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Projeto Interdisciplinar ADM

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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB 
CURSO DE ADMINISTRAÇAO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR DA ADMINISTRAÇAO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE - RS 
2022 
PEDRO RICARDO MACHADO AQUINO 
2 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A certificação digital é uma tecnologia que garante a autenticidade, 
confidencialidade, integridade e não repúdio das informações eletrônicas por meio 
de criptografia de dados. É um documento digital utilizado para identificar pessoas e 
empresas no mundo virtual. 
 
Desde 2001, faz parte do cotidiano de pessoas e empresas de acordo com a Medida 
Provisória nº 2.200-02 de 24 de agosto de 2001. Mas muitos ainda desconhecem 
todos os usos e benefícios dessa tecnologia. 
 
A MP 2.200-2 é a norma brasileira responsável por regular e validar contratos 
digitais, além de distinguir as assinaturas digitais de outras ações eletrônicas. Em 
outras palavras, um certificado digital é uma identidade digital que permite assinar 
documentos juridicamente vinculativos. Este documento deve ser gerado e assinado 
por um organismo certificador (o organismo responsável pela criação e gestão dos 
certificados digitais) que atenda às normas estabelecidas pela ICP-Brasil. 
 
Eles permitem que as empresas enviem suas declarações fiscais e obrigações 
acessórias eletronicamente. Além disso, para evitar fraudes e tornar o processo mais 
seguro, o documento só poderá ser processado pessoalmente e apresentar o 
documento original do titular. exceto no caso de renovação. 
 
A partir de 1º de janeiro de 2016, os certificados pessoais só podem ser renovados 
online, somente se a verificação presencial tiver sido realizada antes da emissão do 
certificado digital. Por exemplo, verificação presencial, renovação online etc. Para o 
e-CNPJ, a verificação será sempre feita pessoalmente. 
 
Os certificados digitais podem ser utilizados para autenticação em sistemas e sites, 
envio, acompanhamento e correção de declarações de imposto de renda, assinatura 
de documentos e muitas outras possibilidades. Ou seja, pode realizar programas e 
3 
 
 
 
operações virtuais sem migração e burocracia no processo. Isso proporciona maior 
segurança, menor custo e confiabilidade. 
 
É importante notar que os certificados digitais não são uma invenção do governo. 
Foi criado para facilitar o dia a dia de trabalho de pessoas físicas e jurídicas, 
promovendo agilidade, segurança e redução de custos. 
 
De um modo geral, todas as pessoas (pessoas físicas ou jurídicas) que desejam 
realizar determinadas atividades na Internet de forma segura e autenticada. 
 
No entanto, para alguns, torna-se uma exigência. As organizações cadastradas no 
regime de tributação do lucro real ou lucro presumido e as que emitem nota fiscal 
eletrônica (NF-e) devem utilizar certificados digitais. 
 
Este trabalho interdisciplinar visa analisar a evolução da certificação digital e como a 
empresa escolhida se posiciona dentro desse mercado. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
A administração progrediu e se destacou em trazer mudanças positivas para o 
ambiente de negócios desde o início. Ela engloba uma tecnologia que permite que 
as organizações tenham um melhor desempenho com um conjunto mínimo de 
recursos, proporcionando um ambiente saudável, democrático e produtivo. 
 
Historicamente, seu reconhecimento como categoria profissional ocorreu com o 
advento da Revolução Industrial, que levou à expansão da produção em massa e 
dos mercados de consumo. A evolução desse conjunto de tecnologias se dá 
acompanhando as etapas do desenvolvimento de outras partes da sociedade. 
4 
 
 
 
Assim, as fases são definidas por teorias que prevaleceram em um determinado 
período histórico, e são pedagogicamente divididas em clássicas, científicas e 
neoclássicas. 
 
Por isso, Leciona Ramos (2018) defende que a gestão é uma ciência milenar. Por 
exemplo, a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, representou um importante 
marco tecnológico que revolucionou a forma como o trabalhador médio passou a 
lidar com a execução das tarefas. 
 
Em relação à sua formação histórica, as novas tecnologias implantadas na 
organização são atribuídas principalmente a dois engenheiros, Frederick Winslow 
Taylor e Henri Fayol, que criaram e desenvolveram tecnologias para potencializar o 
desenvolvimento da produção diante do crescente mercado automotivo. 
 
Assim, em meados do século XIX, o objeto da gestão era apenas a manufatura, que 
posteriormente evoluiu para empresas industriais, até envolver gradativamente 
diversos tipos de organizações, departamentos e seus respectivos ambientes. 
 
Embora as empresas fossem poucas e pequenas na época, o processo de 
desenvolvimento do governo foi lento, pois oficinas, artesãos independentes, 
escolas primárias dominavam e não viam a força de crescimento que o governo 
tinha. 
 
Desde então, no início do século 20, dois engenheiros desenvolveram os primeiros 
trabalhos sobre teoria administrativa, por um lado Frederick Winslow Taylor 
desenvolveu a famosa Escola de Administração Científica, A divisão da ciência 
administrativa é proposta. Trabalhadores, ou melhor, a racionalização dos processos 
de produção em que as atividades se tornarão superespecializadas e repetitivas. A 
maior contribuição de Taylor é criar uma área de racionalização das técnicas de 
gestão. A partir do que chamou de princípios, estabeleceu diretrizes para o processo 
de gestão. 
 
