Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
���������� � Áreas da Áreas da Áreas da Áreas da Toxicologia Toxicologia Toxicologia Toxicologia ToxicologiaToxicologiaToxicologiaToxicologia de alimentosde alimentosde alimentosde alimentos ToxicologiaToxicologiaToxicologiaToxicologia ambientalambientalambientalambiental ToxicologiaToxicologiaToxicologiaToxicologia de medicamentosde medicamentosde medicamentosde medicamentos ToxicologiaToxicologiaToxicologiaToxicologia ocupacionalocupacionalocupacionalocupacional ToxicologiaToxicologiaToxicologiaToxicologia socialsocialsocialsocial Aspetos ClínicoClínicoClínicoClínico AnalíticoAnalíticoAnalíticoAnalítico LegislaçãoLegislaçãoLegislaçãoLegislação PesquisaPesquisaPesquisaPesquisa ToxicologiaToxicologia • Toxicologia é o estudo dos efeitos adversos das substâncias nos organismos vivos. • Toxicologia industrial está relacionada com os efeitos adversos nos trabalhadores das substâncias manuseadas no local de trabalho. • Entretanto, o interesse geralmente se estende aos efeitos adversos dos produtos nos consumidores e efluentes do local de trabalho. ���������� � • Historicamente a toxicologia era a arte e ciência do envenenamento. •Hoje é a disciplina que utiliza as informações desenvolvidas por uma variedade de ciências químicas, físicas, biológicas e médicas para prever os efeitos adversos prováveis no homem de uma crescente variedade de substâncias às quais ele é exposto. ToxicologiaToxicologia Termos • Substância: cobre uma ampla variedade de materiais incluindo compostos químicos únicos ou misturas destes. Podem ser quimicamente puras ou conter aditivos ou impurezas e ocorrem na forma de sólidos, líquidos, gases, pós, fibras, vapores ou aerossóis. • Toxicidade: é a habilidade inata das substâncias de causar lesões aos seres vivos. ToxicologiaToxicologia ���������� � ToxicidadeToxicidade "Todas as substâncias são venenos, não há nenhuma que não seja um veneno. A dose correta diferencia um veneno de um remédio" – Paracelso (1525). • Toda substância é tóxica, isto é, capaz de produzir efeitos adversos sob determinadas condições de exposição. É possível matar pessoas ao administrar grandes volumes de água e altos níveis de oxigênio no ar podem causar cegueira em prematuros e danos pulmonares em adultos. • A ocorrência de efeitos tóxicos depende da dosagem. Em geral altas doses/exposições durante longos períodos produzem uma maior variedade de efeitos tóxicos mais intensos do que baixas doses/exposições durante curtos períodos. ToxicidadeToxicidade ���������� � • Geralmente é o primeiro experimento com uma nova substância química • DL50 é a dose de uma substância química necessária para causar a morte em 50% dos animais testados em experimentação. DL50 DL50 -- Dose letal 50Dose letal 50 DL50 DL50 -- Dose letal 50Dose letal 50 Toxicidade Dose, mg/kg de peso 1. Praticamente no tóxica > 15 000 2. Ligeramente tóxica 5 000 - 15 000 3. Moderadamente tóxica 500 - 5 000 4. Muito tóxica 50 - 500 5. Extremamente tóxica 5 - 50 6 Super tóxica < 5 Rodrick, J.V. Calculated risks. 1994 Dose letal provável para humanosDose letal provável para humanos ���������� � • Há geralmente um nível de exposição abaixo do qual os efeitos tóxicos não ocorrem. Uma dose de 10g de cafeína causa convulsões e vômito. A ingestão média de cafeína no Reino Unido (incluindo no chá) é de 315mg e muitas pessoas consomem ainda mais todos os dias de suas vidas sem ocorrência de efeitos adversos. • A dose fatal de sal é provavelmente em torno de 250g; a ingestão média de sal no Reino Unido é entre 8 e 11 g/dia. A UK Food Standards Agency recomenda uma ingestão máxima de 6g/dia, mas uma ingestão mínima de 0,5 g/dia é essencial para a vida. ToxicidadeToxicidade 300 ml de CocaCola = 35 mg de cafeína Café coado = 100 a 150 mg de cafeína Café instantâneo = 86 a 99 mg de cafeína Chá preto = 60 a 75 mg de cafeína 3 a 5 xícaras de café é o suficiente para afetar o córtex cerebral e produzir irritabilidade, agitação e ansiedade. CAFEÍNA 5 gramas de cafeína podem levar um homem adulto a morte ���������� Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional � Intoxicação: Aguda x Crônica � Classificação dos Efeitos Tóxicos: Efeito Imediato x Tardio; Efeito Local x Sistêmico; Efeito Reversível x Irreversível; Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional Intoxicação Aguda: � Exposição única ou variada por curto tempo, efeito rápido (minutos, horas ou poucos dias). � Nexo causal fácil (fácil correlação com o químico) � Há melhora se houver o controle da exposição. Queimadura com manchas amarelas típicas do ácido nítrico (farm1.static.flickr.com). ���������� Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional Intoxicação Crônica: � Exposição prolongada ou repetitiva � Efeito tardio (semanas, meses, anos). Grande interesse atual. Acúmulo do dano ou do tóxico. � Nexo causal pode ser difícil. � Pode ter efeito misto (agudo e crônico). Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional � Classificação dos Efeitos Tóxicos: Efeito Imediato x Tardio. 