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13/02/2012 1 CITOESQUELETO Prof. Dr. Cleber Machado de Souza Algumas observações iniciais levaram os cientistas... Introdução A realizarem várias perguntas... Por que as células possuem formas diferentes? Introdução Por que algumas organelasorganelasorganelasorganelas eram “achadas” no mesmo local mesmo que em células diferentes??? Introdução Essas observações iniciais... Introdução Formato das células Localização fixa das organelas Levaram os cientistas a admitirem... Existência do citoesqueleto Deve apresentar uma correta conformação Deve ser robusto Citoesqueleto_requisitos celulares Deve ser capaz de reorganizar seus constituintes internos Deve ser capaz de modificar a sua forma 13/02/2012 2 Intrincada rede de filamentos protéicos... Citoesqueleto_definição Que se estende através do citoplasma Microtúbulos Os principais elementos do citoesqueleto são: Filamentos de actina Filamentos intermediários Citoesqueleto Citoesqueleto Microtúbulos Citoesqueleto Determinam a posição das organelas delimitadas por membrana Direcionam o transporte intracelular Filamentos de actina Citoesqueleto Determinam a forma da superfície celular São necessários para a locomoção da célula como um todo Filamentos intermediários Citoesqueleto Proporcionam força mecânica Proporcionam resistência para enfrentar o estresse provocado na célula 13/02/2012 3 Entretanto, esses filamentos do citoesqueleto seriam ineficientes Citoesqueleto Elas são essenciais à função... Sem a presença de proteínas acessórias...proteínas acessórias...proteínas acessórias...proteínas acessórias... Citoesqueleto Conceitos importantes Cada tipo de filamento do citoesqueleto é constituído a partir de subunidades proteicas menores Unidades monoméricas Cada filamento é composto por unidades monoméricas Microtúbulos Filamentos de actina Filamentos intermediários � tubulina � actina � outras proteínas Unidades monoméricas 13/02/2012 4 Unidades monoméricas Unidades monoméricas Associam-se formando os filamentos... Arranjo helicoidal de subunidades As subunidades monoméricas se associam pela combinação... De interações ou contatos protéicos Lineares e laterais Unidades monoméricas Unidades monoméricas As subunidades monoméricas que se associam (linearmente) formam estruturas peculiares... Protofilamento Unidades monoméricas Filamentos Protofilamento Posteriormente haverá associações laterais dos protofilamentos... Protofilamentos Unidades monoméricas Filamentos 13/02/2012 5 Filamentos Associações lineares e laterais Filamentos Associações lineares e laterais Filamentos Associações lineares e laterais As diferenças entre as estruturas das subunidades monoméricas Tem influência direta na resistência das forforforforças de atraas de atraas de atraas de atraçãoooo existentes entre os diversos monentre os diversos monentre os diversos monentre os diversos monômeros...meros...meros...meros... Assim... Filamentos Filamentos Associações lineares e laterais Resultando nas... Diferenças existentes entre cada tipo de filamento... Filamentos 13/02/2012 6 A taxa de nucleação é o fator limitante na formação de um polímero do citoesqueleto Taxas nucleação Taxas nucleação Para que um novo filamento seja formado, as subunidades devem associar-se em um agregado inicial Esse núcleo será estabilizado por vários contatos (entre as unidades) Fase de nucleação Fase de nucleação Taxas nucleação Depois da nucleação... Devido a instabilidade dos agregados formados... Ocorrerá uma fase intermediária... Fase de retardo... Fase de nucleação Fase de retardo 13/02/2012 7 Taxas nucleação Depois da fase de retardo... Fase de elongação... Um polímero cresce pela adição de suas subunidades monoméricas A taxa de adição das subunidades é dada: Taxa de adição = Kon Taxas nucleação Taxas nucleação + Kon O número de monômeros que serão adicionados ao polímero será proporcional à... Concentração de subunidades livres (KonC) Taxas nucleação Outro aspecto importante é que... Fase de nucleação Fase de retardo Fase de elongação Conforme o polímero “cresce” As