5 
 
 
 
Em relação à teoria clássica representada por Henri Fayol, ela se caracteriza pela 
ênfase em toda a estrutura que uma organização deve ter para ser eficiente. Segue-
se que, enquanto a administração científica se caracteriza pela ênfase nos 
trabalhadores realizando tarefas, a teoria clássica se concentra na definição das 
funções básicas da empresa, os conceitos de administração (planejamento, 
organização, comando, coordenação e controle). 
 
Atualmente, a indústria está se tornando cada vez mais notória em um ambiente 
socioeconômico, levando a um aumento na oferta de programas de graduação e 
pós-graduação para formação específica na profissão administrativa. Mesmo assim, 
as empresas e organizações são muitas vezes dirigidas por outros profissionais ou 
pessoas de confiança dos proprietários. 
 
Para compreender a evolução da administração nas relações sociais, Maximiano 
(2013) ensina que a escola clássica muito contribuiu para as teorias que enquadram 
esta área do conhecimento e continua a influenciar a definição da prática profissional 
nos dias de hoje. No entanto, desde o século 19, ele assumiu um novo visual. 
 
Para Chiavenato (2013), também é notório o avanço da teoria clássica representado 
por Henri Fayol. Os autores ressaltam que, na contribuição desse modelo, o foco 
está na abordagem da gestão por meio de técnicas que possam melhorar a 
eficiência organizacional. Portanto, pesquisas sobre as técnicas gerenciais de 
coordenação, comando, organização e controle costumam ser atribuídas a esse 
período. 
 
No que diz respeito ao foco na execução correta das atividades (eficiência) e na 
avaliação dos resultados (eficácia), um novo método foi desenvolvido, a teoria 
neoclássica. Naquele momento, grande parte do trabalho voltou-se para os fatores 
que levaram às decisões de descentralização e as vantagens e desvantagens que 
ela oferecia. 
 
6 
 
 
 
Desta forma fica claro que tecnologias avançadas, cientistas, pesquisadores e 
professores têm contribuído e têm nos mostrado que a gestão é necessária, 
lucrativa e essencial em qualquer campo, seja ele individual ou organizacional, pois 
em cada etapa da teoria ver um processo de melhoria que é mais positivo e leva a 
resultados significativos. 
 
 
2.2. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
A gestão passou por muitos processos para se tornar uma ciência.Seu surgimento, 
como tecnologia especializada, foi associado ao surgimento do capitalismo de 
aumento da produtividade, resultando no fenômeno conhecido como Revolução 
Industrial. Embora o trabalho sempre tenha existido na história da humanidade, as 
organizações e sua gestão constituem um capítulo que começou há pouco tempo. 
 
O que precisa ser entendido é que a construção dessa ciência se deu de forma 
gradual e se posicionou como a emergência das necessidades humanas, 
provocando mudanças econômicas, sociais e políticas que permeiam e passam por 
um processo de desenvolvimento e refinamento até os dias atuais. Assim, enquanto 
o desenvolvimento das relações sociais se tornou mais complexo, a administração 
surgiu como uma alternativa para gerenciar o comportamento humano e direcioná-lo 
para resultados ótimos. 
 
Com base em vários teóricos da gestão, Chiavenato (2013) apresenta 14 princípios 
gerais de gestão para orientar os gestores que não utilizavam métodos científicos de 
gestão em sua época. Portanto, como Chiavenato (2013) sistematiza: 
 
• Iniciativa: é o grau de liberdade que uma organização deve dar aos 
funcionários para implementar planos sem forçá-los ou exigi-los. Tem a ver com a 
criação de interesse e disposição dos funcionários, motivando e satisfazendo os 
funcionários. 
7 
 
 
 
 
• Equidade: Este princípio significa que todos os membros da organização 
devem ser tratados igualmente. Portanto, não deve haver preconceito e motivação 
para criar um ambiente de bondade e justiça. 
 
• Cadeia escalar: Deve haver uma cadeia de nível superior gerenciada de 
nível superior para nível inferior com base em uma hierarquia. A comunicação flui de 
cima para baixo através dessa cadeia de autoridade do superior. 
 
• Remuneração de Pessoal: Remuneração monetária e não monetária deve 
ser fornecida aos funcionários com base em seus níveis de desempenho. Fayol está 
se concentrando mais na remuneração não monetária porque acredita que isso 
criará uma conexão entre os funcionários e a organização. Portanto, a compensação 
deve ser justa, razoável e satisfatória. 
 
• Unidade de Direção: De acordo com este princípio, deve haver apenas um 
gestor sob sua direção e plano, e a equipe deve caminhar em direção às mesmas 
metas e objetivos. Este princípio afirma que dentro de um departamento ou 
departamento, o departamento só deve ser instruído por um chefe. Isso ajuda a 
coordenar as atividades do grupo para atingir um único objetivo. 
 
