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aula patologia pulpar e periapical 2021 2 (1)

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Profa. Nayanna Fortes
Patologia 
pulpar 
e periapical
• A resposta inflamatória inicial
da polpa é semelhante à dos
outros tecidos;
• Entretanto, o resultado final
pode ser diferente devido à
rigidez das paredes
dentinárias da câmara pulpar.
PROCESSO INFLAMATÓRIO
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Estímulo 
nocivo
Degranulação
de mastócitos
Diminuição do 
fluxo de 
nutrientes
Dano celular
Mediadores 
inflamatórios
Vasodilatação 
e edema
Aumento da 
pressão pulpar
Inflamação Necrose
PROCESSO INFLAMATÓRIO
• Tipos de injúrias pulpares/ estímulos nocivos – inflamação pulpar
(pulpite):
Dano mecânico
Lesão térmica
Irritação química
Efeitos bacterianos
Acidentes traumáticos, dano iatrogênico decorrente de procedimentos dentários,
atrito, abrasão e alterações barométricas.
Grandes restaurações metálicas não isoladas ou
procedimentos dentários como a preparação da
cavidade, polimento e reações químicas exotérmicas
dos materiais dentais
Erosão ou do uso inadequado de materiais
dentais ácidos
As bactérias podem danificar a polpa
através de toxinas ou diretamente após a
extensão das cáries ou do transporte via
vasculatura
PROCESSO INFLAMATÓRIO
• Anamnese;
• Exame clínico.
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• Teste de percussão;
DIAGNÓSTICO
• Teste térmico;
DIAGNÓSTICO
• Teste elétrico.
• As alterações pulpares iniciam-se a partir de estímulos da
dentina;
• O estímulo é transmitido à polpa através dos
prolongamentos odontoblásticos;
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Polpa Clinicamente Normal
- Sem sinais ou sintomas que sugiram
pulpite;
- Dentes respondem ao frio com dor
branda que se resolve em um a dois
segundos;
- O calor não está associado ao desconforto
pulpar;
- Sem dor à percussão;
- Exame radiológico do osso perirradicular
estará dentro dos limites normais.
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Avaliação da dor pulpar (pulpalgia): combinação da apresentação clínica + resposta
do dente a uma série de procedimentos de testes de vitalidade.
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Pulpite
Reversível
Nível de inflamação pulpar em 
que o tecido é capaz de voltar
normalmente para um estado 
de saúde se os estímulos 
nocivos forem removidos
Irreversível
Nível de inflamação mais 
elevado se desenvolveu, no qual 
a polpa dental foi danificada 
além do ponto de recuperação
- O dente é muito doloroso quando um estímulo (normalmente o
frio ou os alimentos doces, mas às vezes o calor) é aplicado, porém
o desconforto se resolve em poucos segundos após a eliminação
do estímulo;
- O dente responde ao teste elétrico da polpa em níveis mais baixos
de corrente do que um dente de controle adequado;
- A mobilidade e a sensibilidade a percussão não ocorrem;
- Um dente fissurado ou uma restauração defeituosa costuma estar
presente se esse padrão de dor pulpar for observado associado a
desconforto ao morder;
- Diagnóstico diferencial: sensibilidade dentinária.
PULPITE REVERSÍVEL
- Dor aguda e grave mediante o estímulo térmico e a dor continua por um período
maior após a remoção do estímulo;
- O frio é particularmente desconfortável, embora o calor ou os alimentos doces e
ácidos também despertem dor;
- A dor pode ser espontânea ou contínua e pode ser exacerbada quando o
paciente deita;
- Resposta ao teste elétrico da polpa nos níveis mais baixos de corrente;
- Com o aumento do desconforto, o paciente pode ser incapaz de identificar o
dente danificado dentro de um quadrante;
- Estágios mais avançados: A dor aumenta de intensidade e é sentida como uma
pressão pulsante que pode manter os pacientes acordados à noite; Nesse ponto, o
calor aumenta a dor; entretanto, o frio pode produzir alívio;
- O dente responde ao teste elétrico da polpa em níveis mais altos de corrente ou
não demonstra resposta;
- Mobilidade e a sensibilidade à percussão geralmente estão ausentes, pois ainda
não se espalhou uma inflamação importante para a área apical;
PULPITE IRREVERSÍVEL
- Dente não responde ao teste de
sensibilidade elétrica ou térmica;
- A necrose pulpar parcial (necrobiose
pulpar) ocorre frequentemente e
pode ficar isolada à parte coronal ou a
um canal de um dente com várias
raízes;
- Apresentam sintomas que variam de
nenhuma dor até uma dor aguda, com
ou sem sensibilidade na mordida e
hiperoclusão.
