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CIÊNCIAS CONTABÉIS
MARIA MADALENA DE FREITAS CONCEIÇÃO
CONTABILIDADE COMERCIAL
MARIA MADALENA DE FREITAS CONCEIÇÃO.
CONTABILIDADE COMERCIAL.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 PROJEÇÃO DE RESGATE......................................................................................4
3 INVENTÁRIO PERMANENTE – CONTROLE DE ESTOQUES...............................5
4 CONTABILIZAÇÃO..................................................................................................6
5 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO.............................................................................8
6 REGIONALIZANDO..................................................................................................9
CONCLUSÃO............................................................................................................11
REFERENCIAS..........................................................................................................12
�
Introdução
A Contabilidade costuma ser chamada de linguagem da empresa.
Trata-se de um sistema de coletar, sintetizar, interpretar e divulgar, em termos
monetários, informações sobre uma organização. “Como qualquer outro sistema de informação, a Contabilidade passa por contínua evolução na busca de aperfeiçoamento de seus métodos e processos” (PIZZOLATO, 2000).
A Contabilidade é uma ciência social que possibilita, por meio de seu
sistema de informações, o controle permanente do patrimônio de uma entidade,
pessoa jurídica ou pessoa física.
A Contabilidade é uma ferramenta para tomada de decisões, mas alguns empresários ignoram esse fato e tem como conceito que a contabilidade é
apenas um instrumento burocrático que não lhe traz nenhum tipo de beneficio.
O fato é que o empreendedor precisa deixar de lidar com a burocracia e necessita de apoio e orientações consistentes para a correta tomada de decisões. Nesta tomada de decisões que entra a contabilidade comercial que vem para auxiliar os gestores em suas rotinas.
DESENVOLVIMENTO.
As Ciências Contábeis analisadas de maneira empírica, formam uma série de atividades ligadas por meio de um conjunto progressivo de passos, começando com a observação, a coleta, o registro, a análise e a comunicação da informação para empresa ou usuários onde a utilização da mesma esteja sendo efetuada, sendo tarefa dos contadores transformar dados em informações, pois os dados são simplesmente um conjunto de fatos expressos como símbolos ou caracteres, incapazes de influenciar decisões até serem transformadas em informações. 
NILTON CANO (1988), pronunciando-se sobre o assunto afirma: A informação é o componente básico das decisões, e a contabilidade é um sistema de informações que possibilita aos usuários deduções mais eficientes sob os recursos de sua responsabilidade.
A função fundamental da contabilidade é fornecer informação útil para a tomada de decisões econômicas. Segundo LUDICIBUS(1997,P.20): 
A decisão sobre o que é útil ou não é muito difícil de ser avaliada na prática exigindo um estudo do modelo decisório de cada tipo de tomador de decisões que se utiliza de dados contábeis. Deveríamos: a) estabelecer qual a função objetivo que se deseja maximizar; b) coletar e avaliar o tipo de informação utilizada no passado para maximizar a função; c) fornecer o modelo preditivo que suprirá o modelo decisório para a maximização da função objetivo. Isso nem sempre é fácil, pois, conforme o tipo de usuário, pode existir mais de uma função a ser maximizada.
Em relação a este conceito evidenciamos que a empresa, que não possui, ferramentas ligadas ao setor contábil está desestruturada. Porque? Porque a contabilidade está interligada com nosso cotidiano sendo com a pessoa física ou jurídica, através das suas ferramenta podemos avaliar, registrar identificar, reportar e analisar as informações que precisamos dentro ou fora de uma empresa.
Empresas comerciais e seus setores, bem como: Departamento de pessoal, contábil e fiscal. Setores estes que serão estudados no seguinte trabalho.
FUNÇÕES DO DEPARTAMENTO PESSOAL
Frequentemente confundido com o setor de recursos humanos, o departamento pessoal das empresas exerce uma série de funções bem diferentes, embora parte das suas principais preocupações também tenham ligação direta com fatores de alta importância para os profissionais de RH, incluindo admissões, compensações e o desligamento de colaboradores e funcionários.
Enquanto o RH tem um foco mais amplo e permeado por questões que envolvem clima organizacional, motivação, reconhecimento, avaliação de desempenho, recrutamento de talentos e o balanceamento entre o trabalho e a vida pessoal dos funcionários de uma empresa; o departamento pessoal é o grande responsável pelos aspectos administrativos e jurídicos da corporação.
Tomando conta de questões fundamentais para o bom funcionamento e a fluidez do trabalho dentro das mais diversas organizações, o departamento pessoal atua para que fatores importantes (e que podem ser um tanto “bagunçados” em determinadas empresas) não sejam ignorados de forma a comprometer a produtividade e a segurança dos profissionais de uma corporação.
O acompanhamento da frequência de atuação de colaboradores, o pagamento de salários, a definição de remunerações de diferentes áreas, o controle e o pagamento de benefícios corporativos são alguns dos fatores de foco para os profissionais do departamento pessoal; Sendo que, além disso, também está entre as suas principais tarefas o cálculo e o pagamento de taxas, contribuições, tributos e impostos.
No caso dos desligamentos, por exemplo, enquanto o setor de recursos humanos se encarrega de encontrar os profissionais “dispensáveis” e substituíveis da empresa; o departamento pessoal é responsável pela rescisão de contratos, fiscalização e atualização de quaisquer fatores que se façam necessários na justiça do trabalho.
De extrema importância para qualquer negócio, o departamento pessoal tem uma face muito diferente nas corporações e, enquanto pequenas empresas ainda tenham os profissionais de contabilidade como encarregados desse tipo de administração, nas grandes corporações a área pode ser extremamente grande e sofisticada.
DEPARTAMENTO DE PESSOAL.
O departamento de pessoal tem por objetivo efetivar todos os registros legais e necessários para a administração burocrática exigida pelas legislações que regem a relação de emprego. Desta forma, MARRAS (2005, P. 190), cita suas funções mais importantes:
Demissões de empregados;
Registros legais em controles diversos;
Aplicação e manutenção das leis trabalhistas e previdenciárias;
Folha de pagamento (férias, 13º salário etc.);
 Normas disciplinares.