• Disciplina: Os funcionários devem obedecer e respeitar a autoridade e as 
regras e regulamentos estabelecidos da organização. Regras claras, sistema de 
recompensa e punição, boa supervisão, etc. são algumas maneiras de se manter 
disciplinado. Mas depende das necessidades da entidade e da política de como 
manter a disciplina. 
 
• Divisão de trabalho: Este princípio significa que a ação geral da 
administração deve ser dividida em um trabalho compacto e os funcionários devem 
ser atribuídos a determinados trabalhos com base em seus interesses e habilidades. 
Este princípio facilita a especialização e contribui para a eficiência e eficácia dos 
8 
 
 
 
trabalhadores. A divisão do trabalho é importante tanto no nível técnico quanto 
gerencial de uma organização para que funcione sem problemas. 
 
• Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de emitir ordens e 
tomar decisões. Responsabilidade é a obrigação de um funcionário de executar uma 
tarefa específica atribuída e prestar contas a um supervisor. Deve haver um 
equilíbrio entre poder e responsabilidade. Os funcionários devem ser autorizados a 
desempenhar suas funções atribuídas. Autoridade sem responsabilidade leva a 
posições desperdiçadas, enquanto responsabilidade sem poder e autoridade leva ao 
mau uso de recursos humanos e outros. 
 
• Unidade de comando: Os funcionários só devem aceitar ordens de um 
supervisor imediato. Os funcionários são responsáveis apenas perante o seu 
supervisor imediato. Não deve haver outro supervisor para orientar os funcionários. 
Isso ajudará a eliminar a confusão e manter os funcionários leais ao evento. 
 
• Subordinação do interesse individual ao interesse geral: Existem dois 
interesses. Um é o interesse pessoal e o outro é o interesse organizacional. 
Portanto, esse princípio sugere que deve haver uma conciliação entre esses dois 
interesses. Interesses organizacionais devem receber mais prioridade, como boas 
ações, a fim de serem recompensados pelo indivíduo. 
 
• Centralização: Este princípio significa que o poder no topo deve ser 
concentrado para a gestão no topo. A autoridade deve ser delegada, mas a 
autoridade para decisões importantes da organização deve ser mantida na alta 
administração. 
 
• Ordem: Este princípio afirma que todos os materiais e mão de obra devem ter 
um lugar na organização. As pessoas certas fazendo os trabalhos certos são 
essenciais para o bom funcionamento de uma empresa. Portanto, a administração 
deve identificar tarefas e agendá-las com recursos humanos e outros recursos 
limitados. 
9 
 
 
 
 
• Estabilidade de posse: Com um emprego garantido, qualquer funcionário 
pode trabalhar ao máximo. Portanto, o empregado deve ter segurança no emprego 
que o ajude a ser mais eficiente. Também beneficiará a empresa, pois reduz a 
rotatividade de mão de obra e reduz o custo de recrutamento e treinamento de 
novos funcionários. 
 
• Espirito de grupo: A Organização deve integrar todas as suas ações em 
uma única meta e objetivo. Se as ações não forem unificadas, não atingirão os 
objetivos desejados. Portanto, deve haver uma contribuição harmoniosa e 
cooperativa da equipe unificada, que é sempre maior que a soma do desempenho 
individual. 
 
Ainda analisando a teoria de Fayol, percebe-se que uma nova abordagem, a teoria 
neoclássica, foi desenvolvida em termos de execução correta das atividades 
(eficiência) e avaliação de resultados (efetividade). Naquele momento, grande parte 
do trabalho voltou-se para os fatores que levaram às decisões de descentralização e 
as vantagens e desvantagens que ela oferecia. 
 
Vale ressaltar também que a construção da teoria administrativa é baseada no 
conceito de departamentalização, o que significa que as diferentes atividades 
realizadas para atingir os objetivos comuns da organização devem ser identificadas 
e classificadas em diferentes grupos ou departamentos para que possam ser 
efetivamente missão cumprida. 
 
Henri Fayol apresentou a teoria administrativa, ele acreditava que mais atenção 
deveria ser dada à gestão organizacional e aos fatores humanos e comportamentais 
na gestão. Assim, ao contrário da teoria de gestão científica de Taylor, que coloca 
mais ênfase na melhoria da eficiência do trabalhador e na minimização do tempo de 
tarefa, o foco principal aqui é na estrutura de gestão da organização e quão bem os 
indivíduos na organização são organizados. dê a eles. 
10 
 
 
 
Outra diferença entre os dois é que a teoria da gestão primeiro se concentra em 
melhorar a eficiência da gestão e padronizar os processos, e depois passa para o 
nível operacional, exigindo que os trabalhadores individuais aprendam as mudanças 
e as implementem em seu trabalho diário. No caso da teoria da gestão científica, a 
primeira ênfase é melhorar a eficiência do trabalho dos trabalhadores no nível 
operacional, melhorando assim a eficiência da gestão. 
 
Nesse sentido, a teoria geral da administração na administração moderna explica a 
maior parte do comportamento humano porque o comportamento pode ser dividido 
em comportamento criativo e comportamento habitual. O comportamento 
administrativo pode ser visto como uma subclasse do comportamento costumeiro. O 
pensamento gerencial é visto como uma atividade para perceber tipos de ações. 
Portanto, a administração explicitamente coloca as características salientes do 
comportamento humano na singularidadesaliente para garantir que as ordens 
gerais, a rotina do trabalho arquivístico, as regras e regulamentos do 
superintendente, a disciplina dos líderes políticos, etc., as atividades das pessoas, 
além da administração, mas também tem características comportamentais. 
 
