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Resumo - Administração e Planejamento em Serviço Social

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Resumo - Serviço Social - Administração e Planejamento em Serviço Social – UNOPAR
Resumo - Serviço Social - Administração e Planejamento em Serviço Social
Planejamento: tomar decisões em relação ao seu futuro. Administrar é prever e planejar, é organizar, coordenar e controlar.
Planejamento envolve:
Reflexão (conhecimento de dados e conceitos);
Decisão (escolhas de alternativas);
Ação (execução das decisões) e
Retomada de Reflexão (operação crítica dos processos).
Estratégia: é o caminho para se chegar a um objetivo. Permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa.
Planejamento estratégico e S.S.: a estratégia é uma forma de implementação de uma política, utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros e humanos, evitando problemas e potencializarmos as possibilidades.
Eficiência é utilizar produtivamente os recursos; indica a competência para se produzir resultados com o mínimo de recursos e esforços.
Eficácia é a capacidade de realizar objetivos, uma pessoa eficaz consegue antecipar ao problema; capacidade de alcançar as metas definidas.
Programas sociais regem-se por objetivos de eficácia, uma vez que, se espera que os investimentos que mobilizam devem produzir os efeitos desejados.
Efetividade significa fazer a coisa que tem que ser feita, é percebida somente por pesquisas de opinião sobre ações que causam mudança ou transformação de uma realidade.
Visão: mostra o que a empresa deseja, demonstra a direção e o foco e onde a empresa pretende chegar.
Missão: serve como critério geral para orientar a tomada de decisão, definir objetivos e ajudar na escolha das decisões estratégicas.
Valores: são ideais a serem atingidos, estabelecem o vinculo entre a visão e a tomada de decisão.
Objetivos: buscam posicionar a organização, orientar a ação, definir o ritmo dos negócios, motivar as pessoas, facilitar a avaliação do desempenho e incorporar intuição e racionalidade.
Dimensão Política do Planejamento: decorre do fato de que ela é uma processo contínuo de tomadas de decisões, inscritas nas relações de poder, o que caracteriza ou envolve uma função política. É fundamental ter clareza para o planejamento se efetivar na direção desejada, importante que se tenha uma leitura da realidade de forma clara e objetiva.
Equacionamento: instrumento técnico nas tomadas de decisões.
Decisão: são as escolhas necessárias no decorrer do processo, necessário essa analise para alcançar novas propostas.
Operacionalização: refere-se ao detalhamento das atividades necessárias à efetivação das decisões tomadas.
Ação: são as providências que serão tomadas conforme o planejado.
Planejamento Social: consiste num processo de aproximações que tem como centro de interesse as situações limitadas como objetivo de intervenção.
Planejamento Social: é instrumento de gestão social e gerador de planos, programas e projetos sociais, operacionalizados através de instituições atuantes na esfera social, que desenvolvem ações, de micro e macro atuação, para o enfrentamento de expressões da questão social instaurada no bairro, no município, na região, no estado e no país.
Aproximações: 
1)construção/reconstrução do objetivo; 2)estudo de situação; 3)construção de referencias teórico-práticos; 4)levantamento das hipóteses preliminares; 5)coleta de dados (FRASE DE REFLEXÃO); 
6)organizações e análise; 7) identificação de prioridades de intervenção; 8)definição de objetivos e estabelecimento de metas (FASE DE DECISÃO); 9)análise de alternativas de intervenção; 10)planificação; 11)implementação; 12)implantação e execução; 13)controle (FASE DE AÇÃO); 13) controle; 14)avaliação; 15)retomada do processo (RETORNO DA REFLEXÃO)
Aproximação: nem sempre na prática esse processo é identificado na ordem, será o planejador que desenvolverá as atividades, podendo ser simultâneas, pois elas interagem dinamicamente.
1ª aproximação: construção e reconstrução do objetivo: nessa etapa deve-se considerar uma realidade total sobre a qual irá formular um conjunto de reflexões e de propostas para a intervenção.
2ª aproximação: estudo de situação: é a explicação de uma situação tomada como problema para o planejamento. Configura um conjunto de informações auxiliando na tomada de decisões referente as situações enfrentadas e também para ampliar a capacidade argumentativa da equipe. 
A) Levantamento de hipóteses preliminares; 
B) Construção de referencias teórico-práticos;
C) Coleta de dados;
D) Organização e análise;
E) Identificação das prioridades de intervenção.
3ª aproximação: definição dos objetivos e metas: momento de estabelecer o que será feito para intervir na realidade estudada.
4ª aproximação: Programação: definição de: objetivos; metas; estratégias de ação; levantamento de recurso; sistema e avaliação.
Objetivos: expressão aspectos qualitativos que se quer alcançar no final do trajeto. Sentido de mudança.
Metas: expressam as ações quantificada e temporal: O que? O quanto? Até quando?
Estratégias de ação/Formulação e escolhas de alternativas: são estratégias que serão utilizadas para alcançar os objetivos. Importante levar em conta: viabilidade política; viabilidade técnica; viabilidade de avaliação (eficiência, eficácia e efetividade).
Planificação: é realizada no momento em que, após a tomada de decisões, definidas em face de uma realidade determinada, iniciam-se o trabalho de sistematizar as atividades e dos procedimentos necessários para o alcance dos resultados.
Plano. É amplo e abrangente, trazendo as diretrizes gerais para a elaboração dos programas e projetos, nele o diagnóstico está formulado em sua totalidade, envolvendo o todo institucional; delineiam as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e define responsabilidades.
Programa: Nele devem estar explicitados de forma mais especifica o que fora planejado no nível superior do planejamento, são apontados os objetivos específicos do documento anterior como geral de diferentes documentos do mesmo patamar, porem ainda mais distante da execução; é a setorização do que fora planejado, é um desdobramento.
Programar é dizer o que se fará dentre o que é necessário, levando em conta o que é possível fazer, com os recursos de que se dispõe naquele tempo de duração do plano.
Projeto: vem a ser por sua vez, o detalhamento do programa, nele é que estão apontadas as atividades a serem desenvolvidas diretamente; é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de um conjunto de ações.
PLANO é de longo prazo, pois contém a visão da totalidade institucional, ampla e de longo alcance.
PROGRAMAS são de médio prazo, e cada um trabalhando uma área ou uma questão específica, geralmente voltada para o interior da instituição.
PROJETOS são de curto prazo, bastante operacionais, focados na realização das estratégias elencadas como possíveis e necessárias para o alcance dos objetivos imediatos por eles apontados.
OBJETIVOS GERAIS são de longo alcance. Expressam os valores principais e a intencionalidade da organização. Indicam o conjunto de resultados esperados ao final do planejamento.
OBJETIVOS OPERACIONAIS determinam as ações a serem desenvolvidas para a concretização da ideia geral do que fora planejado. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS expressam a decomposição do nível anterior, para serem exequíveis necessitam de ações e metas.
Qualidades esperáveis de um projeto: 1) simplicidade e clareza na redação; 2) disposição gráfica adequada; 3) Clareza e precisão nas ilustrações; 4) objetividade e exatidão nas ilustrações; 5) suficiência precisão; 6) ser compatível e coerente; 7) apresentar limitação temporal e espacial.
Implantação e Execução: é a operação nos prazos determinados de tudo o que fora previsto no planejamento. Ex: seleção e treinamento de pessoal.
