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Disciplina: Planejamento Estratégico Empresarial II Professor: Moacir Macedo Inovações Estratégicas que Estimulam a Globalização Estímulos Ambientais para a Globalização Maiores Economias de Escala Avanços tecnológicos que aumentam as economias de escala na produção, na logística, nas compras ou em P&D desencadeiam claramente a concorrência global. Custos reduzidos de transporte ou Armazenamento A queda nos custos de transporte ou de armazenamento é um nítido estímulo para a globalização. O declínio real à longo prazo no custo de transporte ocorrido nos últimos 20 anos é uma das causas básicas da maior concorrência global que observamos hoje em dia. Canais de Distribuição Racionalizados ou Alterados Caso os canais de distribuição racionalizados estejam em transformação, a carga de empresas estrangeiras com acesso a eles pode ser aliviada. Ex: cadeia de grandes lojas, grande lojas de departamento. Fator custo alterado Mudanças no fator custo podem aumentar bastante as fontes de globalização. Aumentos nos custos da mão de obra, da energia e das matérias primas podem modificar a configuração ótima da produção ou da distribuição de forma que tornem a concorrência global mais benéfica. Circunstâncias Sociais e Econômicas Nacionais Limitadas À medida que os mercados geográficos se tornam mais semelhantes quanto às suas circunstâncias culturais e econômicas em relação a uma empresa ou indústria particular, o potencial de uma concorrência mundial, aumenta, desde que existam na empresa ou indústria fontes de vantagem global. Restrições Governamentais Reduzidas Mudanças na política governamental que eliminam cotas, reduzem tarifas, promovem a cooperação internacional com relação a padrões técnicos e coisas semelhantes, servem para aumentar a possibilidade de uma concorrência global.Ex: Formação da Comunidade Econômica Européia promoveu um grande aumento no investimento direto dos Estados Unidos na Europa. Inovações Estratégicas que Estimulam a Globalização Mesmo na ausência de estímulos ambientais, as inovações estratégicas de uma empresa podem dar início ao processo de globalização. Redefinição do produto Caso diminuam as diferenças entre os países com relação aos produtos solicitados, outras vantagens potenciais podem ser obtidas com uma concorrência global. Às vezes essas diferenças vão acabando naturalmente à medida que indústria vai amadurecendo e os produtos se tornam padronizados. No entanto, as empresas podem reprojetar os produtos visando uma aceitação em muitos mercados. Ex: “o carro mundial”, como da GM e outros. Identificação dos segmentos do mercado Mesmo que existam entre os países diferenças quanto aos produtos necessários, talvez haja segmentos do mercado que sejam comuns a muitos países e que sejam sendo atendidos de uma forma insatisfatória em muitos deles.Ex: Venda de empilhadeira e refrigeradores pequenos, nos USA, por parte de empresas japonesas e européias. Alterações no Projeto Alterações no projeto que acarretam uma maior padronização nos componentes sujeitos a economias globais nas compras, ou que exigem novos componentes sujeito a essas economias, podem provocar mudanças na direção da concorrência global. Desintegração da Produção Em algumas indústrias, as restrições governamentais exigindo a produção local podem ser contornadas com uma montagem local, embora a produção de alguns ou todos os componentes seja central. Eliminação de Limitações de Recursos ou de Percepção A entrada de novas empresas pode eliminar as limitações de recursos para a concorrência global. Essas empresas também podem começar com novas estratégias favorecidas pelo fato de terem competido na indústria em sua era pré-global. Empresas estrangeiras às vezes conseguem perceber melhor possíveis redefinições do produto ou oportunidades, normalmente porque elas tiveram experiência com esse tipo de concorrência em seus mercados de origem.Ex: motocicletas japonesas. As empresas precisam fazer uma inovação estratégica para tornar a indústria global, muito embora as mudanças econômicas ou institucionais possam ter criado o potencial. PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
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