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Leishmanioses: Características e Diagnóstico

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Leishmanioses: 
➔ Leishmania sp 
- leishmaniose tegumentar americana e 
leishmaniose visceral (calazar) 
*Posição sistemática: 
- reino protista 
- sub reino protozoa 
- filo sarcomastigophora 
- ordem kinetoplastidae 
- genêro: leishmania 
Morfologia: 
*amastigota (no hospedeiro vertebrado): 
- intracelular, arredonada, cinetoplasto 
em forma de bastao e ausência de 
flagelo livre 
- presente em celulas do SMF do 
hospedeiro vertebrado -> dentro do 
macrófago 
- leishmaniose visceral: órgãos linfoides 
– baço, medula óssea, fígado e 
linfonodo 
- multiplicam-se por divisão binaria -> 
um parasito da origem a dois 
*promastigota (no inseto vetor): 
- extracelular, alongada e presença de 
flagelo 
- presente no trato digestivo do vetor 
(médio e ainterior) – fêmeas do 
mosquito Lutzomya sp que fazem o 
repasse sanguíneo p/ maturar os ovos 
e fazer a reprodução 
- formas extracelulares – intestino dos 
insetos 
- flagelo alongado 
 
 
 
 
 
Ciclo biológico: 
- heteroxênico – apresenta mais de um 
hospedeiro 
Leishmaniose Tegumentar Americana: 
- hospedeiros vertebrados (HV) – 
mamíferos: homem, tatu, roedores, 
tamanduá, preguiça, gambá, cães, 
cavalos e burros 
- hospedeiros invertebrados (HI) – 
insetos femeas do gênero Lutzomynia 
sp (lébotomos) 
Leishamaniose visceral americana (LVA-
calazar): 
- hospedeiros vertebrados: canídeos 
(raposas, cao domestico), gambá, 
roedores e homem 
- hospedeiros invertebrados – femeas 
de Lutsomynia longipalpis 
Transmissão pelo vetor: 
- inoculação de promastigotas 
metacíclicas durante o repasto 
sanguíneo das fêmas de Lutzomynia sp 
- chega na pele do indivíduo e suga o 
sangue do hospedeiro e se estiver 
infectada inocula o hospedeiro 
*Lutzomynia sp (Leishamaniose 
Tegumentar Americana) 
*Lutzomynia longipalpis (Leishmaniose 
Visceral Americana) 
-> para lembrar: longipalpis – da a ideia 
de longo, lembrar de intestino – 
vísceras – leishmaniose visceral 
Morfologia dos flebotomíneos: 
- alimentam-se ao amanhecer e ao 
anoitecer 
- utilizar repelentes, cobrir a pele com 
roupas, telas nas casas 
- dimorfismo sexual: extremidade 
posterior do abdome 
- fêmea: pontudo ou arredonadado 
- macho: bifurcado 
Alimentação dos insetos vetores: 
- hematofagia: sangue necessário p/ 
maturação dos ovários das femeas 
- carboidratos: machos (eventualmente 
fêmeas)– seiva de planta, mel, etc 
Ciclo biológico: 
1- Inseto vetor faz repasso sanguíneo 
no homem/animal – inocula as 
formas promastigotas 
2- Formas promastigotas migram para 
os macrófagos e se transformam-se 
em amastigotas 
3- Se reproduzem dentro dos 
macrófagos – divisão binária – 
macrófago fica lotado e se rompe 
4- Formas amastigotas saem e invadem 
outro macrófago 
5- Inseto se alimenta da pessoa 
infectada e os macrófagos passam a 
partir do sangue e infectam o inseto 
6- Macrófagos com amastigotas se 
transformam em promastigotas 
(porque é dentro do inseto) 
7- Migram para o intestino médio do 
inseto, sofrem divisões e migram 
para a proboscíde do vetor 
8- Logo ocorre o repasso sanguíneo 
para outra pessoa 
*proboscíde: aparelho bucal sugador dos 
insetos 
Leishamaniose Tegumentar 
Americana: 
Formas clínicas: 
- leishmaniose cutânea ou tegumentar 
- leishmaniose cutâneo mucosa 
- leishmaniose cutâneo difusa 
- leishmaniose visceral ou calazar 
- lesão no baço e fígado – enriquecer a 
dieta com proteínas (albumina) 
Patogenia: 
- lesão inicial e progressão da doença 
- período de incubação – variável 
- lesão indolor 
- ulceras de bordas elevadas e fundo 
granuloso e úmida 
*ao invés da picada do inseto sumir, como 
de costume – forma-se uma lesão 
Manifestação clínica: 