A teoria geral da administração é a visão de um indivíduo de entender sua 
experiência do mundo. Estes fornecem os critérios necessários. A teoria também 
nos ajuda a nos comunicar de forma mais eficaz e a desenvolver relacionamentos 
mais complexos com novos amigos. Além disso, eles garantem que há desafios na 
aprendizagem em nosso mundo. A teoria geral da administração explica e ajuda a 
explicar rapidamente a natureza diferente do ambiente organizacional atual. 
 
 
2.3. CONTABILIDADE 
 
 
A ciência contábil mostra que o principal objetivo da contabilidade é fornecer 
informações estruturadas por meio de relatórios contábeis de alta qualidade, 
permitindo que os usuários tomem decisões gerenciais. Porém, segundo Leite 
11 
 
 
 
(2005), levando em consideração que os relatórios gerados pelo profissional contábil 
são apenas uma forma de fornecer ao usuário os dados necessários, seja qual for o 
seu objetivo, para tomar a melhor decisão possível. 
 
Assim, segundo Leite (2005), a contabilidade surge da necessidade de criar 
processos reais para a organização e controle dos empresários, mostrando que eles 
não possuem lealdade absoluta na execução do processo. Ou seja, decorre da 
necessidade de organização e gestão das relações interpessoais, como economia e 
gestão. 
 
Não se sabe quem inventou a contabilidade, no entanto, a literatura no campo da 
contabilidade mostra que os registros do sistema de estruturas contábeis existem 
desde os séculos 13 e 14, e em várias empresas italianas, sabe-se que a 
contabilidade é considerada um produto renascentista italiano (Favreau, 2011). Vale 
lembrar que a região desenvolveu fortes relações comerciais e, portanto, precisa 
organizar suas finanças. 
 
Na atualidade, em pleno século XXI, pode-se inferir que a contabilidade percorreu 
um caminho colorido e se desenvolveu de acordo com as mudanças no padrão 
mundial cada vez mais globalizado, ao mesmo tempo em que cria demanda por 
profissionais da área, traz diversos itens de benefício. Conhecimento. A esse 
respeito, Reis e Silva (2007) afirmaram: 
O profissional da área contábil no século XXI deve ter um conhecimento 
vasto e qualificado. Diante das novas necessidades do mercado, que 
dispõe de muitas informações em reduzido espaço de tempo, e devido às 
inovações tecnológicas, é exigido do profissional ética, agilidade diante dos 
problemas, auxílio na tomada de decisões, além de manter-se atualizado 
continuamente (REIS, SILVA, 2007, p. 11). 
 
Portanto, tendo em vista o desenvolvimento histórico da contabilidade no Brasil e no 
mundo, a formação acadêmica e as demandas profissionais da área, torna-se 
relevante a introdução das atuais diretrizes que regem os cursos de graduação em 
ciências contábeis. 
 
12 
 
 
 
Atualmente, a tecnologia tem demonstrado considerável importância para o 
desenvolvimento da humanidade, oferecendo muitas melhorias e praticidades por 
meio de ferramentas desenvolvidas para este fim (por exemplo, telefones celulares, 
computadores, etc.). A Tecnologia da Informação (TI) vem mostrando cada vez mais 
sua importância para o desenvolvimento do cotidiano humano e trouxe diversas 
inovações e melhorias por meio de suas ferramentas. Também traz fundamental 
importância para o processo produtivo de uma organização, identificando ou 
apresentando dados contábeis e financeiros essenciais para auxiliar a tomada de 
decisões. 
 
A cada dia a contabilidade se tornou uma ferramenta de alto poder econômico, pois 
melhora ao máximo a arrecadação de tributos em razão de declarações coerentes 
feitas na forma de lei para justificar o gasto de impostos e taxas pagos pelos 
contribuintes. A carga tributária atribuível à empresa mantém a empresa em ordem 
financeiramente sem impacto indevido na empresa. 
 
Ainda nos exercícios práticos e na formação profissional, Reis e Silva (2007) 
ensinam que os cursos de ciências contábeis produzem contadores completos, 
profissionais capazes de exercer as funções inerentes à sua profissão, alicerçados 
na formação técnica e indispensável. Para tanto, a capacitação possibilita que os 
profissionais disponibilizem à comunidade profissionais socialmente responsáveis 
capacitados na implantação e gestão de sistemas de informação contábil que 
suportem as decisões gerenciais em organizações públicas e privadas. 
 
De fato, muitas são as contribuições dessa prática profissional para a organização. 
Sá (2008) ensina que toda organização empresarial que possui recursos 
econômicos como dinheiro, máquinas e prédios utiliza informações contábeis. Por 
isso, a contabilidade é chamada de linguagem dos negócios. Afirma ainda que o 
processo contábil fornece dados financeiros a uma ampla gama de indivíduos que 
estudam os dados para finalidades muito diferentes. 
 