subunidades são utilizadas e a concentração C diminui Até alcançar um valor constante chamado... Concentração crítica (Cc) Cc = Koff / Kon Taxas nucleação 13/02/2012 8 Taxas nucleação Depois da fase de elongação... Fase de estabilidade... Um polímero diminui pela remoção de suas subunidades monoméricas... A taxa de remoção das subunidades é dada: Taxa de remoção = Koff Taxas nucleação Taxas nucleação + Koff Além disso... Sob uma taxa constante independente da concentração Taxas nucleação Algumas subunidades deixarão a extremidade livre... resumindo... Taxas nucleação ADIÇÃO Proporcional a concentração de subunidades livres (KonC) Taxa constante independente da concentração SAÍDA Fase de nucleação Fase de retardo Fase de elongação Fase de equilíbrio 13/02/2012 9 O processo de treadmilling e de instabilidade dinâmica dos filamentos são consequencia da hidrólise de nucleotídeos Instabilidade e treadmilling Ambas as subunidades... Capazes de catalisar a hidrolise Essa hidrólise influencia na instabilidade e no treadmiling De tubulina e de actina são enzimas... Nucleotídeos trifosfatados (GTP ou ATP) Instabilidade e treadmilling No citoplasma, cada dímero livre de tubulina... Contém duas moléculas de GTP fortemente associadas Instabilidade e treadmilling Um sítio de ligação para a molécula de GTP está na tubulina-α Instabilidade e treadmilling O outro sítio de ligação para a molécula de GTP está na tubulina-β Instabilidade e treadmilling 13/02/2012 10 Devido a sua localização mais periférica O GTP “poderá” ser modificado Isto é, “poderá” ser hidrolisado em GDP Instabilidade e treadmilling Fenda de ligação de ATP Instabilidade e treadmilling Instabilidade e treadmilling Instabilidade dinâmica Treadmiling Instabilidade e treadmilling A taxa de hidrólise junto com a taxa de adição... Definirá se a subunidade da extremidade estará como T/D Forma T (ATP ou GTP) Forma D (ADP ou GDP) Instabilidade e treadmilling Lembrar que... Definida pela concentração crítica (Cc) das subunidades livres... A taxa de adição... Instabilidade dinâmica O “microtúbulo” pode alternar entre momentos de crescimento Instabilidade dinâmica Gerando um comportamento conhecido por... Emomentos de encurtamento 13/02/2012 11 Esse comportamento é coordenado pela molécula de tubulina Terá condições de realizar a hidrólise da molécula de GTP? Instabilidade dinâmica O parâmetro que irá definir essa “possibilidade de modificação” É a velocidade de incorporação dos novos dímeros de tubulina Instabilidade dinâmica Instabilidade e treadmilling Lembrar novamente que... Definida pela concentração crítica (Cc) das subunidades livres... A taxa de adição... Quando a incorporação de novos dímeros ocorre muito rapidamente... O próximo dímero será adicionado... Antes que ocorra a hidrólise da molécula de GTP na tubulina-β Instabilidade dinâmica Instabilidade dinâmica Formando um “filamento reto” “Cheio” de GTPESTABILIDADE Instabilidade dinâmica 13/02/2012 12 Essa “capa de GTP” torna a estrutura bem estável Favorecendo o crescimento do MT Instabilidade dinâmica Quando essa incorporaçãoincorporaçãoincorporaçãoincorporação ocorre de forma mais lenta... Haverá tempo de ocorrer a hidrólise do GTP em GDP Instabilidade dinâmica Porém... Instabilidade dinâmica Formando um “filamento curvo” Tendendo a... INSTABILIDADE Instabilidade dinâmica Formando assim... Traduzindo-se no encurtamento do microtúbulo Uma estrutura muito instável Instabilidade dinâmica A hidrólise do GTP em GDP... Auxiliando a célula a dissociar os microtúbulos Instabilidade dinâmica Promove a despolimerizaçãodespolimerizaçãodespolimerizaçãodespolimerização 13/02/2012 13 Reduz a resistência da ligação entre os monômeros Instabilidade dinâmica A hidrólise do GTP em GDP... A seguir, os dímeros de tubulina contendo GDP voltam para o citoplasma Onde acabam modificadosmodificadosmodificadosmodificados Instabilidade dinâmica Tornando-se, desta forma... A outros microtúbulos que se encontrem em fase de crescimento Instabilidade dinâmica Novamente competentes para serem adicionados...serem adicionados...serem