito implica em não perder de vista o contexto sócio-histórico em que se insere e em que se dão as relações entre o profissional assistente social e o cidadão.
A preocupação com o reconhecimento do sujeito-cidadão está presente no projeto ético- político da profissão e necessita ganhar maior relevância, tanto no âmbito da prática profissional em organizações sociais, como no desenvolvimento de pesquisas científicas. A pesquisa deve não só compreender as questões estruturais, mas também a perspectiva de totalidade do processo de reprodução material e espiritual da existência do ser social. Por isso, as diferentes formas de como o sujeito se relacionam com a realidade social não podem passar despercebidas nas pesquisas da área.
O grande desafio para o pesquisador assistente social, que se preocupa com a centralidade do sujeito 'enquanto condição ontológica e não como estratégia metodológica de pesquisa', é possibilitar através da pesquisa maior visibilidade ao sujeito, à sua experiência e ao seu conhecimento, cuja natureza, se desvendada, poderá permitir desenvolver práticas cada vez mais comprometidas ética e politicamente com a realidade, buscando no coletivo e na troca de saberes alternativas de superação das condições de privação e exclusão social.
5
JUSTIFICATIVA
O papel do assistente social não e apenas ajudar as pessoas nem ter uma postura meramente assistencial o papel do assistente social, vem se desenvolvendo com as origens, buscando atender as demandas imediatas da população com auxílio do poder público, embasada no conservadorismo, ainda presente na sua atuação profissional, aprimorando ainda mais os conceitos teóricos, a linguagem e a pesquisa, como também na prática diária de trabalho.
Somente colocando a teoria em prática é que os assistentes sociais podem capacitar um profissional capaz de atuar com eficiência e eficácia em seu ambiente de trabalho.
Através do reconhecimento dos determinantes estruturais e das dificuldades da realidade social, dos limites e das possibilidades do seu trabalho, deve atuar contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente.
TIPOS DE PESQUISA
Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. São quatro tiposdiferentes de pesquisa:
Pesquisa Bibliográfica - Levanta o conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição fundamental a todos os demais tipos de investigação, além de propiciar embasamento teórico e metodológico.
Pesquisa Experimental - 0 pesquisador analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalha manipulando os possíveis fatores, as variáveis, que se referem ao fenômeno observado, para avaliar como se dão suas relações preditas pelas hipóteses, podendo o pesquisador controlar e avaliar os resultados dessas relações [...] (KÖCHE, 1997). Esse tipo de pesquisa é usado preferencialmente nas Ciências.
Pesquisa Descritiva - Ao contrário da pesquisa experimental, nela não há manipulação de variáveis, nem a busca da relação causal, trabalha-se a partir de dados presentes na realidade, tal como se apresentam. Nesse estudo não são mudadas informações ou práticas
existentes na realidade, os dados são coletados sem alterações para que sejam organizados e analisados, obtendo-se a confirmação ou não das hipóteses levantadas. É um dos tipos de pesquisa mais utilizado nas Ciências Sociais.
Pesquisa Exploratória - ao contrário das demais, é realizada quando não existe um sistema de teorias e conhecimentos já desenvolvidos. Nela não se trabalha com a relação ou manipulação de variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e da sua caracterização quantitativa ou qualitativa.
Método Científico: Conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento.
Métodos de abordagem
Dedutivo (silogismo), Indutivo, hipotético-dedutivo, dialético, fenomenológico.
	Dedutivos
Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.
Toda a informação ao conteúdo factual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.
	Indutivos
Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, nas não necessariamente verdadeiras.
A conclusão insere informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas.
Hipotético dedutivo: problema observado, hipóteses, experimentação para verificar hipóteses ou falseá-las, corroboração: hipótese válida. Muito usado nas ciências naturais, porém, nas ciências sociais nem sempre podem ser deduzidas conseqüências observadas das hipóteses.
Dialético: arte do diálogo – interpreta a realidade, onde os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isolados de suas influências políticas, econômicas, culturais, etc. Base da filosofia.
Fenomenológico: só se preocupa com o dado, o fenômeno, aquilo que é visto diante da consciência, não importa se é uma realidade ou aparência. Consiste em mostrar o dado e esclarecê-lo, sem considerar sua história.
o Técnica Estatística: baseada em princípios matemáticos. Trabalha com níveis de confiança de que os dados correspondem aos fatos, com uma probabilidade de erro estabelecida (normalmente 1 ou 5 %).
Técnica Clinica: usada por psicólogos e psiquiatras em seu trabalho clinico com os pacientes.
Técnica Monográfica: visa estudar um assunto a fundo, com diferentes focos de analise.
PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:
