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Prof. Alexandre Fernandes UNIDADE II Marketing Internacional SIM – Sistema de Informação de Marketing pode ser definido como recursos humanos e tecnológicos da empresa envolvidos na coleta, na qualificação, na análise, na disseminação e no arquivamento de informações relevantes às decisões de marketing (KEEGAN, 2005). O desenvolvimento do SIM veio atrelado à necessidade das empresas de se orientarem ao consumidor, uma vez que cresceram distanciando-se dos mercados de atuação, de modo que necessitaram de informações na tomada de decisões. Quando falamos de empresas globais, o SIM é de fundamental importância, pois o quadro geral de uma empresa pode ser beneficiado pela sua ação. Assim, podemos dizer que decisões rápidas são consequências de um SIM bem estruturado. Sistemas de informação e segmentação em marketing Numa analogia, Nosé Jr. (2005) incluiu o Simi, uma sigla para Sistema de Informação de Marketing Internacional. Com isso, o profissional de marketing contaria com outra ferramenta a ser utilizada para abrir fronteiras em uma estratégia de ação bem ousada. Dessa forma, ambos os sistemas, SIM e Simi, forneceriam ao pesquisador bases sólidas, qualitativas e quantitativas, necessárias para a análise do mercado nacional e internacional, de modo que quaisquer tipos de fonte, interna ou externa, estariam integradas ao Simi, com o qual seriam analisadas e separadas as equivocadas. Vamos conhecer algumas fontes que prestam serviços de informações às quais todas as empresas podem recorrer, apesar de nem todas prestarem esse serviço gratuitamente: Sistemas de informação e segmentação em marketing Órgãos de informação estatística: IBGE, Seade, Ipea etc. Associações de classe: Associações de Fabricantes, de Distribuidores, de Importadores etc. Publicações em geral: revistas, jornais, boletins etc. (sejam físicos ou por internet). Sindicatos: relacionados ao ramo da atividade procurada. Empresas organizadoras de feiras e congressos. Órgãos internacionais: OMC, FAO, ONU etc. Bancos e instituições financeiras. Empresas de consultoria. Instituições de ensino e pesquisa (universidades, institutos de pesquisa etc.). Sistemas de informação e segmentação em marketing Tradicionalmente, o SIM é abastecido com informações internas (da própria organização, como histórico de vendas e participação de mercado) e externas (das fontes citadas anteriormente, além das ferramentas de pesquisa de mercado). Ex.: Coca-Cola: ela cruza os dados do consumo de refrigerantes com a população de cada país atendido por ela, gerando uma estatística de litros per capita. Dessa forma, consegue monitorar o crescimento de cada um. Sistemas de informação e segmentação em marketing Para ser eficiente, o sistema de coleta e análise de informações globais deve ser padronizado. O ponto inicial é haver uma lista de assuntos relevantes para a empresa, que podem ser reunidos em seis grupos, como mostrado na tabela a seguir: Sistemas de informação e segmentação em marketing Fonte: adaptado de: livro texto. Categoria Cobertura Análise potencial Estimativas de demanda, comportamento do consumidor, exame do produto, canais e meios de comunicação Concorrência Estratégias Câmbio Atratividade da moeda do país, taxas de juros, expectativa de analistas Leis e normas Leis, regras de impostos e remessa de lucros Recursos Físicos, financeiros e humanos Geral Ambientes social, político e cultural Os profissionais de marketing investigam os mercados globais em busca de oportunidades de negócios a serem aproveitadas. Nessa tarefa, incluem-se ler jornais e revistas e assistir aos noticiários do país, já que a maioria das informações das empresas globais vem do acompanhamento sistemático dos mercados. Outras fontes de informações são os distribuidores, fornecedores, funcionários do governo e pesquisa. Sistemas de informação e segmentação em marketing O objetivo da pesquisa de mercado internacional é idêntico ao da nacional: coletar dados para serem transformados em informações. Segundo Kotler e Armstrong (2007, p. 87), a pesquisa de marketing é a elaboração, coleta, análise e registros sistemáticos de dados relevantes sobre a situação específica de marketing com a qual uma organização se depara. As empresas utilizam a pesquisa de marketing em uma ampla variedade de situações. Por exemplo, a pesquisa de marketing pode ajudar os profissionais de marketing a entender a satisfação do cliente e seu comportamento de compra. Ela pode ajudá-los a avaliar o potencial e a participação de mercado ou estimar a eficácia da determinação de preços, produtos, distribuição e atividades promocionais. Pesquisa de mercado Vamos ver as três características dos mercados internacionais que tornam a pesquisa diferente segundo Keegan (2005): Novos paradigmas: os pesquisadores devem estar preparados para se deparar com novos paradigmas, pois o ambiente é diferente do mercado nacional. Novo ambiente: pode causar