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Profa. Nayanna Fortes Patologia pulpar e periapical • A resposta inflamatória inicial da polpa é semelhante à dos outros tecidos; • Entretanto, o resultado final pode ser diferente devido à rigidez das paredes dentinárias da câmara pulpar. PROCESSO INFLAMATÓRIO PROCESSO INFLAMATÓRIO Estímulo nocivo Degranulação de mastócitos Diminuição do fluxo de nutrientes Dano celular Mediadores inflamatórios Vasodilatação e edema Aumento da pressão pulpar Inflamação Necrose PROCESSO INFLAMATÓRIO • Tipos de injúrias pulpares/ estímulos nocivos – inflamação pulpar (pulpite): Dano mecânico Lesão térmica Irritação química Efeitos bacterianos Acidentes traumáticos, dano iatrogênico decorrente de procedimentos dentários, atrito, abrasão e alterações barométricas. Grandes restaurações metálicas não isoladas ou procedimentos dentários como a preparação da cavidade, polimento e reações químicas exotérmicas dos materiais dentais Erosão ou do uso inadequado de materiais dentais ácidos As bactérias podem danificar a polpa através de toxinas ou diretamente após a extensão das cáries ou do transporte via vasculatura PROCESSO INFLAMATÓRIO • Anamnese; • Exame clínico. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO • Teste de percussão; DIAGNÓSTICO • Teste térmico; DIAGNÓSTICO • Teste elétrico. • As alterações pulpares iniciam-se a partir de estímulos da dentina; • O estímulo é transmitido à polpa através dos prolongamentos odontoblásticos; PROCESSO INFLAMATÓRIO Polpa Clinicamente Normal - Sem sinais ou sintomas que sugiram pulpite; - Dentes respondem ao frio com dor branda que se resolve em um a dois segundos; - O calor não está associado ao desconforto pulpar; - Sem dor à percussão; - Exame radiológico do osso perirradicular estará dentro dos limites normais. PROCESSO INFLAMATÓRIO Avaliação da dor pulpar (pulpalgia): combinação da apresentação clínica + resposta do dente a uma série de procedimentos de testes de vitalidade. PROCESSO INFLAMATÓRIO Pulpite Reversível Nível de inflamação pulpar em que o tecido é capaz de voltar normalmente para um estado de saúde se os estímulos nocivos forem removidos Irreversível Nível de inflamação mais elevado se desenvolveu, no qual a polpa dental foi danificada além do ponto de recuperação - O dente é muito doloroso quando um estímulo (normalmente o frio ou os alimentos doces, mas às vezes o calor) é aplicado, porém o desconforto se resolve em poucos segundos após a eliminação do estímulo; - O dente responde ao teste elétrico da polpa em níveis mais baixos de corrente do que um dente de controle adequado; - A mobilidade e a sensibilidade a percussão não ocorrem; - Um dente fissurado ou uma restauração defeituosa costuma estar presente se esse padrão de dor pulpar for observado associado a desconforto ao morder; - Diagnóstico diferencial: sensibilidade dentinária. PULPITE REVERSÍVEL - Dor aguda e grave mediante o estímulo térmico e a dor continua por um período maior após a remoção do estímulo; - O frio é particularmente desconfortável, embora o calor ou os alimentos doces e ácidos também despertem dor; - A dor pode ser espontânea ou contínua e pode ser exacerbada quando o paciente deita; - Resposta ao teste elétrico da polpa nos níveis mais baixos de corrente; - Com o aumento do desconforto, o paciente pode ser incapaz de identificar o dente danificado dentro de um quadrante; - Estágios mais avançados: A dor aumenta de intensidade e é sentida como uma pressão pulsante que pode manter os pacientes acordados à noite; Nesse ponto, o calor aumenta a dor; entretanto, o frio pode produzir alívio; - O dente responde ao teste elétrico da polpa em níveis mais altos de corrente ou não demonstra resposta; - Mobilidade e a sensibilidade à percussão geralmente estão ausentes, pois ainda não se espalhou uma inflamação importante para a área apical; PULPITE IRREVERSÍVEL - Dente