Controle: assegurar que oque fora planejado está sendo executado. Instrumentos de controle: relatório de atividades realizadas; recursos utilizados; observância do tempo dispensado em cada fase; resultados alcançados; comparação entre o executado e o trabalhado.
Avaliação: momento em que as decisões, o desempenho e os resultados da ação são colocados em questão e examinados a partir de critérios determinados.
Atributo central da liderança – Influência: é a pessoa do grupo que tem mais influência sobre as atividades e convicções do grupo; é visto com a pessoa que injeta energia nas outras e serve de inspiração.
Motivação: é um impulso interno que leva a uma ação; combinação das tendências herdadas pela pessoa e do ambiente que a influencia.
Planejamento: saber onde se captar os recursos necessários para a efetivação dos projetos; criatividade e ousadia; um grande desafio é a escassez de recursos.
Diagnóstico Institucional: consiste no estudo da realidade social a luz de um referencial teórico. Busca-se o conhecimento da situação real em que se encontra a instituição, identificando se tanto os pontos fortes quanto suas limitações.
Pesquisa – é o meio pelo qual o profissional coloca em prática sua investigação cientifica. O Assistente Social deve se apropriar da prática da pesquisa, para não cair no senso comum ou em conhecimentos superficiais da realidade.
Pesquisa Social: trata do ser humano em sociedade e se faz por meio de aproximações, mas ao progredir elabora critérios de orientação cada vez mais preciosos. Aquisição de saber; Aperfeiçoamento de um método; elaboração de uma norma.
Projeto de Intervenção: serve para direcionar um caminho a ser dotado durante o planejamento. O profissional precisa informar as suas intenções de ação.
Por que planejar? Planejamos pela necessidade profissional em darmos respostas lógica, racional, operacional e política aos problemas e questões que pretendemos enfrentar, tais como os recursos públicos e privados cada vez mais reduzidos e as demandas mais difíceis e complexas, além da exigência de um trabalho de qualidade social.
Planejamento Participativo – envolve um contínuo processo coletivo, numa deliberada e amplamente discutida construção de um futuro, na qual um maior número possível de membros de todas as categorias que constituem a comunidade toma parte ativa; sua ação é conjunta e se assenta nas relações dos homens entre si e com a sociedade; a construção em conjunto acontece quando o poder está com as pessoas todos crescem juntos, transformam a realidade, criam o novo em proveito de todos e com o trabalho coordenado.
Planejamento estratégico – processo de construção de um plano, programa, projeto que contempla a discussão, a decisão, a execução, avaliação ampla e deliberada da comunidade envolvida. Trata-se de um processo político, mais do que uma atividade técnica.
Função dos indicadores sociais para o Planejamento Social: O indicador social tem importante função exploratória no diagnóstico de situações concretas, na definição de metas prioritárias e no direcionamento das ações contínuas, na medida em que, com o uso constante de indicadores adequados, estes oferecem informações concretas para o conhecimento da realidade e orientam as ações, dando sustentação ao processo de gestão, busca expressar e demonstrar a realidade sob uma forma que possamos observar e obter dados mais concretos para melhor avaliação. É um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação das políticas sociais.
Importância do planejamento para o Serviço Social: é imprescindível que todo processo de trabalho seja planejado, tendo em vista produzir mudanças efetivas no contexto geral, desenvolvendo formas de ação competentes, eficientes, eficazes e efetivas, diante das diferentes dimensões da problemática trabalhada. 
Avaliação e monitoramento são processos sistemáticos e contínuos, que têm início antes do início das ações, percorrem e atravessam toda a execução e se estendem por períodos após a finalização do projeto. Nesse sentido, acompanham a implementação do projeto e tem que ser planejada junto com as ações. 
Avaliação é a análise crítica dos objetivos, da implementação, dos resultados e do impacto social de um projeto, programa ou política.
Construção de Indicadores: Os indicadores são usados para monitorar e avaliar projetos, orientando a coleta de informações e a escolha de instrumentos ou meios de verificação (observação, registro fotográfico, reunião, depoimentos, entrevistas, etc.). O acompanhamento (via indicadores) é feito com base nos dados qualitativos e quantitativos coletados, num diálogo constante entre todos os parceiros. Só assim, será possível a construção de um quadro articulado de representações que sinalizem as diferentes formas pelas quais se compreende o plano de ação, se incorpora seus pressupostos e se planejam e replanejam ações para viabilizar resultados pretendidos.
Teoria do Diagnóstico Social: pode ser entendida como o conjunto de construções teóricas que Richmond nos oferece para dizer o que é um Diagnóstico Social, explicar aquilo que devemos saber e mostrar como devemos fazer se quisermos operacioná-lo.
Diagnóstico Social perfeito é aquele que abrange todos os fatores principais que importem à reconstituição social com inclusão de todos os dados sobre os quais se possa firmar o tratamento social a se realizar. 
O que o planejador deve considerar no momento de traçar os objetivos? O Planejador deve buscar a realidade existente, o objetivo tem que ser alcançável, deve ser considerado os aspectos qualitativos, ser exequível. 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: nutre-se na ideologia, na filosofia, nas ciências. Busca estabelecer o rumo, firmar a missão da instituição.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL: baseia-se na técnica. Busca encaminhar o fazer, para a realização, a vivência de tal rumo e tal missão.
PLANEJAMENTO TECNOCRÁTICO: é assumido por um técnico ou grupo de técnicos vinculados a uma instituição pública ou privada, para a realização de ações voltadas a uma problemática especifica, é centralizador, indicadores quantitativos e objetivos, todos têm que se ajustar e os conflitos existentes devem ser amenizados e trabalhados de tal forma que não ofereçam ameaças a estrutura instituída.
A ação improvisada é fruto de falta de expectativa, sem alvo definido, por isso, qualquer lugar que esta levar está bom. A ação improvisada dificilmente permite a visualização do produto da ação, o monitoramento das atividades e a mensuração dos resultados. A prática do planejamento deve ser participativa, envolvendo todos os sujeitos que receberão a intervenção e equipe. Tudo o que é participativo tende a ser mais aceito e chegar ao resultado esperado. É uma construção em conjunto e contribui para o avanço em direção a consolidação democrática
A ação planejada é baseada em conhecimento de uma realidade, de uma ação pensada, refletida, com um referencial teórico que subsidia a ação. É uma ação dentro de um contexto maior, visando alcançar um objetivo maior, que ultrapassa o imediatismo. 
Aula 1
LEI DE REGULAMENTAÇÃO - Nº 8662/93
Art. 4º ‐ Constituem‐se competência do assistente social 
I. Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
II. Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
X. Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
PLANEJAMENTO
É basicamente um processo de racionalidade, é indiscutível que todo o homem é capaz de planejar, sendo inerente à sua natureza essa atitude, em si dialética, de toma decisões em relação ao seu futuro.
É um processo dinâmico e complexo que envolve, além de uma dimensão técnica (forma),a dimensão conceitual e dimensão política (fundo).
Corresponde a vislumbrar uma situação futura diferente, a dispor‐se a materializar essa possibilidade e, efetivamente, fazê-la.
PLANEJAMENTO TECNOCRÁTICO
O Plano opera sobre a estrutura social, econômica e política.
O planejador é um técnico, apolítico e neutro.
Os planejadores podem e devem avaliar o interesse do povo em geral, com base em objetivos gerais de política pública; por isso criam planos que refletem o interesse geral e o bem comum.