um choque cultural que obscureça as respostas encontradas e impeça o pesquisador de analisar as informações corretamente. Concorrente: a empresa pode precisar redefinir o que considera concorrente, pois o cenário internacional é muito diferente do nacional, assim como a correlação de forças. Pesquisa de mercado A inteligência de marketing consiste em todos os processos e técnicas voltados para a captura, organização e análise de dados que ajudam a guiar as decisões de marketing dentro de uma empresa. A ideia é estruturar toda essa informação e permitir interpretações mais compreensíveis do cenário à volta da organização. As pesquisas mundiais confrontam-se com várias dificuldades. Uma delas é que, como cada país é diferente do outro, os parâmetros de análise são diferentes. Na Rússia, cerca de 40% das atividades econômicas são informais e não fazem parte do cálculo do PIB. Na Alemanha, a venda de televisores é classificada em despesas com lazer, ao passo que, nos Estados Unidos, em despesas com equipamentos domésticos. Em termos de análise, é fundamental que dados das pesquisas sejam comparáveis. Nas Filipinas, por exemplo, o consumo de refrigerantes é medido em consumidos; em outros, em latas, e ainda em outros, em litros. Para padronizar, as empresas globais centralizam a função de orientar as pesquisas. Inteligência de marketing A função de organizar as informações é de responsabilidade da inteligência de marketing. Essa atividade tem a meta de sistematizar a coleta e a análise de dados dos mercados. Depois dessa fase, divulga os resultados aos níveis estratégicos, certificando-se de que as informações estão sendo usadas como deveriam. Para a inteligência de marketing, é importante ter respostas positivas às seguintes questões: As informações colhidas pela inteligência estão circulando em todas as áreas? Os executivos se sentem seguros com as informações de que dispõem sobre o mercado? Os usuários consideram que as análises e estimativas estão corretas? Os gerentes de nível médio têm bons conhecimentos sobre concorrência? Há nível baixo de surpresas por ocorrências no mercado? O número de usuários dos dados do Sistema de Informação de Marketing é expressivo? Inteligência de marketing Há decisões específicas a serem tomadas para que uma empresa se torne global; tais decisões estão relacionadas à segmentação e à determinação de alvos e de fontes. Portanto, as empresas precisam identificar aqueles segmentos que podem ser atendidos, em vez de enfocar todos os mercados e concorrentes mais fortes. O mercado é dinâmico, seja o doméstico, seja o internacional. O cigarro, por exemplo, é um produto de consumo global, porém fortes campanhas antitabagistas estão surtindo efeito e o consumo em diversos países vem diminuindo, segundo Keegan e Green (2006). A saída, para grandes fabricantes, como a Philip Morris, é atuar nos países em industrialização,que estão vivenciando forte crescimento econômico, modismos, nos quais as marcas gozam prestígio. A orientação da Philip Morris e de outras empresas na mesma situação são embasadas em segmentação de mercado e determinação de alvos. Segundo Keegan (2005), para que isso aconteça, o conceito de segmentação de mercado deve ser lembrado – identificação e classificação de grupos de consumidores, conforme características comuns. Segmentação, determinação de alvos e de fontes Desde a década de 1960, as empresas buscam formas de identificar segmentos comuns nos países, o que vários estudos apontaram nas populações nacionais como vontade de ser bonito, amor materno, evitar dor e outros. Diante dessa situação, Levitt (1983) defendeu a tese de que havia oportunidade para as empresas atuarem globalmente com pequenas alterações no composto de marketing. Ele via grande aceitação para produtos regionais, como sushis e hambúrgueres, tendência essa a qual chamou de “pluralização de consumo”. A segmentação e mercados globais Segmentação demográfica: divide o mercado com base em características da população: idade, sexo, renda, ocupação, tamanho da família, religião, escolaridade etc. (KEEGAN, 2005). Segmentação psicográfica: outra forma de reunir os consumidores é segundo seus hábitos de consumo. A SRI International, empresa de consultoria, criou um método de análise dos consumidores baseados em seus valores, atitudes e estilo de vida, que chamou de Vals™ – Value, attitude and lifestyle (valor, atitude e estilo de vida). Esse método inclui a classificação da amostra pesquisada em 8 categorias de perfis: inovadores (innovators), racionais (thinkers), realizadores (achievers), experimentadores (experiencers), crédulos (believers), lutadores (strivers), executores (makers) e sobreviventes (survivors). Tipos de segmentação em marketing global Segundo Keegan (2005), nas características dos mercados internacionais, quando dizemos que os pesquisadores devem estar preparados para se deparar com novos paradigmas, pois o ambiente é diferente do mercado