não responde ao teste de sensibilidade elétrica ou térmica; - A necrose pulpar parcial (necrobiose pulpar) ocorre frequentemente e pode ficar isolada à parte coronal ou a um canal de um dente com várias raízes; - Apresentam sintomas que variam de nenhuma dor até uma dor aguda, com ou sem sensibilidade na mordida e hiperoclusão. NECROSE PULPAR - Padrão único de inflamação pulpar; - Ocorre nas crianças e adultos jovens que têm grandes exposições da polpa nas quais o teto dentinário inteiro está ausente; - Os dentes mais envolvidos são os molares decíduos ou sucedâneos; - A irritação mecânica e a invasão bacteriana resultam em um nível de inflamação crônica que produz tecido de granulação hiperplásico que se projeta da camada e frequentemente preenche o defeito dentinário associado; - O dente é assintomático, exceto quanto a uma possível sensação de pressão quando é colocado em função mastigatória. PULPITE HIPERPLÁSICA CRÔNICA (PÓLIPO PULPAR) - Falta de correlação entre os achados histopatológicos e os sintomas clínicos na maioria das polpas examinadas; - Pulpite reversível: a polpa normalmente exibe hiperemia, edema e algumas células inflamatórias sob a área dos túbulos dentinários afetados; - Pulpite irreversível: demonstra a congestão das vênulas que resulta em necrose focal; Essa zona necrótica contém leucócitos polimorfonucleares e histiocitose; - O tecido pulpar circundante normalmente exibe fibrose e uma mistura de plasmócitos, linfócitos e histiócitos. - Pulpite hiperplásica crônica: demonstra um tampão de tecido de granulação com inflamação subaguda que preenche todo o espaço da câmara pulpar original; - A superfície do pólipo pode ou não ser coberta com epitélio escamoso estratificado; - O tecido pulpar mais profundo nos canais demonstra tipicamente fibrose e um infiltrado inflamatório crônico; - Muitas vezes a parte apical do tecido pulpar é normal, com inflamação ou fibrose mínimas. - Pulpite reversível: tratada pela remoção do irritante local; Ocasionalmente, são desejáveis as medicações analgésicas; - Bom prognóstico se forem tomadas medidas com antecedência suficiente; - Pulpite irreversível e a crônica: extração do dente ou pela terapia de canal radicular. TRATAMENTO • A formação da dentina prossegue ao longo da vida. A dentina formada antes da conclusão da coroa é denominada dentina primária. • Esse processo é seguido pela formação da dentina secundária. Os mesmos odontoblastos que formaram a dentina primária continuam funcionais e produzem a dentina secundária. • Esse tipo de dentina é denominado dentina secundária fisiológica e exibe deposição lenta e gradual que aumenta após os 35 a 40 anos de idade. DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA • A nova dentina localizada também é depositada nas áreas de lesão focal. Essa dentina é organizada de forma mais aleatória, sendo chamada dentina terciária (reacionária, reparatória, irregular ou irritativa). Essa formação localizada de dentina pode ocorrer em resposta aos seguintes fatores: • Atrito • Fratura • Erosão • Abrasão • Cáries • Doença periodontal • Lesão mecânica por procedimentos dentários • Irritação por materiais dentais DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Características Histológicas: • A dentina secundária resulta na diminuição do tamanho das câmaras e canais pulpares. • Parece reduzir a sensibilidade do dente afetado, a suscetibilidade às cáries dentárias e o trauma dos procedimentos dentários. • Torna menos provável a exposição da polpa durante os procedimentos operatórios • Aumenta a dificuldade de localizar a câmara e os canais pulpares durante a terapia endodôntica DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Características Histológicas: • A qualidade e aparência da dentina terciária dependem da gravidade do estímulo nocivo que promoveu a sua formação. • É localizada na extremidade pulpar dos processos