NECROSE PULPAR
- Padrão único de inflamação pulpar;
- Ocorre nas crianças e adultos jovens que têm
grandes exposições da polpa nas quais o teto
dentinário inteiro está ausente;
- Os dentes mais envolvidos são os molares
decíduos ou sucedâneos;
- A irritação mecânica e a invasão bacteriana
resultam em um nível de inflamação crônica que
produz tecido de granulação hiperplásico que se
projeta da camada e frequentemente preenche o
defeito dentinário associado;
- O dente é assintomático, exceto quanto a uma
possível sensação de pressão quando é colocado
em função mastigatória.
PULPITE HIPERPLÁSICA CRÔNICA 
(PÓLIPO PULPAR)
- Falta de correlação entre os achados histopatológicos e os sintomas
clínicos na maioria das polpas examinadas;
- Pulpite reversível: a polpa normalmente exibe hiperemia, edema e
algumas células inflamatórias sob a área dos túbulos dentinários
afetados;
- Pulpite irreversível: demonstra a congestão das vênulas que resulta
em necrose focal; Essa zona necrótica contém leucócitos
polimorfonucleares e histiocitose;
- O tecido pulpar circundante normalmente exibe fibrose e uma
mistura de plasmócitos, linfócitos e histiócitos.
- Pulpite hiperplásica crônica: demonstra um tampão de tecido de
granulação com inflamação subaguda que preenche todo o espaço da
câmara pulpar original;
- A superfície do pólipo pode ou não ser coberta com epitélio
escamoso estratificado;
- O tecido pulpar mais profundo nos canais demonstra tipicamente
fibrose e um infiltrado inflamatório crônico;
- Muitas vezes a parte apical do tecido pulpar é normal, com
inflamação ou fibrose mínimas.
- Pulpite reversível: tratada pela remoção do irritante local;
Ocasionalmente, são desejáveis as medicações analgésicas;
- Bom prognóstico se forem tomadas medidas com antecedência
suficiente;
- Pulpite irreversível e a crônica: extração do dente ou pela terapia de
canal radicular.
TRATAMENTO
• A formação da dentina prossegue ao longo da vida. A 
dentina formada antes da conclusão da coroa é 
denominada dentina primária. 
• Esse processo é seguido pela formação da dentina 
secundária. Os mesmos odontoblastos que formaram a 
dentina primária continuam funcionais e produzem a 
dentina secundária.
• Esse tipo de dentina é denominado dentina secundária 
fisiológica e exibe deposição lenta e gradual que 
aumenta após os 35 a 40 anos de idade.
DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
• A nova dentina localizada também é depositada nas áreas de lesão focal. Essa dentina
é organizada de forma mais aleatória, sendo chamada dentina terciária (reacionária,
reparatória, irregular ou irritativa).
Essa formação localizada de dentina pode ocorrer em resposta aos seguintes fatores:
• Atrito
• Fratura
• Erosão
• Abrasão
• Cáries
• Doença periodontal
• Lesão mecânica por procedimentos dentários
• Irritação por materiais dentais
DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
Características Histológicas:
• A dentina secundária resulta na diminuição do tamanho das
câmaras e canais pulpares.
• Parece reduzir a sensibilidade do dente afetado, a
suscetibilidade às cáries dentárias e o trauma dos
procedimentos dentários.
• Torna menos provável a exposição da polpa durante os
procedimentos operatórios
• Aumenta a dificuldade de localizar a câmara e os canais
pulpares durante a terapia endodôntica
DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
Características Histológicas:
• A qualidade e aparência da dentina terciária dependem da
gravidade do estímulo nocivo que promoveu a sua formação.