nacional, referimo-nos a: a) Novos paradigmas. b) Novo ambiente. c) Concorrente. d) Parceria. e) Globalização. Interatividade Segundo Keegan (2005), nas características dos mercados internacionais, quando dizemos que os pesquisadores devem estar preparados para se deparar com novos paradigmas, pois o ambiente é diferente do mercado nacional, referimo-nos a: a) Novos paradigmas. b) Novo ambiente. c) Concorrente. d) Parceria. e) Globalização. Resposta Segmentação de comportamento: Keegan e Green (2006) citam a classificação do mercado de acordo como as pessoas compram e usam os produtos, bem como com qual frequência fazem suas aquisições e qual quantidade. A classificação pode dar-se também com relação à taxa de utilização (alta, baixa, média e não utilização), bem como pela situação do usuário (potencial, não usuário, ex-usuário, usuários regulares, iniciantes e usuários de concorrentes). Exemplo: sites de e-commerce mundiais (Amazon e AliExpress). Segmentação por benefício: divide o mercado de acordo com os benefícios que os compradores procuram em um produto ou um problema que o produto resolve por ele, segundo Keegan e Green (2006), como seguro de carro ou vida, ração para animais de estimação, troca de óleo, leite em pó, entre outros. Tal abordagem de segmentação pode gerar resultados altamente satisfatórios, devido à melhor compreensão sobre o problema que determinado produto pode resolver ou o benefício oferecido, independentemente da geografia. A década de 1990 e o contexto competitivo da globalização Segmentação de ambiente: agrupa mercados de acordo com o ambiente político, cultural e social em que estejam inseridos, como a existência ou não de regulamentação governamental sobre determinada indústria (KEEGAN, 2005). Por exemplo, não há entraves legais para compra de armas de fogo nos Estados Unidos e há proibição formal da venda e consumo de bebidas alcoólicas em diversos países árabes. A determinação de alvos envolve a seleção de um ou mais segmentos do mercado para ser atendido e, então, a escolha de uma estratégia para atuação no mercado-alvo. Segmentação geográfica: Kotler (2000) comenta a localização do target. O mercado é dividido em unidades territoriais, como cidades, regiões, países etc. Essa é uma forma muito comum de trabalhar: as grandes empresas que têm força de venda normalmente distribuem regiões específicas a cada um dos vendedores, independentemente de combinarem critérios com o outro. Ainda em termos geográficos, é possível fazer segmentação por zonas climáticas: proximidade ou afastamento do mar, tipo de relevo etc. A década de 1990 e o contexto competitivo da globalização O processo de determinação de mercado-alvo global vem em seguida à identificação dos grupos de consumidores com necessidades e desejos semelhantes. Determinação de alvo é a avaliação e a comparação dos grupos identificados, seguidos da seleção daqueles que forem de maior potencial. O resultado da determinação de alvo é a criação de um marketing mix que traga retorno sobre as vendas, ao mesmo tempo em que a empresa entrega o máximo de valor para o cliente. O tamanho do segmento e o potencial de crescimento são dois deles. Vamos ver os critérios para determinação de mercado-alvo: Critérios para determinação de mercado-alvo global Tamanho e potencial de mercado: o tamanho deve ser suficiente para atender os objetivos de lucros da empresa. Caso o tamanho não seja suficiente, avalia-se ainda a possibilidade de estímulo da demanda. A vantagem da determinação de mercados-alvo globais é a padronização do produto, o que permite o atendimento a vários países com mercados consumidores semelhantes e a mesma oferta. Concorrência potencial: normalmente se evitam mercados com forte concorrência, porém a participação em um mercado já tomado por um ou mais fortes players pode ser definida por meio de uma oferta agressiva para segmentos ou nichos pouco ou nada atendidos. Compatibilidade e visibilidade: avalia-se aqui a possibilidade de entrada em mercados-alvo globais suficientemente grandes, mas que possuem poucos players ou obstáculos. Critérios para determinação de mercado-alvo global Lançar produtos padrão nos mercados de origem não é o mesmo que lançá-los em mercados externos. Cada mercado tem suas próprias características e isso pode explicar o motivo de certos produtos terem boa aceitação em um mercado, mas serem inadequados a outro. Se nem todos os mercados aceitam um mesmo produto, como expandir os negócios da empresa? Na realidade, é comum passarmos a consumir produtos originários de outros países que até então não estavam disponíveis na região em que moramos ou ainda preferir produtos estrangeiros, apesar de termos similares nacionais. A base da economia de um país, via de regra, está baseada em grande parte na própria indústria local. Porém vender peixe para o Japão é possível, mesmo sendo um país formado por um arquipélago, assim como é para o Brasil importar peixes, mesmo tendo à sua disposição