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Trabalho individual - Pedagogia 8º semestre

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INTRODUÇÃO
A inclusão escolar da pessoa com necessidades educacionais especiais é um tema de grande relevância e vem ganhando espaço cada vez maior em debates e discussões que explicitam a necessidade de a escola atender às diferenças intrínsecas à condição humana. Trata-se de uma discussão sobre os modos de convivência dos grupos humanos nas suas diferenças que não é simples e que não se mostra ainda bem resolvida, seja na esfera política, religiosa, econômica ou educacional.
Por se reconhecer a importância da escola e da família no desenvolvimento das crianças com deficiência múltipla, justifica-se a relevância do presente trabalho. Decorre destes pressupostos, a formulação desse estudo que teve como objetivo geral investigar as concepções dos pais e dos professores de crianças com deficiência múltipla sobre a inclusão escolar e social dessas crianças.
2 A INCLUSÃO ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS
Discutir a educação de surdos implica discutir também o tema inclusão escolar, tratado mundialmente. Estudiosos como Bunch (1994), Cohen (1994) e Kirchner (1994), no exterior, e Silveira Bueno (1994), Massota (1996) e Sassaki (1997), no Brasil, entre outros, argumentam que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades de freqüentar classes regulares próximas à sua moradia, defendem a necessidade de um programa educacional adequado às capacidades dos diferentes alunos, e que promova desafios a todas as crianças atendidas. Destacam também a importância de oferecimento de suporte e assistência às crianças com necessidades especiais e aos professores, para que o atendimento seja o melhor possível.
É consenso que a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneficia das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores (Vygotsky,1987).
A inclusão apresenta-se como uma proposta adequada para a comunidade escolar, que se mostra disposta ao contato com as diferenças, porém não necessariamente satisfatória para aqueles que, tendo necessidades especiais, necessitam de uma série de condições que, na maioria dos casos, não têm sido propiciadas pela escola. A inclusão escolar pressupõe mudanças físicas relacionadas a posturas de concepções que co-habitam na escola, sendo que um dos embates de maior significância é o que se refere à formação de professores em níveis teóricos, práticos e pessoais, que, na maioria, se mostra bastante insólita para edificar práticas que realmente estimulem a autonomia, a criatividade e a ampliação das competências do aluno com deficiência. Para Esteban (1989), “a concepção que o professor tem de mundo e de homem tem relação com sua concepção sobre o processo de alfabetização, assim como a leitura que faz do desenvolvimento da criança tem relação com a qualidade da sua intervenção” (p. 77).
Tratando-se das políticas públicas, a partir dos discursos de pais e professores, a respeito das situações em que experienciaram o desrespeito aos seus direitos, evidenciou-se a necessidade de realização de políticas públicas, destinadas à população em geral, a respeito da necessidade de todos terem ações de tolerância à diversidade humana. Sabe-se, que as ações dos profissionais que lidam com o público é, também, função de políticas internas das instituições.
Ainda com relação às políticas públicas, elas hão que propiciar maior investimento em materiais pedagógicos, próteses e órteses e recursos de adaptação para as escolas inclusivas, a fim de se garantir meios que facilitem a acomodação, comunicação e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como se deve questionar a eficácia dos treinamentos e cursos destinados aos professores que lidam com esses alunos. Desta forma, a inclusão remete à urgência da transformação de toda a realidade social e escolar. À escola, preconizam-se as mudanças relacionadas ao acolhimento do sujeito como ser em constante construção e desenvolvimento.
2.1 Reflexões sobre a educação de alunos surdos
A escola se mostra inicialmente aberta a receber a criança, discute as características da criança no momento de sua entrada e, depois, a insere na rotina, sem qualquer cuidado especial. Em geral, com o passar do tempo, a criança parece bem, já que não apresenta muitos problemas de comportamento, e todos parecem achar que está tudo certo. Ao final de anos de escolarização, a criança recebe o certificado escolar sem que tenha sido minimamente preparada para alcançar os conhecimentos que ela teria potencial para alcançar. Esta realidade é gravíssima e tem se repetido no Brasil, a cada ano. Torna-se urgente intervir e modificar estes fatos.
O fluxo geral aponta para a satisfação dos professores diante dos resultados dessa experiência, relatando que suas aulas transcorrem normalmente; que as presenças do aluno surdo e intérprete são facilmente assimiladas na rotina escolar; e que percebem um bom relacionamento entre os alunos e um bom rendimento geral do aluno surdo. No entanto, desacreditam no desenvolvimento dos alunos, alguns professores profetizaram que algumas crianças iriam passar a vida no atendimento aos deficientes múltiplos. Eles consideram a dependência de cuidados práticos, tais como dar banho, trocar fraldas, como um fator de forte impedimento ao trabalho do professor. Dessa forma, consideram impossível a realização de qualquer atividade pedagógica com os deficientes múltiplos. Os professores parecem considerar apenas as atividades de letramento e aquisições matemáticas como atividades pedagógicas. Essas concepções induzem o desenvolvimento das demais atividades de forma espontaneísta e não intencional.