A violência doméstica não é um fenômeno novo, embora se revista, atualmente, de novas dimensões e características. Foi a partir da década de 60, com os movimentos feministas, que a violência contra as Mulheres tornaram-se um tema visível e merecedor de atenção por parte da opinião pública e das instâncias políticas. Procurou-se, desde essa altura, desconstruir a “naturalização” associada à violência no seio da esfera privada, que com maior freqüência se dirige às mulheres. No entanto, só a partir de 1970 surgem, nos EUA, os primeiros estudos nacionais que permitem avaliara verdadeira amplitude e intensidade do fenômeno, dando-lhe uma visibilidade, que até então permanecia oculta. Se a violência doméstica é hoje considerada como um crime público, isso advém da maior visibilidade social que foi conquistando ao longo dos tempos, a par da crescente intolerância face a estas situações, cada vez mais percebida como uma condição de não cidadania, como uma inflação aos direitos humanos. Desta indução não pode ser dissociada a importância que a redefinição do papel social da mulher teve durante as últimas décadas; a construção de uma nova consciência social e de cidadania, bem como a afirmação dos direitos humanos. No entanto, e se, por um lado, o tema da violência doméstica tem ganho, como vimos, uma maior visibilidade e importância no quadro social e político, a verdade é que ainda persistem diversos fatores que perpetuam a banalização ou normalização dessa mesma violência.
Por um lado, a violência tende a não ser reconhecida pelas próprias vítimas, sobretudo mulheres, que, em alguns casos, se assumem como culpadas e merecedoras da agressão,
apresentando algumas dificuldades de ruptura, quer por razões econômicas, quer por fragilidades psicológicas que decorrem da própria situação e que as fazem carregar o silêncio, a vergonha e o medo.
Por outro lado, persistem, nas nossas sociedades, crenças e mitos que, não só mantêm a naturalização da violência, como a encerram numa esfera privada onde o domínio público não tem competência para intervir, minimizando os seus impactos.
Embora cada vez menos, ainda se continua ouvir dizer, “entre marido e mulher, ninguém mete a colher”; “uma bofetada não magoa ninguém”; “para terem levado é porque fizeram alguma coisa”; “ele estava de cabeça perdida”. Essas afirmações reforçam o caráter privado da violência, legitimando-a entre quatro paredes, tendem a negar ou a normalizar o fenômeno, a responsabilizar e a banalizar a experiência da vítima ou a desculpar o agressor. Estas afirmações, apoiadas por uma determinada concepção de família e das relações entre sexos, tornam-se tanto mais graves quando conduzem a posturas de não denúncia e, consequentemente, de não intervenção. A aceitabilidade da violência no espaço doméstico é, deste modo, entendida como fazendo parte do contexto social global, onde se tende a tolerar a subordinação da mulher e a utilização da violência como consequência de frustração e conflito. estudos, para além de terem dado um contributo precioso para o processo de conhecimento teórico e empírico sobre o fenômeno da violência doméstica, servem
,igualmente, para ilustrar que quando se fala em violência doméstica, referimo-nos, sobretudo, a uma realidade, essencialmente, feminina. Na literatura pode-se facilmente verificar que a violência contra as mulheres é um fenômeno mundial que perpassa todas as culturas, etnias, políticas econômicas e regimes políticos. Na antiguidade o trabalho considerado indigno era reservado às mulheres e aos escravos, superamos esta etapa, mas estas construções sociais da concepção e valorização do trabalho permanece ainda hoje: gênero e raça constituem diferenças no espaço e na remuneração do trabalho. Diferenças que estão relacionadas diretamente com o em equilíbrio das mulheres. Esta luta por paridade não existe para ocuparmos cargos de poder por uma questão de status, e sim por estarmos convencidas que somente através deste poder conseguiremos avançar nossa pauta laboral: Igualdade de oportunidade;
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Licença maternidade de, no mínimo, seis meses para o bemestar da criança;
Licença Parental também para o bem estar das crianças; • Ratificação da convenção que trata das Responsabilidades compartilhadas;
Garantia de acompanhamento médico aos familiares (filhos/as, companheiros/as);
Garantia de inclusão de exames preventivos de câncer de mama, útero e próstata nos exames periódicos, ou seja, durante a jornada de trabalho;
Acesso à qualificação profissional; Entre outras reivindicações.
Avançar nas conquistas dos direitos das Mulheresé avançar na construção de uma sociedade socialmente justa e solidária, e o caminho se fará através da delegação de cargos às Mulheres no movimento sindical, por meio da participação das Direções encargos de poder, nas mesas de negociação, na Direção de assembleias, nos comandos de greves, entre outras ações. Nós mulheres estamos protegidas pela Lei Maria da Penha.
DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
A violência contra a mulher ainda é problema vivenciado no dia-a-dia da nossa sociedade. No entanto, não podemos desprezar a contribuição trazida no seio da convivência familiar, a conscientização crescente da mulher quanto aos seus direitos com a entrada em vigor da lei Maria da penha no Brasil. Houve, sem sobra de dúvida, um impacto na questão da violência doméstica, hoje emerge da mídia por todos os cantos dos países notícias acerca de um relacionamento, onde a mulher tem buscado fazer valer seus direitos. Frente a tanta desigualdade nas relações conjugais fez-se necessário a implementação de uma lei que pudesse coibir e punir esse tipo de violência, promulgada em 2006 a lei nº 11.340, conhecida por ‘’ Lei Maria da Penha’’, tem por objetivo equilibrar as relações de gênero, coibindo e punindo a violência doméstica e familiar contra mulher. Um dos dispositivos da lei prevê a interação de diversos órgãos públicos ou não, para pesquisa, levantamento de dados e divulgação da mesma, como mecanismo de combate e prevenção à violência doméstica e familiar contra mulher.
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CRONOGRAMA DO PROJETO
	TÓPICO
	FINALIDADE/ ATUAÇÃO
	