uma enorme variedade de espécies vindas de seu extenso litoral, sem contar o volume também considerável de pescados de água doce. Estratégia para marketing global Para certas operações de expansão, é possível aplicar o mesmo marketing mix para obter o mesmo posicionamento, mas existem outras possibilidades de combinação, como manter o produto e adaptar o apelo promocional, ou fazer adaptações no produto e manter o conteúdo da comunicação, bem como adaptar produto e promoção ou ainda criar um produto. O panorama político-econômico da região e suas características sociais e culturais, como vimos ao estudar os ambientes de marketing, são os pontos de partida para avaliação de mercados externos e decisões estratégicas. Exemplo: O Ecosport,da Ford. Lançado em 2003, criou um segmento (os Sport Utility Vehicles – SUV) em que nem uma outra montadora brasileira decidiu entrar por cerca de 10 anos, gerando bons volumes de vendas e excelentes margens de lucro para a Ford Brasil. Importante: o fato é que a participação das empresas pode dar-se de diversas formas, desde esforços de importação e exportação – forma mais simples de atuação – até a aquisição de empresas já existentes no mercado alvo. Estratégia para marketing global Exportar é vender produtos nacionais para o mercado externo. Esse processo pode ocorrer como um prolongamento da atividade comercial interna ou em decorrência de uma adaptação do composto de marketing. No primeiro caso, chamamos o processo de venda de exportação. Preço, promoção e produto permanecem idênticos ao mercado interno, com exceção do local de destino da mercadoria (distribuição). A venda de exportação funciona para vários tipos de produtos. Imagine, por exemplo, um fabricante brasileiro de sapatos que aceite pedidos de varejistas de outros países. Quando existe a adaptação de um ou dos vários itens do composto de marketing, denominamos o fato como marketing de exportação. Aqui, o composto de marketing é adaptado para o mercado-alvo. Essa adaptação pode ocorrer com o produto, o preço, a estratégia de comunicação e promoção ou com todos eles ao mesmo tempo. Para fazer a adaptação, a empresa precisa dedicar esforços para conhecer e entender o mercado-alvo, bem como reconhecer as oportunidades locais. O processo de exportação Alguns dos principais problemas enfrentados pelas empresas exportadoras: Principais problemas enfrentados pelas empresas exportadoras Fonte: adaptado de: livro texto. Logística Providenciar transporte Determinação de taxas de transporte Documentação Obtenção de informações financeiras Embalagem Obtenção de seguro Procedimentos legais Burocracia governamental Responsabilidade pelo produto Licenciamento Assistência técnica de exportação Consumidores/tarifas Providenciar disponibilidade de peças Providenciar serviços de consertos Providenciar assistência técnica Providenciar armazenagem Informações do mercado estrangeiro Publicidade Trabalho de vendas Informações de marketing No processo de exportação, as empresas também enfrentam restrições legais ao seu produto. Os Estados Unidos, por exemplo, apesar de pregarem o livre comércio mundial, protegem seus agricultores, taxando o suco de laranja importado. O Brasil, como um dos maiores exportadores de suco de laranja, é fortemente prejudicado por essa taxação, que visa somente deixar o suco brasileiro mais caro para o consumo e, dessa forma, proteger os citricultores estadunidenses, que não conseguem produzir suco tão barato como os brasileiros. A essa prática, dá-se o nome de protecionismo. Os governos trabalham em três dimensões para apoiar as exportações das empresas nacionais: praticando incentivos fiscais para exportação (prática de alíquotas mais baixas na taxação de produtos que são vendidos para o exterior), oferecendo subsídios (investimento direto ou indireto nas empresas nacionais, favorecendo os custos e o preço final do produto a ser exportado) e oferecendo assistência governamental (geração de informações para as empresas nacionais sobre mercados externos e promovendo os produtos no exterior por meio da participação em eventos e organizando missões comerciais). Políticas nacionais para exportação e importação O controle do ingresso de produtos estrangeiros é outra forma de preservar os produtos nacionais. Vamos ver quais são essas formas de controle: Tarifas: determinadas por categorias de produtos. Barreiras não tarifárias: cotas: por esse meio, os países estabelecem um limite de unidades ou de volume que podem ser importadas. A partir desse limite, as importações ficam proibidas; restrições de compra: o país pode determinar que os órgãos estatais só comprem produtos nacionais; procedimentos alfandegários: alguns países criam regras para admitir a entrada de produtos em seu território apenas como forma de limitar a importação, o que pode ser desde classificação do produto até a exigência de laudos sanitários; Políticas nacionais para exportação e importação controle