Para THOMÉ (2001, P. 67) Os serviços do departamento de pessoal podem ser divididos em quatro fases distintas: por ocasião da admissão do funcionário; durante a permanência do vínculo empregatício; em razão do seu desligamento e, por fim, a elaboração de relatórios e informações impostas pela complexa legislação que rege as relações trabalhistas.
Aplicação das Leis Trabalhistas e Previdenciárias.
O departamento de pessoal fundamenta todo seu exercício nos preceitos legais instituídos pela legislação trabalhista e previdenciária. Na visão de MARRAS (2005, P. 308), entre tais normas podem-se destacar as seguintes:
 • Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT);
 • Consolidação das Leis da Previdência Social ( CLPS);
 • Normas Regulamentadoras de Higiene e Segurança no Trabalho (NRs);
 • Convenção Coletiva de Trabalho (CCT);
 • Acordos Coletivos de Trabalho (ACT);
 • Leis Complementares e Medidas Provisórias etc. 
Para diminuir os riscos de uma administração de pessoal ineficiente, é fundamental queos profissionais que atuam nesta área dominem tais instrumentos e que se mantenham em permanente atualização devido às constantes mudanças que ocorre na legislação trabalhista, 
CHIAVENATO (2002) conceitua Administração como “o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a ação organizacional a fim de alcançar objetivos globais”.
Assim como todos os setores de uma organização devem ser eficientes para a continuidade dos negócios, um bom desempenho do departamento de pessoal é também de extrema importância, visto que os erros e omissões cometidos são detectados com muita rapidez, seja pelo empregado ou empregador.
Façamos um entendimento de como se desenvolvem cada uma destas na empresa verificando como entram em conformidade com a legislação tendo em mente que estas são partes totalmente integrantes da rotina, pois é da legislação trabalhista e previdenciária que discorre a prática a ser encaixada nas rotinas administrativas.
Registro de empregado.
O empregado não poderá iniciar suas atividades na empresa sem o contato de trabalho, por escrito, e o registro na sua carteira do trabalho e previdência social, apesar de a empresa ter o prazo 48 horas para fazer as anotações e devolução ao empregado mediante recibo. É dever da empresa também fornecer recibo no ato da apresentação da CPTS pelo empregado. Além das anotações na carteira de trabalho e previdência social prevista na legislação, a empresa deverá registrar seus empregados no livro ou ficha de registro de empregado.
O livro ou fichas de empregados contém obrigatoriamente as seguintes informações: identificação do empregado, com número e série da CTPS; data de admissão e demissão; cargo ou função; remuneração e forma de pagamento; local e horário de trabalho; concessão de férias; identificação da conta vinculada do FGTS e da conta do PIS/PASEP.
Folha de Pagamento / GFIP.
A empresa é obrigada a elaborar mensalmente a folha de pagamento da remuneração paga devida diretor ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamento (art. 225 do Decreto 3048/1999). Percebe-se, então, que a folha de pagamento é uma das principais funções que executa o setor de pessoal, pois é a prova documental de quitação dos salários dos empregados pelos serviços prestados na empresa. O Decreto n.º 2.803/98, de 20/10/1998, estabeleceu a obrigatoriedade da utilização pelas empresas a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP, porém entre em vigor a partir de janeiro de 1999 e tornou-se obrigatório o envio por todas as empresas a partir do ano de 2000.
Aviso, Rescisão e Seguro-Desemprego. 
Aviso prévio de acordo com a CLT e a Constituição Federal de 1988, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalho deverá avisar a outra de sua resolução, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Falta do mesmo por ambas as partes gerar indenização ou desconto por ocasião dos cálculos das verbas rescisórias. A rescisão do contrato de trabalho, fato que acontece quando se extingue a relação de emprego por decisão do empregado ou empregador. Ela é efetivada mediante Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) que a partir de fevereiro de 2003 passou a obrigatoriedade de utilizar o novo modelo que além do TRTC acrescentou o Termo de Quitação para as rescisões de contrato de trabalho com menos de um ano de prestação de serviço e Termo de Homologação para as rescisões com mais de um ano de serviço.
O Seguro-Desemprego Trata-se de um beneficio, garantido constitucionalmente, que permite assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, sem justa causa, cujo objeto além de prover a assistência financeira, auxiliá-lo na manutenção e na busca de emprego, promovendo para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional e para que o trabalhador tenha direito a esse benefício tem alguns requisitos a cumprir previsto na legislação pertinente.
 
QUAL A FUNÇÃO DO DEPARTAMENTO CONTÁBIL DENTRO DE UMA EMPRESA?
 A contabilidade, em uma empresa, é muito abrangente, podendo de forma gerencial, ser utilizada em todos os setores de uma empresa. É a contabilidade, que faz os orçamentos que possam analisar cada setor da empresa no tocante ao volume de despesas, receitas, com dados acumulados no cumprimento de objetivos propostos pela diretoria, bem como analisar o volume de despesas e receitas gerados por departamento.
Desta forma, pode-se analisar, via contabilidade, alguns setores da seguinte forma:
Administração:
O volume de despesas com folha de salários, telefones, material de expediente, despesas eventuais, etc.
Financeiro: 
O volume de despesas com folha de salários, telefones, material de expediente, despesas eventuais, receita financeira de aplicações, despesas financeiras com juros e despesas bancárias, etc.
Compras: 
Comprar é um ato que deve ser orçado, para se evitar compras desnecessárias bem como comprometimento em demasia do fluxo de caixa, bem como a rotação dos estoques parados ou inativos, e, a correta aplicação dos estoques no processo produtivo de transformação ou a disponibilização de estoques prontos para venda.
Comercial: 
O volume de despesas para se proceder as vendas, como as comissões, despesas de viagens, aluguéis de escritórios de filiais, salários fixos, despesas com manutenção de veículos da frota de vendas, os custos das promoções de vendas, e, a apuração destas promoções com base em orçamentos para se verificar o quanto de recursos se compromete, para se alavancar vendas e o lucro final.