odontoblásticos que foram afetados • Com um estímulo brando, como a abrasão ou o atrito,exibe deposição baixa, caracterizada por túbulos que são contínuos à dentina secundária e apenas levemente irregulares. • Com odano mais grave (p.ex., lesão cariosa de progressão rápida), é formada em um processo que ocorre mais rapidamente e consiste em uma fina camada de dentina de interface sobre a qual é depositada uma dentina irregular com túbulos desorganizados e amplamente dispersos. DENTINA SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA - Não são raras, mas a frequência é difícil de determinar; - Tem sido relatada associada a uma série de irritantes pulpares crônicos, como atrito, abrasão, erosão, cáries, periodontite, procedimentos de restauração dental, movimento dentário ortodôntico e lesão dentária; - Também foi associada ao envelhecimento, suplementação com flúor, hipervitaminose D e alguns distúrbios genéticos. CALCIFICAÇÕES PULPARES Dentículos Cálculos pulpares Calcificações lineares difusas - Ampliações radiopacas dentro da câmara ou canal pulpar; - As calcificações difusas não são detectáveis radiograficamente; - Normalmente têm pouca importância clínica (raras dificuldades durante os procedimentos endodônticos); - Os cálculos pulpares demonstram uma massa central amorfa de calcificação irregular, circundada por anéis lamelares concêntricos de material calcificado regular. CALCIFICAÇÕES PULPARES - As calcificações lineares difusas consistem inteiramente em calcificações finas, fibrilares e irregulares que se desenvolvem nas câmaras e canais pulpares; - Não é necessário qualquer tratamento. A maioria das calcificações pulpares não está associada a quaisquer alterações clínicas importantes. CALCIFICAÇÕES PULPARES - Massa de tecido de granulação com inflamação crônica ou subaguda no ápice de um dente não vital; - Termo confuso; - Reação defensiva secundária à presença de infecção microbiana no canal radicular, com disseminação de produtos tóxicos relacionados na zona apical; - Nos primeiros estágios da infecção, os neutrófilos predominam e as alterações radiológicas não estão presentes; essa fase da doença inflamatória periapical é denominada periodontite apical aguda; - As células inflamatórias envolvidas são basicamente neutrófilos e liberam prostaglandinas, que ativam osteoclastos para reabsorver o osso circundante, levando a uma radiolucidez periapical detectável; - Com o tempo, as células inflamatórias crônicas começam a denominar a resposta do hospedeiro; - As lesões crônicas costumam ser assintomáticas e demonstram outras poucas alterações em termos radiográficos. GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA) - Podem surgir após a quiescência de um abscesso periapical ou podem se desenvolver como patologia periapical inicial; - Essas lesões não são necessariamente estáticas: possível formação de cisto periapical OU uma piora da infecção pulpar pode levar ao reaparecimento da inflamação, volta dos sintomas e possível aumento da radiolucidez associada; - Abscessos fênix: as alterações inflamatórias agudas secundárias dentro de um granuloma periapical; - A fase inicial da doença inflamatória periapical – periodontite periapical aguda – gera uma dor latejante constante; - O dente associado responde negativamente ao teste de vitalidade ou revela um resultado positivo atrasado; - Caracteristicamente, ocorre dor ao morder ou na percussão e não são observadas quaisquer alterações radiográficas óbvias. Se o processo inflamatório agudo evoluir para um padrão crônico, então os sintomas associados diminuem.; - Em muitos casos, a doença inflamatória periapical crônica é detectada sem qualquer lembrança anterior de uma fase aguda prévia. GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA) - A maioria dos granulomas periapicais é assintomática, mas a dor e a sensibilidade podem se desenvolver se ocorrer exacerbação