monetário: o governo pode exigir que os importadores depositem antecipadamente o valor da importação. Dessa forma, impõe um custo financeiro adicional ao produto, inibindo sua compra; regras restritivas: um governo pode barrar a importação de carne bovina em razão do aparecimento de um foco de febre aftosa no rebanho nacional, por exemplo, assim como a restrição atingiu a indústria automobilística na Europa, no que tange à poluição. A Comunidade Europeia tem legislação bastante avançada quanto ao controle de poluição por veículos automotivos. Por isso, algumas empresas estrangeiras preferem ficar fora do mercado, para não ter de investir na adaptação de seus veículos às regras antipoluição. Políticas nacionais para exportação e importação Dentro de alguns dos principais problemas enfrentados pelas empresas exportadores, a “responsabilidade pelo produto” está ligada a: a) Logística. b) Procedimentos legais. c) Assistência técnica de exportação. d) Informação do mercado estrangeiro. e) Alocação prioritária. Interatividade Dentro de alguns dos principais problemas enfrentados pelas empresas exportadores, a “responsabilidade pelo produto” está ligada a: a) Logística. b) Procedimentos legais. c) Assistência técnica de exportação. d) Informação do mercado estrangeiro. e) Alocação prioritária. Resposta Mercado potencial, concorrência, características do marketing mix são alguns dos critérios envolvidos na seleção de mercados para exportar produtos. Feitas as análises desses critérios, dá-se início à tarefa de seleção dos mercados e, para isso, é desenhado um perfil do produto e do mercado que implica identificar: Público-alvo, público potencial, necessidade atendida pelo produto, função ou solução trazida pelo produto, preço do produto concorrente, quando o produto é comprado, onde o produto é comprado, razão para a compra do produto; Se você avaliar bem, as respostas a tais perguntas levam a elaboração do composto de marketing (ou marketing mix), pois tratam da equação: produto + preço + praça + promoção. Seleção de mercados para exportação A partir da elaboração dos perfis do produto e do mercado, parte-se para a seleção dos mercados-alvo. Essa seleção é baseada na avaliação dos seguintes itens: Potencial de mercado: trata-se da avaliação do quanto o mercado pode responder pelas vendas. Existem várias fontes de informação para responder a essa pergunta, como publicações das Nações Unidas, do Foreign Commercial Service (Serviço Comercial do Exterior) e também nas câmaras de comércio que são mantidas por diversos países. Informações sobre acesso a mercados para exportadores: referem-se aos controles exercidos pelos países de mercados-alvo para a entrada de produtos estrangeiros, incluindo tarifas, cotas, regulamentos de câmbio e acordos preferenciais entre países. Seleção de mercados para exportação Concorrência: trata da avaliação da concorrência no que diz respeito a volume produzido/vendido, preços praticados, qualidade oferecida e outros atributos do produto concorrente. Adequação do produto: avaliação sobre a utilidade do produto no mercado-alvo. Essa avaliação abrange a existência de apelos para o consumidor, necessidades de adaptações e custos envolvidos, restrições à importação, ente outros. Custos de embarque: trata desde as modalidades até diferenciações que devem ser desenvolvidas no produto caso já exista algum similar de produção nacional, uma vez que, nesses casos, as tarifas para o produto estrangeiro serão naturalmente mais altas. Serviços necessários: a partir do momento em que o produto requeiraserviços adicionais, como instalação e assistência técnica, dentre outros, é necessário avaliar como serão prestados e quais os custos envolvidos. Seleção de mercados para exportação A liderança no mercado de origem não é garantia de sucesso nas operações em mercados externos. Adequação do produto ou da comunicação também podem não ser o bastante. Então, qual outra estratégia precisa ser elaborada para a entrada das empresas em mercados globais? Nesse ponto, outra questão a ser levantada é como as empresas podem, de fato, atuar no mercado externo. Estabelecer uma planta fabril é apenas uma das opções e, muitas vezes, em razão de custos ou falta de experiência no mercado, ela pode ser a causa do insucesso de muitos negócios internacionais. Estratégias globais para entrada no mercado A crescente atividade econômica global tem permitido o aparecimento de uma nova parceria entre empresas. Não se trata de fazer joint venture para explorar um segmento em determinado país, mas criar empresas mundiais que tragam vantagens competitivas aos participantes. A principal razão está na natureza do mercado global: dinâmico, turbulento e imprevisível. Isso cria sério risco às empresas, as quais podem ver, de uma hora para outra, seus mercados mudarem de mãos ou mesmo desaparecerem, por conta de uma mudança tecnológica. A principal razão para a realização de parcerias é serem consideradas o