O plano depende de decisões e estas são políticas.
Os planejadores lidam com interesses contraditórios e conflitantes.
Os planejadores farão com que os planos sejam mais públicos, isto é, que reflitam os interesses dos setores carenciados.
Isto significa a contenda na arena política, além de ampla informação a todos os membros da sociedade. Não há interesse geral, mas interesses particulares de grupos.
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Envolve a população, os vários atores sociais.
Ele é uma tomada de decisão política, pois todos os sujeitos beneficiados das diferentes áreas de atuação.
Ele é um planejamento estratégico.
Oportuniza monitoramento e o controle social.
Atende aos interesses coletivos.
PLANEJAMENTO NO BRASIL
Plano Salte – governo Dutra (1946 – 1950).
O primeiro plano que referiu a um setor social foi o PLANO SALTE – situação sanitária do país ameaçava ou prejudicava o desenvolvimento econômico.
PLANO DE METAS – Governo JK (1956 – 1960).
Um plano com 30 metas (mais Brasília, incluída depois como a meta nº 31) abarcando vários setores:
Indústria (principalmente automobilística).
Transportes (especialmente rodovias).
Educação (3,4% do orçamento para formar técnicos).
Energia elétrica.
Produção de petróleo.
Resultados: de 30 a 125% do previsto.
“A partir do Plano de Metas, do governo JK: ‘Pouco a pouco, planejamento e desenvolvimento econômico passaram a serem conceitos associados, tanto para governantes, empresários e técnicos, como para boa parte da opinião pública’” (OCTAVIO IANNI).
“O Plano de Metas, pela complexidade de suas formulações – quando comparado com as tentativas anteriores – e pela profundidade do seu impacto, pode ser considerado como a primeira experiência efetivamente posta em prática de planejamento governamental no Brasil” (CELSO LAFER).
Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social – governo João Goulart (1961 – 1964).
Plano de Ação Econômica do Governo – Governos Castelo Branco (1964‐ 1967).
Programa Estratégico de Desenvolvimento ‐ Governo Costa e Silva (1968 – 1970).
PLANOS NOS GOVERNOS ITAMAR E FHC
PPA (Plano Plurianual) – 1991 – 1996.
Ficou só no papel – apenas burocracia para atender à Constituição de 1988.
PPA 1996 – 1999 - Governo FHC.
Eixos nacionais de integração – novas tecnologias, transportes, energia e telecomunicações.
PPA 2000 – 2003 - Lei de Responsabilidade Fiscal, controle das despesas públicas.
PLANOS NOS GOVERNOS LULA E DILMA
PPA 2004 – 2007.
Investimentos sociais.
Ampliação do Mercosul.
Continuação da política de combate à inflação. 
Atração de investimentos estrangeiros.
PPA 2008 – 2011.
Planos de Aceleração do Crescimento (PAC).
RACIONALIDADE
Segundo Baptista (2007), uso da inteligência para tomar decisões conscientes, baseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos.
Empregar o raciocínio para resolver questões internas.
RACIONALIDADE DO PLANEJAMENTO
Para Baptista (2007), a dimensão da racionalidade do planejamento está fincada em uma logicidade que norteia naturalmente as ações, pessoas, levando‐as a planejar mesmo sem se perceberem o que estão fazendo.
CONSCIÊNCIA TELEOLÓGICA
Marx compreende que o ato de planejar é inerente ao ser humano, pois, como somos dotados de consciência teleológica, ou seja, antecipa o ato pretendido, projeta em sua mente este ato para depois executá‐lo.  É o que nos difere dos outros animais.
PROCESSO DINÂMICO E CONTÍNUO
Reflexão: conhecimento de dados, conceitos.
Decisão: escolhas de alternativas.
Ação: execução das decisões.
Retomada da reflexão: operação crítica dos processos.
HENRY FAYOL
Europeu, um dos primeiros autores clássicos a abordar especificamente o planejamento ao afirmar que “administrar é prever e planejar, é organizar, coordenar e controlar”.
Fayol desenvolveu a Teoria Clássica da Administração, preocupada em aumentar a eficiência das empresas por meio de sua organização científica.
Para ele, administrar significa “olhar para a frente”.
FREDERICK W. TAYLOR
Americano, iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário.
Taylorismo: teoria da administração que Taylor desenvolveu a partir das observações feitas dos operários nas indústrias.
HENRY FORD
Deu prosseguimento à teoria de Taylor.
Dono de uma indústria automobilística (pioneiro) desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa ‐ FORDISMO.
TOYOTISMO
Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial.
A ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade.
Aula 2
Estratégia
É o conjunto de ações praticado por uma organização visando adequá‐la ao ambiente competitivo (presente e futuro) e para levá‐la a alcançar suas maiores finalidades.
Sobreviver, gerar valores e alcançar vantagem competitiva.
Planejamento Estratégico
É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo.
Estratégia é o caminho para se chegar a um objetivo.
Planejamento Estratégico e Serviço Social
Conforme destaca Baptista (1995) o planejamento estratégico na prática profissional cotidiana do Assistente Social é um tema de relevância na conjuntura atual, pois a estratégia é uma forma de implementação de uma política. É a arte de utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros, e humanos, evitando problemas e potencializamos as possibilidades.
É a escolha de caminhos mais criativos para realizar uma ação, procurando tirar o máximo das condições postas – deve estar assentada em algo real e factível.
É um meio de se estabelecer o propósito da organização em termos de missão, objetivos, programas de ação e prioridades.
Na prática profissional cotidiana do Assistente Social é um tema de relevância na conjuntura atual, pois a estratégia é uma forma de implementação de uma política.
Dimensão Política do Planejamento
Processo de tomada de decisões que começa com a adoção de postulados gerais que depois são desagregados e específicos.
Prioriza setores e estabelece a integração que manterão entre si, em um determinado marco teórico, histórico e espacial.
É fundamental ter clareza que para o planejado se efetivar na direção desejada, é importante  que se tenha uma leitura da realidade de forma clara e objetiva e mais do que isso, capturar as condições subjetivas do ambiente: jogo de vontades políticas dos diferentes grupos envolvidos, correlação de forças, articulação desses grupos, alianças e outras (BATISTA, 2007, p. 17).
Planejamento Social
O planejamento social surgiu visando superar a forma como era trabalhada no planejamento estratégico, onde as causas apontadas para tal fato era a dissociação da natureza do planejamento como processo.
Planejamento social e participativo
Para Batista (1991) éum desafio a humanização do planejamento, tarefa muito mais que um idealismo, é uma atitude político‐ideológica. É um novo estágio de planejamento a ser conquistado pelo homem, tanto ao nível de historicidade como de conscientização.
Trabalhar em equipe
“Estamos num mundo que anuncia claramente um século XXI com poder distribuído entre as pessoas e os pequenos grupos e não mais concentrado na mãos de alguns, sejam pessoas, governos ou instituições”. Gandin, (2004, p. 35)
O ato de planejar
Não é uma atividade intelectual qualquer, mas um tipo de raciocínio comprometido com algumas características, “a busca dos meios dos rumos, dos fins” (GANDIN, 2004).
Operacional.
Político.
Como? Com quem? O quê? Para quê? Para quem?
Aproximações
Segundo Baptista (2007), o planejamento se realiza a partir de um processo de aproximações, que tem como centro de interesse a situação delimitada como objeto de intervenção.