Grande parte das empresas, que aplicam e dispõe da contabilidade gerencial, o fazem como valiosa ferramenta da alta administração, para que em situação de rápida análise possam dispor do quanto se custa e o quanto se gera de receitas e rentabilidade por departamento, até como valiosa ferramenta de decisões, quer de investimentos, modernização, e, até de um simples aumento de salário. Além de atender as demandas da empresa com o fisco, o departamento de contabilidade tem como principal função mostrar com números a situação patrimonial da empresa de forma mais atualizada possível proporcionando a direção da empresa mais confiança e certeza nas tomadas de decisão! 
 FAYOL (1994, P.25) Disse que a contabilidade deve revelar, a qualquer momento, a posição e o rumo do negócio. Deve dar informações exatas, claras e precisas sobre a situação econômica da empresa.
FUNÇÕES ESPECÍFICAS DO DEPARTAMENTO CONTÁBIL.
Para descrever um tema tão abrangente como o papel da contabilidade é necessário o entendimento da função dela dentro da empresa. Ela tem como principal objetivo transformar e gerenciar dados contábeis da organização tornando-os utilizáveis as demais atividades tanto para finalidades internas: controle; informações; viés para ações, quanto para externas: informações a bancos; governo acionista e outros públicos de interesse.
Uma contabilidade não pode ser considerada apenas como o setor que cuida de tributos e operações legais entre empresa e prestadores de serviço, existem muitos procedimentos que são de competência da área contábil.
O controle gerencial dos números de uma empresa dá embasamento ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a falta de diretriz nas ações posteriores.
A contabilidade é quem vai auxiliar na abertura da firma. Ela que estará junto a órgãos governamentais em nome de sua instituição para assegurar que esteja em perfeitas condições para iniciar no mercado.
Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões, outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também operações com tributose trabalhistas como folha de pagamento, descontos, registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa.
Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem conhecer seus dados como lucro real, ativo e passivo, além do preço dos produtos. A contabilidade pode ser uma parceira nessa empreitada e tornar sua empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento.
DEPARTAMENTO FISCAL.
O Setor Fiscal é de fundamental importância para as empresas, pois tem como função principal a determinação da forma de tributação mais adequada e também definir suas obrigações na legislação federal, estadual e municipal. Em vista disso, mantemos esse setor em constante treinamento.
Suas principais funções e atribuições são:
Enquadramento da empresa no sistema tributário: simples nacional. Lucro presumido, lucro real, lucro real estimado;
Apuração dos impostos: Simples, ISS, ICMS, ICMS-ST, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, etc;
Apuração de impostos retidos na fonte (IRRF, INSS, ISS, PIS/Cofins/CSLL, etc);
Escrituração de Livros Fiscais: Livro de Entradas, Livro de Saídas, Livro de Registro de Apuração de ICMS, entre outros.
Escrituração livros fiscais serviços prestados e tomados;
Preenchimento e entrega de demonstrativos: DACON, Sintegra, DASN, DCTF, DIMOB, e outros.
SPED fiscal e SPED contribuições;
Este setor se houver sistemas integrados, ou opção de Nota Fiscal Eletrônica ou SPED – Serviço Público de Escrituração Digital deve ser assistido por profissional da área com conhecimento da legislação fiscal seja federal, estadual ou municipal, possibilitando sua atualização com o cumprimento de todas as obrigações tributárias.
Com o advento da tecnologia e dos sistemas eletrônicos de emissão de nota fiscal, possibilita a empresa a uma redução drástica de custos obtendo maior transparência desse setor.
Na ocorrência de cadastro sincronizado ou do SPED, esse setor tem grande importância mesmo estando informatizado, o que possibilita uma melhor resposta a empresa e a gestão empresarial.
Anteriormente esse setor tinha um volume maior de trabalho, mas com a informatização inserida na gestão empresarial e por força de sistemas fiscalizatórios oriundos de diversos órgãos públicos, tem realmente amenizado as atividades desse setor, o que não lhe tira sua importância, mas sim lhe imputa maior grau de responsabilidade.
Sua importância se faz presente quando trata sobre o Planejamento Tributário por Elisão Fiscal, que deve ser implantado de conformidade com o impacto tributário motivado pela opção dom regime tributário.
Observem que quando a Constituição federal cita:
“Compete-os estados distrito federal e municípios a legislar sobre matéria tributária a fim de prover recursos financeiros para atender seus programas sociais.”
Agregado a esse fato temos o Código Tributário Nacional, quando trata o significado da palavra Tributos:
“É todo prestação, pecuniária, compulsória, avaliado em moeda nacional, cobrado por uma atividade plenamente vinculada que não constitua sanção de ato ilícito.”
São tributos: impostos, taxas e contribuições. Diante desse universo temos impostos federal, estadual e municipal, onde depende do legislador de cada localidade que pode dar um tratamento personalizado.
É necessário que se tenha o máximo de conhecimento atualizado dos preceitos legais, principalmente com as atualizações que podem minorar o impacto dos tributos advindo de interpretações tributárias inseridas nas súmulas vinculantes dos Tribunais que diuturnamente se encontra analisadas lides fiscais.
O tratamento dos tributos creditados deve ser individualmente estudado, para que se possam encontrar soluções palpáveis na gestão empresarial.
Cito como exemplo o crédito de impostos contidos em notas fiscais que devem ser objeto de consultas, fornecedores que não transferem créditos, descontos de impostos sofridos, antecipação de tributos, substituição tributária, diferencial de alíquota e diversos outros fatos que devem ser plenamente controlados.
Outro fator que gera considerável carga tributária é o Planejamento Estratégico de Vendas, no trato das vendas à vista, vendas a prazo, vendas através de cheque, vendas pro duplicatas, calendário de emissão de notas fiscais de vendas, flexibilidade na periodicidade das vendas, vendas em consignação, vendas de peça em garantia, vendas de produtos ou mercadorias com tratamento diferenciado, transações de vendas com o governo federal, estadual e municipal, transações de vendas com empresas integrantes do Simples Nacional e demais situações.