adicionados...serem adicionados... Instabilidade dinâmica Instabilidade dinâmica Instabilidade e treadmilling Instabilidade dinâmica Treadmiling 13/02/2012 14 A polimerização do filamento de actina têm 3 fases (in vitro) Nucleação Alongamento Equilíbrio Treadmilling É marcada por uma fase de adaptação em que a actina G agrega-se em... Oligômeros curtos e instáveis Treadmilling Nucleação Quando os oligômeros alcançam certo comprimento (3 ou 4) Eles podem atuar como um núcleo Treadmilling Nucleação Rapidamente ocorre o aumento do comprimento pela adição de monômeros em ambas extremidades Treadmilling Alongamento A medida que o filamento cresce... Até que seja quase alcançado o equilíbrio entre o filamento e os monômeros disponíveis... A concentração dos monômeros de actina G no citosol diminui... Treadmilling Alongamento Ocorre uma permuta de monômeros nas extremidades, mas o filamento não altera o seu tamanho... Treadmilling Equilíbrio 13/02/2012 15 Treadmilling Alcançado a fase de equilíbrio... Porém havendo uma “renovação” dos monômeros do filamento... Treadmilling Treadmilling O polímero manterá estável o seu tamanho... Microtúbulos Possuem cerca de 25 nm de diâmetro Microtúbulos A microscopia eletrônica mostrou que o citoplasma Microtúbulos Contém uma ampla quantidade de cilindros Delgados e longos Funções dos microtúbulos 13/02/2012 16 Funções dos microtúbulos - Manutenção na forma das células - Deslocamento dos cromossomos na mitose (fuso-mitótico) - Participam da movimentação de cílios e flagelos - Transporte intracelular de partículas Funções dos microtúbulos Frente a essas funções, os MTs podem se comportar de duas formas... Instáveis Estáveis -> Fuso mitótico -> cílios e flagelos Formação dos microtúbulos Formação dos microtúbulos Cada microtúbulo é formado pela associação de dímeros protéicos Compostos por moléculas de tubulina Cada dímero é formado por: Formação dos microtúbulos Tubulina-αααα( ) Tubulina-ββββ ( ) GTP Os dímeros de tubulina, irão unir-se entre si Por meio de ligações fracas (não-covalentes) Formação dos microtúbulos 13/02/2012 17 Formando protofilamentos Formação dos microtúbulos Paralelos entre si Número de treze (13) Formação dos microtúbulos Protofilamentos Associação lateral Associação longitudinal Formação dos microtúbulos_resumo Formação dos microtúbulos_resumo Polaridade estrutural dos microtúbulos Polaridade dos microtúbulos In vitro... Após fornecer “milhares” de monômeros (tubulina-αβ) 13/02/2012 18 Observou-se que cada protofilamento formado... Apresentava uma polaridade estrutural Polaridade dos microtúbulos E a tubulina-ββββ exposta na extremidade oposta Com a tubulina-αααα exposta em uma extremidade αααα ββββ Polaridade dos microtúbulos Ainda in vitro... Haviam diferenças relacionadas a velocidade de incorporação Polaridade dos microtúbulos (+) Uma extremidade possuía uma maior velocidade de incorporação Sendo chamada de extremidade mais (ou +) Polaridade dos microtúbulos E a outra extremidade possuía uma menor velocidade de incorporação Sendo chamada de extremidade menos (ou -) (-) Polaridade dos microtúbulos O conjunto de protofilamentos (-) (+) αααα ββββ Fornece uma polaridade estrutural ao microtúbulo Polaridade dos microtúbulos - + 13/02/2012 19 Polaridade dos microtúbulos (-)(+) ααααββββ (-) (+) αααα ββββ Polaridade dos microtúbulos - + Regulação dos microtúbulos Regulação dos microtúbulos A célula regula o comprimento e a estabilidade dos filamentos A maioria dos processos reguladores são realizados por proteínas acessórias As proteínas acessórias ligam-se aos filamentos ou as subunidades Em uma célula animal, os microtúbulos são nucleados Principalmente a partir de uma pequena estrutura conhecida por... Centrossomo Regulação dos microtúbulos Centrossomos também são chamados... “MTOC- centro organizador de microtúbulo” Regulação dos microtúbulos 13/02/2012 20 Regulação dos microtúbulos Matriz centrossomal fibrosa Na matriz fibrosa centrossomal existem Formadas de treze unidades de tubulina-γ Em forma de anel Regulação dos microtúbulos Proteínas regulatórias... Cada