Primeira Aproximação ‐ Delimitação do Objeto/ Reconstrução do Objeto
Objeto: É o segmento da realidade que lhe é posto como desafio, é um aspecto determinado de uma realidade total sobre a qual irá formular um conjunto de reflexões e de proposições para a intervenção (BATISTA, 2007, p. 30).
Nessa etapa deve‐se considerar uma realidade total sobre a qual irá formular um conjunto de reflexões e de propostas para a intervenção.
Competências profissionais exigidas: interlocução entre os sujeitos; conhecer as suas representações, seus sistemas, seus valores, noções e práticas, inventivo e criativo.
Segunda Aproximação Estudo de Situação
“É o estudo, a explicação de uma situação tomada como problema para o planejamento.” (BATISTA, 2007, p. 39).
“Sua finalidade é definir uma situação com vistas à intervenção, não simplesmente dar respostas de caráter teórico” Junqueira apud (BATISTA, 2007).
Para Baptista (2007, p. 39) no cotidiano da vida profissional, que se dá em uma realidade dinâmica, o estudo de situação configura num conjunto de informações, não apenas para decisões referentes às situações enfrentadas, mas para ampliar a capacidade argumentativa da equipe.
Levantamento de hipóteses preliminares.
Construção de referenciais teóricos práticos.
Coleta de dados (da população, da situação etc.).
Aula 3
TERCEIRA APROXIMAÇÃO DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS
Momento de estabelecer o que será feito para intervir na realidade estudada.
QUARTA APROXIMAÇÃO PROGRAMAÇÃO
A proposta da nova prática:
“Propõem‐se mudanças no fazer e mudanças no ser. Em verdade é fazendo novas coisas e sendo diferente é que se transforma a realidade existente; esta maneira de realizar a programação, derivando dessa premissa as quatro categorias propostas (ações, rotinas, atitudes e regras) faz aumentar a clareza, a precisão, permitindo mais força na intervenção sobre a realidade”. (BONDER  2003, p. 8).
Definição de:
Objetivos.
Metas.
Estratégias de ação.
Levantamento de recursos.
Sistema de controle, monitoramento e avaliação.
OBJETIVOS
Os objetivos expressam os aspectos qualitativos que se quer alcançar no final do trajeto. Ao propor os objetivos, o planejador nega a realidade existente e afirma a possibilidade do alcance de outras. (BATISTA, 2004)
Os objetivos devem acompanhar a dinâmica da vida social em sua totalidade, identificando as múltiplas dimensões da realidade particular na qual incide a prática profissional. (IAMAMOTO)
OBJETIVOS
Gerais: expressam os valores principais do planejamento de longo alcance.
Específicos: é o detalhamento do objetivo geral.
Operacionais: detalhamento dos objetivos específicos, as ações.
OBJETIVOS/EXEMPLO
Objetivo geral:
Garantir à população atendida o acesso às informações relacionadas à utilização adequada do novo local de moradia e imóvel, de forma que resultem em melhor qualidade de vida nas questões de saúde, relacionamento familiar, proteção à infância e convivência comunitária, minimizando os problemas sociais que interferem negativamente no grau de vulnerabilidade social.
Objetivos específicos:
Oportunizar a construção, restauração e organização comunitária e fortalecimento dos laços de vizinhança, sentimento de pertença e gestão democrática dos processos implantados.
Articular e promover ações de geração de trabalho e renda existentes na região de acordo com as potencialidades identificadas na população atendida.
Estimular novos hábitos com enfoque na questão da saúde.
Capacitar os beneficiários no reaproveitamento de materiais que podem ser utilizados para a geração de renda.
Operacionais:
Fazer o reconhecimento do funcionamento da comunidade no novo empreendimento: visitar todos os moradores para identificar a ocupação e os possíveis problemas relacionados à nova moradia.
Estabelecer parceria com o Programa Comunidade Solidária a fim de promover as ações para a identificação das potencialidades dos usuários na geração de trabalho e renda.
Estabelecer uma semana da limpeza dos quintais, com a disponibilização de caminhão de coleta para a prevenção e controle de doenças como a dengue.
Realizar oficinas mensais com a comunidade para trabalhar os “3 R” (reciclar, reutilizar e reduzir).
METAS
As metas expressam as ações quantificadas e temporais: O quê? O quanto? Até quando?
OBJETIVOS E METAS EXEMPLO:
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO/FORMULAÇÃO E ESCOLHAS DE ALTERNATIVAS
São estratégias que serão utilizadas para alcançar os objetivos:
Importante levar em conta:
Viabilidade política.
Viabilidade técnica.
Viabilidade de avaliação: eficiência, eficácia e efetividade.
EXEMPLO
Fazer o reconhecimento do funcionamento da comunidade no novo empreendimento: visitar todos os moradores para identificar a ocupação e os possíveis problemas relacionados à nova moradia. Será elaborado um instrumento de coleta de dados que contemple os seguintes quesitos:
Dados de identificação pessoal e familiar.
Informação da escolaridade e situação de emprego e renda.
Interesse, habilidades dos (das) chefes das famílias e dependentes em idade laboral.
Possíveis dificuldades  identificadas quanto à aquisição da unidade habitacional.
Situação de relacionamento entre vizinhos.
Outros...
PLANIFICAÇÃO
Plano: delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e define responsabilidades.
Programa: É a setorização do plano, é um desdobramento do plano.
Projeto: É o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de um conjunto de ações.
PLANO ‐ CARACTERÍSTICAS
Delineiam as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas políticas.
Apresenta a síntese dos fatos e necessidades que o motivam.
Apresenta um quadro ordenado das mudanças a operar.
Apresenta os recursos necessários e as fontes de financiamento.
As atribuições e necessidades.
PROGRAMAS – CARACTERÍSTICAS
Documento que detalha por setor, a política, as diretrizes, metas e medidas instrumentais.
Função específica de cada órgão ou serviço ligado ao programa. 
Objetivos geral e específicos de seu nível. 
Recursos necessários para a sua realização. 
Medidas administrativas necessárias.
PROJETO – CARACTERÍSTICAS
É o documento que estabelece um conjunto de ações. 
Propõe a produção de algum bem ou serviço. 
Propõe os meios necessários para a execução, sendo instrumental mais próximo da execução. 
É elaborado conforme a modalidade: intervenção e pesquisa.
QUALIDADES ESPERÁVEIS DE UM PROJETO
Simplicidade e clareza na redação. 
Disposição gráfica adequada. 
Clareza e precisão nas ilustrações. 
Objetividade e exatidão nas ilustrações. 
Suficiência precisão. 
Ser compatível e coerente. 
Apresentar limitação temporal e espacial.
IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO
É a operação, nos espaços e nos prazos determinados, de tudo o que fora previsto no planejamento. Exige:
Preparaçãoadministrativa e capacitação do setor. 
Seleção e treinamento de pessoal. 
Mobilização para a participação do público alvo.
CONTROLE
Tarefa de assegurar que o que fora planejado está sendo executado. Instrumentos de controle:
Relatório das atividades realizadas.
Recursos utilizados.
Observância do tempo dispensado em cada fase.
Resultados alcançados.
Comparação entre o executado e o trabalhado.
AVALIAÇÃO
Momento em que as decisões, os procedimentos de implementação,  implantação, o desempenho e os resultados da ação são colocados em questão e examinados a partir de critérios determinados.
Dimensão de futuro.
Dimensão da historicidade.
Dimensão da contradição.