meio mais rápido e barato de se adquirir uma estratégia global. Muitas vezes, o desenvolvimento de novos produtos requer alto investimento, de modo que a parceria é uma maneira de reduzi-lo. Foi o que motivou a Boeing no desenvolvimento de um novo avião a procurar parceiros japoneses, uma vez que a parceria também pôde facilitar o acesso da empresa a novos mercados (GUERRA, 2011). Parcerias estratégicas internacionais As parcerias internacionais têm cinco características principais: duas ou mais empresas estabelecem uma estratégia de longo prazo para atingir a liderança mundial em um segmento; todos os participantes da parceria possuem pontos fortes específicos que completam os pontos fortes dos demais, favorecendo a todos; todos estão no mesmo nível de decisão, não havendo nenhum majoritário; a atuação é global, não ficando restrita a regiões ou países; quando atuam em segmentos não abrangidos pelo acordo, os parceiros podem ser concorrentes entre si. Parcerias estratégicas internacionais A parceria internacional também deve ater-se a alguns requisitos para obter sucesso, como o compartilhamento da missão e dos valores entre os parceiros, além da necessidade de haver semelhança entre as culturas ou ao menos pontos de fácil assimilação. Os requisitos para o sucesso são: Missão. Cultura. Estratégia. Administração. Filosofia. Sucesso. Parcerias estratégicas internacionais Sugerem Keegan e Green (2006) que uma boa forma de a empresa entender os concorrentes consiste em analisar a indústria. Lembrando que formam uma indústria um conjunto de empresas que produzem bens que podem ser substituídos por outros iguais ou similares, fabricados por empresas que formam esse conjunto, ou seja, produtos concorrentes entre si. Portanto, o trabalho das empresas que pertencem a uma determinada indústria é reduzir a taxa de retorno sobre os investimentos para impedir a entrada de novos concorrentes. Porter também identifica a existência de algumas formas de construção de barreiras à entrada de novos concorrentes: Elementos estratégicos de vantagem competitiva Economia de escala: volume de produção suficiente para redução do custo unitário do produto (à medida que se eleva o volume de produção, os custos unitários tendem a ser menores em função de maiores volumes de compra de matéria-prima, processos mais econômicos etc.). Esse conceito se aplica a: produção, P&D, administração geral, marketing e às demais funções da empresa. Diferenciação de produto: produto com alto grau de diferenciação fideliza os clientes à marca, um atributo com condições de erguer uma barreira forte frente à concorrência Capacidade de capital: para desenvolver e manter instalações, P&D, comunicação, vendas, assistência técnica, crédito junto às instituições financeiras etc. Elementos estratégicos de vantagem competitiva Capacidade para absorção de custos de mudança: decorrentes da necessidade de mudança de fornecedores e produtos. Canais de distribuição: estabelecimento forte de canais de distribuição que garantam o atendimento dos mercados. Política governamental: em alguns casos, o governo impede a entrada de novos concorrentes, protegendo a indústria nacional. Elementos estratégicos de vantagem competitiva Dentro dos elementos estratégicos para vantagem competitiva, o produto com alto grau de diferenciação fideliza os clientes à marca, um atributo com condições de erguer uma barreira forte frente à concorrência, refere-se a: a) Economia de escala. b) Diferenciação do produto. c) Capacidade de capital. d) Mercado cambial. e) Mercado futuro. Interatividade Dentro dos elementos estratégicos para vantagem competitiva, o produto com alto grau de diferenciação fideliza os clientes à marca, um atributo com condições de erguer uma barreira forte frente à concorrência, refere-se a: a) Economia de escala. b) Diferenciação do produto. c) Capacidade de capital. d) Mercado cambial. e) Mercado futuro. Resposta Existem várias formas de classificação de produtos e, dentre as mais usadas, sendo também a mais básica, é a que os identifica pela forma como são usados: produtos de consumo e produtos industriais. “Um produto pode ser definido como um conjunto de atributos físicos, psicológicos, de utilidade e simbólicos que, no todo, trazem satisfação ou benefícios a seu comprador ou usuário” (KEEGAN; GREEN, 2006, p. 319). Mix de marketing global Produtos locais ou globais? Esse questionamento está intimamente ligado ao conceito do marketing internacional e das operações globais. Dois erros básicos são vistos em muitas empresas de operação global: o primeiro é o de negligenciar os produtos que são criados localmente pelas suas subsidiárias e o segundo é o de acreditar que seus produtos de sucesso, criados em seus mercados de origem, serão bem sucedidos em outros mercados. Há três categorias de produtos: locais, internacionais e globais. Decisões de produtos Produtos locais são aqueles com potencial em apenas um mercado local. Podem ser