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229º - Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto. 230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto. 231º - Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao proprietário da casa escravo por escravo. 232º - Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e porque não executou solidamente a casa por ele construída, assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa a casa abatida. 233º - Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes. Código de Hamurabi 2.300 A.C. Código de Manú (Índia) 200 A.C. Art. 201º - Não se deve vender nenhuma mercadoria de má qualidade como boa, nem uma mercadoria de um peso mais fraco que o convencionado, nem uma coisa afastada, nem uma coisa de que se tem escondido os defeitos. (...) Art. 220º - Aquele que, tendo comprado ou vendido uma coisa, a qual tem um preço fixo e não é perecível, como uma terra ou metais, se arrepende, durante dez dias pode restituir ou reaver essa coisa. (...) Art. 702º - Por ter misturado mercadorias de má qualidade com outras de boa espécie, por ter furado pedras preciosas e por ter perfurado desastradamente pérolas, deve sofrer a multa no primeiro grau e pagar o dano. Idade Média 1.481 D.C. Na Europa medieval, notadamente na França e Espanha, previam-se penas vexatórias para os adulteradores de substâncias alimentícias, sobretudo a manteiga e o vinho. Na França, em 1481, o rei Luís XI baixou um édito que punia com banho escaldante quem vendesse manteiga com pedra no seu interior para aumentar o peso, ou leite com água para inchar o volume. 1962 - John Fitzgerald Kennedy, na data de 12 de março de 1962 envia uma mensagem ao Congresso Norte-Americano suscitando os direitos dos consumidores em uma lista (Consumer Bill of Rights), a preceito nos seguintes fundamentos: Os bens e serviços colocados no mercado devem ser sadios e seguros para o uso; promovidos e apresentados de maneira que permita ao consumidor fazer uma escolha satisfatória; que a voz do consumidor seja ouvida no processo de tomada de decisão governamental que determina o tipo, a qualidade e o preço de bens e serviços colocados no mercado; tenha o consumidor o direto de ser informado sobre as condições de bens serviços e ainda o direito a preços justos.[1] Verificamos que se trata de princípios que têm por escopo disciplinar as relações consumeristas. Dessa forma, sinteticamente falando, os consumidores passam a inteirar com direitos fundamentais aos seus interesses: O direito à segurança, de escolha, à informação e o direito de ser ouvido. Por conta dessa mensagem, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor passou a ser comemorado nessa data. No Mundo EUA 1890 – Lei Shermann: Lei antitruste americana 1906 - foi elaborada uma lei para a Regulamentação da Inspeção de Carne e a Lei de Alimentos e Medicamentos (Pure Food and Drug Act) John Sherman 1965 - Ralph Nader provocou polêmica nos Estados Unidos com a publicação de seu livro Unsafe at Any Speed (Inseguro a Qualquer Velocidade), onde questionava a poderosa indústria automobilística estadunidense sobre as razões das mortes de milhares de cidadãos em acidentes automobilísticos, onde o resultado fatal poderia ter sido evitado se os veículos dispusessem de equipamentos de segurança já existentes naquela época, e que, por razões de economia de custos, não eram instalados nos veículos. Ralph Nader John Kennedy Resolução de nº 2.542 - 11 de dezembro de 1969 Na ONU 29ª sessão – Direitos do Consumidor – Direitos Universais Resolução de nº 39/248 - de 16 de abril de 1985 (...). 3. As normas servirão para atingir as seguintes necessidades: a) proteger o consumidor quanto a prejuízos à saúde e segurança; b) fomentar e proteger os interesses econômicos dos consumidores; c) fornecer aos consumidores informações adequadas para capacitá-los a fazer escolas acertadas de acordo com as necessidades e desejos individuais; d) educar o consumidor; e) criar possibilidades de real ressarcimento ao consumidor; f) garantir a liberdade para formar grupos de consumidores e outros grupos ou organizações de relevância e oportunidades para que estas organizações possam apresentar seus enfoques nos processos decisórios a elas referentes. 4. Os governos devem prover ou manter uma infra-estrutura adequada para desenvolver, implementar e orientar a política de proteção ao consumidor. Cuidados especiais devem ser tomados para garantir que as medidas de proteção ao consumidor seja implementadas em benefício de todos os setores da população, particularmente a população rural. 5. Todas as empresas devem obedecer às leis e regulamentos pertinentes aos países com os quais mantém transações comerciais. Devem também sujeitar-se às determinações apropriadas quanto aos padrões internacionais para a proteção de consumidores com as quais as autoridades dos países em questão tenham concordado. 6. A potencialidade que o papel positivo das universidades e das empresas de pesquisas públicas e privadas deve ser levada em consideração ao se desenvolver políticas de proteção ao consumidor.(...). No Brasil Constituição de 1988 – Constituição “Cidadã” Art. 5º ,XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) Art. 170. V - defesa do consumidor; Art. 48 - O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.
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