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cluindo o desempenho de cada instituição nos mercados 
primários e secundários de títulos públicos, no merca-
do de operações compromissadas e seu relacionamento 
com o Banco Central.
RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E SEGURANÇA
A função administrativa que tem como objetivo a 
adequação das fontes e das aplicações dos recursos de 
uma empresa objetivando o lucro é chamada de Ges-
tão Financeira. A maximização do lucro como medida 
de eficiência na gestão financeira da empresa é baseada 
na crença de que a busca do maior lucro que possa ser 
proporcionado por um ativo conduz a uma eficiente alo-
cação dos recursos.
1. Risco da Falta de Pagamento ou de Inadimplência - 
quando uma das partes em um contrato não pode 
mais honrar seus compromissos assumidos;
2. Risco de Concentração de Crédito - possibilidade 
de perdas em função da não diversificação do cré-
dito concedido a clientes;
3. Risco Soberano ou Risco do País - quando existem 
restrições ao fluxo livre de capitais entre países, 
podem ser originários de golpes militares, novas 
políticas econômicas, resultados de novas eleições, 
etc., ou como no caso das moratórias de países la-
tino-americanos.
1. Risco de Mercado
1. Risco de Mercado depende do comportamento do 
preço do ativo diante das condições de mercado. 
Para entender e medir possíveis perdas devido às 
flutuações do mercado é importante identificar e 
quantificar o mais corretamente possível as vola-
tilidades e correlações dos fatores que impactam 
a dinâmica do preço do ativo. Risco de mercado 
pode ser dividido em quatro grandes áreas:
2. Risco do mercado acionário – possibilidade de per-
das decorrentes de mudanças adversas nos preços 
de ações ou em seus derivativos;
3. Risco do mercado de câmbio – possibilidade de 
perdas devido a mudanças adversas na taxa de 
câmbio ou em seus derivativos;
4. Risco do mercado de juros – possibilidade de per-
das no valor de mercado de uma carteira decor-
rentes de mudanças adversas nas taxas de juros ou 
seus derivativos;
5. Risco do mercado de commodities – possibilidade 
de perdas decorrentes de mudanças adversas nos 
preços de commodities e/ou em seus derivativos.
2. Risco Operacional
Risco operacional está relacionado a possíveis perdas 
como resultado de sistemas e/ou controles inadequa-
dos, falhas de processos internos, gerenciamento e erros 
humanos. O risco operacional pode ser dividido em três 
grandes áreas:
1. Risco Organizacional – está relacionado com uma 
organização ineficiente, administração inconsis-
tente e sem objetivos de longo prazo bem defini-
dos, fluxo de informações internos e externos de-
ficientes, responsabilidades mal definidas, acesso 
a informações internas por parte de concorrentes, 
etc.
2. Risco de Operações – pode ser relacionado com 
problemas tecnológicos, equipamentos (telefonia, 
elétrico, computacional, etc.), processamento e ar-
mazenamento de dados, fluxo operacional inade-
quado, etc.
3. Risco de Pessoal – pode estar relacionado com fa-
lhas humanas, como empregados não-qualifica-
dos, por exemplo, ou fraudes, do tipo adulteração 
de documentos, vazamento de informações privi-
legiadas, desvio de valores, entre outras.
3. Risco Legal
O risco legal pode estar associado a perdas oriundas 
de falta da definição técnica legal ou organização jurídica 
em alguma operação realizada. Pode ser com respeito à 
ausência de técnica jurídica na elaboração de contratos, 
expondo a organização excessivamente a uma contra 
parte ou levando ao fechamento de contratos sem ga-
rantias suficientes de execução. Pode estar relacionado 
ainda à inexistência de verificação sobre a legitimidade 
de contra partes ou autenticidade de documentos apre-
sentados, etc.
4. Risco de Imagem
Risco de imagem está relacionado a perdas decor-
rentes de causas imateriais, gerando a possibilidade de 
perdas decorrentes de desgastes com a imagem da ins-
tituição junto ao mercado ou autoridades, em razão de 
publicidade negativa, de ações particulares ilegais ou ir-
responsáveis, que podem ser verdadeiras ou não.
5. Metodologias de Avaliação do Risco
Não existe muita uniformidade no cálculo do risco 
de instituições financeiras e de empresas. Em comum as 
metodologias para estimação do risco requerem conhe-
cimentos sobre a mecânica dos mercados de interesse, 
alguma sofisticação matemática, e sistemas computacio-
nais e de informações confiáveis. No caso de risco ope-
racional e risco legal o problema de medir risco deve ser 
tratado em uma abordagem caso por caso.
De forma geral os Sistemas Bancários das principais 
nações desenvolvidas e em desenvolvimento se adapta-
ram as exigências do Comitê da Basiléia e utilizam o cál-
culo e divulgação do VAR - Valor Em Risco, que é a perda 
máxima possível em um intervalo de tempo, calculada 
com um grau de confiança bem definido. Quantifica a 
exposição de uma carteira ou de uma instituição, ao risco 
do mercado.
No caso das empresas, também podemos pensar em 
condições de riscos em relação ao que pode ocorrer com 
elas, em um intervalo de tempo futuro, diferente das si-
tuações esperadas. Desta forma uma empresa pode ser 
vista como uma carteira de ativos e passivos que terão 
seus valores alterados ao longo do tempo e que apre-
sentam variações em relação aos valores esperados, em

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