13 
 
 
 
A partir dos ensinamentos dos autores acima, pode-se verificar que na prática esse 
conjunto de conhecimentos tem uma destinação diferente, ou seja, que a 
contabilidade também pode ser utilizada como linguagem de prestação de 
informações financeiras para organizações sem fins lucrativos, como governos, 
igrejas, instituições de caridade. , fraternidades e hospitais. 
 
Sá (1990) vai além do caráter técnico dessa prática profissional, chamando-a de 
“linguagem dos negócios”. Dessa forma, os autores a entendem como uma 
categoria que pode servir como processo de medição e comunicação para um 
negócio, e a contabilidade fornece informações que permitem que os usuários dos 
dados tomem decisões judiciosas e informadas. 
 
No Brasil, o exercício dessa indústria é uma atividade privada regulamentada pelo 
Decreto nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que, entre outros, criou o Conselho 
Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade como 
entidades examinadoras para o exercício profissional. A norma também aborda a 
conduta ética que os agentes devem observar ao atuar. 
 
Sá (2008) ensina que o público nesta profissão é diverso. Portanto, afirma que os 
usuários das informações contábeis são divididos em dois grupos, internos e 
externos. Os usuários internos são aqueles que usam informações contábeis em 
uma organização empresarial. Os autores classificam a segunda categoria como 
tema variável, pois a apresentação das informações financeiras deve ser consistente 
de ano para ano e de empresa para empresa. 
 
 
2.4. CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
Como mencionado anteriormente, a contabilidade é mais do que apenas reportar 
receitas às autoridades fiscais ou fornecer informações de receitas e despesas a 
potenciais investidores. Como linguagem de negócios, a contabilidade também é 
14 
 
 
 
usada na tomada de decisões. Por fim, é um conjunto de tecnologias projetadas 
para atender às necessidades específicas de um conjunto de clientes. 
 
Para Padoveze (2009), um modelo de gestão é um modelo em que as informações 
são utilizadas internamente e para que os gestores da empresa forneçam 
informações especiais. Os gerentes de conteúdo podem usar desde dados de 
planejamento amplos e abrangentes até explicações detalhadas de por que os 
custos reais diferem das estimativas de custo. Esse funcionário da empresa que é 
ensinado a desempenhar essas funções de contabilidade gerencial é 
frequentemente chamado de contador de custos. 
 
Para os autores acima, o que diferencia esse modelo dos demais é sua visão 
estratégica, pois foca mais em previsões futuras e decisões que afetam o futuro da 
organização do que nos aspectos históricos e financeiros de compliance do 
contador. Como tal, concentra-se em previsões de médio a longo prazo. 
 
Já para Atkinson et al.(2008), esse modelo degestão contábil possui técnicas muito 
específicas, pois não há diretrizes para relatórios, portanto, o escopo e o conteúdo 
dos relatórios da contabilidade gerencial variam muito. Para os autores, muitas das 
informações geradas pelos contadores gerenciais são confidenciais e não 
pretendem ser compartilhadas fora da organização. 
 
Segundo os autores, o modelo foca em uma variedade de tópicos, desde o 
planejamento da produção até o orçamento de matéria-prima. Atkinson et al.(2000) 
exemplificam que quando uma empresa decide comprar componentes ao invés de 
fabricar internamente, a decisão é em grande parte baseada em informações 
contábeis gerenciais. Por essa razão, muitos contadores gerenciais consideram que 
fornecem "informações contábeis para a tomada de decisões". 
 
Padoveze (2009) ressalta que, na prática, é normal atribuir outra nomenclatura a 
esse padrão. A contabilidade gerencial, também conhecida como contabilidade de 
custos, é o processo de identificar, analisar, interpretar e comunicar informações aos 
15 
 
 
 
gerentes para ajudar a atingir as metas de negócios. No entanto, os autores 
chamam a atenção para o fato de que os padrões de gestão devem ser validados 
como uma categoria própria e, portanto, podem perder sua essência quando 
utilizados para fins específicos. 
 
Assim, entre os objetivos desse ramo da contabilidade, Padoveze (2009) destaca: 
 
Gerenciamento contábil, objetivando canalizar informações que sejam 
apresentadas de forma sintética, em grandes agregados, com a finalidade 
de controlar e planejar a empresa dentro de uma visão de conjunto. (...) 
informações para gerenciar cada um dos produtos da companhia, de forma 
isolada. Denominamos esse segmento da contabilidade gerencial de 
gerenciamento contábil específico. São informações que descem a um 
grau maior de detalhamento, em nível operacional (PADOVEZE, 2009, p. 
39, grifo nosso). 
 
 
De acordo com os ensinamentos do autor, essa área de conhecimento permite o 
direcionamento de objetos, ou seja, um nível mais detalhado. No entanto, para que 
isso funcione, os profissionais devem estar preparados para saber aplicar os 
conhecimentos adquiridos por meio da análise de dados com outras técnicas de 
gestão. Dito isso, a contabilidade gerencial deve ser validada como mais uma 
ferramenta para que as organizações alcancem o infinito. 
 