produtos que atendem às necessidades específicas e preferências específicas de mercados nacionais. A Coca-Cola detém uma marca de refrigerante à base de guaraná no Brasil e outra à base de ginseng no Japão. Produtos internacionais são os com potencial de extensão para outros mercados nacionais. Tal condição é especialmente significativa junto aos produtos industriais, devido à sua baixa ou nenhuma sensibilidade ambiental, porém há diversos produtos de consumo que apresentam alta possibilidade de internacionalização, como é o caso de diversos eletrônicos. Produtos pensados para atender a distintos mercados nacionais são os chamados produtos globais, cujas marcas também são construídas dentro de um conceito global. Decisões de produtos Diferenciação por meio de serviços A chave da competição pode estar na adição de serviços, na qualidade e, logicamente, nos serviços primordiais que o cliente espera: facilidade de pedido, entrega, instalação, treinamento e orientação ao cliente, manutenção e reparo. Facilidade de pedido: o cliente tem facilidade para fazer o pedido sem os entraves que muitas empresas colocam. Entrega: o modo como o produto chega ao cliente. Nesse pacote, estão inclusos velocidade, precisão e capacidade de evitar problemas (tanto de fabricação quanto de entrega). Instalação: pode ser um diferencial muito grande numa empresa. Os compradores de equipamentos esperammuito mais das instalações, ou seja, esperam que o produto funcione e o instalador responda a perguntas, principalmente em relação a produtos complexos. Decisões de produtos Treinamento: capacitar funcionários para utilizar os equipamentos da maneira mais apropriada e eficiente. A General Eletric instala raios x em hospitais, oferecendo suporte e treinamento também para os usuários do produto. Orientação ao cliente: todos os dados, sistemas de informações e serviços de consultoria que a empresa oferece. O grande mal desse item é a maneira displicente como certas empresas tratam seus usuários. No Brasil, quase todo o suporte é feito via telefone, de modo que direciona o cliente para diversos ramais, sem resolver o problema. Esse grande incômodo muitas vezes faz com que o consumidor troque de marca. Decisões de produtos Posicionamento Refere-se aos esforços de colocação da marca na mente de seus consumidores. Do ponto de vista do marketing internacional, tais esforços devem ser dirigidos com base em conceitos globais, que sejam comuns aos mercados desejados. Os esforços de posicionamento evolvem atributos e benefícios, qualidade e preço, uso ou usuário e tecnologia. Marcas globais devem procurar atributos que sejam comuns aos mercados. Cartões de crédito procuram dar destaque à sua aceitação em diversos mercados. Qualidade e preço são um binômio usado para refletir qualidades intrínsecas ao produto, que valorizam ou justificam a aquisição. Algumas marcas de bebidas, como a Absolut e Stolichnaya, posicionam suas marcas como muito especiais, justificando, assim, seu alto preço; já o Biscoito Globo (marca popular no Rio de Janeiro) é um exemplo de marca de baixo preço e qualidade compatível. Decisões de produtos Design do produto O design de um produto (desenho, aparência) está diretamente ligado aos custos de produção e também ao sucesso de vendas. Por um lado, adequar o design ao gosto ou preferência dos consumidores pode ser uma decisão acertada para gerar consumo, porém essa decisão implica em maiores custos em operações globalizadas. Então, o que fazer? O desenvolvimento do design de um produto deve considerar preferências dos consumidores, leis e regulamentações, compatibilidade do uso e custos. Decisões de produtos Estratégias de expansão de produtos Basicamente, as empresas podem expandir seus mercados valendo-se de métodos tradicionais, ou seja, aumentando sua penetração em mercados já existentes, visando ao crescimento de sua participação de mercado e à extensão da linha (lançar produtos dentro da linha, em um único mercado), ou expansão por meio da ampliação das operações que já existem para outros mercados (outros países), ou expansão geográfica. Decisões de produtos A definição de preços implica também nos benefícios e serviços que os compradores esperam dele, de modo que o aumento do preço de um produto exige que ele seja bom ou bom o bastante para tal e tenha valores agregados que justifiquem o preço alto. Para a determinação de preços, a empresa deve considerar alguns aspectos impotentes: Se o preço reflete a qualidade do produto, a competitividade do preço estabelecido ou desejado, o objetivo de preço: skimming, penetração de mercado etc.; a prática de possíveis descontos ou concessões, se o preço deve ser determinado de acordo com o segmento de mercado, como serão avaliados os preços pelo governo do país de operação. Decisões de preços Os esforços de comunicação global, no que tange a princípios, diretrizes e ferramentas, em nada diferem da comunicação dirigida a mercados domésticos. O