Agregado a isso temos os livros fiscais, quais sejam: livros fiscais federal, estadual e municipal, dando um tratamento de mensuração e registro em livro próprio dos fatos que lhe dizem respeito.
O entendimento e o conhecimento da legislação tributária seja, federal, estadual ou municipal ou mesmo especifica, é condição primária para o bom funcionamento desse setor, que deve sempre relatar de modalidade periódica os fatos passiveis de sanções pecuniárias ou similares.
É de fundamental importância que toda entrada seja objeto de documentação proba e licita com controle físico de sua movimentação o que deve também ser observado no caso de saída, o controle de movimentação de produtos, materiais e serviços representam parte integrante da excelência de um controle interno.
É oportuno que periodicamente se faça uma análise para a obtenção de segurança e prevenção de futuros fatos passíveis de sanções sob o rígido controle da gestão e identificação de pontos fracos e fortes desse setor, não podendo jamais de mantê-lo sob controle.
Devemos observar que a empresa que compra de outra empresa que emite a Nota Fiscal Eletrônica ou que tenha optado pelo SPED, exige de seus parceiros, clientes, fornecedores posição identifica, caso contrário poderá ser gerado notificação para esclarecimentos fiscais, aí está um fato que exige um grau de transparência e regularidade que pode aviltar situações fiscais estranhas.
Convencionalmente a Nota Fiscal Eletrônica está afeta as grandes empresas relacionadas e identificadas que procedem a suas vendas a diversos clientes não elencados na relação de emitente de Nota Fiscal Eletrônica, mas fica obrigatoriamente passível de aferições o que pode gerar dissabor para citadas empresas.
 IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL.
A contabilidade é uma importante ferramenta de gestão de negócios utilizada principalmente por grandes empresas na tomada de decisão. Porém, as micros e pequenas pouco se utilizam deste instrumento, que pode ser importante aliado para o crescimento dos negócios.
Essas empresas têm desempenhado um papel importante na economia no Brasil e em todo o mundo. Afinal, elas representam o início de grandes empresas, laboratório de empreendedores e executivos, além de geradoras de empregos e oportunidades.
O sistema de informação que mede as atividades do negócio, processa as informações em relatórios e comunica os resultados para os tomadores de decisão. É frequentemente chamada de a linguagem de negócios. Quanto melhor você entender está linguagem, melhores serão suas decisões de negócios. HORNGREN ET AL. (2002, P.5)
O uso da contabilidade pode contribuir para o crescimento desse segmento. Além de ser uma ferramenta utilizada para a tomada de decisão, seja financeira, econômica ou administrativa, a contabilidade pode auxiliar o empresário a identificar os lucros a serem distribuídos.
Segundo a Receita Federal, os lucros podem ser apurados por meio da legislação fiscal ou societária, a critério do contribuinte. Para o Fisco, pode ser distribuído o lucro fiscal, independentemente de ter ou não a contabilidade. Para isso, basta que a empresa escriture o livro Caixa.
O limite fiscal para a distribuição é isento do imposto de rendana fonte e na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física. 
Como se observa, a contabilidade atesta se há ou não lucro, ou se o lucro contábil é maior ou menor que o limite fiscal. Assim, o empresário não corre o risco de distribuir rendimentos alheios que não seja o próprio lucro.
Para a legislação comercial, a contabilidade é obrigatória. A Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) exige dos empresários e das sociedades empresárias sua elaboração, independentemente do porte e da forma de tributação da empresa.
O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser capaz de medir o retorno do capital investido.
A contabilidade deve ser vista como ferramenta administrativa para que possa projetar os resultados da empresa a partir de metas. Muitos empresários desprezam dados e avaliações, e perdem uma excelente oportunidade de contar com a experiência, formação e competência do contabilista.
Conforme BRAGA (1995, p.38) a contabilidade é o grande bancos de dados históricos da empresa. O registro sistemático desses dados permite à administração conhecer, através dos saldos das contas, a posição patrimonial e os resultados alcançados em cada período.
Existem muitas reclamações quanto aos montes de impostos, taxas e registros no Brasil. Esses encargos consumem em média 30% do seu faturamento. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o empresário ficará sem capital para manter o seu negócio e poderá cair em endividamento devido a isso.
Em geral, o empreendedor desconhece a enormidade de obrigações que existem quando se monta uma empresa – em relação a prazos de apresentação de documentos e de recolhimentos de tributos – a complexidade e a carga tributária, que pesa no preço final do produto.
Um problema também que às vezes passa despercebido aos empreendedores, é a questão de retirada de lucros e de pre labore dos sócios. Afinal, há empresas que não quebram por falta de vendas ou de clientes, e sim por brigas entre sócios. Recomenda-se transparência sobre a carga horária de cada sócio no empreendimento e qual será a remuneração de todos. O contabilista pode detalhar estas questões e proporcionar recomendações importantes para evitar conflitos.
A falta de capital de giro pode fazer com que a empresa fique sem dinheiro para manter os estoques e remunerar funcionários. O contabilista pode facilitar o planejamento, fazendo uma previsão dos custos, encargos financeiros e tributários.
O levantamento regular de balancetes pode propiciar ao empreendedor uma visão mais clara de seu negócio.
O CONTADOR E A GESTÃO EMPRESARIAL.
 
O profissional contábil tem hoje uma posição bem definida na economia global, um campo de trabalho bastante amplo e diversificado e objetivos bem mais claros de onde ele quer chegar (SÀ, 2005).
A contabilidade, por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, pode ser considerada um sistema de informação indispensável à gestão. Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por isso, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório. Buscando um diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.
Deste modo a contabilidade gerencial é caracterizada por Padoveze (2009, p. 27) como “uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado à informação contábil, enfocando planejamento, controle e tomada de decisão, e por seu caráter integrativo dentro de um sistema de informação contábil. Segundo o autor, a ênfase desta área é um tratamento diferenciado a informação contábil, de forma a deixá-la clara e objetiva para possibilitar seus usuários aperfeiçoar as projeções, controles e consequentemente tomar decisões mais assertivas.