anel de tubulina-γ (γ-TuRC = γ- tubulin ring complex) funciona como... Ou como um sítio de nucleação, para o crescimento do MT um ponto de partida Regulação dos microtúbulos Regulação dos microtúbulos Os centrossomos (MTOC) controlam no citoplasma: O número dos MTs O posicionamento e a orientação dos microtúbulos Regulação dos microtúbulos Os dímeros de tubulina-αβ Seguindo uma orientação específica Serão adicionados ao anel de tubulina-γ Regulação dos microtúbulos 13/02/2012 21 Regulação dos microtúbulos Isto é, com a extremidade αααα ou menos Voltada para o centrossomo αααα Regulação dos microtúbulos ββββ E com a extremidade ββββ ou mais Realizando o crescimento Em direção a periferia Regulação dos microtúbulos αααα ββββ - + Regulação dos microtúbulos Regulação dos microtúbulos Proteínas acessórias Regulação dos microtúbulos MAP2 tau Cinesina 13 Catanina Gelsolina 13/02/2012 22 Algumas proteínas acessórias associam-se aos filamentos... Regulação dos microtúbulos Nessa associação... Elas podem usar sua energia de ligação para... Aumentar ou diminuir a energia livre do filamento (polímero) Regulação dos microtúbulos O aumento ou a diminuição da energia livre do filamento deixa... O filamento estável O filamento instável Proteínas acessórias que se ligam lateralmente aos MTs... Regulação dos microtúbulos São chamadas de MAPs... Proteínas de associação a microtúbulos (MAPs) Um subgrupo de MAPs pode ainda mediar a interação de MTs com outros componentes celulares Regulação dos microtúbulos MAP2 tau Regulação dos microtúbulos As MAPs participam daspolimerizações mais duráveis Formação dos flagelos Regulação dos microtúbulos 13/02/2012 23 Outras proteínas acessórias atuam na extremidade dos MTs Regulação dos microtúbulos Podem ter efeitos no processo de... Instabilidade dinâmica Elas são membros da família de proteínas relacionadas com as cinesinas – fatores de catastrofe – cinesinas 13 Regulação dos microtúbulos Proteínas acessórias Regulação dos microtúbulos MAP2 tau Cinesina 13 Catanina * Estatamina * Microtúbulos: drogas Fuso mitótico Microtúbulos: drogas Conjunto microtúbulos Que guiam os cromossomos durante a MITOSE Metáfase 13/02/2012 24 Anáfase Telófase Citocinese O fuso mitótico é importante... Microtúbulos: drogas Desenvolvimento dos tumores Câncer colorretal Colchicina... Microtúbulos: drogas Combina-se fortemente com dímeros de tubulina livre no citoplasma 13/02/2012 25 Microtúbulos: drogas Impossibilitando que a tubulina livre acople-se na extremidade em formação do microtúbulo... A colchicina indiretamente força a despolimerização Microtúbulos: drogas Não permitindo o crescimento dos microtúbulos Não formando o fuso mitótico... Impedindo que ocorra a mitose Outra droga que interfere com os microtúbulos é o... Microtúbulos: drogas Taxol Liga-se fortemente aos microtúbulos e evita que eles percam as subunidades Microtúbulos: drogas Com o taxol os microtúbulos não se despolimerizam... Impedindo que ocorra a mitose A colchicina e o taxol “foram” empregados no tratamento de diversos tipos de tumores Microtúbulos: drogas Esses medicamentos atuaram como drogas anti-mitóticas Por sua capacidade de alterar de forma importante o fuso mitótico 13/02/2012 26 Comportamento dos microtúbulos Comportamento dos microtúbulos Os MTs podem se comportar de duas formas... Instáveis� Citoplasma Comportamento dos microtúbulos Os MTs podem se comportar de duas formas... Instáveis Estáveis � Citoplasma Comportamento dos microtúbulos Estáveis � Estruturas especiais - cílios - flagelos - centríolos Microtúbulos dos cílios e flagelos 13/02/2012 27 MT estáveis são empregados pelas células como suportes rígidos* na construção de estruturas especializadas Microtúbulos dos cílios e flagelos Cílios e flagelos Estruturas filiformes de batimento ritmado As células ciliares são encontradas na árvore respiratória Cílios E no oviduto Os flagelos são geralmente únicos e longos Flagelos No corpo humano são encontrados apenas nos espermatozóides Arranjo dos MT nos cílios e flagelos São constituídos por vários microtúbulos estáveis Envoltos