PROJETO VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
	A violência contra a mulher é ainda um dado preocupante na sociedade brasileira, milhões de mulheres brasileiras já foram vítimas de algum tipo de violência, e também houve crescimento, nos últimos anos, de homicídios contra elas. Essa triste realidade está sendo combatida por políticas públicas específicas e a criação de órgãos públicos como, no governo federal, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), estabelecida em 2003 com status de ministério.
	
FINALIDADE DO PROJETO
	O projeto tem como objetivo oferecer atendimento psicológico, informativo, orientações e medidas que vem por si aprimorar o acesso ao atendimento gratuito a mulheres vítimas que sofrem de violência, seja física, psicológica, sexual ou qualquer forma que cause dane ou ameace a integridade feminina. Busca suprir ou complementar a assistência necessária que as vítimas de violência precisam e não recebem.
	
JUSTIFICATIVA
	A violência contra a mulher, especialmente a chamada violência doméstica, em suas várias formas, vem assumindo proporções alarmantes em nossa sociedade independem de classe Econômica. Os mecanismos legais como a Lei Maria da Penha, têm contribuído para o enfretamento de parte dos abusos violentos, mas a grande maioria das mulheres que sofrem violência;
	
METODOLOGIA
	De caráter exploratório, o estudo realizado teve como metodologia o levantamento de dados quantitativos e posterior reflexão sobre os mesmos através da leitura de livros, artigos e textos relacionados ao tema da violência contra a mulher.
	
INDICADORES DE META DE PROJETO
	Coleta de dados/casos de violência doméstica
Atender 100% das mulheres interessadas em participar do atendimento conforme indicação da equipe técnica de Assistência Social;
Acesso à justiça
	
OBJETIVO GERAL
	Como já enunciado, o objetivo geral dessa pesquisa é contribuir para a ampliação e o aperfeiçoamento do acesso à justiça pelas mulheres em situação de violência doméstica e familiar e risco social e a boa implementação da Lei Maria da Penha. Entre os objetivos específicos destacam-se: a) Identificar os fatores que favorecem e ou que limitam o acesso à justiça para mulheres em situação de violência doméstica e familiar e risco social; b) Identificar e avaliar por meio de estudos de casos as boas práticas e os obstáculos, oferecendo um quadro comparativo entre as diversas regiões do Brasil; c) Elaborar recomendações para o aprimoramento e ampliação do acesso das mulheres à justiça.
	
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Identificar os fatores que favorecem e ou que limitam o acesso à justiça para mulheres em situação de violência doméstica e familiar e risco social;
Identificar e avaliar por meio de estudos de casos as boas práticas e os obstáculos;
Elaborar recomendações para o aprimoramento e ampliação do acesso das mulheres à justiça;
	
RESULTADOS ESPERADOS
	Trazer informações acerca do comportamento da mulher no âmbito familiar anterior e posa Lei Maria da Penha.
Demonstra a reação da mulher vítima de violência, já sob a influência deste novo dispositivo legal que a ampara.
Deste comparativo, demonstrar a possível conscientização e evolução da mulher no relacionamento familiar.
Informar os dados da Violência contra a Mulher e Acesso à Justiça: análise comparativa sobre os avanços e obstáculos na aplicação da Lei Maria da Penha.
	
PÚBLICO ALVO
	Todo aquele que por sua vez se sentir ameaçado em sua integridade física, moral ou psicológica.
	