Atkinson et al (2008) afirmam que os dados coletados abrangem todas as áreas da 
contabilidade que informam a gestão das operações comerciais relacionadas ao 
custo de um produto ou serviço adquirido por uma empresa. Portanto, é fundamental 
que os contadores gerenciais usem orçamentos para quantificar os planos de 
operações de negócios. 
 
Quanto à sua finalidade, os autores supracitados ressaltam que essa tecnologia é 
utilizada apenas por equipes dentro de uma organização, sendo esta a única 
diferença entre ela e a contabilidade financeira. Durante esse processo, informações 
e relatórios financeiros, como faturas, balanços, são compartilhados pelo 
departamento de gestão financeira com a equipe de gestão da empresa. 
 
16 
 
 
 
Da mesma forma, padoveze (2009) ensina que o objetivo da contabilidade gerencial 
é utilizar essas estatísticas para tomar decisões melhores e mais precisas e 
controlar empresas, atividades empresariais e desenvolvimento. Como tal, é de 
grande utilidade para fins internos de uma organização, mas geralmente não deve 
ser direcionado ao público externo. 
 
 
2.5. ECONOMIA 
 
 
Na vida cotidiana, a economia e as atividades financeiras estão intimamente 
relacionadas. No entanto, é uma ciência ampla e complexa. Para Robbins (1944), 
isso pode ser entendido como uma ciência que estuda a relação entre o 
comportamento humano como um determinado fim e meios escassos com usos 
alternativos. 
 
Para Marshal (2006), em seu sentido político, pode ser entendido como o estudo dos 
assuntos comuns da vida humana; um exame da parte da ação individual e social 
que mais se relaciona com as necessidades materiais para obter e utilizar a 
felicidade. 
 
Ainda para os autores supracitados, por um lado isso pode ser entendido através do 
estudo da riqueza; por outro, e mais importante, faz parte do estudo dos seres 
humanos. Ele entende que a dicotomia da economia baseia-se no fato de que o 
caráter de uma pessoa é moldado por seu trabalho diário e os recursos materiais 
que ele adquire dele, e não por qualquer outra influência, exceto seus ideais 
religiosos; história mundial As duas maiores instituições formadoras são religião e 
economia. 
 
 Portanto, a economia pode ser entendida como uma ciência social que visa analisar 
e descrever a produção, distribuição e consumo da riqueza. Marcoantonio et 
al.(2018) apontam que no século 19, a economia era o hobby do cavalheiro casual e 
17 
 
 
 
a profissão de alguns acadêmicos; os economistas escreviam sobre política 
econômica, mas raramente consultavam legisladores antes de tomar uma decisão. 
 
Ao longo da história, muitos estudiosos concentraram suas pesquisas em campos 
relacionados à ciência econômica na busca de compreender o movimento dos 
fenômenos estudados dentro dessa fronteira teórica. Adam Smith, entre outras 
coisas, tentou entender o mercado como uma categoria no planejamento 
econômico. 
 
Em suma, deve-se notar que o escocês é considerado um economista e filósofo 
liberal. Assim, isso estabelecerá uma ideia baseada no modelo econômico, por outro 
lado, na base do desenvolvimento de políticas mercantis, a chamada ação laissez-
faire, para manter as bases para o desenvolvimento do mercado. 
 
De fato, a obra do autor busca criticar o sistema comercial que existe dentro dele, 
mas no processo fornece uma descrição complexa e detalhada de um sistema 
econômico baseado na natureza humana e dinâmicas sociais profundamente 
enraizadas. Como exemplo de economistas fazendo essa distinção entre sistemas, 
pode-se verificar no trecho a seguir: 
O melhor sistema de recolhimento de impostos sobre mercadorias é embuti-
los no próprio produto. Nesse caso, existe a vantagem de “pagá-los sem 
perceber”, 77 já que “ao comprarmos uma libra de chá, não refletimos no fato 
de que a maior parte do preço consiste em uma taxa paga ao governo, e por 
isso pagamo-la de bom grado, como se fora simplesmente o preço natural da 
mercadoria” (SMITH, 1966, p. 34). 
 
Um ponto fundamental deste trabalho é compreender o intercâmbio da economia 
com outras áreas do conhecimento. Além disso, além dessa interação no nível 
teórico, há também inter-relações na prática. Embora tais discursos existam na 
academia, na obra de Smith (1966) é possível encontrar elementos que sustentam 
um discurso profundo. 
 
Mankinw (1998) tenta entender a economia com mais detalhes, que serão 
diferenciados levando em conta seu escopo. Para ele, macroeconomia é o estudo 
do desempenho, estrutura, comportamento e tomada de decisão de economias 
18 
 
 
 
inteiras. Portanto, entre outros objetivos, o campo tem a função de maximizar a 
renda nacional e promover o crescimento da economia nacional. 
 
Ao longo da pesquisa, os autores determinaram que os temas de pesquisa 
macroeconômica mais comuns para entidades estatais eram sustentabilidade, pleno 
emprego, estabilidade de preços, equilíbrios externos, distribuição equitativa de 
renda e riqueza e aumento da produtividade. Dessa forma, o segmento ajudará a 
melhorar o desempenho, a estrutura, o comportamento e a tomada de decisões da 
economia como um todo, em vez de mercados individuais. 
 