• É localizada na extremidade pulpar dos processos
odontoblásticos que foram afetados
• Com um estímulo brando, como a abrasão ou o atrito,exibe
deposição baixa, caracterizada por túbulos que são contínuos à
dentina secundária e apenas levemente irregulares.
• Com odano mais grave (p.ex., lesão cariosa de progressão
rápida), é formada em um processo que ocorre mais rapidamente
e consiste em uma fina camada de dentina de interface sobre a
qual é depositada uma dentina irregular com túbulos
desorganizados e amplamente dispersos.
DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
- Não são raras, mas a frequência é difícil de determinar;
- Tem sido relatada associada a uma série de irritantes pulpares
crônicos, como atrito, abrasão, erosão, cáries, periodontite,
procedimentos de restauração dental, movimento dentário
ortodôntico e lesão dentária;
- Também foi associada ao envelhecimento, suplementação com
flúor, hipervitaminose D e alguns distúrbios genéticos.
CALCIFICAÇÕES PULPARES
Dentículos
Cálculos 
pulpares
Calcificações 
lineares difusas
- Ampliações radiopacas dentro da câmara
ou canal pulpar;
- As calcificações difusas não são detectáveis
radiograficamente;
- Normalmente têm pouca importância
clínica (raras dificuldades durante os
procedimentos endodônticos);
- Os cálculos pulpares demonstram uma
massa central amorfa de calcificação
irregular, circundada por anéis lamelares
concêntricos de material calcificado regular.
CALCIFICAÇÕES PULPARES
- As calcificações lineares difusas
consistem inteiramente em
calcificações finas, fibrilares e
irregulares que se desenvolvem
nas câmaras e canais pulpares;
- Não é necessário qualquer
tratamento. A maioria das
calcificações pulpares não está
associada a quaisquer alterações
clínicas importantes.
CALCIFICAÇÕES PULPARES
- Massa de tecido de granulação com inflamação crônica
ou subaguda no ápice de um dente não vital;
- Termo confuso;
- Reação defensiva secundária à presença de infecção
microbiana no canal radicular, com disseminação de
produtos tóxicos relacionados na zona apical;
- Nos primeiros estágios da infecção, os neutrófilos
predominam e as alterações radiológicas não estão
presentes; essa fase da doença inflamatória periapical é
denominada periodontite apical aguda;
- As células inflamatórias envolvidas são basicamente
neutrófilos e liberam prostaglandinas, que ativam
osteoclastos para reabsorver o osso circundante,
levando a uma radiolucidez periapical detectável;
- Com o tempo, as células inflamatórias crônicas
começam a denominar a resposta do hospedeiro;
- As lesões crônicas costumam ser assintomáticas e
demonstram outras poucas alterações em termos
radiográficos.
GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA)
- Podem surgir após a quiescência de um abscesso periapical ou podem se
desenvolver como patologia periapical inicial;
- Essas lesões não são necessariamente estáticas: possível formação de cisto
periapical OU uma piora da infecção pulpar pode levar ao reaparecimento da
inflamação, volta dos sintomas e possível aumento da radiolucidez associada;
- Abscessos fênix: as alterações inflamatórias agudas secundárias dentro de um
granuloma periapical;
- A fase inicial da doença inflamatória periapical – periodontite periapical aguda –
gera uma dor latejante constante;
- O dente associado responde negativamente ao teste de vitalidade ou revela um
resultado positivo atrasado;
- Caracteristicamente, ocorre dor ao morder ou na percussão e não são observadas
quaisquer alterações radiográficas óbvias. Se o processo inflamatório agudo evoluir
para um padrão crônico, então os sintomas associados diminuem.;
- Em muitos casos, a doença inflamatória periapical crônica é detectada sem
qualquer lembrança anterior de uma fase aguda prévia.
GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA)
- A maioria dos granulomas periapicais é
assintomática, mas a dor e a sensibilidade
podem se desenvolver se ocorrer exacerbação
aguda;
- Tipicamente, o dente envolvido não
demonstra mobilidade ou sensibilidade
significante à percussão;
- O dente não responde aos testes pulpares
térmicos e elétricos, a menos que a necrose
pulpar esteja limitada a um único canal em um
dente multirradicular;
- Perda da lâmina dura apical;
- Lesão pode ser circunscrita ou mal definida,
podendo ou não demonstrar uma borda
radiopaca circundante;
- A reabsorção radicular não é incomum.
GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA)
- Tecido de granulação inflamado,
circundado por uma parede de
tecido conjuntivo fibroso;
- Infiltrado linfocítico variavelmente
denso, misturado frequentemente
com neutrófilos, plasmócitos,
histiócitos e, com menos frequência,
mastócitos e eosinófilos;
- Resíduos epiteliais de Malassez
podem ser identificados dentro do
tecido de granulação;
- Tratamento endodôntico e
acompanhamento.
GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA)
- Epitélio no ápice de um dente não vital pode ser
estimulado pela inflamação;
- Resíduo de Malassez;
- A maioria cresce lentamente e não atinge um tamanho
grande;
- Os pacientes com cistos periapicais não têm sintomas, a
menos que haja uma exacerbação inflamatória aguda;
- Cistos grandes podem desencadear inchaço e sensibilidade
branda;
- O movimento e a mobilidade dos dentes adjacentes são
possíveis à medida que o cisto aumenta;
- O dente no qual o cisto se originou não responde ao teste
pulpar térmico e elétrico;
- Padrão radiográfico idêntico ao do granuloma periapical;
- Perda da lâmina dura é observada ao longo da raiz
adjacente e uma radiolucidez arredondada cerca o ápice
dentário afetado;
- A reabsorção radicular é comum;
CISTO PERIAPICAL (CISTO RADICULAR; CISTO PERIODONTAL 
APICAL)
CISTO PERIAPICAL (CISTO RADICULAR; CISTO PERIODONTAL 
APICAL)
- Radiolucências discretas ao longo do aspecto lateral da raiz;
- Perda da lâmina dura;
- Uma fonte óbvia de inflamação podem não ser detectadas sem um alto índice
de suspeição;
- Antes da exploração cirúrgica das radiolucências posicionadas lateralmente, uma
avaliação completa do status periodontal e da vitalidade dos dentes adjacentes
deve ser realizada.
CISTO RADICULAR LATERAL
- Radiolucidez de tamanho variável, de
forma redonda a oval, dentro da crista
alveolar no sítio de uma extração
dentária prévia;
- À medida que o cisto envelhece, a
degeneração do conteúdo celular
dentro do lúmen leva ocasionalmente à
calcificação distrófica e à radiopacidade
luminal central.
CISTO PERIAPICAL RESIDUAL
- O cisto é revestido por epitélio escamoso estratificado;
- Células mucosas dispersas ou áreas de epitélio colunar
pseudoestratificado ciliado nos cistos periapicais;
- Algumas vezes, o epitélio de revestimento pode demonstrar
calcificações lineares ou em forma de arco, conhecidas como
corpúsculos de Rushton;
- A parede do cisto consiste em tecido conjuntivo fibroso denso –
frequentemente com um infiltrado inflamatório.
Características Histopatológicas
- Algumas vezes, as paredes dos cistos inflamatórios vão
conter corpos hialinos dispersos;
- Pequenos acúmulos circunscritos de material eosinofílico
que exibe uma periferia corrugada de colágeno
condensado, frequentemente circundado por linfócitos e
células gigantes multinucleadas
- Esses corpos pareceram representar acúmulos de
exsudato inflamatório que acaba sofrendo fibrose em
qualquer área de inflamação intraóssea crônica,
especialmente a doença inflamatória periapical;
- Extração ou a terapia endodôntica não cirúrgica
conservadora e proservação;
- Retratamento e cirurgia apical.