por membrana Arranjo dos MT: cílios e flagelos Dispostos paralelamente Organizados em um feixe Arranjo dos MT: cílios e flagelos 13/02/2012 28 Arranjo dos MT: cílios e flagelos São organizados num arranjo distinto (9:2) No par central os microtúbulos não estão fundidos... E são unidos por estruturas protéicas Bainha central Arranjo dos MT: cílios e flagelos Arranjo dos MT: cílios e flagelos Unem a bainha central... Pares periféricos Filamento, raio ou pedúnculo radial Arranjo dos MT: cílios e flagelos Compartilham MTs Arranjo dos MT: cílios e flagelos Formados pela proteína nexina Os pares periféricos são unidos lateralmente Por braços protéicos... Arranjo dos MT: cílios e flagelos “Preso” ao MT do par periférico Braços protéicos Externos e internos Dineína ciliar 13/02/2012 29 Arranjo dos MT: cílios e flagelos Arranjo dos MT: cílios e flagelos Possui atividade ATPásica Dineína ciliar Arranjo dos MT: cílios e flagelos Arranjo dos MT: cílios e flagelos Doença associada Síndrome de Kartagener Freqüentes infecções respiratórias Quadros de sinusites crônicas Infertilidade masculina Doença associada Acarreta em seus portadores: 13/02/2012 30 Síndrome de Kartagener... Doença associada Ou síndrome dos cílios imóveis... Causada pela ausência dos braços de dineína Essa ausência impede o movimento dos MTs Doença associada E por conseguinte... A movimentação dos cílios e flagelos Microtúbulos dos centríolos Cada célula possui um par de centríolos Microtúbulos dos centríolos Localizados na região conhecida por centrossomo Microtúbulos dos centríolos Origina os microtúbulos Fuso mitótico Microtúbulos dos centríolos 13/02/2012 31 Microtúbulos dos centríolos Microtúbulos dos centríolos O centríolo ao ME é um cilindro... Formado por feixes paralelos de MTs estáveis Não recobertos por membrana plasmática Microtúbulos dos centríolos Dispostos em 9 feixes Formados por uma tríade de 3 microtúbulos São 27 MTs (9:3) A união das 9 tríades... Microtúbulos dos centríolos Ocorre através de várias pontes protéicas Microtúbulos_resumo 13 9:2 9:3 Motores moleculares 13/02/2012 32 Movimento de organelas sobre os microtúbulos Microtúbulos Os principais elementos do citoesqueleto são: Filamentos de actina Filamentos intermediários Citoesqueleto Filamentos de actina Filamentos de actina Possuem cerca de 5 a 9 nm de diâmetro A actina é a proteína intracelular mais abundante na maioria das células eucarióticas Filamento de actina 13/02/2012 33 Filamento de actina Formação dos filamentos de actina Formação do filamento de actina Actina G Monômero globular Encontrado no citoplasma Cada monômero de actina G Um nucleosídio trifosfatado (ATP) Carrega associado fortemente... Fenda de ligação de ATP Formação do filamento de actina Formação do filamento de actina Fenda de ligação de ATP + - Os monômeros irão se unir através de ligações fracas Resultando um polímero filamentoso Formação do filamento de actina 13/02/2012 34 Formação do filamento de actina + - (-) (+) Hélice dextrogira O filamento de actina consiste de dois protofilamentos paralelos e enrolados um sobre o outro Formação do filamento de actina A polimerização do filamento de actina têm 3 fases (in vitro) Nucleação Alongamento Equilíbrio Formação do filamento de actina Formação do filamento de actina Regulação dos filamentos de actina Regulação do filamento de actina Complexo ARP Forminas Timosina Profilina Geosolina Tropomiosina Cofilina Proteínas acessórias são envolvidas com os filamentos de actina 13/02/2012 35 A nucleação dos filamentos de actina ocorre com mais frequência na membrana Regulação do filamento de actina Os filamentos de actina posicionados no córtex... Determinam o formato e o movimento da célula... Regulação do filamento de actina Formato... E coli Regulação do filamento de actina Movimento... A nucleação pode ser catalisada por 2 tipos: Regulação do filamento de actina Complexo ARP Forminas O complexo ARP provoca a nucleação do crescimento a partir da extremidade menos Regulação do filamento de actina (-) (+) Regulação do filamento de actina 13/02/2012 36 Regulação do