Em complemento a esta concepção, IUDÍCIBUS (2009) menciona que este ramo contábil utiliza-se de várias técnicas e procedimentos já abordados na contabilidade financeira e de custos, análises financeiras e de balanços. Contudo, colocados em uma nova perspectiva, com maior grau de detalhamento que possibilita auxiliar os gestores no processo decisório.
Neste contexto, OLIVEIRA, PEREZ JR E SILVA (2010) ressaltam que os aspectos mais importantes relacionados ao moderno gerenciamento das organizações estão ligados a gestão futura, no que diz respeito à produtividade, eficiência, eficácia e fatores estratégicos. Para isso, é necessário estabelecer comparações entre dados anteriores e futuros para se delimitar as metas que a organização deverá atingir. 
No que refere-se a sua utilidade, IUDÍCIBUS (2009, p. 21) afirma que a contabilidade gerencial “está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador.” O autor evidencia a subordinação desta área a administração, encaixando-se no modelo gestão de cada empresa.
Diante dos pontos de vista apresentados, elucida-se que este ramo da ciência contábil preocupa-se em direcionar sua atuação a prestar subsídio informacional aos gestores, possibilitando que estes hajam de maneira proativa em conjunto com os objetivos estratégicos da organização.
A contabilidade pode ser considerada uma fonte de informação valiosa para uma empresa, pois é alimentada com dados gerados por todos os centros de lucro que a compõem. São na contabilidade que os fatos ocorridos na empresa se transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte às mais diversas decisões tomadas pelos administradores, seja a empresa do ramo industrial, comercial ou prestadora de serviços.
As informações contábeis deverão propiciar ao usuário uma melhor compreensão dos fatos ocorridos na empresa em determinado momento. Entretanto, na maioria das vezes, os relatórios gerados pela contabilidade têm apenas o objetivo de atender à legislação vigente do ramo de atividade ao qual a empresa pertence.
Devido a essa particularidade, nem sempre os gestores conseguem visualizar o resultado de suas ações através de tais relatórios, pois a nomenclatura utilizada não pertence ao dia a dia do empresário. Cabe então ao profissional da contabilidade estudar formas de evidenciar as informações contidas nos relatórios contábeis a fim de apoiar o processo decisório.
O desenvolvimento deste trabalho visou enriquecer e melhorar o processo decisório, gerando com isso uma vantagem competitiva para as empresas, tomando como base a contabilidade.
A fim de dar suporte ao processo de gestão empresarial, o estudo apresentado sugeriu a elaboração de uma sistemática que consiga inserir, de forma gradativa, a contabilidade gerencial, com o objetivo de gerar conhecimento aos gestores facilitando o processo de tomada de decisão.
Essa sistemática visa inserir o gestor na elaboração dos relatórios gerenciais, de modo que possam ser desenvolvidos instrumentos de apoio à gestão mais próxima das reais necessidades dos administradores.
STRESS E BURNOUT.
Atualmente, o grande desafio do homem moderno é obter o maior rendimento possível sem prejuízos para a saúde. Vivemos em uma época em que a competitividade e a busca por atingir metas – às vezes irreais – alavancam as engrenagens no âmbito corporativo, e é cada vez mais difícil encontrar equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, produtividade e saúde. E, quando um desses elementos não está em harmonia, a qualidade de vida fica prejudicada. Sofre a pessoa. Perde a empresa. Desgasta a família
As constantes mudanças nas organizações, os enxugamentos, as fusões, os avanços tecnológicos,a sobrecarga de trabalho colocam os profissionais frequentemente na corda bamba, frente a uma situação de stress.
O conceito de stress não é novo, mas foi apenas no início do século XX que estudiosos das ciências biológicas e sociais iniciaram a investigação de seus efeitos na saúde física e mental das pessoas. Hans Selye conceituou o stress como qualquer adaptação requerida à pessoa. Esta definição apresenta o stress como um agente neutro, capaz de se tornar positivo ou negativo de acordo com a percepção e a interpretação de cada pessoa.
Todos os estudos na área apontam que o stress é um desequilíbrio físico e mental. Se o desequilíbrio for restabelecido em curto prazo, não há dano para o organismo. Mas se isto não ocorrer, surgem doenças e consequências piores para o homem. As causas deste desequilíbrio são internas e externas, sendo o perfeccionismo, a tecnologia, mudança de hábitos e a violência alguns deles. Segundo Lipp, 2003, no Brasil os estudos apontam que 32% da população sofre com os sintomas deste mal.
A definição geralmente mais aceita do stress, atribuída principalmente à Lazarus, (1993), é que a de que o stress é uma circunstância ou um sentimento experimentado quando a pessoa percebe que as demandas excedem os recursos pessoais e sociais que o indivíduo está habilitado a mobilizar. Lipp, (1996, p. 20), amplia o conceito: “Stress é definido como uma reação do organismo, com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz. É importante conceitualizar o stress como sendo um processo e não uma reação única….”
Na psiquiatria, o stress é entendido como um estado de tensão emocional que produz um estado psicológico desagradável caracterizado por irritabilidade, distúrbio de sono e do apetite, dificuldade na concentração e preocupação exagerada com relação a situações triviais. Em geral, há queda no rendimento com diminuição da memória e impotência. Pode ser desencadeado por uma situação súbita ou por situações conflitantes contínuas e seguidas
O stress positivo, chamado de eustresse, assim como o negativo, chamado de distresse, causam reações fisiológicas similares: as extremidades (mãos e pés) tendem a ficar suados e frios, a aceleração cardíaca e pressão arterial tendem a subir, o nível de tensão muscular tende a aumentar, etc.
Os aspectos positivos do stress, o eustresse, motivam e estimulam a pessoa a lidar com determinada situação, mantendo a percepção mais aguçada, concentração focal e envolvimento maior no objetivo proposto em busca da superação de si próprio; o stress pode auxiliar o homem, que é um ser de natureza fluída, com tendência a crescer em um movimento de sair de si, projetar-se em um constante devir, a alcançar seus objetivos.
