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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Aposentadorias do RGPS
Livro Eletrônico
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Sumário
Aposentadorias do RGPS ............................................................................................................................................4
Classificação dos Benefícios .....................................................................................................................................4
Prestações Previdenciária .........................................................................................................................................5
Aposentadoria por Incapacidade Permanente ...............................................................................................6
Evento Determinante .....................................................................................................................................................6
Beneficiários .......................................................................................................................................................................8
Carência .................................................................................................................................................................................8
Renda Mensal do Benefício ........................................................................................................................................8
Data do Início do Pagamento ....................................................................................................................................9
Observações .................................................................................................................................................................... 10
Aposentadoria Programada ....................................................................................................................................16
Introdução ..........................................................................................................................................................................16
Evento Determinante ...................................................................................................................................................17
Beneficiários ....................................................................................................................................................................23
Carência ..............................................................................................................................................................................23
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................23
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................23
Aposentadoria Programada do Professor .....................................................................................................25
Evento Determinante ..................................................................................................................................................25
Beneficiários ....................................................................................................................................................................26
Carência ..............................................................................................................................................................................26
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................26
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................27
Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural ......................................................................................... 28
Introdução ......................................................................................................................................................................... 28
Evento Determinante ..................................................................................................................................................29
Beneficiários ....................................................................................................................................................................29
Carência ..............................................................................................................................................................................29
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Plínio - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Renda Mensal do Benefício ..................................................................................................................................... 29
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................30
Observações ....................................................................................................................................................................30
Aposentadoria por Tempo de Contribuição e por Idade da Pessoa com Deficiência .............32
Evento Determinante ..................................................................................................................................................33
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................36
Observações ....................................................................................................................................................................37
Aposentadoria Especial ............................................................................................................................................39
Evento Determinante ..................................................................................................................................................39
Beneficiários ....................................................................................................................................................................43
Carência ..............................................................................................................................................................................44
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................44
Data do Início do Pagamento .................................................................................................................................44
Observações ....................................................................................................................................................................46
Regras de Transição Aplicáveis ao RGPS .......................................................................................................51
Introdução ..........................................................................................................................................................................51
Regra de Transiçãode cál-
culo, com acréscimo de 1% para cada ano de contribuição.
No caso do segurado especial, a renda mensal do benefício é o valor do salário mínimo.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada será devida:
• Ao segurado empregado, a partir da data do desligamento do emprego, quando reque-
rida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, quando não houver 
desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 dias do desligamento;
• Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado rural que complete 60 anos de idade, tenha a carência neces-
sária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso requeira o benefício até 90 dias 
do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamento.
Caso o segurado empregado rural requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o 
benefício será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa 
regra também se aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
EXEMPLO
Imagine um segurado especial que complete 60 anos de idade e tenha a carência necessária 
para a concessão da aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro. Nesse caso, o bene-
fício sempre será devido a partir da data da entrada do requerimento. Tal regra se aplica, ao 
contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial.
oBservações
Conforme já mencionado, o art. 48, § 1º da Lei n. 8.213/91 determina que o trabalhador 
rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no 
período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de 
meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Entretanto, cabe o seguinte questionamento: e se, por exemplo, um segurado especial 
tenha 60 anos de idade, mas não tenha a carência necessária para fins de concessão da 
aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro, ou seja, não possua 180 meses exer-
cendo a atividade rural, ainda que de forma descontínua?
O art. 48, § 2º da Lei n. 8.213/91 determina que os trabalhadores rurais que não atendam 
a carência necessária de 180 contribuições mensais, mas que satisfaçam essa condição, se 
forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao 
benefício ao completarem 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher.
Tal regra era conhecida como a aposentadoria por idade híbrida do RGPS, a qual era a mo-
dalidade de aposentadoria em que era possível contar tanto o tempo exercido em atividade 
rural, como aquele em atividade urbana.
Tal regra não mais se aplica na sua inteireza, pois há que ser feita a sua adaptação para a 
atual aposentadoria programada, conforme preceitua o item 2.9.2.3 do Ofício SEI Circular n. 
64/2019/DIRBEN/INSS, in verbis:
2.9.2.3 A partir da EC n. 103, de 2019, o trabalhador rural ou o garimpeiro que trabalha em regime de 
economia familiar e que não satisfaçam os requisitos nesta condição, poderão computar os perío-
dos de contribuição sob outras categorias de segurado fazendo jus ao benefício, na forma híbrida, a 
partir do implemento dos requisitos para a aposentadoria programada.