filamento de actina Assim, a extremidade mais pode sofrer expansão... Regulação do filamento de actina O complexo ARP também realiza ligações laterais... E coli Regulação do filamento de actina Lamelipódios A nucleação pode ser catalisada por 2 tipos:Regulação do filamento de actina Complexo ARP Forminas Muitas das grandes estruturas de actina vistas nas células... Regulação do filamento de actina Sulco de clivagem de uma célula em divisão... São compostos por feixes paralelos de actina Regulação do filamento de actina A formação desses feixes paralelos... São induzidos pelas... Forminas 13/02/2012 37 Forminas são proteínas diméricas responsáveis pela nucleação... Regulação do filamento de actina Regulação do filamento de actina Anel contráctil: actina e miosina O equilíbrio entre... É propiciada por duas proteínas... Timosina e a profilina Regulação do filamento de actina Monômeros de actina G livres e os que estão polimerizados Timosina liga-se à actina G deixando a mesma em um estado de repouso... Não podendo esse monômero... Regulação do filamento de actina Associar-se em nenhuma das extremidades... A profilina liga-se na actina G... + - Regulação do filamento de actina Na face contrária a fenda de ligação Impedindo a ligação à extremidade menos O complexo (profilinina + actina G) Regulação do filamento de actina Pode ser adicionada a extremidade + 13/02/2012 38 Timosina e profilina acabam competindo pelos monômeros livres de actina G... Regulação do filamento de actina Alterando o equilíbrio entre os monômeros livres e os que estão polimerizados no filamento Em certas situações a célula pode quebrar um filamento longo preexistente... Regulação do filamento de actina A proteína chamada de gelsolina... Faz a quebra os filamentos de actina as custas da do Ca+2 Regulação do filamento de actina Complexo ARP Forminas Timosina Profilina Geosolina Tropomiosina * Cofilina * Proteínas acessórias são envolvidas com os filamentos de actina Cap Z * Instabilidade do filamento de actina Instabilidade do filamento de actina A actina possui a capacidade intrínseca de hidrolisar a molécula de ATP... Controla a resistência da ligação entre os monômeros Instabilidade do filamento de actina A hidrólise do ATP em ADP... Reduz a resistência da ligação entre os monômeros Promovendo a despolimerização 13/02/2012 39 Maior velocidade de incorporação... Não permite a hidrólise do ATP em ADP... Grande resistência da ligação entre os monômeros de actina Filamento tende a crescer... Instabilidade do filamento de actina Instabilidade do filamento de actina Menor velocidade de incorporação... Reduzindo a resistência da ligação entre os monômeros Possibilita a hidrólise do ATP em ADP na fenda de ligação Filamento tende a diminuir... Proteínas de ligação cruzada organizam o filamento de actina Os filamentos de actina podem estar organizados em dois tipos de arranjos: Organização dos filamentos de actina Arranjo de redes (ou teias) Arranjo de feixes Estas diferentes estruturas (redes ou feixes) são inicialmente formadas... A partir da ação de proteínas de nucleação distintas... Complexo ARP Forminas --> Redes --> Feixes Organização dos filamentos de actina Para auxiliar a formação dessas estruturas específicas (redes e feixes) Existe a necessidade da participação de outro tipo de proteínas... Proteína de interligação (PI) --> de redes --> de feixes Organização dos filamentos de actina 13/02/2012 40 Características das proteínas de interligação de rede ou de feixes Organização dos filamentos de actina Dois domínios similares de ligação Espaçamento entre os domínios PI de rede: interligam em arranjos paralelos PI de feixe: interligam em arranjos ângulos abertos Organização dos filamentos de actina Espaçamento entre os domínios Arranjos (paralelos ou ângulo) Determinam... + Tipo de estrutura e a função α actinina Fimbrina Proteínas de interligação (feixe) Organização dos filamentos de actina Vilina Miosina I Organização dos filamentos de actina Organização dos filamentos de actina Filamina Proteínas de interligação (rede) Organização dos