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* * * ESPAÇOS VETORIAIS * * * Definição 1: Um espaço vetorial V (sobre um corpo K ) é uma estrutura algébrica na qual estão definidas duas operações: uma adição de vetores de V ( u, v V, u + v V) uma multiplicacão de escalares de K por vetores de V ( a K, u V, au V), as quais devem satisfazer os seguintes axiomas: * * * u, v, w V, a, b K: A1) u + v = v + u (comutatividade da adição) A2) (u + v) + w = u + (v + w) (associatividade da adição) A3) 0 V; u + 0 = 0 + u = u, (existência de elemento neutro relativamente à adição) A4) (-u) V; u + (-u) = (-u) + u = 0 (existência de elemento oposto relativamente à adição) * * * u, v V, a, b K: M1) (a + b)v = av + bv M2) (ab)u = a(bu) M3) a(u + v) = au + bv M4) 1u = u Quando K = R dizemos que V é um espaço vetorial REAL. Quando K = C dizemos que V é um espaço vetorial COMPLEXO. * * * Definição 2: Se V é um espaço vetorial sobre K, v1, v2,...,vn V e a1, ..., an K, então o vetor v = a1v1 + a2v2 + ... anvn V é chamado de combinação linear de v1, ..., vn. * * * Definição 3: Dado um espaço vetorial V sobre K e um subconjunto W V diremos que W é subespaço vetorial de V quando o próprio W constituir-se como espaço vetorial sobre K, sob as mesmas operações de V sobre K. Se W V, mas W V, dizemos que W é um subespaço próprio de V. * * * EXEMPLOS DE ESPAÇOS VETORIAIS REAIS Munidos das operações usuais respectivas de adição e de multiplicação por escalar, os conjuntos: R, R2, ..., Rn, R Mm x n(R) (matrizes m x n sobre R ), Pn(R) (polinômios de grau ≤ n sobre R), F(R) (conjunto de funções de R em R) * * * Teorema 1 Dado um espaço vetorial V sobre K, um subconjunto W V será um subespaço vetorial de V se ambas as condições abaixo forem satisfeitas: (i) 0 W (ii) u, v W, u + v W e a K, u W, au W * * * Teorema 2: Seja V um espaço vetorial sobre K e A = {v1, v2, ..., vn} V, com A . O conjunto S de todas as combinações lineares dos vetores de A é um subespaço vetorial de V. Este subespaço diz-se finitamente gerado por A = {v1, v2, ..., vn} e é representado por S = [v1, v2, ..., vn]. Os vetores v1, ..., vn são chamados de geradores de S e A é chamado de conjunto gerador de S. * * * INDEPENDÊNCIA LINEAR Definição 4: Um conjunto {v1, v2, … , vk} de vetores de V diz-se linearmente independente (LI) se a única combinação linear nula possível destes vetores é a trivial, isto é * * * Definição 5: Um conjunto {v1, v2, … , vk} de vetores de V diz-se linearmente dependente(LD) quando não é LI, isto é, quando é possível obter-se a combinação linear nula de v1, v2, … , vk sem que todos os coeficientes a1, a2, … , ak sejam nulos. DEPENDÊNCIA LINEAR * * * Teorema 3: Se [v1, v2, … , vn] = V, isto é, se {v1, v2, … , vn} gera V, então podemos extrair de {v1, v2, … , vn} uma base de V. Teorema 4: Se [v1, v2, … , vn] = V então qualquer subconjunto de V com mais de n elementos é necessariamente LD. * * * Base e Dimensão Definição 6: Uma BASE de um espaço vetorial V sobre K é um conjunto (ordenado) LI gerador de V, isto é, {v1, v2, … , vn} é LI e [v1, v2, … , vn] = V Definição 7: O número de elementos de uma base de V chama-se DIMENSÃO de V (Todas as bases de V têm o mesmo número de elementos). * * * Teorema 5: Qualquer conjunto LI de vetores de um espaço vetorial V de dimensão finita pode ser completado até formar uma de V. Corolário: Se dim V = n então qualquer subconjunto LI de V com n vetores é uma base de V. * * * OPERAÇÕES COM SUBESPAÇOS Teorema 6 Se W1 e W2 são subespaços de V então: (a) W1 W2 é um subespaço W de V chamado de INTERSEÇÃO DE W1 e W2 Obs: Em geral, a união W1 W2 NÃO é um subespaço de V. * * * (b) W1 + W2 = {v V; v = w1+w2 onde w1W1 e w2 W2} é um subespaço W de V chamado de SOMA DE W1 e W2 Se W = W1 + W2 e W1W2 = dizemos que W é SOMA DIRETA de W1 e W2 (representada por W = W1 W2 ) * * * Teorema 7: Se W1 e W2 são subespaços de V então dim W1 dim V e dim W2 dim V. Além disso, se V tem dimensão finita então: dim(W1+W2) = dimW1 + dimW2 – dim(W1W2 ) * * * Coordenadas de um vetor v em relação à uma base dada Definição 8: Sejam B = {v1, v2, … , vn} uma base de V e v V tal que v = a1v1 + a2v2 + … anvn . Os números a1, a2, … an são chamados de coordenadas de v na base B e denotadas por * * * Matriz de Mudança de Base duas bases ordenadas de um mesmo espaço vetorial V Se v V então: * * * * * *
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