No entanto, é alto o preço pago por isto. Nem sempre os profissionais conseguem distinguir o stress positivo, o eustresse, do negativo, o distresse, que acovarda o indivíduo, o intimida, faz com que ele fuja das situações, e o stress que anteriormente era uma válvula propulsora, passa a atuar como uma chama que queima o pavio de forma descontrolada.
O Burnout, consumir-se em chamas, é um tipo especial de stress ocupacional que se caracteriza por profundo sentimento de frustração e exaustão em relação ao trabalho desempenhado, sentimento que aos poucos pode se estender a todas as áreas da vida de uma pessoa. Diferentes terminologias são utilizadas ao redor do mundo para o burnout, tais como staff burnout. “Estresse Laboral”, “Estresse Laboral Assistencial”, “Estresse Ocupacional”, “Síndrome de queimar-se pelo trabalho” entre outras.
Harrison (1999) considera a Síndrome de Burnout, como um tipo de estresse de caráter persistente vinculado a situações de trabalho, resultante da constante e repetitiva pressão emocional associada e intenso envolvimento com pessoas por longos períodos de tempo.
Com toda a diversidade de conceituações atribuídas ao Burnout, existe unanimidade entre os pesquisadores. Todos assinalam a influência direta do mundo do trabalho como condição determinante desta síndrome.
 MASLACH, SCHAUFELI & LEITER, (2001), afirmam que o Burnout é uma experiência individual específica do contexto do trabalho.
Pesquisas realizadas por autores como Maslach e Leiter, e Peter Frost, faz com que acreditemos que o problema está no ambiente social em que as pessoas trabalham e não nas pessoas em si.
É importante destacar que inicialmente o problema do burnout foi observado em ocupações relacionadas a cuidados pessoais e serviços assistenciais, profissões que têm em comum um foco no fornecimento de auxílio e prestação de serviços a pessoas necessitadas. Atualmente, à medida que outras ocupações se tornaram mais orientadas para um atendimento ao cliente “personalizado”, o fenômeno do burnout tornou-se relevante também em outras áreas ocupacionais.
A preocupação sobre o fenômeno do burnout deveria ser maior, pois os custos envolvidos tanto para a organização quanto para o funcionário são muito grandes. O desempenho no trabalho, com qualidade mínima de produção, o aumento de erros, minimização de desempenho, problemas de relacionamentos tanto com a equipe quanto com os familiares e consequentemente os problemas de saúde do trabalhador estão se agravando.
LENNART LEVY (Psicólogo)
O ser humano é capaz de adaptar-se ao meio ambiente desfavorável,
mas esta adaptação não acontece impunemente."
A RACIONALIDADE E A BUROCRACIA NA TEORIA DE MAX WEBER.
RACIONALIDADE
De fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria weberiana, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados.
OS TIPOS DE RACIONALIDADE.
Prática, teórica, substantiva e formal. 
A racionalidade prática pode ser entendida como o modo de vida que o indivíduo vê e julga a atividade do mundo em relação aos seus interesses puramente pragmáticos e egoísticos, são as atividades em relação ao interesse do indivíduo. É por meio desta que as organizações se tornam mais eficientes. 
Na racionalidade teórica ao invés de somente utilizar a ação para compreender a realidade, são também utilizados os conceitos abstratos de pensamento como dedução e indução lógica, atribuição de causalidade, formação de significados simbólicos
 A racionalidade substantiva transforma a ação em modelos que tenham relação ao passado,presente ou a um potencial postulado de valor. Não prioriza as relações meio-fim. A base deste tipo de racionalidade são os valores, não é mediatista e está no cerne da formação dos grupos sociais. 
A racionalidade formal está baseada em relações de meio-fim, onde o conceito de utilidade econômica é central. A meta é atingir os objetivos dentro de uma realidade, podendo ser considerada também prática e pragmática. Contrastando os tipos podemos observar que a racionalidade prática e a formal estão baseadas na capacidade do homem para as ações meio-fim, enquanto a substantiva deriva de uma ação de valor racional e a teórica é originária dos processo cognitivos abstratos.
BUROCRACIA
Max Weber considerou burocracia como um sistema racional que se administra segundo o critério da eficiência, a burocracia é a mais eficiente forma de organização inventada pelo homem,porém constitui a maior ameaça para a liberdade individual e para s instituições democráticas ocidentais
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
A inexistência de uma organização ideal e a falta de preocupação com o ambiente organizacional e o seupessoal são duas grandes disfunções da teoria de Weber. Uma outra disfunção seria que o modelo de Weber acaba favorecendo ao funcionário medíocre que obedece às ordens diretas. O poder é centralizado, os regulamentos são muitos e de uma complexidade assustadora.
CRÍTICAS DA BUROCRACIA
 O modelo burocrático de Max weber tinha como base a eficiência, como nada é perfeito, esse modelo também produziu muitas críticas. Quando se organiza muito ocorre o exagero de exigências, e o povo se sente ultrajado por ter que apresentar quantidade absurda de documentos. Quem vai requerer uma aposentadoria no INSS ou financiar uma casa pelo Sistema Financeiro de Habitação, sabe muito bem o que é exagero de burocracia. Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma organização lenta e vagarosa na qual o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes. O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos
do sistema (disfunções) e não ao sistema em si. O conceito de burocracia para Max Weber é exatamente o contrário: a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas mais considerações críticas Limitação da espontaneidade – as características da organização burocrática limitam a liberdade pessoal. Despersonalização do relacionamento – o funcionário não tem colegas de trabalho (as pessoas com que se relaciona profissionalmente são meros ocupantes de cargos hierarquizados). A colocação dos objetivos da empresa como prioritários aos seus objetivos enquanto pessoa, denota a relação impessoal. 
Substituição dos objetivos pelas normas – as normas passam a ser mais importantes do que os objetivos da organização. O trabalhador passa a ser um especialista em normas. Conflito entre público e funcionários – como todos os clientes são atendidos conforme normas preestabelecidas, as especificidades de cada caso não são consideradas.
	 
 	
A IMPORTÂNCIA DA ESCRITURAÇÃO CONTABIL NA GESTÃO EMPRESARIAL.