Dimensão do enfrentamento da retificação.
Avaliação da eficiência.
Avaliação da eficácia.
Avaliação efetividade.
Estabelecimento do marco zero.
Estabelecimento dos indicadores.
Retomada do processo.
Administração social
Conceito de administração: Administrar é “dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo proporcionar satisfação àqueles que obtêm o produto/serviço e àqueles que executam o trabalho”.
Objetivos:
Eficiência;
Eficácia;
Efetividade
Teorias administrativas: suas ênfases e seus enfoques
Ênfase tarefas
Administração científica: 
Principais enfoques: racionalização do trabalho no nível operacional.
Ênfase na estrutura
Teoria clássica – Teoria neoclássica
Principais enfoques: organização formal; princípios gerais da administração; funções do administrador.
Teoria da burocracia
Principais enfoques: organização formal burocrática; racionalidade organizacional.
Teoria estruturalista
Principais enfoques: múltipla abordagem: organização formal e informal; análises intra e interorganizacional.
Ênfase pessoas
Teoria das relações humanas: Principais enfoques: organização informal; motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
Teoria comportamental: Principais enfoques: estilos de administração; teoria das decisões; integração dos objetivos organizacionais e individuais.
Teoria do desenvolvimento organizacional:
Principais enfoques: mudança organizacional planejada; abordagem de sistema aberto.
Ênfase ambiente
Teoria estruturalista - Teoria neo- estruturalista
Principais enfoques: análise intraorganizacional e análise ambiental; abordagem de sistema aberto.
Teoria da contingência
Principais enfoques: análise ambiental (imperativo ambiental); abordagem de sistema. 
Ênfase tecnologia
Teoria dos sistemas
Principais enfoques: administração da tecnologia (imperativo tecnológico).
Ética e responsabilidade social do administrador
Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e essas normas são adquiridas pela educação,pela tradição, pelo cotidiano. 
A moral tem um caráter:
a) prático imediato;
b) restrito;
c) histórico;
 d) relativo.
Segundo o livro-texto, para Motta (1984) ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, a ética é de forma sintetizada é a materialização da moral.
A ética:
a) reflexão filosófica sobre a moral;
b) procura justificar a moral;
c) o seu objetivo é o que guia a ação;
d) o seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana.
Ética nas relações humanas e nos negócios
É na relação com o outro que os valores transparecem.
a) A ética do interesse próprio
Proporcionamos algo ao outro na medida em que esse ato se relacione com o nosso interesse.
b) A ética orientada para o outro
Tem por objetivo básico a valorização e o crescimento do outro para o benefício do coletivo.
Ética, moral e lei
A lei deve representar o consenso da sociedade em torno dos valores morais predominantes. Deve ser encarada como um fator de enquadramento das ações individuais, principalmente como um pressuposto ético, a partir do qual cada um procurará situar sua maneira de agir.
O papel da empresa
Econômico, Humano e Social
Ética e responsabilidade social
Contexto histórico
Crise do Welfare State ou Estado de bem-estar social: pode ser entendido como o conjunto de práticas e ações compensatórias desenvolvidas a partir da Segunda Guerra Mundial, tendo o Estado como agente principal da garantia da universalidade de direitos, bens e serviços.
Crescimento do desemprego.
A empresa como agente da estabilização social.
A empresa passa a ser valorizada pela sua capacidade de preservar o emprego.
Ética e responsabilidade social do administrador
No Brasil
“As crises e tensões do mundo contemporâneo devem-se a que as instituições econômico-sociais vigentes se afastaram dos princípios cristãos e das exigências da justiça social e que os antagonismos de classe, os aberrantes desníveis econômicos, o enorme atraso de certas áreas do país decorrem, em parte, de não ter o setor empresarial tomado consciência plena de suas responsabilidades sociais.” (Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas, 1965)
Ética e responsabilidade social
A empresa e seu papel social:
Protagonista no contexto das mudanças sociais;
Co-partícipe da responsabilidade pela minimização das desigualdades sociais;
Reequilíbrio da lógica econômica e o desenvolvimento social.
Objetivos da prática da responsabilidade social
Proteger e fortalecer a imagem da marca e sua reputação;
Visão positiva da empresa = satisfação dos acionistas + satisfação dos consumidores;
Geração de mídia espontânea;
Fidelização dos clientes;
Maior resultado na produtividade da empresa;
Atrair e manter talentos.
Ética e responsabilidade social do administrador
“Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.”
Autogestão e economia solidária
A economia solidária é um modo específico de organização de atividades econômicas que se caracteriza pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros. O princípio geral da autogestão é que "todos os que trabalham são donos do empreendimento e todos os que são donos trabalham no empreendimento”.
Conceito
Autogestão pode ser definida como “a gestão de uma coletividade por ela mesma”.
A expressão “economia solidária” aponta para a compreensão de que a economia não é um fim em si mesmo ou o objetivo fundamental da ação, mas apenas um instrumento que tem por finalidade o sustento da vida e a melhoria da condição humana.
Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os indivíduos participam das decisões administrativas em igualdade de condições.
Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada. As decisões e o controle pertencem aos próprios profissionais que integram diretamente a empresa.
Características da economia solidária:
Setor monetário;
Setor lucrativo: resultado, sobras, excedente;
Não é uma organização do terceiro setor;
Está no mercado, mas não se submete à lógica do mercado: prática do preço justo;
Responsabilidade social e ambiental;
Bem-estar e qualidade de vida: cooperado e entorno.
Os limites da autogestão:
sujeição às instabilidades do mercado;
relação com diversos setores públicos e privados, orientados por interesses distintos; possuem diferenciado poder de pressão sobre a organização;
a autogestão, por si só, não é sinônimo de eliminação das diferenças de classes a autogestão nãogarante a prática social e política;
a autogestão não é o único aspecto central que caracteriza uma economia solidária.
Indicadores ambientais:
Sustentabilidade (ex.: gestão de água e resíduos).
Uso eficiente dos recursos, conforme
sua capacidade de reposição, no caso de atividades extrativas;.
Indicadores sociais:
os valores predominantes: competitivos ou solidários;
capacidade de permitir o fortalecimento da identidade e empoderamento local;
capacidade de incorporar as dimensões de etnia e gênero;
rendimentos auferidos por gênero e etnia.
Indicadores culturais:
inserção de pessoas excluídas socialmente;
condição de saúde dos trabalhadores;
prevalência de doenças;
condições de vida dos trabalhadores.
Indicadores econômicos:
presença de exploração do trabalho: diferença de rendimentos; 
presença de trabalho infantil; ritmo de trabalho; percentagem de trabalhadores assalariados;
repartição do excedente;
investimento na formação e qualificação dos trabalhadores com território circundante;
prática de preços justos;
prevalência da prática de consumo responsável e solidária.
Contextualizando: controle social
É o conjunto de ações desenvolvidas pela sociedade civil organizada e que têm 
por objetivo fiscalizar, monitorar e avaliar as condições em que a política de assistência social está sendo desenvolvida (a qualidade das ações sociais, a aplicação de recursos públicos e o resultado das ações na vida dos assistidos).
Contexto histórico do controle social
Até o final da Ditadura Militar não se falava em controle social, já que se 
tratavam de conceitos antagônicos: autoritarismo e participação popular. Somente com o processo de redemocratização do país é que a expressão “controle social” passou integrar o vocabulário do governo e da população.