Leishmaniose cutânea: 
- caracteriza-se por úlceras cutâneas, 
únicas ou múltiplas 
*Leishmania brasiliensis 
Leishmaniose cutâneomucosa: 
- nariz de tapir 
- lesões iniciais em forma de ulceras e 
lesões secundarias destrutivas de mucosa e 
cartilagens 
Leishmaniose cutânea difusa: 
- a partir de uma lesão única, ocorre 
metástases múltiplas, lesões difusas não 
ulceradas por todo o corpo 
- pacientes 
imunodeprimidos/imunocomprometidos – 
dificuldade de tratar 
*Leishmania amazonenses 
Diagnóstico: 
Diagnóstico clínico: aspecto da lesão, 
história (não define) 
Diagnóstico laboratorial: 
- parasitológico – biópsia e curetagem nos 
bordos da lesão 
- métodos imunológicos – métodos p/ 
avaliação da resposta celular (teste de 
Montenegro – reação intradémica) -> caiu 
em desuso 
- métodos p avaliação da resposta humoral 
(imunofluorescência indireta) 
*quanto mais tempos mais difícil de 
identificar os parasitos 
Biópsia: 
- esfregaço do material colhido 
- fixação e coloração com Giensa 
- identificação de amastigotas 
Diagnóstico parasitológico: 
- Identificação de amastigotas do parasita 
(biopsia ou raspado de lesão da pele) 
Métodos indiretos: 
- detecção de sinais que permitem inferir a 
presença do agente etiológico 
Epidemiologia: 
90% dos casos da leishmaniose cutânea 
ocorrem no Afeganistão, Brasil, Iran, Peru, 
Arábia Saudita e Síria 
- 15 milhão de casos novos por ano 
- américa latina e oriente médio 
Distribuição geográfica: 
- México, América Central e América do 
Sul (exceto Chile) – Cordilheira dos Andes 
– clima frio 
No Brasil: 
- todos os estados com maior incidência na 
região Norte 
- regiões com destruição das florestas 
primárias 
- invasão dos vetores para ambiente 
Peridoméstico 
- 84% apresentam uma única lesão 
- áreas do corpo mais afetados – 
membros inferiores e superiores – 
desprotegidos do mosquito 
- animais domésticos – cães, cavalos e 
burros 
Tratamento: 
- não encontra-se em farmácias 
- antimoniais pentavalentes, anfotericina B e 
pentamidina 
- vacina – leishvacin *caiu em desuso 
Profilaxia: 
- difícil controle nas áreas florestais 
- ambiente domiciliar e peridomiciliar – 
limpeza, instecididas, eliminação de 
reservatórios infectados 
- proteção individual ou residencial 
- construção de casas distantes das matas 
- tratamento e vacina (uso como 
imunoterapia) 
Leishmaniose Visceral 
Americana (calazar): 
- atinge os órgãos linfoides 
- aumento do fígado e do baço – letal 
- doença crônica, grave, de alta letalidade 
se não tratada 
- fatores de risco: desnutrição, 
imunossupressão, HIV 
- transmissão associada ao uso de drogas 
injetáveis e transfusão 
- cães são reservatórios domésticos e 
raposas no meio rural 
Epidemiologia: 
- 500 mil casos por ano 
- 90% dos casos – Bangladesh, Brasil, Índia, 
Nepal e Sudão 
Evolução: 
- inicialmente silvestre -> modificação 
ambiental -> adaptação dos flebotomíneos 
Ciclo biológico: 
- cão infectado picado pelo flebotomíneo e 
vai picar o homem 
*não se transmite por mordidas, cortes, 
nem contato com fezes 
Formas clínicas: 
- assintomáticos 
- oligossintomaticos – febre baixa 
recorrente, diarreia, tosse e prostração 
- sintomáticos – agudo ou crônica 
- complicações: caráter debilitante e 
imunossupressivo – pneumonia, 
tuberculose e disenteria, diarreia, otites 
Alterações fisiológicas e histopatalogicas: 
- esplênicas – esplenomegalias 
- hepática – hepatomegalia – 
desproteinemia – redução nos níveis de 
albumina e edema dos membros inferiores 
- tecido hematopoeitico: anemia, 
leucopenia, hemorragia 
Diagnostico: 
- punção de medula óssea, fígado e baço 
Profilaxia: 
- tratamento de todos os casos humanos 
- combate ao vetor (inseticidas) 
- vacina – teste 
*vacina para cão já existe - Leishtec

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