Atentando para alunos surdos, os professores conhecem muito pouco sobre a surdez e suas peculiaridades, surgindo assim, a importância de haver um espaço para atualização do aprendizado de língua de sinais por parte das intérpretes, para discussões sobre o uso adequado desta língua no espaço pedagógico. O trabalho torna-se pouco produtivo, pois se desenvolve de forma insegura, com desconfiança, desconforto e superposições.
Os pais consideram muito difícil a possibilidade de seus filhos estarem inseridos em classes regulares. Em relação à socialização, as dificuldades da criança em relação à higienização, ao humor, à alimentação, dentre outras, constituem-se em fatores dificultadores do lazer familiar.
Pais e professores concordam em relação à impossibilidade de se realizar a inclusão escolar do deficiente múltiplo, principalmente por acreditarem que suas dificuldades, as da escola de ensino regular e as das crianças que dela fazem parte, inviabilizariam o processo de inclusão escolar. Acreditam na importância das interações sociais para o desenvolvimento do deficiente múltiplo e, inclusive, percebem a inclusão social como a única viável, pois não acreditam na possibilidade de inclusão escolar dessas crianças.
A deficiência, principalmente para os professores, tem caráter estritamente biológico e, portanto, diante das dificuldades, esses alunos estariam fadados a se desenvolver de maneira lenta e imperceptível. Pais e professores reconhecem alguns progressos alcançados pela criança, principalmente aqueles relacionados à autonomia em atividades práticas cotidianas e a socialização, porém, embasados em concepções idealizadas, centram-se nas limitações das crianças. Relacionam-se com a deficiência das crianças de modo estanque. Antecipam resultados de fracassos e de decepções. No entanto, os pais mostraram perspectivas futuras mais positivas e mais esperançosas que os professores.
O conhecimento deve, outrossim, ser percebido não como algo determinado e acabado, mas como o produto da co-construção gerado pela interação entre o indivíduo,o meio físico e as relações humanas. Portanto, isso significa a reflexão sobre as concepções que permeiam as construções cognitivas de pais, de professores e de todos os agentes da escola, que culminem em práticas em que a prioridade seja dada à mediação do outro, em se tratando da disponibilização.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tarefa é criar espaços educacionais onde a diferença esteja presente, onde se possa aprender com o outro, sem que aspectos fundamentais do desenvolvimento de quaisquer dos sujeitos sejam prejudicados. A escola, para além dos conteúdos acadêmicos, tem espaço para atividades esportivas, de lazer, de artes e de criação, nas quais poderiam conviver crianças com diferentes necessidades, desde que as atividades fossem preparadas e pensadas para isso. Se trata, de pensar atividades que possam ser integradoras e significativas.
As concepções dos pais e as dos professores problematizam a dificuldade da inclusão escolar dos deficientes múltiplos, principalmente no que se refere a dificuldades de esses alunos acompanharem os conteúdos ministrados na sala de ensino regular.
Portanto, garantir um espaço de informação/formação/ redefinição poderia colaborar no sentido de promover debates sobre os fatores referentes às baixas expectativas dos pais e professores em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem dos deficientes múltiplos, articulando-os para cobrarem de todo o sistema educacional posturas e práticas de qualidade.
A melhoria de qualidade de ensino está embasada principalmente em: uma escola que seja para todos; compreenda as crianças; tenha o compromisso de torná-las conscientes e dê a elas o direito de provar o quanto podem aprender e o quanto a sociedade poderá contar com elas: uma avaliação contínua.
REFERÊNCIAS
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda: A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v26n69/a04v2669.pdf
Flávia Furtado Silveira e Marisa Maria Brito da Justa Neves: Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência Múltipla: Concepções de Pais e Professores. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v22n1/29847.pdf
Coxim
2015
INCLUSÃO ESCOLAR:
Educando crianças com deficiências
nelsa gonçalves
nelsa gonçalves
INCLUSÃO ESCOLAR:
Educando crianças com deficiências
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Processos Escolares de Inclusão, Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, Projeto de Ensino em Educação e Seminário Vlll.
Orientador: Profs. Vilze Vidotte Costa, Marlizete Gristina Bonafini Steinle, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato, Okçana Battini, Sandra Regina dos Reis Rampazzo.
Coxim
2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 8º semestre

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