Controle social
O controle social representa um avanço na construção de uma sociedade democrática e pressupõe alterações profundas nas relações do Estado com a sociedade, mediante a criação de mecanismos capazes de proporcionar a integração dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública.
Por meio do controle social crescente será possível garantir serviços de qualidade, eficientes e eficazes, contando com a participação popular tanto na formulação quanto na avaliação de políticas públicas.
Organização da sociedade
As comunidades estão se organizando na defesa de seus interesses e 
trabalhando para diminuir e mesmo corrigir inúmeras desigualdades por meio do acesso a bens e serviços que assegurem a garantia de seus direitos humanos fundamentais
Desburocratização da máquina pública
O ponto fundamental da reforma administrativa é a desburocratização da máquina pública, promovendo meios para que a administração possa prestar serviços mais ágeis e de maior qualidade.
Administração pública
Busca-se hoje apresentar uma administração pública que deve ser, acima de tudo, eficiente, ágil, rápida, pronta para atender adequadamente às necessidades da população, facilitando o combate à corrupção, primando pela qualidade de seus serviços, buscando economia, transparência e publicidade.
Esta eficácia só pode ser assegurada à medida que a sociedade participa ativamente da fiscalização dos serviços.
Compartilhamento do controle social com a sociedade
Compartilhar o controle social com a sociedade é governar de modo interativo, buscando equilíbrio de forças e interesses e promovendo maior organização das diversas camadas sociais de forma a buscar melhores padrões de qualidade de vida.
Desafios que se colocam para questão do controle social
Para que o processo de controle social não sofra qualquer recrudescimento,é necessário construir novas dinâmicas de gestão, nas quais o interesse público seja a motivação das ações governamentais, tornando a prática do privilégio e do clientelismo coisa do passado, e conferindo às diferentes áreas da assistência ao cidadão o verdadeiro status de uma política pública, concebida e organizada para assegurar direitos e propiciar novas condições de vida aos seus destinatários. Desta forma, deve ser concebida como direito universal.
Fundamentos jurídicos para o controle social
Com o fim da Ditadura Militar e de todas as medidas autoritárias editadas em nome da Lei de Segurança Nacional, inicia-se no Brasil um período de grandes manifestações populares e de amplas discussões sobre a democracia que se almejava para o país.
Gestão social: a administração de organizações do terceiro setor
A administração era ignorada pelas organizações do terceiro setor até meados dos anos 70, pois se acreditava que a preocupação com a gestão dizia respeito apenas às empresas que se preocupavam com a política de lucros, não sendo, pois, afeita a tais organizações.
Hoje se reconhece que o processo de gestão de organizações do terceiro setor possui especificidaes, mas é um fator essencial para o desenvolvimento e sobrevivência das mesmas, por isso procuram novas alternativas para a sua gestão organizacional, buscando, seja na esfera pública ou na privada, subsídios para sua modernização e atualização gerencial.
As técnicas de administração originadas pelos setores público e privado não podem simplesmente ser transferidas. Devem sofrer as alterações e adaptações necessárias, tornando-se, assim, mais adequadas às especificidades das organizações do terceiro setor, pois, caso contrário, poderiam gerar distorções à gestão das organizações, fazendo-as perder suas virtudes gerenciais.
Diferentemente do modelo de gestão utilizado em organizações públicas e privadas, as políticas sociais das organizações do terceiro setor incorporam, em sua formulação, o conceito de cidadania. Em tais organizações, não existem clientes ou usuários e sim cidadãos-beneficiários.
Devido ao movimento de proliferação de organizações do terceiro setor, observa-se o aparecimento de diversos problemas que variam da má gestão de recursos até o desvio de verbas. Pelo fato de essas instituições possuírem um modelo de gestão particular, elas enfrentam problemas administrativos diferenciados dos encontrados nas organizações dos demais setores, implicando riscos no desenvolvimento de seus projetos e no questionamento sobre a razão de ser essas organizações.
Sobrevivência das organizações do terceiro setor
Para garantir sua sobrevivência, as organizações do terceiro setor devem desenvolver um estilo de gestão que lhes permita pensar no futuro e, ao mesmo tempo, resolver problemas cotidianos que ameaçam a sua sobrevivência em curto prazo, principalmente os relacionados à escassez de recursos
O processo de gestão de organizações do terceiro setor é marcado por particularidades e complexidades, o que explica por que a metodologia gerencial, utilizada em outros setores, é apenas parcialmente aplicável nestas organizações, justificando então, a necessidade de se desenvolver tecnologias administrativas particulares para estas instituições
Inclusão social
Para Sassaki (2002, p. 42)
(...) é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas (...).
A inclusão social só se fará presente de maneira bem sucedida aos olhos de 
quem enfrenta a exclusão social a partir do momento que os profissionais envolvidos tiverem claros os principais fatores que excluem socialmente um ser social.
A utilização da arte em processos de inclusão social
A utilização da arte como meio para atingir mudanças sociais nas comunidades têm sido cada vez mais frequente.
Isso pode ser observado nos diferentes projetos desenvolvidos, que têm como meio para atingir seus objetivos, ações voltadas para música popular ou erudita, teatro, cinema, artes plásticas etc
Em geral, estes trabalhos se voltam a comunidades com altorisco para crianças e jovens, seja pelo forte apelo do crime organizado, seja pela falta de infraestrutura para que os pais deixem seus filhos em segurança enquanto trabalham.
Tais ações cumprem um papel complementar à escola, cuja presença e aproveitamento passam a ser exigidos. Assim, a criança desenvolve suas habilidades artísticas e ao mesmo tempo melhora seu rendimento escolar, já que esta é uma exigência dos programas.
Apesar de voltarem sua atenção, preferencialmente, às crianças e jovens, os projetos não se fecham à participação dos adultos. Profissionais que desenvolvem trabalhos nesta área afirmam que por meio da arte, as crianças e jovens conseguem traduzir sua expectativa de vida e suas mazelas sociais, como fome, falta de carinho e revolta pela desigualdade social a que estão submetidos.
Outro aspecto observado é o desenvolvimento ou o fortalecimento da identidade cultural da comunidade em que o trabalho é desenvolvido, já que as apresentações dos trabalhos desenvolvidos atingem a comunidade como um todo, que passa a se ver retratada nas diferentes manifestações artísticas.
A Arte como Forma de Inclusão Social
Mudança social:
Toda a transformação observável no tempo, que afeta, de modo não provisório ou efêmero, a estrutura ou o funcionamento da organização social de uma dada coletividade e modifica o curso da sua história.
Características da mudança:
É um fenômeno coletivo – afeta e implica um conjunto substancial de indivíduos que verão, assim, alterados o seu modo e condições de vida.
Corresponde a uma mudança estrutural, e não a uma adaptação funcional das estruturas existentes – torna-se possível observar alterações profundas na forma de organização social passíveis de comparação com as formas anteriores.
Características da mudança:
É identificável no tempo, o que nos permite detectar e descrever as alterações estruturais a partir de um ponto de referência.
A mudança social surge como a diferença observável entre dois estados da realidade social.
Não é efêmero – qualquer evento passageiro, independentemente da sua força de pressão social, não conduz à mudança social, pois os seus efeitos desaparecem progressivamente com a adaptação funcional do sistema cultural existente.
Projetos que dão voz à fome, à exclusão, ao abandono, às desigualdades sociais, às situações de risco pessoal e social.