Características Histopatológicas
- Acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital;
- Patologia periapical inicial ou a partir de uma exacerbação aguda de uma lesão
inflamatória periapical crônica;
- Agudo e crônico: nomes impróprios porque os dois tipos representam reações
inflamatórias agudas;
- Sintomáticos e assintomáticos: apresentações clínicas;
- Os abscessos periapicais se tornam sintomáticos à medida que o material
purulento acumula-se dentro do alvéolo;
- Os estágios iniciais produzem sensibilidade do dente afetado, que
frequentemente é aliviada pela aplicação de pressão direta;
ABSCESSO PERIAPICAL
- Com a progressão, a dor se torna mais intensa, frequentemente com
sensibilidade à percussão, extrusãodo dente e inchaço dos tecidos
- O dente acometido não responde ao frio ou ao teste pulpar elétrico;
- Cefaleia, mal-estar, febre e calafrios podem ocorrer;
- Radiograficamente, os abscessos podem demonstrar um espessamento do
ligamento periodontal apical, uma radiolucidez mal definida ou ambos; no
entanto, muitas vezes não podem ser observadas quaisquer alterações
consideráveis porque ocorreu tempo insuficiente para a destruição óssea
significativa;
- Os abscessos fênix demonstram o contorno da lesão crônica original, com ou sem
perda óssea mal definida associada.
ABSCESSO PERIAPICAL
- Com a progressão, o abscesso se espalha ao longo da trajetória de menor resistência;
- A purulência pode se estender pelos espaços medulares, para longe da área apical, resultando em
osteomielite, ou pode perfurar o córtex e se espalhar difusamente pelo tecido mole sobrejacente
(como celulite);
- Depois que o abscesso está no tecido mole, ele pode provocar celulite ou canalizar-se através do
tecido mole sobrejacente;
- A placa cortical pode ser perfurada em um local que permita a entrada na cavidade oral;
- O material purulento pode se acumular no tecido conjuntivo sobrejacente ao osso e pode criar um
inchaço séssil ou perfurar o epitélio superficial e drenar através de um seio intraoral;
- Na abertura intraoral de um trato fistuloso, uma massa de tecido de granulação inflamado subagudo
é frequentemente encontrada, conhecida como parúlide (furúnculo gengival);
- Algumas vezes, o dente não vital associado à parúlide pode ser difícil de determinar e a inserção de
um cone de guta-percha no trato pode ajudar na detecção do envolvido durante o exame radiográfico;
- Os abscessos dentários também podem canalizar-se através da pele sobrejacente e drenar via uma
fístula cutânea;
- A maioria dos abscessos dentários perfura-se por V porque o osso é mais fino na superfície V. No
entanto, as infecções associadas aos incisivos laterais superiores, as raízes palatinas dos molares
superiores e o segundo e terceiro molares inferiores drenam tipicamente através da placa cortical
lingual.
ABSCESSO PERIAPICAL
ABSCESSO PERIAPICAL
Seio cutâneo
- Se uma trajetória de drenagem
crônica for alcançada, um abscesso
periapical normalmente se torna
assintomático devido ao não acúmulo
de material purulento dentro do
alvéolo;
- Se o sítio de drenagem ficar
bloqueado, então os sinais e sintomas
do abscesso ficam evidentes em curto
período de tempo;
- Às vezes, as infecções periapicais
podem se espalhar pela corrente
sanguínea e resultar em sintomas
sistêmicos, como febre, linfadenopatia
e mal-estar.
ABSCESSO PERIAPICAL
- Os abscessos consistem em um mar de leucócitos polimorfonucleares frequentemente
misturados com exsudato inflamatório, resíduo celular, material necrótico, colônias
bacterianas ou histiócitos;
- Drenagem e eliminação do foco de infecção;
- Se o dente afetado estiver extruído, a redução da oclusão é recomendada porque o
trauma oclusal crônico tem sido relacionado ao atraso da resolução do processo
inflamatório;
- Medicação sistêmica;
ABSCESSO PERIAPICAL
• Disseminação aguda e edemaciada de um 
processo inflamatório agudo 
• Se um abscesso não for capaz de estabelecer 
uma drenagem através da superfície da pele ou 
para a cavidade oral, ele pode ser espalhar de 
maneira difusa através dos planos fasciais do 
tecido mole.
• Há uma maior prevalência nos pacientes com 
várias condições médicas, como o uso de 
corticosteroides ou medicações citotóxicas, 
malignidade, diabetes melito ou distúrbios de 
imunossupressão que incluem neutropenia, 
anemia aplásica e síndrome da imunodeficiência 
adquirida (AIDS). 