Assim sendo, para que um beneficiário faça jus a aposentadoria híbrida, este deverá atingir 
62 anos de idade, se mulher, 65 anos de idade, se homem, com 15 anos de tempo de contri-
buição, se mulher, e 20 anos de tempo de contribuição, se homem.
Tal regra, atualmente, está devidamente regulamentada no art. 57 do RPS (Decreto n. 
3.048/99), cuja redação foi dada pelo Decreto n. 10.410/20.
EXEMPLO
Imagine um segurado especial que, ao atingir 60 anos de idade, possua apenas 8 anos exer-
cendo a atividade rural, ainda que de forma descontínua. Nessa situação, este segurado não 
possui a carência necessária para fins de percepção da aposentadoria do trabalhador rural e 
do garimpeiro. Entretanto, este beneficiário já possui 7 anos de atividade urbana, os quais, para 
fins de uma aposentadoria híbrida, podem ser aproveitados junto com o tempo de atividade 
rural. Assim sendo, continuando a exercer a sua atividade na condição de segurado especial, 
ao atingir 65 anos, perfaz todas as condicionantes para fins de percepção de uma aposentado-
ria programada (7 anos de atividade urbana e mais 13 anos de atividade rural). Dessa forma, 
este beneficiário faz jus a aposentadoria híbrida do RGPS.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Para efeito do cálculo da aposentadoria híbrida, o cálculo da renda mensal do benefício 
será apurado com base no salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários 
de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo 
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela com-
petência, considerando-se como salário de contribuição mensal do período como segurado 
especial o limite mínimo de salário de contribuição da Previdência Social, ou seja, o valor do 
salário mínimo.
Resumo
Aposentadoria por 
idade do trabalhador 
rural
Evento 
determinante
Idade do segurado → Homem – 60 anos; 
Mulher – 55 anos
Beneficiários
Trabalhadores rurais e para os que exerçam 
suas atividades em regime de economia 
familiar, nestes incluídos o produtor rural, o 
garimpeiro e o pescador artesanal.
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício 70% x SB + 1% para cada ano de contribuição
Início do 
pagamento
Empregado – desligamento da atividade, se 
requerida em até 90 dias. Após 90 dias ou se 
não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
aPosentadoria Por temPo de ContriBuição e Por idade da Pessoa Com 
defiCiênCia
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o art. 201, § 1º da CF/88 de-
terminava que era vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Dessa forma, no intuito de regulamentar o disposto no art. 201, § 1º da CF/88, foi editada 
a LC n. 142/13, no tocante à aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime 
Geral de Previdência Social – RGPS.
Cabe a ressalva que, conforme determina o art. 11 da LC n. 142/13, a aposentadoria da 
pessoa com deficiência segurada do RGPS só entrou em vigor após 6 meses da publicação 
oficial da citada lei complementar, a qual ocorreu no dia 09/05/2013. Tal benefício foi regula-
mentado nos arts. 70-A ao 70-I do RPS.
Com a recentereforma da previdência social (EC n. 103/19), a previsão da concessão da 
aposentadoria diferenciada para o beneficiário do RGPS na condição de pessoa com deficiên-
cia está no art. 201, § 1º, I da CF/88, que determina que é vedada a adoção de requisitos ou 
critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei comple-
mentar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral 
para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados com deficiência, 
previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e 
interdisciplinar.
Ademais, o art. 22 da citada EC determina que, até que lei discipline o inciso I do § 1º do art. 
201 da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime 
Geral de Previdência Social será concedida na forma da Lei Complementar n. 142/13, inclusive 
quanto aos critérios de cálculo dos benefícios.
Dessa forma, passa-se a estudar a citada LC, a qual prevê as aposentadorias por tempo 
de contribuição e idade para o beneficiário do RGPS na condição de pessoa com deficiência.
Importante frisar que, para fins de reconhecimento do direito a citada aposentaria, consi-
dera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas.
evento determinante
A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que 
tenha reconhecido, após ter sido submetido a avaliação biopsicossocial realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar, grau de deficiência leve, moderada ou grave está condi-
cionada à comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do reque-
rimento ou na data da implementação dos requisitos para o benefício.