Uma empresa que não possui escrituração contábil é uma organização sem memória, sem identidade sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento. As informações geradas pela Contabilidade são úteis e de interesse de uma extensa gama de usuários, que podem ser internos (administradores em todos os níveis)ou externos (investidores, Fisco, instituições financeiras, etc.).
O que frequentemente ocorre nas empresas é a tomada de decisão baseada somente na intuição dos gestores, dispensando ou subutilizando as informações contábeis, seja por desconhecimento do real objetivo da contabilidade que é fornecer informação para a tomada de decisão, seja pelo uso restritivo e inadequado da mesma como, por exemplo, somente para atender a normas fiscais. Não é que a intuição deve ser dispensada no processo de tomada de decisão. Ainda mais que ela é um componente importante neste processo. Porém, em decisões importantes – e a maioria das decisões tomadas à frente de uma empresa é importante – ela não pode ser o único componente relevante. Ou seja, a intuição será mais bem utilizada no processo de decisão, quanto melhor e mais completo for o conjunto de informações utilizadas na escolha das alternativas.
Há tempos a contabilidade deixou de ser apenas um instrumento para atender ao Fisco para ser uma importante ferramenta de gestão. Isto, é claro, quando a empresa faz a escrituração contábil. Portanto, saber usar os números contábeis que até pouco tempo ficavam guardados e esquecidos nos livros e relatórios da contabilidade pode diferenciar o empresário de sucesso. 
A falta de preocupação com a escrituração contábil por parte do empresário ou do administrador, principalmente da pequena e média empresa, acarreta uma série de desvantagens que certamente põem em risco a rentabilidade e sobrevivência do negócio. Pela análise dos benefícios de se escriturar, ficam claros os prejuízos da omissão:
No caso da falência para que a mesma não seja considerada fraudulenta, a empresa deve cumprir o mesmo ritual relativo à concordata.
Em relação às questões trabalhistas, a empresa que não possui escrituração contábil fica em situação vulnerável diante da necessidade de comprovar, formalmente, cumprimento de obrigações trabalhistas, pois o ônus da prova cabe à empresa, que a faz, mediante a constatação do registro no livro diário através de perícia contábil judicial.
A ausência da escrituração contábil inviabilizará a realização desse procedimento técnico esclarecedor. O Código de Processo Civil dispõe que os livros contábeis preenchidos dentro dos requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre empresários.
O que o empresário desconhece é que a não manutenção de escrituração contábil regular pode ser tipificada como crime de sonegação de contribuição previdenciária, com pena de reclusão de dois a cinco anos e multa.
O Código Tributário Nacional expressa a importância da manutenção da escrituração contábil, quando menciona que os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos realizados, devem ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários a que se referem.
A legislação fiscal considera isento do imposto de renda a distribuição de lucro aos sócios comprovada na escrituração contábil, o que configura uma vantagem na adoção da contabilidade.
O Código Civil brasileiro determina que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e alevantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Esta obrigação alcança também a empresa enquadrada no Simples Nacional, somente está dispensado da escrituração contábil o Microempreendedor Individual (MEI).
A manutenção de escrituração contábil dentro das normas da legislação empresarial e fiscal faz prova a favor da empresa em caso de auto de infração emitida pelo Fisco por crime contra ordem tributária.
A decisão de investir, de reduzir custos, de modificar uma linha de produtos, ou de praticar outros atos gerenciais deve se basear em dados técnicos extraídos dos registros contábeis, sob pena de pôr em risco o patrimônio da empresa e do próprio empresário.
O desconhecimento da realidade econômica gera decisões completamente dissociadas das necessidades das empresas e da sociedade em geral, o que tem causado prejuízos irrecuperáveis ao País. O registro contábil é importante para, entre outros aspectos, analisar as causas que levam um grande número de pequenas empresas a fecharem suas portas prematuramente.
A partir de 2012, é fundamental fazê-la, sobretudo quando a empresa for optante Simples Nacional para que a empresa permaneça enquadrada no regime simplificado de recolhimento de tributos.
PÓS BUROCRÁTICO.
 Definindo o modelo pós-burocrático — a procura por uma base de legitimidade
Ao introduzir as noções de ambiente e adaptação no debate organizacional os teóricos da contingência também lançam a idéia de um novo modelo organizacional, superando a rigidez do modelo burocrático enquanto aplicação da autoridade racional legal.
O modelo mecânico, tal qual definido por Burns e Stalker (ver quadro), corresponde
a uma aplicação dos princípios da burocracia weberiana. Trata-se de um sistema
de controle formal, baseado na hierarquia da organização, com pouca margem de liberdade, sem incentivos à inovação e à mudança, baseado no controle dos procedimentos efetuados, que visa a eficiência na execução de processos conhecidos e repetitivos. Esse sistema se fundamenta em instruções explícitas, comunicação formal e um alinhamento claro entre estrutura de comando e comunicação, sendo assim umsistema que fundamenta a sua autoridade em uma relação hierárquica de cunho legal exercida por delegação, tendo os chefes e gerentes como delegados dos direitos de propriedade dos capitalistas.
No entanto, o modelo orgânico, tal qual definido por esses autores, corresponde
a um tipo de organização que não pode ser enquadrado como uma burocracia dentro da definição weberiana. As margens de liberdade são grandes e não especificadas na descrição formal dos cargos. Controlam-se resultados e não procedimentos. No modelo orgânico a hierarquia é informal e temporária, não deriva de normas formais e sim do reconhecimento de competências pelo grupo, da capacidade de liderança. Estruturas de controle, autoridade e comunicação se configuram em redes. Valoriza-se empenho pessoal além das definições formais. Fluxos de comunicação e autoridade não se alinham.