DISCUSSÃO
	A violência contra as mulheres é um fenômeno que tem suas raízes nas desigualdades de gênero, traduzidas em relações assimétricas de poder e, ainda, que esse poder seja relacional, a realidade tem revelado que ele muito dificilmente beneficia as mulheres, que são alvo majoritariamente preferencial da violência de gênero.
	
SELEÇÃO DOS SETORES E PROFISSIONAIS QUE PODERERAM ACOLHER AS VÍTIMAS
	O Assistente Social acolherá as demandas próprias dos serviço social, como realizar o registro da ocorrência e coletar os dados da queixa sobre a violência sofrida; dar prosseguimento ao atendimento, oferecer orientações sobre os direitos civis e sociais, informar sobre recursos da comunidade, encaminhar à rede de apoio, realizar visitas domiciliares e buscar sempre estar ativo em outras ações pertinentes.
Psicologia: Atendimento individual (terapêutico), grupal (psico-educativos), oferecendo assim o estimulo e fortalecimento da auto-estima da mulher. O psicólogo participará também dos grupos operativos, educativos e informativos, com o Serviço Social. Oficinas de arterapia
	
	(apoio terapêutico, nas situações mais agudas agravadas pela violência, como processos depressivos, angústia, medos, insegurança, entre outros). Atendimento familiar.
Educação: oficinas e ações educativas, como elaboração e execução de projetos para oficinas sugeridas pelas mulheres e oficinas de arterapia com participação de equipe multiprofissional.
Jurídico: Orientação e aconselhamento jurídico quanto a violação dos direitos sociais e civis .
Coordenação: Participar na elaboração dos projetos e diagnóstico social da demanda atendida, alimentar o sistema de informações, O Setor administrativo será responsável pela elaboração de ofícios, relatórios diversos, fazer controle de arquivos, estoque e material, manutenção do imóvel, entre outras
	
COLETA DE DADOS
	
Dados pessoais da vítima e do agressor, endereço, idade, etc;
	7. CUSTO DE PROJETO
	Não há custo;
	
CONCLUSÃO
	Com base nos dados coletados foi possível identificar as características predominantes das mulheres vítimas de violência quanto à faixa etária, escolaridade e número de filhos que permitirão o redirecionamento das ações a serem desenvolvidas Contudo, destaca-se que a falta de registro dos dados elencados no levantamento, resulta na falta de informações que são significativas para a sistematização quantitativa e qualitativa sobre a realidade da violência doméstica e familiar contra a mulher na realidade local. Vale lembrar que a falta de registro dos dados, inicia no momento da realização do boletim de ocorrência, que por inúmeras razões o servidor deixa de preencher corretamente o boletim com todas as informações necessárias, as quais também não são completadas na abertura do processo.
13
CONCLUSÃO
Violência Domésticaé entendida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, compreendida como espaço permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, no âmbito da família, entendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se considerem aparentados, unidos por laços naturais, afinidade ou por vontade expressa ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação (Lei 11.340/2006).
A violência doméstica e familiar constitui um preocupante problema bastante freqüente no Brasil e, como artifício de suma importância no combate a esse problema, desponta a Lei Maria da Penha. Para o efetivo enfrentamento dessa violência, são fundamentais a discussão acadêmica e o debate público acerca da questão. Além de propagar valores éticos de respeito à dignidade da pessoa humana e à igualdade entre os sexos, buscando, assim, a consolidação da democracia, nas relações de gênero, é necessário difundir, por toda a sociedade, o conhecimento sobre a Lei nº 11.340 e os mecanismos de proteção dos direitos humanos da mulher.
14
BIBLIOGRAFIA
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12364 ACESSO: 12.09.2015
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ct/pdf/dinalva.pdf ACESSO: 12.09.2015
http://www.cesis.org/admin/modulo_news/ficheiros_noticias/201303061101481estudoprincip ais_percepcoes_dos_jovens_do_concelho_de_matosinhos_sobre_violencia_domestica.pdf ACESSO: 12.09.2015
http://www.mp.ac.gov.br/wp-content/files/projeto_de_pesquisa_final2153.pdf	ACESSO: 12.09.2015
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12364 ACESSO: 12.09.2015
http://www.mp.ac.gov.br/wp-content/files/projeto_de_pesquisa_final2153.pdf	ACESSO: 12.09.2015
www.fag.edu.br/professores/.../Modelo_de_Projeto_de_Pesquisa.doc ACESSO: 12.09.2015
Livro - Métodos e Técnicas de Pesquisa Social - Antônio Carlos Gil – Pag.26 a 35 Métodos das Ciências Sociais
Livro - Métodos e Técnicas de Pesquisa Social - Antônio Carlos Gil – Pag. 42 a 47 Pesquisa Social

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