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Clube - 1 - 10.03.2013 - Histórico na defesa do consumidor

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229º - Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.
231º - Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao proprietário da casa escravo por escravo.
232º - Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e porque não executou solidamente a casa por ele construída, assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa a casa abatida.
233º - Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes.
Código de Hamurabi
2.300 A.C.
Código de Manú (Índia)
200 A.C.
Art. 201º - Não se deve vender nenhuma mercadoria de má qualidade como boa, nem uma mercadoria de um peso mais fraco que o convencionado, nem uma coisa afastada, nem uma coisa de que se tem escondido os defeitos. 
(...)
Art. 220º - Aquele que, tendo comprado ou vendido uma coisa, a qual tem um preço fixo e não é perecível, como uma terra ou metais, se arrepende, durante dez dias pode restituir ou reaver essa coisa. 
(...)
Art. 702º - Por ter misturado mercadorias de má qualidade com outras de boa espécie, por ter furado pedras preciosas e por ter perfurado desastradamente pérolas, deve sofrer a multa no primeiro grau e pagar o dano. 
Idade Média
1.481 D.C.
Na Europa medieval, notadamente na França e Espanha, previam-se penas vexatórias para os adulteradores de substâncias alimentícias, sobretudo a manteiga e o vinho. Na França, em 1481, o rei Luís XI baixou um édito que punia com banho escaldante quem vendesse manteiga com pedra no seu interior para aumentar o peso, ou leite com água para inchar o volume.
1962 - John Fitzgerald Kennedy, na data de 12 de março de 1962 envia uma mensagem ao Congresso Norte-Americano suscitando os direitos dos consumidores em uma lista (Consumer Bill of Rights), a preceito nos seguintes fundamentos:
Os bens e serviços colocados no mercado devem ser sadios e seguros para o uso; promovidos e apresentados de maneira que permita ao consumidor fazer uma escolha satisfatória; que a voz do consumidor seja ouvida no processo de tomada de decisão governamental que determina o tipo, a qualidade e o preço de bens e serviços colocados no mercado; tenha o consumidor o direto de ser informado sobre as condições de bens serviços e ainda o direito a preços justos.[1]
Verificamos que se trata de princípios que têm por escopo disciplinar as relações consumeristas. Dessa forma, sinteticamente falando, os consumidores passam a inteirar com direitos fundamentais aos seus interesses: O direito à segurança, de escolha, à informação e o direito de ser ouvido. Por conta dessa mensagem, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor passou a ser comemorado nessa data.
No Mundo
EUA
1890 – Lei Shermann: Lei antitruste americana
1906 - foi elaborada uma lei para a Regulamentação da Inspeção de Carne e a Lei de Alimentos e Medicamentos (Pure Food and Drug Act)
John Sherman
1965 - Ralph Nader provocou polêmica nos Estados Unidos com a publicação de seu livro Unsafe at Any Speed (Inseguro a Qualquer Velocidade), onde questionava a poderosa indústria automobilística estadunidense sobre as razões das mortes de milhares de cidadãos em acidentes automobilísticos, onde o resultado fatal poderia ter sido evitado se os veículos dispusessem de equipamentos de segurança já existentes naquela época, e que, por razões de economia de custos, não eram instalados nos veículos.
Ralph Nader 
John Kennedy
Resolução de nº 2.542 - 11 de dezembro de 1969
Na ONU
29ª sessão – Direitos do Consumidor – Direitos Universais
Resolução de nº 39/248 - de 16 de abril de 1985
(...).
3. As normas servirão para atingir as seguintes necessidades:
a) proteger o consumidor quanto a prejuízos à saúde e segurança;
b) fomentar e proteger os interesses econômicos dos consumidores;
c) fornecer aos consumidores informações adequadas para capacitá-los a fazer escolas acertadas de acordo com as necessidades e desejos individuais;
d) educar o consumidor;
e) criar possibilidades de real ressarcimento ao consumidor;
f) garantir a liberdade para formar grupos de consumidores e outros grupos ou organizações de relevância e oportunidades para que estas organizações possam apresentar seus enfoques nos processos decisórios a elas referentes.
4. Os governos devem prover ou manter uma infra-estrutura adequada para desenvolver, implementar e orientar a política de proteção ao consumidor. Cuidados especiais devem ser tomados para garantir que as medidas de proteção ao consumidor seja implementadas em benefício de todos os setores da população, particularmente a população rural.
5. Todas as empresas devem obedecer às leis e regulamentos pertinentes aos países com os quais mantém transações comerciais. Devem também sujeitar-se às determinações apropriadas quanto aos padrões internacionais para a proteção de consumidores com as quais as autoridades dos países em questão tenham concordado.
6. A potencialidade que o papel positivo das universidades e das empresas de pesquisas públicas e privadas deve ser levada em consideração ao se desenvolver políticas de proteção ao consumidor.(...).
No Brasil
Constituição de 1988 – Constituição “Cidadã”
Art. 5º ,XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, 
a defesa do consumidor; 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...)
Art. 170.
V - defesa do consumidor; 
Art. 48 - O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.

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