• Duas formas especialmente perigosas justificam 
uma discussão adicional: (1) angina de Ludwig e 
(2) trombose do seio cavernoso. 
CELULITE
• Em aproximadamente 70% dos casos, se
desenvolve pela disseminação de uma
infecção aguda dos dentes molares
inferiores.
• É uma celulite que se espalha de maneira
agressiva e rápida e que envolve
bilateralmente os espaços sublingual,
submandibular e submentoniano. Depois
que a infecção entra no espaço
submandibular, ela pode se estender para
o espaço faringiano lateral e depois para o
espaço retrofaringiano. Essa extensão
pode resultar na disseminação para o
mediastino com várias consequências
graves .
• O tratamento envolve a eliminação do
foco original dessa infecção e a terapia
antibiótica intravenosa (IV).
ANGINA DE LUDWIG
• O seio cavernoso é um grupo de veias de 
paredes finas situadas lateralmente à sela 
turca e medialmente ao osso temporal
• A trombose do seio cavernoso se 
apresenta como um aumento edemaciado 
periorbitário, com envolvimento das 
pálpebras e da conjuntiva.
• A trombose do seio cavernoso pode 
ocorrer por uma via anterior ou posterior
• É relativamente incomum e as infecções 
dentárias são responsáveis em 
aproximadamente 10% dos casos.
TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO
- Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou nas superfícies corticais 
do osso que se estendem para longe do sítio de envolvimento inicial;
- Ocasionada por infecções bacterianas e resulta em uma destruição lítica expansiva do osso 
envolvido, com supuração e sequestro ósseo;
- A maioria dos casos envolve a mandíbula devido ao seu suprimento vascular relativamente 
pobre e ao osso cortical denso que é mais suscetível à infecção quando comparado com a 
maxila
OSTEOMIELITE
• As doenças sistêmicas crônicas, os estados de imunocomprometimento e os distúrbios
associados a menor vascularidade do osso parecem predispor as pessoas à osteomielite.
• O uso de tabaco, abuso de álcool, abuso de drogas IV, diabetes melito, febres
exantematosas, malária, anemia falciforme, desnutrição, malignidade, doenças vasculares
colagenosas e AIDS têm sido associados a uma maior frequência de osteomielite.
• Além da radiação, várias doenças (p.ex., osteoporose, disosteosclerose, doença de Paget
tardia, displasia cemento-óssea em estágio final) podem resultar em osso
hipovascularizado e predisposto à necrose e inflamação.
• A osteomielite supurativa aguda existe quando um processo inflamatório agudo se
espalha pelos espaços medulares do osso e o tempo é insuficiente para permitir que o
corpo reaja à presença do infiltrado inflamatório.
• Se a osteomielite aguda não for tratada rapidamente, ocorre o enraizamento da
osteomielite crônica, ou o processo pode surgir primariamente sem um episódio agudo
prévio.
OSTEOMIELITE
Características Histopatológicas
• Quando submetido a exame, o
material consiste predominantemente
em osso necrótico.
• O osso exibe uma perda de osteócitos
de suas lacunas, reabsorção periférica
e colonização bacteriana.
• A periferia do osso e os canais
haversianos contêm resíduos
necróticos e um infiltrado inflamatório
agudo consistindo em leucócitos
polimorfonucleares.
OSTEOMIELITE SUPURATIVA 
AGUDA
Características Histopatológicas
• Consiste em tecido conjuntivo
fibroso inflamado crônico ou agudo
preenchendo as áreas
intertrabeculares do osso.
• São comuns os sequestros ósseos
dispersos e as bolsas de formação
de abscesso.
OSTEOMIELITE SUPURATIVA 
CRÔNICA
CRONOGRAMA UNIDADE I
ATIVIDADE: Jogo da memória
Ferramenta: Jamboard
Grupo de 6 alunos
10 Imagens de patologias estudadas 
na Unidade I
15/09 PROVA TEÓRICA PATOLOGIA BUCAL /ENTREGA DOS 
CADERNOS/DATA LIMITE DA ATIVIDADE

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