1. Efeito Imediato (agudo): efeito após minutos ou horas (até 24 horas) Ex: Ácido clorídrico 2. Efeito Tardio: efeito após dias ou semanas. Ex, Metanol (álcool metílico)– perda visual pelo seu produto nocivo, formaldeído, causando degeneração das células ganglionares da retina e de fibras nervosas do nervo óptico. ���������� � Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional Classificação dos Efeitos Tóxicos: Efeito Imediato x Tardio: podem ocorrer efeitos imediato e tardio pelo mesmo tóxico. Ex, Herbicidas Paraquat (PQ) e Diquat (Bipiridilos não seletivos). Toxicologia OcupacionalToxicologia Ocupacional Classificação dos Efeitos Tóxicos: II - Efeito Local (área de contato) x Sistêmico (absorção para o sangue, afeta órgãos à distância) Pode ser misto (ex., benzeno, irritação da pele e toxicidade da medula óssea) III - Efeito Reversível x Irreversível – depende da capacidade de regeneração do órgão e/ou do grau de agressão. Fígado – geralmente reversível Sistema nervoso – geralmente irreversível. ���������� � • Diferentes espécies podem reagir de forma diferente às substâncias. Arsênico produz câncer no homem, mas não em cobaias. • Pequenas doses de atropina matam humanos, mas não coelhos. • Diferentes indivíduos podem reagir de forma diferente às substâncias: algumas pessoas que fumam desenvolvem câncer no pulmão; outras não. A penicilina é inofensiva para a maioria das pessoas, mas produz reações alérgicas graves em outras. ToxicidadeToxicidade Os efeitos tóxicos de uma substância dependem de: • Sua forma física. • Dose. • Rota de entrada. • Sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção. ToxicidadeToxicidade ���������� �� Forma física ToxicidadeToxicidade Dose ToxicidadeToxicidade • Dose é o produto da concentração da substância e duração da exposição a ela. Em termos simples pode ser descrita como: Dose = Exposição x Tempo No entanto, em circunstâncias industriais, a exposição e tempo podem variar amplamente. Por exemplo, uma concentração muito alta por um curto período pode ser letal, enquanto exposição prolongada a doses menores causa poucos danos. A dose pode ser a mesma em ambos os casos. ���������� �� Rota de entrada / absorção ToxicidadeToxicidade As três rotas principais de entrada das toxinas no corpo são através da inalação, pele e ingestão. Ingestão: é a rota de entrada menos significativa na indústria. Possíveis causas de ingestão na indústria são pipetar com a boca em laboratórios, engolir pó que foi inalado, fumar e comer na estação de trabalho ou simplesmente ter as mãos sujas e colocá-las na boca. Rota de entrada/ absorção ToxicidadeToxicidade Inalação: Partículas < 10 µµµµm de diâmetro podem chegar até os alvéolos. Se solúveis, aproximadamente 40% são absorvidas. Químicos insolúveis são relativamente mais seguros, p.ex., sulfeto de chumbo, enquanto o carbonato de chumbo é altamente solúvel e causa envenenamento rapidamente. Partículas maiores inaladas representam menor risco pois a absorção pelo trato respiratório é menos eficiente. ���������� �� Rota de entrada / absorção ToxicidadeToxicidade Pele: Na pele não há absorção seletiva. Compostos solúveis em gordura são prontamente absorvidos, como solventes orgânicos. A absorção de fenol na pele pode ser letal. Roupas de proteção impermeáveis como luvas aumentam a taxa de absorção se ocorrer contaminação acidental no interior. A pele danificada também facilita a absorção de toxinas. Distribuição ToxicidadeToxicidade Uma vez que as substâncias entraram no corpo, elas podem ser distribuídas por meio da corrente sanguínea, e podem se concentrar de forma diferente nos órgãos. ���������� �� Metabolismo ToxicidadeToxicidade • Substâncias que são distribuídas pelo corpo tendem, a ser metabolizadas. O principal local do metabolismo é o fígado, embora os rins, pulmões e pele possam metabolizar alguns químicos. • O metabolismo pode converter uma substância tóxica em uma não-tóxica e vice versa, por exemplo, n-hexano é metabolizado no fígado para outro composto que causa danos para o sistema nervoso. Excreção ToxicidadeToxicidade • Ocorre principalmente por meio dos rins via urina, mas também via bile, pulmões, leite materno (pesticidas) e pele (ferro). Quanto mais rapidamente a excreção ocorre menor é a probabilidade de uma toxina danificar o corpo. ���������� �� Resposta às toxinas ToxicidadeToxicidade A resposta do corpo depende de diversas variáveis: • Idade: Pessoas mais velhas e muito jovens tendem a não responder bem, pois suas vias metabólicas são menos eficientes que a média. • Sexo: Mulheres são mais vulneráveis às toxinas solúveis em gordura em decorrência de sua maior porcentagem de gordura na massa corporal. • Doença subjacente: Algumas condições, p. ex., diarreia ou função pulmonar reduzida limitarão os efeitos tóxicos ao reduzir a absorção. Outras, como anemia, comprometem ainda mais a resposta do corpo ao chumbo ou monóxido de carbono. Resposta às toxinas ToxicidadeToxicidade A resposta do corpo depende de diversas variáveis: • Medicamentos: podem aumentar ou diminuir os efeitos de substâncias tóxicas. • Álcool: Pode comprometer a função renal e, portanto, o processo de desintoxicação. • Fumo: potencializa a ação de algumas substâncias como o amianto. • Indivíduo: as pessoas diferem grandemente em suas respostas a agentes externos, desde ruído a pó de carvão e alergênicos a químicos. ���������� �� Tipo de resposta ToxicidadeToxicidade • Efeitos locais no ponto de entrada, por exemplo, irritação, queimaduras; • Reações alérgicas, por exemplo, dermatites, asma; • Efeitos nos órgãos alvo; • Câncer; • Efeitos na reprodução, por exemplo, esterilidade, abortos; • Teratogênese – defeitos congênitos. • Tumores na infância nos filhos dos indivíduos expostos.
Compartilhar