filamentos de actina Espectrina Espectrina 13/02/2012 41 Podem formar... Estruturas rígidas Organização dos filamentos de actina Microvilosidades Funções dos filamentos de actina Miosina e calmodulina Vilina e fimbrina Funções dos filamentos de actina Citocinese Podem formar... Funções dos filamentos de actina Miosina Anéis contráteis Funções dos filamentos de actina Podem formar... Filopódios e lamelipódios Funções dos filamentos de actina Locomoção celular Proteínas relacionadas à actina (ARP) 13/02/2012 42 E coli Funções dos filamentos de actina Locomoção da célula E coli Locomoção da célula Proteínas relacionadas a actina (ARP) Funções dos filamentos de actina Funções dos filamentos de actina Funções dos filamentos de actina Funções dos filamentos de actina E coli Filamentos de actina 13/02/2012 43 Contração muscular Microtúbulos Os principais elementos do citoesqueleto são: Filamentos de actina Filamentos intermediários Citoesqueleto Filamentos intermediários Filamentos intermediários São assim chamados devido ao seu diâmetro de 10nm Filamentos intermediários_localização Encontrados no citoplasma (1) Junções célula-célula Desmossomos Onde estão ancorados Na forma de cordões Encontrados no interior do núcleo celular (2) Filamentos intermediários_localização 13/02/2012 44 Uma trama de filamentos intermediários Conhecida por... Lâmina nuclear Formam uma “rede” Filamentos intermediários_localização Filamentos intermediários_localização Citoplasmáticos Nucleares Filamentos intermediários Forma de “cordões” Forma de “rede” Filamentos intermediários_localização Filamentos intermediários_função Estrutural Ao se associarem com as membranas Do citoplasmática E do núcleo Filamentos intermediários_função Resistência mecânica Dissipando para o citoplasma as forças de tração ao qual a célula é submetida São encontrados principalmente no citoplasma das células... Nas células epiteliais Nas células musculares Que são submetidas a estresses mecânicos Nos axônios dos neurônios Filamentos intermediários_função 13/02/2012 45 Filamentos intermediários_função Evitando que as células se rompam... Os FI distribuem o efeito de forças localmente aplicadas Filamentos intermediários_função Estrutura dos filamentos intermediários Filamentos intermediários Todos os filamentos intermediários possuem a mesma estrutura São constituídos pela agregação de moléculas Amplamente alongadas Filamentos intermediários Um domínio central (alongado) Uma cauda globular (C terminal) Uma cabeça globular (N terminal) Filamentos intermediários O domínio central consiste em uma região em αααα-hélice Permitindo que o pareamento dessas subunidades protéicas Formem dímeros estáveis ao serem enroladas entre si 13/02/2012 46 Filamentos intermediários As Ligações entre os monômeros para formar os filamentos ocorrem através de... Ligações não-covalentes Filamentos intermediários monômeros dímeros2 Filamentos intermediários monômeros dímeros Filamentos intermediários monômeros dímeros tetrâmerosFilamentointermediários 2 2 8 Filamentos intermediários monômeros dímeros tetrâmeros Filamentos intermediários 13/02/2012 47 Filamentos intermediários Subunidades longase não coincidentes: domínios de contatos laterais Propriedade de flexibilidade (igual a corda) Filamentos intermediários Filamentos intermediários As cabeças e as caudas estão expostas na superfície do FI Permitindo uma interação dessas cabeças e caudas... Com componentes do citoplasma e do núcleo Filamentos intermediários Proteínas dos filamentos intermediários Proteínas dos FI Citoplasmáticos Nucleares Filamentos intermediários Queratinas Semelhante a vimentina (desmina) Neurofilamentos Laminas em epitélios em células musculares e em tecido conjuntivo em neurônios em todos os núcleos das células animais 13/02/2012 48 Os FI presentes no citoplasma “Cordas” Estão dispostos como estruturas semelhantes a... Exemplo: FI_queratinas Desmossomos Diferentes conjuntos de queratinas são encontrados em diferentes epitélios: Intestino Epiderme Exemplo: FI_queratinas : Queratina de baixo PM : Queratina de alto PM Existe