A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência, cumprida a ca-
rência, é devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico, trabalhador avulso, contri-
buinte individual e facultativo, observando o segurado que contribui de forma diferenciada, 
abdicando ao direito se se aposentar por tempo de contribuição, e os seguintes requisitos:
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Tempo de contribuição na condição de 
pessoa com deficiência
Deficiência Homem Mulher
Grave 25 20
Moderada 29 24
Leve 33 28
A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência também se 
aplica ao segurado especial que contribua, facultativamente, como se fosse um contribuinte 
individual.
A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a carência, é devida ao 
segurado aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher.
Para efeitos de concessão da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, o segu-
rado deve contar com no mínimo 15 anos de tempo de contribuição, cumpridos na condição 
de pessoa com deficiência, independentemente do grau.
Assim, percebe-se, portanto, que a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do 
RGPS nada mais é do que uma redução do tempo de contribuição da antiga aposentadoria por 
tempo de contribuição e na redução da idade no caso da antiga aposentadoria por idade.
Ou seja, no caso da aposentadoria por tempo de contribuição, o tempo de contribuição é 
mitigado, dependendo do grau da deficiência.
No caso de deficiência grave, o tempo de contribuição é mitigado em 10 anos, ou seja, 
uma vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de 
contribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribui-
ção após 25 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de con-
tribuição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 20 anos.
No caso de deficiência moderada, o tempo de contribuição é mitigado em 6 anos, ou seja, 
uma vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de 
contribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribui-
ção após 29 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de con-
tribuição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 24 anos.
No caso de deficiência leve, o tempo de contribuição é mitigado em 2 anos, ou seja, uma 
vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de con-
tribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 33 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de contri-
buição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 28 anos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Já, no caso da aposentadoria por idade, a idade é mitigada em 5 anos em relação a idade 
da antiga aposentadoria por idade, independentemente do grau da deficiência, desde que 
cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência 
durante igual período.
Portanto, o segurado, uma vez que se aposentava por idade aos 65 anos, na condição de 
pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade após 60 anos, enquanto que, a segurada, 
uma vez que se aposentava por idade aos 60 anos, na condição de pessoa com deficiência, irá 
se aposentar por idade aos 55 anos, desde que cumpra tempo mínimo de contribuição de 15 
anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Aposentadoria da 
pessoa com 
deficiência
Por tempo de 
contribuição
Deficiência grave → Homem – 25 anos e 
Mulher – 20 anos
Deficiência moderada → Homem – 29 anos 
e Mulher – 24 anos
Deficiência leve → Homem – 33 anos e 
Mulher – 28 anos
Por idade
Homem – 60 anos e Mulher – 55 anos, 
independentemente do grau da deficiência
Tempo mínimo de contribuição de 15 anos 
e comprovada a existência de deficiência 
durante igual período
Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à perícia 
própria do INSS, nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Di-
reitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, 
da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União:
• Avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e
• Identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos pe-
ríodos em cada grau.
A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da LC n. 142/13 será instruída 
por documentos que subsidiem a avaliação médica e funcional, vedada a prova exclusivamen-
te testemunhal.
A avaliação da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa condição ex-
clusivamente para fins previdenciários.
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36 de 142www.grancursosonline.com.brAposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se a 
perícia própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência.
renda mensal do BenefíCio
Em relação a esse tema, o art. 22 da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19) 
determina que a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do RGPS será concedida 
na forma da LC n. 142/13, inclusive quanto aos critérios de cálculo dos benefícios.
O art. 8º da citada LC determina que a renda mensal das aposentadorias devidas ao segu-
rado com deficiência será calculada aplicando-se o salário de benefício, apurado em conformi-
dade com o disposto no art. 29 da Lei n. 8.213/91.
Entretanto, o art. 29 da Lei n. 8.213/91, no que se refere a forma de se apurar o salário de 
benefício, não foi recepcionado por meio de EC n. 103/19, e, por consequência, está revogado, 
tendo em vista que o citado dispositivo está incompatível materialmente com o texto da CF/88.
Assim sendo, surge a seguinte dúvida: o art. 8º da LC n. 142/13 deve ser aplicado mutatis 
mutandis com a aplicação do art. 26 da EC n. 103/19, desconsiderando o art. 29 da Lei n. 