Usam os elementos da arte e da cultura como instrumento de promoção e transformação social, de modo a harmonizar o fazer cultural com a cidadania. Isso é o que muitos chamam de cultura engajada.
Características de empreendimentos sociais que utilizam a arte como forma de atuação social:
1. Apelo Diferenciado.
2. Audiência Ampliada.
3. Concretização da Ação.
4. Formação de Empreendedores.
 5. Preservação da Identidade Cultural.
Desafios postos para a consolidação da arte como forma de mudança social:
Conhecimento administrativo suficiente para o estabelecimento de 
metas, bjetivos e público-alvo do projeto social.
Metodologia de trabalho com vistas à promoção da mudança social – caminhos 
para o alcance da eficiência, eficácia	efetividade sustentabilidade da proposta.
Análise e mensuração de resultados – os indicadores sociais.
Planejamento
O planejamento é um instrumento administrativo que permite analisar a realidade, avaliar os meios e estabelecer referenciais, organizando a tramitação adequada de todo o processo a que o planejamento se destina, com posterior reavaliação. É, portanto, a racionalização da ação.
O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é pressionada: por um ambiente crítico, envolvendo alto risco ou alto custo; por uma atividade em parceria com terceiros; ou por uma atividade que necessite estar em sintonia com um sistema dinâmico.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, conferindo-lhe, assim, um dinamismo baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões.
Planejamento social
Para fins didáticos, é possível considerar que as modalidades de planejamento podem ser agrupadas através de seus objetivos e pela amplitude do alcance visado. Grosso modo, é razoável supor cinco segmentos primários de classificação:
a) planejamento econômico;
b) planejamento organizacional;
c) planejamento físico;
d) planejamento jurisdicional;
 e) planejamento social.
Planejamento econômico:
Atua sobre a produção, consumo, importação e exportação de bens e serviços, ou sobre os níveis de renda, moeda e investimento; procura determinar mudanças em uma economia.
Planejamento organizacional:
Atua sobre fatores humanos e materiais, procura influir em seu aproveitamento, com vistas a atingir resultados previamente estabelecidos pela organização.
Planejamento físico:
Atua sobre fatores materiais e, especialmente, procura determinar mudanças no aproveitamento, uso, ocupação ou funcionalidade de bens, espaços ou serviços.
Planejamento jurisdicional:
Atua sobre circunstâncias e fatores variados, procura alterar a relação e distribuição de forças (econômicas, sociais, administrativas etc.) que interagem a partir de determinada área de interesse ou zona de influência.
Planejamento social:
Atua sobre circunstâncias e fatores variados (econômicos, sanitários, educacionais etc.) e procura integrar melhor a população, visando à diminuição de desigualdades entre as camadas sociais, à estabilidade institucional e à mobilidade social.
Planejamento estratégico: tipos de planejamento quanto à natureza
Planejamento estratégico:
Fixa a natureza da organização: missão, estratégias, objetivos.
Planejamento tático:
Serve para gerenciar recursos, visando atingir os planos estratégicos (projetos, 
ações etc.).
Planejamento operacional:
Objetiva otimizar as operações e a elaboração de procedimentos, visando à 
realização dos planos estratégicos e táticos.
DEFINIÇÃO DE VALORES
DEFINIÇÃO DA MISSÃO/VISÃO
ANÁLISE DO AMBIENTE
REVISÃO DA MISSÃO/VISÃO
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS METAS/AÇÕES
 COMPATIBILIDADE C/ ORÇAMENTO DEFINIÇÃO DE INDICADORES
						IMPLEMENTAÇÃO
A visão representa um estado futuro desejável da organização:
Como se pretende que a organização seja vista e reconhecida.
É uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e uma concentração de esforços na sua busca.
Onde desejamos colocar a organização.
Como incorporar as inovações necessárias para atingir essa visão.
É semelhante a um sonho. Mas ao contrário do sonho, ela diz respeito à realidade.
Análise ambiental
	
FATORES INTERNOS
	
Pontos Fortes/
Forças
	Vantagens internas da organização em relação aos objetivos.
	
	
Pontos Fracos/ Fraquezas
	 Desvantagens internas da organização em relação aos objetivos
	
FATORES
	
Oportunidades
	Aspectos positivos do ambiente que envolve a organização com potencial de trazer-lhe vantagens.
	
	
Ameaças
	Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com potencial para comprometer as vantagens que ela possui.
Etapas do processo de administração estratégica
Implementação da estratégia:
	Trata-se da implementação efetiva da estratégia, da operacionalização do que 
foi estabelecido como estratégia para atingir os objetivos da empresa.
Controle estratégico – definição de indicadores:
Monitoramento e avaliação do processo de administração estratégica no sentido de melhorá-lo e assegurar um funcionamento adequado
Planejamento participativo
Participação popular nas tomadas de decisões, seja na esfera pública ou privada, como agente fiscalizador dos serviços prestados ou comoparceiro na elaboração de políticas sociais, praticando, assim, a cidadania ativa.
Passos para o planejamento participativo
1. Marco referencial
Inclui uma dimensão política, ideológica, de opção coletiva, e divide-se em três partes:
a) Compreender a realidade global na qual se insere a instituição planejada (marco situacional).
b) Propor um projeto político-social de ser humano e de sociedade (marco doutrinal).
c) Firmar um processo técnico ideal para contribuir com a construção deste ser humano e desta sociedade (marco operativo). Traduz-se na missão da organização.
2. Diagnóstico
	É a ponderação entre a proposta ideal e a proposta de prática, tangível. 
Neste sentido, o diagnóstico, a avaliação contínua sobre a prática, para verificar a distância a que ela está da proposta ideal estabelecida em seu referencial. No planejamento participativo, o plano não começa com um diagnóstico, mas com um referencial.
3. Marco situacional
É a descrição da realidade e da prática. É a percepção do Grupo em torno da realidade em geral: como a vê, quais seus traços mais marcantes, qual a relação do quadro socioeconômico, político e cultural mais amplo e o cotidiano organizacional. O que se pretende é a explicitação de uma visão geral da realidade e não apenas uma análise da instituição na perspectiva micro.
4. Programação
Propõe-se a fazer mudanças, fazendo-as, refletindo e reprogramando. É a definição do que vai ser feito e dos meios para a superação dos problemas detectados, em busca da qualidade. É a proposta de ação. Ou seja: definição do que é necessário e possível fazer para diminuir a distância entre o que é e o que deveria ser.
O planejamento e a formação profissional em serviço social
O planejamento sempre esteve presente na atuação profissional do assistente social. “[...] a prática do Serviço Social identifica- se com processos de previsão e detalhamento de recursos sociais a serem destinados à população carente, assim como a previsão de condições de liberação de tais recursos.” (SOUZA, 1982, p. 105)
As primeiras publicações de serviço social apresentavam a expressão plano de 
tratamento, que correspondia àquilo que se constituiria no resultado da ação de planejar com o usuário, o processo para a solução da questão que ora se apresentava.
Posteriormente, a palavra planejamento passa a ser usada de maneira 
generalizada, relacionada a toda ordenação lógica e racional das ações dos profissionais de serviço social.
“Anterior ao movimento de reconceituação, reconhecia-se no serviço social um 
processo de ‘metodologismo’ vivenciado a partir da visão tripartite do sujeito da ação: caso, grupo e comunidade. Após o movimento de reconceituação, houve a necessidade de dar cientificidade a profissão. 
