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CÁRIE
Material de estudo desenvolvido na Monitoria de
Diagnóstico I de 2024 pela Ac. Nathália A. da Silva, sob
orientação do Prof. Dr. Hugo Gaêta Araujo.
E PERIAPICOPATIAS
Lesões ativas/agudas
Esmalte: branco, opaco,
rugoso.
Dentina: branco-
amarelada, amolecida.
Atividade lesões de cárie
MONITORIA DIAGNÓSTICO I - 2024
A cárie nas diferentes superfícies dentais:
Face oclusal: 
Em esmalte: a detecção radiográfica é dificil.
Em esmalte e dentina: a detecção
radiográfica ocorre com maior facilidade.
Observa-se área radiolúcida abaixo da junção
amelodentinária (JAD).
CÁRIE
E PERIAPICOPATIAS
Lesões inativas/crônicas
Esmalte: escurecido,
brilhante, liso.
Dentina: escurecida,
endurecida.
Indicações de radiografia para lesões de cárie:
Suspeita de lesão clinicamente oculta;1.
 Suspeita de lesão proximal;2.
 Avaliação da profundidade da lesão;3.
Para uma visão generalizada: pode-se
solicitar uma panorâmica.
Para suspeita de lesão de cárie: pode-se
solicitar uma radiografia interproximal
Para suspeita de envolvimento pulpar:
pode-se solicitar uma radiografia periapical
Por que as lesões de cárie são radiolúcidas?
A perda de ions que leva a desmineralização da
estrutura dental, promove a redução da
densidade mineral dos tecidos. Isso permite uma
maior passagem de radiação nas regiões
comprometidas, resultando no aspecto
radiolúcido da região de cárie.
Alguns materiais restauradores também
apresentam aspecto radiolúcido, podendo
ser confundidos com lesão de cárie. 
Cuidado: cárie recorrente x material forrador
Face proximal: 
Em esmalte: a lesão pode ser encontrada
próxima aos pontos de contato. Importante
não confundir com o efeito Burnout
(explicado na Aula 1)
Em esmalte e dentina: observa-se que a
radiolucidez é direcionada à polpa, e que se
localiza próxima à JAD.
Lesões
sugestivas de
cárie na face
oclusal .
Lesões sugestivas de cárie na face proximal
Lesão sugestiva de cárie na face distal do elemento 35.1.
Lesão sugestiva de cárie na face distal do elemento 26, na
face distal do elemento 36 e na face mesial do elemento 37. 
2.
Superfícies livres (V, L ou P):
Observa-se região
radiolúcida com formato
circular ou semi-circular,
no terço cervical do
elemento dental.
Exemplo:
Face radicular:
Radiolucidez abaixo da JAC (junção
amelocementária) com imagem difusa.
Exemplos:
MONITORIA DIAGNÓSTICO I - 2024
CÁRIE
E PERIAPICOPATIAS
Cárie rampante:
Crianças: costuma ocorrer nos incisivos,
superiores na região cervical do elemento dental.
Pacientes em radioterapia: cáries cervicais
agressivas relacionadas à disfunção das glândulas
salivares.
Cárie recorrente e cárie residual
Aspecto radiográfico: Imagem radiolúcida difusa
abaixo das restaurações.
Etiologia: 
Cárie residual: remoção incompleta do tecido
cariado.
Cárie recorrente: desadaptação marginal das
restaurações, o que leva a uma infiltração
microbiana em região já restaurada.
Cuidado: cárie recorrente x material forrador:
Essas duas condições não devem ser
confundidas.
Material forrador: apresenta contorno definido.
Cárie recorrente: apresenta aspecto difuso.
Cárie residual/
recorrente
Material forrador
Em esmalte: possibilidade de remineralização.
Em esmalte e dentina: tratamento restaurador.
Com comprometimento pulpar: endodontia ou
exodontia, a depender da severidade do quadro.
Tratamento lesões de cárie:
Etiologia das periapicopatias
Podem ocorrer por reação inflamatória,
infecção ou necrose do tecido pulpar. A causa
mais comum para essas reações da polpa é
lesão de cárie com comprometimento pulpar. 
Nas periapicopatias há a manifestação de
alterações no periápice.
Na inflamação, observa-se: alterações vasculares
e liberação de exsudato, o que ocasiona a
compressão dos tecidos periapicais.
Pericementite apical aguda:
Inflamação no ligamento periodontal apical e
osso adjacente.
Pode ter origem bacteriana, traumática,
mecânica ou química.
Características clínicas: dor contínua, pulsátil,
sensação de dente crescido.
Aspecto radiográfico: aumento do espaço do
ligamento periodontal.
A pericementite apical também pode ser
crônica: nesse caso a dor é somente se
provocada e há diminuição dos sintomas
Evolução das periapicopatias:
Abscesso apical agudo:
Resposta inflamatória supurativa. Há infecção
da polpa.
Características clínicas: dor forte, contínua,
pulsátil e espontânea. Não alivia com
analgésicos. Em fases avançadas, há presença
de edema.
Aspecto radiográfico: aumento do espaço do
ligamento periodontal.
MONITORIA DIAGNÓSTICO I - 2024
CÁRIE
E PERIAPICOPATIAS
Abscesso apical crônico:
Resposta inflamatória supurativa em
processo crônico.
Características clínicas: presença de fístula.
Dor provocada e reduzida. A drenagem alivia
a sintomatologia clínica.
Aspecto radiográfico: área radiolúcida difusa
no periápice. Há descontinuidade da lâmina
dura.
É chamado de abscesso fênix, quando o
abscesso apical crônico sofre processo de
agudização (nesses casos, temos o aspecto
radiográfico do abscesso apical crônico
somado à sintomatologia do abscesso apical
agudo.).
Granuloma periapical:
Quando tecido de granulação se acumula no
periápice e é circundado por uma cápsula de
tecido conjuntivo.
Essa formação tecidual promove a contenção
da infecção no periápice.
Cisto radicular:
Incitado pela necrose, seguido por
degeneração cística.
Apresenta cavidade cística: cápsula de tecido
conjuntivo, revestida por epitélio. Apresenta
conteúdo líquido ou semi-sólido.
Diferenciação cisto radicular x granuloma
periapical:
*A diferenciação só pode ser feita
com o exame histopatológico.
*No exame radiografico: ambos
apresentam radiolucidez
circular/oval com limites definidos,
na região do ápice radicular. 
(CUIDADO!)
Pode haver uma radiolucidez dessa maneira em
casos de dentes tratados endodonticamente
*Nesses casos, as imagens sugerem que ali havia
uma lesão, mas após o tratamento endodôntico,
essa lesão entrou em processo de reparação/
cicatriz apical. Para ter a certeza de que esse
reparo está acontecendo, é necessário avaliar
radiografias anteriores ou radiografias
posteriores (acompanhamento), e comparar para
ver se há diferença no tamanho da lesão.
Assim, por não permitir diferenciação
radiográfica, no laudo é reportado como "lesão
periapical inflamatória"
Osteíte condensante:
Etiologia: resposta óssea à uma irritação
crônica.
Aspecto radiográfico: esclerose óssea difusa 
(aspecto radiopaco do osso) no periápice.
Osteomielite:
Infecção disseminada no osso. Não é restrita
ao periápice.
Etiologia: neoformação óssea reacional
periférica.
Aspecto radiográfico: linha radiopaca
separada da cortical por uma faixa
radiolúcida.
Mais frequente em pacientes jovens.

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