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Alunas: Bruna Leme Natalia Ramos Pamela Nogueira Priscilla Motta • Nome comum: Requeima; • Agente Causal ou Agente Etiológico: É o fungo pertencente à Classe dos Oomycetes, denominado Phytophthora infestans; • Hospedeiro: Batata e Tomate; ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO – AEJC MANTENEDORA DA: FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA – FAESB Descritivo da Requeima A rápida disseminação e elevado potencial destrutivo caracterizam a requeima como a mais importante e agressiva doença da cultura da batata (Solanum tuberosum), em todo o mundo. Causada pelo fungo Phytophthora infestans a requeima pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento da cultura podendo afetar severamente folhas, hastes, pecíolos e tubérculos. Cultivares suscetíveis ou com baixos níveis de resistência associados a períodos com baixas temperaturas e alta umidade, são fatores altamente favoráveis à requeima, que pode causar destruição e perda total da cultura em poucos dias. Desde sua trágica ocorrência na Irlanda no século XIX, esforços conjuntos de diversos seguimentos das ciências agronômicas têm buscado soluções para viabilizar o controle da requeima. Apesar de todo conhecimento conquistado ao longo dos últimos 160 anos, a pesquisa de novas medidas efetivas de controle e a implementação das técnicas atuais é um desafio constante, visto a grave ameaça que representa a requeima para o cultivo econômico da batata. A requeima é igualmente destrutiva à cultura da batata e do tomate e outras espécies da Família Solanaceae, podendo causar danos de até 100%. A doença é denominada comumente de requeima ou de míldio (do inglês mildew = mofo ou bolor). O agente causal da requeima é o fungo pertencente a Classe dos Oomycetes, denominado Phytophthora infestans(Mont) de Bary. A origem do fungo P. infestans é Mexicana, onde o parasita tem co-evoluído com o hospedeiro por um longo período de tempo. A requeima é uma doença que ocorre em todas as áreas do mundo onde os hospedeiros são cultivados. É a doença mais importante destas culturas ,o fungo causa danos nos órgãos aéreos da batateira e do tomateiro em qualquer fase do desenvolvimento das plantas. Pode, também, atacar os tubérculos da batateira e os frutos do tomateiro na lavoura e apodrecê-los tanto no campo como durante a armazenagem. Dentro deste contexto, a utilização de fungicidas é ferramenta indispensável dentro de programas de manejo e sistemas de previsão da doença, que visem elevados índices de produtividade e qualidade de tubérculos. Sintomas Sintomas causados pelo ataque de Phytophthora infestans nas folhas de batata. Fonte: Agrolink Sintomas causados pelo ataque de Phytophthora infestans nas folhas do tomate. COMPLETO -BENTIAVALICARBE ISOPROPÍLICO 100 g/L, Fluazinam 250 g/L INFINITO - Cloridrato de propamocarb 625 g/L, Fluopicolide 62.5 g/L INFINITO ® - [Fungicida] • Ingrediente(s) Ativo(s) Cloridrato de propamocarb 625 g/L, Fluopicolide 62.5 g/L • Classificação Agronômica: Fungicida Inflamabilidade: Não inflamável Modo de Ação: Sistêmico Toxicológica: II - Altamente tóxico Corrosividade: Não corrosivo Ambiental: II - Produto muito perigoso Formulação: Suspensão concentrada Indicação de Uso Batata Concentração Calda Terrestre Interv. Seg Requeima (Phytophthor a infestans) 1,25 á 1,5 l/ha 800 á 1000 l/ha 14 Tomate Concentração Calda Terrestre Interv. Seg Requeima (Phytophthor a infestans) 1,25 á 1,5 l/ha 600 á 800 l/ha 07 INFINITO ® - [Fungicida] • INSTRUÇÕES DE USO: INFINITO é um fungicida sistêmico e translaminar, indicado ao tratamento de doenças da parte aérea nas culturas de batata, fumo e tomate. • NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O produto deve ser aplicado preventivamente. Se as condições climáticas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, iniciar as aplicações a partir da fase vegetativa em batata e tomate. Se forem necessárias mais de 3 aplicações, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de Infinito. • MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização terrestre com pulverizadores tipo costal, tratorizados ou pistolas, em área total até que se obtenha cobertura uniforme do produto nas partes da planta que necessitam ser protegidas com a calda fungicida. Na cultura da batata, recomenda-se o volume de calda de 1.000 L/ha. Para a cultura do tomate, recomenda-se o volume de calda de 600 a 800 L/ha para as primeiras aplicações até o início de florescimento, e de 800 a 1.000 L/ha para as demais aplicações a partir da fase de florescimento. • LIMITAÇÕES DE USO: • Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas. Resultados Obtidos O experimento foi conduzido na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Empregou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos, e quatro repetições, cada unidade experimental foi constituída por 12 plantas. Os tratamentos (T) foram: • T1 – Testemunha; • T2 – Trichoderma harzianum; • T3 – Trichoderma longibrachiatum; • T4 – Metalaxy - M + Mancozeb; • T5 – Cloridrato de propamocarbe + fluopicolide ; • T6 – Dimetamorfe. Propomocarbe + fluopicolide demonstrou eficiência no controle de requeima apresentando o menor valor de quantidade final de doença, área abaixo da curva de progresso da requeima (AACPR) e maior produtividade. Resultados Obtidos A elevada ação protetora de cloridrato de propamocarbe + fluopicolide, obtida neste estudo, pode ser explicada pela significativa ação translaminar de fluopicolide e sistêmica de propamocarbe. O propamocarbe apresenta capacidade de penetrar e mover-se pelos tecidos e agir diretamente sobre o crescimento micelial e desenvolvimento de esporângios (JOHNSON e outros, 2000). As duas misturas diferenciam-se, principalmente, pelo mecanismo de ação de fluopicolide e propamocarbe. Fluopicolide atua interrompendo a formação de proteínas que desempenham papel vital na estabilidade das células em oomicetos (TOQUIN e outros, 2006). O fluopicolide tende a se distribuir na superfície tratada e promover a formação de uma película protetora. Com o passar do tempo, parte dos depósitos de fluopicolide, existentes na superfície foliar, tende a ser absorvida e distribuída via xilema (TAFFOREAU e outros, 2009). Referencias • Souza, José Rafael. Potencialidade de Fungicida e Agente Biológico no Controle de Requeima do Tomateiro. 2013. 63 f. Dissertação Pós- Graduação de Mestrado em Agronomia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Bahia. • AGROLINK: www.agrolink.com.br; • BAYER: www.bayer.com.br;
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