Um desafio posto para o serviço social na formação e atuação são as dimensões de universalidade, particularidade e singularidade na análise dos fenômenos presentes no contexto da prática profissional.” (IAMAMOTO, 2000, p. 191)
O planejamento como estratégia de inclusão social
A utilização da expressão “planejar a inclusão social” subentende que o 
planejamento do desenvolvimento é uma condição necessária, porém insuficiente para assegurar a inclusão social.
Para o sucesso do planejamento com inclusão social, duas premissas são fundamentais:
1. A existência de uma sociedade civil politicamente ativa, civicamente convicta, mobilizada e cooperativa.
2. A existência de governantes democráticos, afeitos ao diálogo responsável, moralmente honrados, política e eticamente comprometidos com a justiça social e com o ideal de cidadania.
É aqui que entra o papel dos diferentes conselhos:
É importante considerar que os conselhos foram concebidos com a finalidade de democratizar a gestão das políticas públicas e com o desafio de impor limites ao poder autárquico dos governantes. Por isso, tem papel significante em gestões descentralizadas e participantes.
Av1 1) (CONSULPLAN)O planejamento em serviço social contribui para proporcionar uma maior articulação entre os serviços e uma maior sistematização das ações que são aspectos almejados para a efetivação da:
a) Participação integrada e gerenciamento administrativo.
b) Interdisciplinaridade e coparticipação social.
c) Gestão plena e participação integrada.
d) Intersetorialidade e integralidade.
2) (CESPE) Em relação ao planejamento e à avaliação de programas e projetos, julgue os itens que se seguem.
I.O processo de planejamento e gestão contempla a criação de protocolos — entre serviços, programas e instituições — que servem de base para o trabalho da equipe profissional.
II.A concretização do planejamento em sua dimensão ético política requer um conjunto de mediações que favoreça a construção de uma nova cultura.
III. A eficácia diz respeito ao estudo da adequação da ação para o alcance dos objetivos e das metas previstos no planejamento. 
IV.É consenso na literatura que o processo de avaliação só ocorre quando este estiver sido formalizado por meio da apresentação de relatório final. 
Estão corretas:
a) I e II somente
b) I, II e III
c) III e IV
d) II e IV
3) 1.Observe as afirmativas a seguir, em relação ao significado do projeto de intervenção:
Estão corretas:
I - Ele articula o conjunto de atividades interventivas e investigativas que integram o exercício profissional.
II - Ele articula apenas o conjunto de atividades interventivas que integram o exercício profissional.
III - Ele envolve apenas as dimensões de intervenção e planejamento do exercício profissional. 
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
4) A avaliação de projetos acompanha um roteiro predeterminado, o qual é definido de acordo com as necessidades e exigências próprias do órgão de execução e ou financiador. São qualidades desejáveis na elaboração de um projeto:
Eficiência, eficácia e efetividade da ação.
Objetividade e exatidão nas informações, na terminologia e nas especificações técnicas.
Confronto com os parâmetros e metas e análise dos desvios.
Sugestões para realimentação do processo de planejamento.
a) Eficiência, eficácia e efetividade da ação.
b) Objetividade e exatidão nas informações, na terminologia e nas especificações técnicas.
c) Confronto com os parâmetros e metas e análise dos desvios.
d) Sugestões para realimentação do processo de planejamento.
5) O planejamento da ação profissional requer:
a) Objetivos, metas, processos de trabalho e horário de trabalho.
b) Problemas de intervenção, objetivos e motivações.
c) Problema de intervenção, objetivos e inviabilidade do plano de ação.
d) Problema de intervenção, causas, objetivos e resultados esperados.
Av2 1) Entendendo o planejamento como um instrumento do âmbito do agir profissional do Assistente Social, analise as afirmativas abaixo:
I. O planejamento no Serviço Social teve seu início marcado e relacionado ao Encontro de Araxá, que reconheceu o planejamento como nível de intervenção do Serviço Social.
II. O planejamento para o Serviço Social se apresenta como campo de debates e as discussões giram em torno da participação direta do usuário nesse processo.
III. No agir profissional não é necessário o Assistente Social ter uma postura capaz de possibilitar aos usuários participação ativa, dinâmica e consciente no processo de planejamento.
IV. O Planejamento atualmente se constitui como instrumento imperativo na organização das ações e
serviços desenvolvidos pelos Assistentes Sociais, conforme está estabelecido na Lei de Regulamentação da Profissão. Estão corretas:
a) I e II
b) I e IV.
c) I, II e III .
d) I, II e IV .
2) A elaboração de indicadores e o planejamento de atividades que possam aferir as mudanças nas condições de vida de uma população provocadas pelas ações desenvolvidas pelos programas ou projetos sociais fazem parte dos procedimentosde:
a) avaliação de impacto;
b) diagnóstico da realidade;
c) avaliação processual;
d) controle social;
3) Um plano de ação deve conter:
a) Recursos, prioridades, problemas de intervenção e suas causas;
b) Recursos, ação, metas, indicadores e indefinição de público;
c) Ação, indicadores de resultados, diretrizes e problemas;
d) Ação, indicadores de resultado, prazo, responsável e recursos;
4) O planejamento social torna-se um importante procedimento de organização profissional uma vez que se criam e recriam propostas de trabalho e organiza passo a passo a ações para se ter um resultado exato. Aliado a isso, exige do profissional do uma postura democrática estabelecendo compromisso e chamando à população envolvida a participar de todo o processo de construção e elaboração do planejamento. Analise as afirmativas e marque V (verdadeiro) e F (falso).
( ) Nos últimos tempos tem-se falado mais a respeito da realidade, em todos os campos, inclusive no processo de planejamento. Isso se deve a um crescimento, entre as Ciências Sociais e a uma perspectiva crescente em termos de compreender o significado de uma prática transformadora que se situe na ação.
( ) É improdutiva a ideia da distinção dos níveis em que o planejamento produz, juntamente com a percepção clara da questão da participação e do poder, bem como da função da administração em cada um deles.
( ) No campo do planejamento, pensar a realidade não é promissor. Faz com que as pessoas se inclinem para ações menos concretas, para políticas e estratégias menos consistentes.
( ) A concepção de planejamento que se firma é aquela que considera o planejamento uma Metodologia científica para construir a realidade.
( ) A realidade desejada embora seja igual a da existente, é concebida e, sobretudo, aclarada, na prática, pelo processo de ação, utilizando os próprios elementos que estão presentes na realidade existente.
( ) É preciso se atentar que a construção da realidade corre paralelamente à imagem que se tem ou que se vai construindo idealmente dessa mesma realidade
a) F, V, F, V, V, V.
b) F, V, F, V, V, F.
c) V, V, F, V, V, F.
d) V, F, F, V, F, V.
5) O diagnóstico é um juízo sobre uma realidade ou uma prática, à luz de um referencial. Baseado nos seus conhecimentos acerca dessa questão pode afirmar que utilizamos o diagnóstico para:
I. Este referencial é neste caso a teoria que nasce dos diversos estudos do planejador, ligados a opção que cada planejador fez por uma corrente ou outra.
II. Estabelece prioridades de atuação frente a um referencia teórico.
III. Serve para descrever com clareza os problemas das instituições;
IV. Auxiliam na construção de gráficos e tabelas no ato da execução do planejamento. 
Assinale a alternativa correta:
a) I e II
b) II e III
c) I e IV
d) II e IV
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