aguda; - Tipicamente, o dente envolvido não demonstra mobilidade ou sensibilidade significante à percussão; - O dente não responde aos testes pulpares térmicos e elétricos, a menos que a necrose pulpar esteja limitada a um único canal em um dente multirradicular; - Perda da lâmina dura apical; - Lesão pode ser circunscrita ou mal definida, podendo ou não demonstrar uma borda radiopaca circundante; - A reabsorção radicular não é incomum. GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA) - Tecido de granulação inflamado, circundado por uma parede de tecido conjuntivo fibroso; - Infiltrado linfocítico variavelmente denso, misturado frequentemente com neutrófilos, plasmócitos, histiócitos e, com menos frequência, mastócitos e eosinófilos; - Resíduos epiteliais de Malassez podem ser identificados dentro do tecido de granulação; - Tratamento endodôntico e acompanhamento. GRANULOMA PERIAPICAL (PERIODONTITE APICAL CRÔNICA) - Epitélio no ápice de um dente não vital pode ser estimulado pela inflamação; - Resíduo de Malassez; - A maioria cresce lentamente e não atinge um tamanho grande; - Os pacientes com cistos periapicais não têm sintomas, a menos que haja uma exacerbação inflamatória aguda; - Cistos grandes podem desencadear inchaço e sensibilidade branda; - O movimento e a mobilidade dos dentes adjacentes são possíveis à medida que o cisto aumenta; - O dente no qual o cisto se originou não responde ao teste pulpar térmico e elétrico; - Padrão radiográfico idêntico ao do granuloma periapical; - Perda da lâmina dura é observada ao longo da raiz adjacente e uma radiolucidez arredondada cerca o ápice dentário afetado; - A reabsorção radicular é comum; CISTO PERIAPICAL (CISTO RADICULAR; CISTO PERIODONTAL APICAL) CISTO PERIAPICAL (CISTO RADICULAR; CISTO PERIODONTAL APICAL) - Radiolucências discretas ao longo do aspecto lateral da raiz; - Perda da lâmina dura; - Uma fonte óbvia de inflamação podem não ser detectadas sem um alto índice de suspeição; - Antes da exploração cirúrgica das radiolucências posicionadas lateralmente, uma avaliação completa do status periodontal e da vitalidade dos dentes adjacentes deve ser realizada. CISTO RADICULAR LATERAL - Radiolucidez de tamanho variável, de forma redonda a oval, dentro da crista alveolar no sítio de uma extração dentária prévia; - À medida que o cisto envelhece, a degeneração do conteúdo celular dentro do lúmen leva ocasionalmente à calcificação distrófica e à radiopacidade luminal central. CISTO PERIAPICAL RESIDUAL - O cisto é revestido por epitélio escamoso estratificado; - Células mucosas dispersas ou áreas de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado nos cistos periapicais; - Algumas vezes, o epitélio de revestimento pode demonstrar calcificações lineares ou em forma de arco, conhecidas como corpúsculos de Rushton; - A parede do cisto consiste em tecido conjuntivo fibroso denso – frequentemente com um infiltrado inflamatório. Características Histopatológicas - Algumas vezes, as paredes dos cistos inflamatórios vão conter corpos hialinos dispersos; - Pequenos acúmulos circunscritos de material eosinofílico que exibe uma periferia corrugada de colágeno condensado, frequentemente circundado por linfócitos e células gigantes multinucleadas - Esses corpos pareceram representar acúmulos de exsudato inflamatório que acaba sofrendo fibrose em qualquer área de inflamação intraóssea crônica, especialmente a doença inflamatória periapical; - Extração ou a terapia endodôntica não cirúrgica conservadora e proservação; - Retratamento e cirurgia apical. Características Histopatológicas - Acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital; - Patologia periapical inicial ou a partir de uma exacerbação aguda de uma lesão inflamatória periapical crônica; - Agudo e crônico: nomes impróprios porque os dois tipos representam reações inflamatórias agudas; - Sintomáticos e assintomáticos: apresentações clínicas; - Os abscessos periapicais se tornam sintomáticos à medida que o material purulento acumula-se dentro do alvéolo; - Os estágios iniciais produzem sensibilidade do dente afetado, que frequentemente é aliviada pela aplicação de pressão direta; ABSCESSO PERIAPICAL - Com a progressão, a dor se torna mais intensa, frequentemente com sensibilidade à percussão, extrusãodo dente e inchaço dos tecidos - O dente acometido não responde ao frio ou ao teste pulpar elétrico; - Cefaleia, mal-estar, febre e calafrios podem ocorrer; - Radiograficamente, os abscessos podem demonstrar um espessamento do ligamento periodontal apical, uma radiolucidez mal definida ou ambos; no entanto, muitas vezes não podem ser observadas quaisquer alterações consideráveis porque ocorreu tempo insuficiente para a destruição óssea significativa; - Os abscessos fênix demonstram o contorno da lesão crônica original, com ou sem perda óssea mal definida associada. ABSCESSO PERIAPICAL - Com a progressão, o abscesso se espalha ao longo da trajetória de menor resistência; - A purulência pode se estender pelos espaços medulares, para longe da área apical, resultando em osteomielite, ou pode perfurar o córtex e se espalhar difusamente pelo tecido mole sobrejacente (como celulite); - Depois que o abscesso está no tecido mole, ele pode provocar celulite ou canalizar-se através do tecido mole sobrejacente; - A placa cortical pode ser perfurada em um local que permita a entrada na cavidade oral; - O material purulento pode se acumular no tecido conjuntivo sobrejacente ao osso e pode criar um inchaço séssil ou perfurar o epitélio superficial e drenar através de um seio intraoral; - Na abertura intraoral de um trato fistuloso, uma massa de tecido de granulação inflamado subagudo é frequentemente encontrada, conhecida como parúlide (furúnculo gengival); - Algumas vezes, o dente não vital associado à parúlide pode ser difícil de determinar e a inserção de um cone de guta-percha no trato pode ajudar na detecção do envolvido durante o exame radiográfico; - Os abscessos dentários também podem canalizar-se através da pele sobrejacente e drenar via uma fístula cutânea; - A maioria dos abscessos dentários perfura-se por V porque o osso é mais fino na superfície V. No entanto, as infecções associadas aos incisivos laterais superiores, as raízes palatinas dos molares superiores e o segundo e terceiro molares inferiores drenam tipicamente através da placa cortical lingual. ABSCESSO PERIAPICAL ABSCESSO PERIAPICAL Seio cutâneo - Se uma trajetória de drenagem crônica for alcançada, um abscesso periapical normalmente se torna assintomático devido ao não acúmulo de material purulento dentro do alvéolo; - Se o sítio de drenagem ficar bloqueado, então os sinais e sintomas do abscesso ficam evidentes em curto período de tempo; - Às vezes, as infecções periapicais podem se espalhar pela corrente sanguínea e resultar em sintomas sistêmicos, como febre, linfadenopatia e mal-estar. ABSCESSO PERIAPICAL - Os abscessos consistem em um mar de leucócitos polimorfonucleares frequentemente misturados com exsudato inflamatório, resíduo celular, material necrótico, colônias bacterianas ou histiócitos; - Drenagem e eliminação do foco de infecção; - Se o dente afetado estiver extruído, a redução da oclusão é recomendada porque o trauma oclusal crônico tem sido relacionado ao atraso da resolução do processo inflamatório; - Medicação sistêmica; ABSCESSO PERIAPICAL • Disseminação aguda e edemaciada de um processo inflamatório agudo • Se um abscesso não for capaz de estabelecer uma drenagem através da superfície da pele ou para a cavidade oral, ele pode ser espalhar de maneira difusa através dos planos fasciais do tecido mole. • Há uma maior prevalência nos pacientes com várias condições médicas, como o uso de corticosteroides ou medicações citotóxicas, malignidade, diabetes melito ou distúrbios