Observa-se uma forte dispersão do conhecimento e do acesso à informação que não tende a se compartimentalizar como no caso do modelo burocrático típico. Acima de tudo, a autoridade não deriva de posições formais na hierarquia mas de relações grupais e pessoais que passam pela capacidade pessoal de liderança de cada empregado. Ou seja, os principais elementos da definição de uma organização buro-crática no sentido weberiano não estão presentes na definição do tipo orgânico de Burns e Stalker, o que nos leva à constituição de um tipo não-burocrático, ou pós-burocrático de organização, definido principalmente a partir da “implosão” do controle organizacional visível (Nohria e Berkley, 1993), que passa a ser substituído por formas mais sutis de controle social.
SISTEMAS MECÂNICOS E ORGÂNICOS:
	SISTEMA MECÂNICO
	SISTEMA ORGÂNICO
	Adaptado a condições ambientais estáveis, nas
quais as organizações competem em termos de
eficiência.
	Adaptado a ambientes instáveis,
caracterizados por fluxos de novos problemas
e de exigências imprevistas, nas quais as
organizações competem em termos de
eficácia e inovação dinâmica.
	Diferenciação precisa das tarefas
organizacionais.
	Natureza contributiva (coletiva) do
conhecimento necessário à realização do
trabalho.
	Procura do aperfeiçoamento técnico.
Hierarquia com papel de supervisão.
	Natureza “realista” das tarefas individuais
	Definição precisa dos direitos, deveres e métodos de cada posto de trabalho.
	Ajustamento e redefinição contínua das
tarefas individuais através da interação com os outros.
	Tradução desses direitos, deveres e métodos
em termos de responsabilidades hierárquicas.
	Definição da responsabilidade como um
campo restrito de direitos, deveres e métodos.
	Estrutura hierarquizada de controle,
autoridade e comunicação.
	Valorização do empenho pessoal
ultrapassando as definições técnicas.
	Reforço da hierarquia pela apropriação
exclusiva das informações externas pelos níveis superiores.
	Estrutura de controle, autoridade e
comunicação em rede.
	Tendência à interação vertical.
	Dispersão do conhecimento e do acesso à
informação.
	Tendência ao seguimento de instruções explícitas.
	Comunicações laterais
	Lealdade e obediência como condições de integração à organização.
	Maior ênfase em conselhos e difusão de
informação do que em ordens e instruções.
	Maior valor atribuído ao conhecimento prático e local (especializado).
	Competência e engajamento mais valorizados
do que lealdade e obediência.
	Foco na eficiência operacional.
	Maior valor atribuído à competência genérica
e multifuncional.
Foco na resolução de problemas
	Fonte: Burns e Stalker, 1960.
É importante notar que, de acordo com a teoria da contingência, esse tipo de
organização somente seria viável em ambientes instáveis e com tecnologias que requeiram respostas organizacionais de inovação e adaptação. Assim, pode-se argumentar que são exatamente estas as condições prevalecentes nos ambientes organizacionais atuais. Nesse sentido, alguns autores têm-se empenhado recentemente em definir um tipo organizacional pós-burocrático, com base na observação constante de que formas participativas do tipo orgânico são parte corrente do modus operandi das organizações modernas e que os critérios de constituição de autoridade, legitimidade e eficiência dessas organizações não são os mesmos definidos por Weber quando este descrevia as organizações do final do século XIX.
Autores mais recentes definem o tipo organizacional pós-burocrático como organizações simbolicamente intensivas, produtoras de consenso através da institucionalização do diálogo. Essas organizações seriam mais especificamente caracterizadas por:
constituir grupos de trabalho flexíveis e forças-tarefa tempo-rárias com objetivos claros; criar espaços para diálogo e conversação; enfatizar confiança mútua; usar o conceito de missão como ferramenta estratégica; disseminar informação, criar redes de difusão e recuperação de conhecimento; criar mecanismos de feedback e avaliação de performance por peer review; criar capacidade de resiliência e flexibilidade na organização (Heckscher, 1993; Nonaka, 1993; Hedlund, 1994; Christensen, 1997; Coriat e Dosi, 1998; Hagstrom e Hedlund, 1998; Gulati et al., 2000; Weick, 2001a e b). No entanto, organizações baseadas em princípios como esses são particularmente raras e, na verdade,mesmo os mais ardentes defensores do conceito de pós-burocracia concedem que, como tipo ideal, organizações verdadeiramente pós-burocráticas não existem (Heckscher e Donellon, 1993:17-18).
 
CONCLUSÃO.
A contabilidade pode ser estudada de modo geral para todas as empresas ou em particular, aplicada em certo ramo de atividade ou setor da economia segundo MARRION (2004, P.26).
Através de todo o embasamento de estudo pode-se analisar a fundamental importância da contabilidade comercial e como ela é precisa na tomada de decisão das organizações.
REFERÊNCIAS:
Racionalidade, Autoridade e Burocracia 215
RAP Rio de Janeiro 38(2):199-220, Mar./Abr. 2004
Livros didáticos. Contabilidade básica e comercial
Material disponibilizado pela Instituição de Ensino – Unopar
WWW.CFC.ORG.BR�� HYPERLINK ""��� - Acesso em 12/05/2015.
Noticia/5062/a- importância-da- escrituração-contabil-na -gestao-empresarial
http://biblioteca�� HYPERLINK ""��� digital. Fgv.br
PADOVESE Clóvis luís, Manuel de contabilidade básica.
PIZZOLOTO, Nélio Domingues. Introdução a Contabilidade Gerencial 2 ed. São Paulo Person Markron Book 2000.
 Como podemos perceber nas entrevistas a maioria das empresas controlam seus estoques de uma maneira simples através dos sistemas e das planilhas e devido isso o controle ainda existem algumas falhas e também por serem Micro empresas o conhecimento sobre os métodos de avaliação dos estoques ainda é o básico, mas todos mostraram interesse em melhorar cada vez mais suas empresas e ter um controle de estoque eficaz, um passo importante para isso a contratação de contadores que ajudam, explicam e planejam um futuro de realizações para empresa. Todos também procuraram nos contadores ao fazer a contratação que eles fossem competentes e que tivessem ética na realização de seus serviços porque isso no ramo da contabilidade e essencial para que não haja nenhum problema com o fisco.
conclusão
 
REFERÊNCIAS
URUGUAIANA 2015.
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