Embora a pesquisa de Mankinw (1998) seja voltada principalmente para a 
compreensão da primeira categoria, como critério analítico, esta categoria ensina a 
microeconomia a lidar com as interações econômicas de indivíduos específicos, 
entidades únicas ou empresas: pesquisa de mercado. Ou seja, um de seus 
princípios é analisar o mercado e determinar os preços de bens e serviçosque 
melhor alocam recursos limitados entre diferentes usos alternativos. 
 
 
 
3. ESTUDO DE CASO 
 
3.1. SOBRE A EMPRESA 
 
Inaugurada em 2011 por um empresário com mais de 20 anos de experiência no 
ramo da contabilidade, a AC Digital vem se destacando nacionalmente pela 
excelência em qualidade de atendimento, firmando parcerias de sucesso com seus 
contadores e valores acessíveis para o cliente final. Mesmo sendo uma autoridade 
certificadora de primeiro nível há pouco menos de um ano, a empresa já atingiu sua 
marca de 30 mil certificados digitais emitidos por mês. 
 
19 
 
 
 
A empresa possui 168 funcionários, sendo 23 exclusivos para o atendimento dos 
clientes finais, seja de forma presencial ou por videoconferencia. Os funcionários 
passam por um treinamento de aproximadamente 10 dias ao ingressarem e realizam 
o curso de Agente de Registro, o qual precisa concluir com 100% de aproveitamento 
e ser avaliado no exame final com 70% de acertos, conforme regulamentado pelo 
ITI. 
O ponto forte da empresa é o preço cobrado pelo seu produto final, em épocas de 
grande procura pelo certificado digital, como durante o período de entrega de do 
Imposto de Renda, a empresa chega a vender seu produto mais simples pela 
metade do preço. 
Com isso ela procura diminuir seu ponto fraco que ainda é a agilidade de seus 
processos, visto que com a mudança de nível de certificadora, precisou adaptar 
pessoas e sistemas para atender uma nova e maior demanda. 
 
 
3.2. RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO 
 
 
Segundo Andrade e Amboni (2011), a administração se faz trabalhando com 
pessoas e recursos visando o benefício da organização, buscando efetivamente as 
melhores práticas para os processos administrativos. O mesmo autor defende que 
as organizações devem exercer o poder administrativo por meio de funções 
administrativas como: planejar, organizar, comandar e controlar. 
 
Analisando a AC Digital, percebe-se claramente que 4 funções administrativas são 
utilizadas no processo administrativo da certificadora. A gestão desenvolve um plano 
de ação, que é repassado aos colaboradores, e os resultados são comparados ao 
final para corrigir os erros. Com isso, toda decisão é respaldada por relatórios e 
métricas de processos anteriores, buscando a melhoria contínua na empresa. A 
definição de metas ajuda os colaboradores a terem em mente os seus objetivos na 
empresa sem se desviarem do foco de melhoria contínua na qualidade dos cuidados 
e serviços prestados. 
20 
 
 
 
 
Quanto à expansão da empresa, espera-se que o negócio seja reconhecido em todo 
o território nacional, mas não para abrir filiais. O objetivo é que a empresa esteja 
cada vez mais integrada para ser reconhecida e referenciada positivamente no setor 
de certificação digital. Segundo os autores Vasconcellos e Garcia (2012), é 
necessário que as empresas analisem o processo competitivo do mercado. Logo, 
após um estudo por parte da presidência da empresa, se entendeu a necessidade 
de se tornar uma certificadora de primeiro nível. Assim, pretende promover o seu 
nome e melhorar os seus processos de gestão, procurando assim ir ao encontro das 
necessidades dos clientes para prestar um serviço de qualidade. 
 
Temas como motivação, liderança, organização formal etc., começaram a surgir com 
a evolução da administração após a Revolução Industrial (CHIAVENATO, 2011). A 
AC exerce a liderança com base na importância do elemento humano na empresa e, 
como tal, procura ir ao encontro dos desejos, aspirações e motivações dos seus 
colaboradores. Dessa forma, a liderança atua de forma participativa, pois acredita 
que um funcionário motivado desejará se envolver no desenvolvimento da empresa 
em que trabalha. A criação de um ambiente saudável é resultado da liderança 
convidando os funcionários a fazerem parte do propósito da empresa, dando 
motivos reais para trabalhar naquele local, como a disseminação do conhecimento e 
a inserção das pessoas no mercado de trabalho. 
 
Segundo Marion (2009), muitas empresas no Brasil fecharam por conta de más 
decisões baseadas em dados muitas vezes não confiáveis. Diante disso, é 
necessário que a empresa tenha um departamento contábil para auxiliar a empresa 
nos seus processos fiscais. A AC Digital possui um departamento de contabilidade, 
que é o principal responsável por toda a burocracia financeira e de pessoal da 
empresa. Com isso, é regulamentada, não tem dívidas fiscais, se mostra uma 
empresa idônea e acompanha os órgãos fiscais do governo. Para isso, a empresa 
utiliza ferramentas administrativas para auxiliar na elaboração de relatórios 
contábeis e planilhas financeiras, que são auditadas anualmente. 
 
