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Leishmanioses Leishmania sp. Classificação: Filo Sarcomastigophora Sub-filo Mastigophora Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Leishmania • Doença benigna ou mortal • Agente etiológico descrito primeiramente por Borovsky em 1898 em um paciente no Usbequistão • Leishman e Donovan (1903) descreveram o parasita • Ross (quem descreveu o cíclo de vida do plasmódio) batizou o parasita em 1903 Leishmania donovani • Em 1909, Lindenberg, Paranhos & Carini demonstraram a presença dos parasitos em lesões de pacientes brasileiros, História Características: •Protozoário flagelado • Ciclo heteroxênico •Hospedeiro definitivo: - homem - cão •Hospedeiro intermediário: -Mosquito flebótomo ou palha Lutzomyia Artrópode • ORDEM DIPTERA (di = duas e ptera = asas) • FAMÍLIA PSICODIDAE • TRANSMISSOR DO CALAZAR • AGENTE ETIOLÓGICO Leishmania chagasi • TRANSMISSÃO Picada da fêmea • CICLO BIOLÓGICO Ovo, larva, pupa e adulto • RESERVATÓRIOS Animais silvestres e domésticos • ESPÉCIE VETORA Lutzomyia longipalpis Macho adulto Macho adulto Macho adulto Fêmea Macho Fêmea Leishmania sp. Classificação quanto as lesões: 1- Leishmaniose cutânea: - Lesões cutâneas ulcerosas ou não 2- Leishmaniose cutânea-mucosa: - lesões ulcerosas nas mucosas do nariz, boca e faringe 3- Leishmaniose visceral ou calazar: - comprometimento dos órgãos Leishmaniose Tegumentar Americana LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) “Úlcera de Baurú”; “Botão do Oriente”; “Ferida Brava” Agente Etiológico: Protozoários do gênero Leishmania Leishmania braziliensis, Leishmania guyanensis, Leishmania amazonensis Morfologia Morfologia do Parasito: Flagelados com presença de cinetoplasto (mitocôndria), Apresenta 3 formas 1- Forma Amastigota: formas intracelulares, aflageladas 2- Forma promastígota: formas intracelulares, flageladas. 3- Forma paramastigota 1- Forma Amastígota -Ovóides ou esféricas -1,5-3,0 x 3,0-6,5μm -Vacúolos -Único núcleo 2- Forma Promastígota -Alongadas -Flagelo livre -Granulada -Pequenos vacúolos -16,0-40,0 x 1,5-3,0 3- Forma Paramastígota -Ovais ou arredondadas -Núcleo -Flagelo -5,0-10,0 x 4,0-6,0 -Aderidas ao epitelio do Trato digestivo Ciclo biológico • Período de Incubação • 2 semanas a 3 meses Formas Clínicas Lesões Cutânea • Lesões pequenas, arredondadas, profundas, com bordas avermelhadas e aumentam progressivamente. Formas clínicas • Leishmaniose cutânea (LC) Formas clínicas • Leishmaniose cutaneomucosa (LCM) – Lesões nas mucosas Formas clínicas • Leishmaniose cutaneo difusa (LCD) – Lesões difusas não ulcerosas – Grande numero de amastigotas Diagnóstico • Laboratorial – Exame direto a fresco Sorologia – pesquisa de anticorpos; Raspagem da lesão Identificação de Amastigotas em Macrófagos; Epidemiologia •Doença infecciosa Não contagiosa •Sul dos Estadus Unidos – norte da Argentina •Brasil – todos os estados •1985-1999: +/- 389.000 casos •+/- 36.000 casos em 2001 621 São Paulo Numero de casos de LTA em Paraty, RJ, 2002-2003. Profilaxia • Repelentes • Mosquiteiros • Casas com 500m de distância da mata • Vacina – em estudo Tratamento • Glucantine – 17mg / kg / dia – 10 dias Leishmaniose Visceral Americana • Calazar- origem do nome Kal- azar (febre negra) Epidemiologia • No Brasil: – todos os estados litorâneos do Pará ao Paraná – nos estados centrais de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. • África • Europa • Américas • Ásia • Índia Vetor • É transmitida ao homem pela picada do mosquito fêmea Lutzomya longipalpis • Nomes vulgares: Cangalha, asa dura, birigui e mosquito palha. Agente Etiológico • Protozoário da espécie donovani e gênero leishmania. Agente etiológico • Tipos • L. donovani infantum- Europa e Ásia. • L. donovani donovani- Índia e na África. • L. donovani chagasi- América do Sul e na América Central. Morfologia • Promastigota • Amastigota – Órgaos linfóides outros órgãos • Paramastigota Ciclo biológico Transmissão • Picada da fêmea Lutzomyia longipalpis • Compartilhamento de seringas • Transfusão sanguínea • Congênita Quadro Clínico • Período de incubação - 10 dias a 24 meses • Febre prolongada • Esplenomegalia • Hepatomegalia • Emagrecimento, palidez e anorexia • Anemia • Distensão e desconforto abdominal Diagnóstico Laboratorial • Sorologia – pesquisa de anticorpos; • Biópsia de órgãos afetados; Profilaxia • Controle sanitário • Borrifação com piretróide das áreas com cães infectados. • Vigilância e tratamento precoce de todos os casos humanos. • Alerta permanente a população quanto aos sinais da doença. • Mosquiteiros, repelentes, telas nas janelas e canis. • Limpeza urbana e peridomicilio. Reação Intradérmica de Montenegro. Material: Antígeno de Leishmania; Procedimento: Injeção Intradérmica de 0,1mL do Antígeno; Resultado: Leitura após 72h. Método: Intradermo-reação. Reação Intradérmica de Montenegro • cutânea simples da LTA – reação inflamatória pode variar de acordo com a evolução da doença, • mucosa da LTA – a reação inflamatória pode ser tão intensa a ponto de provocar necrose, devido ao estado hiper-reativo do paciente; • difusa da LTA – a resposta é usualmente neo paciente; • pacientes tratados – imunidade celular duradoura, positivo durante muitos anos Epidemiologia
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