uma doença de pele Importância biológica Envolvidas com as células da camada basal da epiderme Originada pela mutação dos genes que codificam tipos específicos de queratinas... Epidermólise bolhosa Os filamentos intermediários, formados por essas queratinas defeituosas, tornam-se frágeis Em conseqüência, ao menor atrito, ocorre a ruptura da MB da epiderme Originando “espaços” entre as células Importância biológica Importância biológica Mais uma importância biológica Os vários tipos de FI são específicos na formação dos diversos tecidos 13/02/2012 49 Proteínas dos FI Citoplasmáticos Nucleares Filamentos intermediários Queratinas Vimentina Neurofilamentos Laminas em epitélios em células musculares e em tecido conjuntivo em neurônios em todos os núcleos das células animais Mais uma importância biológica Os vários tipos de FI são específicos na formação dos diversos tecidos E essa especificidade é muito utilizada nos diversos tipos de biópsias... Tumores e suas metástases Para se caracterizar os tecidos que originam A detecção da queratina pela técnica de imunocitoquímica, por exemplo... E a variedade da queratina observada pode ainda informar... Indica que o tumor é de origem epitelial Quanto ao tipo de epitélio onde se formou o tumor pesquisado Mais uma importância biológica Sinais externos podem ditar a direção da migração Sinais externos e migração Sinais externos e migração 13/02/2012 50 Define-se quimiotaxia como movimento celular Exemplo é o movimento das células brancas (neutrófilos) Sinais externos e migração Em uma direção controlada por gradiente químico difusível Sinais externos e migração A locomoção celular necessita de uma polarização inicial... Sinais externos e migração Para posicioná-la em uma direção específica Sinais externos e migração Proteínas receptoras na superfície dos neutrófilos Sinais externos e migração Permitem a detecção de concentrações baixas de moléculas sinalizadoras Peptídeos N-formilados Peptídeos derivados de proteínas bacterianas Sinais externos e migração Moléculas sinalizadoras 13/02/2012 51 A polimerização local de actina ocorre nas proximidades dos receptores, quando estes encontram os seus ligantes A resposta depende de GTPases monoméricas da família Rho Sinais externos e migração Sinais externos e migração Sinais externos e migração Sinais externos e migração E coli Sinais externos e migração A direção da migração da célula também pode ser influenciada por sinais químicos não-difusíveis Sinais externos e migração Conectados à MEC Conectados à superfície de outras células 13/02/2012 52 A ativação de receptores por esses sinais pode provocar um aumento da adesão celular Sinais externos e migração Direcionando a polimerização dos filamentos de actina Sinais externos e migração A polimerização da actina ocorre no sítio de contato em ambas as células Sinais externos e migração Nas células T, as interações entre a zona de contato rica em actina e os microtúbulos Sinais externos e migração Sinais externos e migração Resultam na reorientação dos microtúbulos... Sinais externos e migração Esse movimento reorienta também o centrossomo... Sinais externos e migração 13/02/2012 53 Sinais externos e migração Posicionando o centrossomo na zona de contato entre a célula T e a célula-alvo Sinais externos e migração Os microtúbulos reorientados posicionam o Complexo de Golgi... Sinais externos e migração Exatamente sobre a zona de contato entre as células Sinais externos e migração A complexa especialização dos neurônios http://static.hsw.com.br/gif/cipa-pain-diagram.gif Neurônios e citoesqueleto 13/02/2012 54 Neurônios e citoesqueleto Os neurônios na embriogênese desenvolvem uma série de longos processos especializados que irão Neurônios e citoesqueleto Receber sinais elétricos (dendritos) Transmitir esses sinais (axônios) Dendritos e axônios Neurônios e citoesqueleto Encontram-se preenchidos por feixes de microtúbulos Importante para sua estrutura e função Neurônios e citoesqueleto CITOESQUELETO Prof. Dr. Cleber Machado de Souza
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