de imunossupressão que incluem neutropenia, anemia aplásica e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). • Duas formas especialmente perigosas justificam uma discussão adicional: (1) angina de Ludwig e (2) trombose do seio cavernoso. CELULITE • Em aproximadamente 70% dos casos, se desenvolve pela disseminação de uma infecção aguda dos dentes molares inferiores. • É uma celulite que se espalha de maneira agressiva e rápida e que envolve bilateralmente os espaços sublingual, submandibular e submentoniano. Depois que a infecção entra no espaço submandibular, ela pode se estender para o espaço faringiano lateral e depois para o espaço retrofaringiano. Essa extensão pode resultar na disseminação para o mediastino com várias consequências graves . • O tratamento envolve a eliminação do foco original dessa infecção e a terapia antibiótica intravenosa (IV). ANGINA DE LUDWIG • O seio cavernoso é um grupo de veias de paredes finas situadas lateralmente à sela turca e medialmente ao osso temporal • A trombose do seio cavernoso se apresenta como um aumento edemaciado periorbitário, com envolvimento das pálpebras e da conjuntiva. • A trombose do seio cavernoso pode ocorrer por uma via anterior ou posterior • É relativamente incomum e as infecções dentárias são responsáveis em aproximadamente 10% dos casos. TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO - Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou nas superfícies corticais do osso que se estendem para longe do sítio de envolvimento inicial; - Ocasionada por infecções bacterianas e resulta em uma destruição lítica expansiva do osso envolvido, com supuração e sequestro ósseo; - A maioria dos casos envolve a mandíbula devido ao seu suprimento vascular relativamente pobre e ao osso cortical denso que é mais suscetível à infecção quando comparado com a maxila OSTEOMIELITE • As doenças sistêmicas crônicas, os estados de imunocomprometimento e os distúrbios associados a menor vascularidade do osso parecem predispor as pessoas à osteomielite. • O uso de tabaco, abuso de álcool, abuso de drogas IV, diabetes melito, febres exantematosas, malária, anemia falciforme, desnutrição, malignidade, doenças vasculares colagenosas e AIDS têm sido associados a uma maior frequência de osteomielite. • Além da radiação, várias doenças (p.ex., osteoporose, disosteosclerose, doença de Paget tardia, displasia cemento-óssea em estágio final) podem resultar em osso hipovascularizado e predisposto à necrose e inflamação. • A osteomielite supurativa aguda existe quando um processo inflamatório agudo se espalha pelos espaços medulares do osso e o tempo é insuficiente para permitir que o corpo reaja à presença do infiltrado inflamatório. • Se a osteomielite aguda não for tratada rapidamente, ocorre o enraizamento da osteomielite crônica, ou o processo pode surgir primariamente sem um episódio agudo prévio. OSTEOMIELITE Características Histopatológicas • Quando submetido a exame, o material consiste predominantemente em osso necrótico. • O osso exibe uma perda de osteócitos de suas lacunas, reabsorção periférica e colonização bacteriana. • A periferia do osso e os canais haversianos contêm resíduos necróticos e um infiltrado inflamatório agudo consistindo em leucócitos polimorfonucleares. OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA Características Histopatológicas • Consiste em tecido conjuntivo fibroso inflamado crônico ou agudo preenchendo as áreas intertrabeculares do osso. • São comuns os sequestros ósseos dispersos e as bolsas de formação de abscesso. OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA CRONOGRAMA UNIDADE I ATIVIDADE: Jogo da memória Ferramenta: Jamboard Grupo de 6 alunos 10 Imagens de patologias estudadas na Unidade I 15/09 PROVA TEÓRICA PATOLOGIA BUCAL /ENTREGA DOS CADERNOS/DATA LIMITE DA ATIVIDADE
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