21 
 
 
 
O autor Padoveze (2010) afirma que o objetivo da contabilidade gerencial é 
identificar, mensurar, relatar e analisar informações sobre eventos que ocorrem em 
uma empresa. O objetivo é identificar e quantificar os dados contábeis para que 
possam ser utilizados no processo decisório dos gestores da empresa. A AC Digital 
também utiliza seus relatórios e planilhas para armazenar informações que ajudarão 
a planejar novas ações implementadas pela gestão. Além disso, há comparações de 
resultados como indicadores de desempenho para verificar se as decisões tomadas 
têm levado a resultados satisfatórios, melhorando cada vez mais a capacidade de 
tomada de decisão dos gestores dos diversos departamentos da empresa. 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Apesar de já estar há mais de 10 anos no mercado da certificação digital, a AC 
Digital ainda é muito embrionária quanto aos seus processos de gestão de pessoas 
e da operação como um todo. Por conta do estilo familiar da gestão da empresa, ela 
ainda encontra dificuldades em entender seus setores, qual tipo de profissional 
contratar para trabalhar, qual perfil dos seus líderes e quais seus próximos passos 
para chegar em sua missão. No entanto, com a insistência equivocada da má gestão 
por falta de experiência ou qualificação, o empresário se encontra em um mercado 
competitivo e com certa dificuldade financeira para manter a saúde de sua operação. 
 
Foi proposto para a empresa algumas ações como iniciar seu planejamento 
estratégico para entender onde, quando e como quer chegar, de modo que isso 
fique claro para todos. E para dar início a esse movimento, foi iniciado um projeto de 
mapeamento de processos, o que tornará visível à todos como funciona sua 
operação de modo geral. 
 
 
 
22 
 
 
 
ANEXOS 
 
ANEXO A – FORMULÁRIO PADRÃO 
 
 
23 
 
 
 
ANEXO B – QUESTIONÁRIO APLICADO 
 
Disciplina Questões Perguntas 
Justificativa 
teórica para a 
pergunta 
Fundamentos da 
Administração 
2 
1) A empresa 
possui objetivos 
específicos? 
 
2) Qual a melhor 
estratégia para 
conseguir alcançar 
esses objetivos? 
Verificar se a 
empresa possui 
objetivos pré-
estabelecidos de 
crescimento e se 
usam alguma 
função 
administrativa para 
isso. 
Economia 2 
3) A empresa 
possui alguma 
estratégia ou plano 
de crescimento? 
 
4) Como a 
empresa 
administra a 
demanda dos 
consumidores? 
Verificar se a 
empresa possui 
um plano de 
expansão e do que 
depende essa 
expansão e 
verificar o modo de 
gestão diante da 
demanda. 
 
 
Teoria Geral da 
Administração 
2 
5) Como é 
exercida a 
liderança na 
empresa? 
 
6) Como os líderes 
conduzem seus 
liderados? 
Verificar o tipo de 
gestão aplicada 
pela empresa e 
como o papel do 
líder resulta na 
operacionalidade 
da empresa. 
Contabilidade 2 
7) Qual o papel da 
Contabilidade na 
empresa? 
 
8) Que tipo de 
ferramenta é usada 
para gerar 
relatórios? 
Verificar como se 
faz o uso da 
contabilidade, se é 
determinante no 
funcionamento da 
empresa e como 
se organiza os 
dados coletados 
para fins fiscais. 
24 
 
 
 
 
Contabilidade 
Gerencial 
2 
9) Qual o papel da 
contabilidade 
gerencialna 
empresa? 
 
10) Quais 
indicadores a 
empresa usa para 
tomar decisões 
futuras? 
Verificar se há o 
uso da 
contabilidade 
gerencial, como a 
contabilidade 
gerencial auxilia na 
tomada de decisão 
e como a empresa 
usa seus 
indicadores de 
desempenho para 
melhorar sua 
atuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
Certificados digitais: conheça os tipos e as vantagens de ter na sua empresa. Contabilizei, 
2022. Disponível em: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/tipos-de-
certificado-digital/. Acesso em: 20 de maio de 2022. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações 8. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 
 
DOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009 
 
FAVERO, Hamilton Luiz. Contabilidade: teoria e prática. v. 1 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
LEITE, Carlos Eduardo Barros. A evolução das ciências contábeis no Brasil. São Paulo: 
FGV, 2005. 
 
MANKIW, Nicholas Gregory. Macroeconomia. 3º ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 
 
MARCOANTONIO, Janaina et al. Uma breve história da economia. São Paulo: LPM, 
2018. 
 
MARSHALL, Alfred. Princípios de economia. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2006. 
 
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amarau. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 
2013. 
 
RAMOS, Rogério. Ramos da administração. Brasília: Conselho Federal de Administração, 
2018. 
 
REIS, Aline de Jesus; SILVA, Selma Leal da Silva. A história da contabilidade no Brasil. 
Revista UNIFACS, n. 56, online, 2007. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/. Acesso 
em: 15 abr. 2021. 
 
ROBBINS, Lionel. Naturaleza y significación de la ciencia económica. México: Fondo de 
Cultura Económico, 1944. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. Dicionário de contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. História geral da contabilidade no Brasil. Brasília: Conselho 
Federal de Contabilidade, 2008. 
 
 
 
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