profissional de marketing deverá desenvolver estratégias que levem a organização a atingir os seus objetivos de marketing, que por usa vez estão atrelados aos objetivos estratégicos o negócio. O ponto focal do gestor deverá, nas ações internacionais, portanto, estar direcionado ao tipo de estratégia escolhida. Como já vimos, em estratégias de expansão de produtos, de acordo com as decisões de produto, uma tarefa diferente de comunicação será solicitada: extensão da comunicação para o caso de expansão de mercados por meio de métodos tradicionais, adaptação da comunicação para produtos estendidos, extensão da comunicação para produtos adaptados, adaptação da comunicação para produtos também adaptados ou desenvolvimento de um novo programa de comunicação para atender às necessidades de promoção de um produto também novo. Comunicação global As campanhas globais de comunicação, em especial a propaganda global, vêm ao encontro das estratégias globalizadas, que respondem às estratégias de expansão. O crescente uso das propagandas globais vem da crença de que temas unificados colaboram com a construção de uma identidade de marca, incentivam vendas em curto prazo e geram significativa economia dos custos de produção. Conceitos de cultura de produto são particularmente benéficos em segmentos de mercado definidos com base em demografia global. Esses conceitos podem ser vistos em diversas campanhas de produtos, como calçados, equipamentos esportivos que são padronizados, tendo em vista um perfil homogêneo encontrado em diversas partes do mundo. Propaganda global Elas acontecem em vários segmentos, tanto B2C (voltados para o consumidor final), como B2B (para o cliente empresarial), mas são especialmente importantes nesse segundo segmento, uma vez que as decisões de compra dependem muito pouco dos resultados dos esforços de propaganda, que, para esse caso, são usadas muito mais para criar a consciência de marca. Os produtos industriais requerem esforços da equipe de vendas, seja devido ao preço, seja pela especificidade técnica. De qualquer forma, a maior parte das vendas é feita pelas subsidiárias, que coordenam as atividades, com variações do nível de envolvimento da alta gerência (head quarter – sede), dependendo das políticas da empresa. Em casos de distribuição intensiva, são usados canais de distribuição, como visto anteriormente. Vendas pessoais As empresas enfocadas na conquista de mercados internacionais podem lançar mão de todos os meios e ferramentas de comunicação que são normalmente utilizados para a promoção de seus produtos e serviços no mercado doméstico, porém, via de regra, são raras as pequenas e médias empresas que têm condições de investir fortemente em programas de comunicação de marketing internacional. Em geral, as empresas menores imprimem seus esforços na força de vendas que se dedicam a visitar membros de uma missão comercial internacional, participar de missões comerciais no exterior e de rodadas de negócio e ainda visitar feiras internacionais. Vamos entender cada uma destas opções: viagens de negócios, missão comercial, rodada de negócios, eventos internacionais Promoção de vendas Os esforços de relações públicas em marketing global colaboram, junto às demais ferramentas, da construção e da manutenção da identidade da marca, para o objetivo de construir brand equity – conjunto de ativos e passivos (atributos e percepções) da marca que podem adicionar ou subtrair o valor proporcionado por um produto ou serviço. O profissional responsável por relações públicas trabalha diretamente com o gestor de marketing e o corpo diretivo da empresa (nível estratégico). Está também no âmbito das relações públicas o gerenciamento de crises – situação em que a empresa está sob alguma forte pressão vinda do meio externo, que poderá prejudicar sua imagem de marca. Para tanto, a empresa precisa ter predefinidas políticas que permitirão o envio rápido de respostas. Relações públicas Dentro do tópico “decisões de produtos”, quando dizemos que “refere-se aos esforços de colocação da marca na mente de seus consumidores. Do ponto de vista do marketing internacional, tais esforços devem ser dirigidos com base em conceitos globais, que sejam comunsaos mercados desejados”, nos referimos a: a) Design. b) Estratégia de expansão. c) Posicionamento. d) Gestão. e) Controle. Interatividade Dentro do tópico “decisões de produtos”, quando dizemos que “refere-se aos esforços de colocação da marca na mente de seus consumidores. Do ponto de vista do marketing internacional, tais esforços devem ser dirigidos com base em conceitos globais, que sejam comuns aos mercados desejados”, nos referimos a: a) Design. b) Estratégia de expansão. c) Posicionamento. d) Gestão. e) Controle. Resposta CARDOSO, F. H. A roda global. Veja, São Paulo, ed. 1.438, a. 29, n. 14, 3 abr. 1996. CZINKOTA, M. R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. CZINKOTA, M. 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