8.213/91, tendo em vista a sua não recepção, ou, o art. 22 é norma especial, a qual deve 
prevalecer sobre a regra geral do cálculo do salário de benefício prevista no art. 26 da 
EC n. 103/19, determinando, por consequência, a aplicação do art. 29 da Lei n. 8.213/91, 
dando ultratividade a este dispositivo?
O Ofício SEI Circular n. 64/2019/DIRBEN/INSS interpretou no sentido do cálculo do bene-
fício com base na média prevista no art. 26 da EC n. 103/19, a qual é pior do que a prevista no 
art. 29 da Lei n. 8.213/91, uma vez que esta considera a média aritmética simples dos maiores 
salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, enquanto que 
aquela considera a média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados mone-
tariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho de 
1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Por ora, adota-se o entendimento exarado pelo INSS.
Uma vez adotado o entendimento do INSS, não há mais o que se falar em aplicação do 
fator previdenciário no cálculo do salário de benefício, em que pese a LC n. 142/13 prever a 
aplicação do fator previdenciário no caso das aposentadorias por tempo de contribuição e 
idade da pessoa com deficiência, desde que resulte em renda mensal de valor mais elevado.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 100% sobre tal base de 
cálculo, no caso da aposentadoria por tempo de contribuição, enquanto que, no caso da apo-
sentadoria por idade, uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 70% sobre 
tal base de cálculo, mais 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30%.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Portanto, a renda mensal da aposentadoria por tempo de contribuição é 100% sobre o sa-
lário de benefício, enquanto que a renda mensal da aposentadoria por idade é de 70% sobre o 
salário de benefício, mais 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30%.
Renda mensal dos 
benefícios
Aposentadoria por tempo 
de contribuição 100% x SB
Aposentadoria por idade 70% + 1% (12CM) x SB
oBservações
Aplicam-se a pessoa com deficiência:
• A contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com defici-
ência relativo à filiação ao RGPS, ao regime próprio de previdência do servidor público 
ou a regime de previdência militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente;
As regras de pagamento e de recolhimento das contribuições previdenciárias contidas na 
Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991;
As demais normas relativas aos benefícios do RGPS;
A percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria estabelecida na Lei n. 8.213, de 24 
de julho de 1991, que lhe seja mais vantajosa do que as opções apresentadas na LC n. 142/13.
Aplicam-se a 
pessoa com 
deficiência
Contagem recíproca do tempo de contribuição
Regras de pagamento e recolhimento das contribuições 
previdenciárias da Lei n. 8.212/91
Demais normas relativas aos benefícios do RGPS
A percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria 
estabelecida na Lei n. 8.213/91, que lhe seja mais vantajosa do que 
as opções apresentadas na LC n. 142/13
O RPS prevê que, se o segurado, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, 
ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros serão proporcionalmente ajustados, 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
considerando-se o número de anos em que o segurado exerceu atividade laboral sem defici-
ência e com deficiência, observado o grau de deficiência correspondente, nos termos do regu-
lamento (art. 70-E do RPS).
Ademais, quando o segurado contribuiu alternadamente na condição de pessoa sem de-
ficiência e com deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após aplicação da 
conversão (art. 70-E, § 2º do RPS).
A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência não poderá ser acumulada, 
no mesmo período contributivo, com a redução aplicada aos períodos de contribuição relati-
vos a atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física (art. 70-F do RPS).
002. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/MÉDICO DO TRABALHO/2015) A Lei Complementar n. 
142, de 08 de maio/13, assegura a concessão de aposentadoria pelo Regime Geral de Previ-
dência Social ao segurado com deficiência a partir de
a) vinte e cinco (25) anos de tempo de contribuição se homem, e vinte (20) anos, se mulher, no 
caso de segurado com deficiência grave.
b) trinta (30) anos de tempo de contribuição se homem, e vinte (20) anos, se mulher, no caso 
de segurado com deficiência moderada.
c) trinta e cinco (35) anos de tempo de contribuição se homem, e vinte e cinco (25) anos, se 
mulher, no caso de segurado com deficiência leve.
d) quarenta (40) anos de tempo de contribuição se homem, e vinte e cinco (25) anos, se mulher, 
no caso de segurado com deficiência leve.
e) cinquenta (50) anos de idade, se homem, e quarenta e cinco (45) anos, se mulher, indepen-
dente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quin-
ze) anos, comprovada a existência de deficiência durante igual período.
No caso de deficiência grave, o tempo de contribuição é mitigado em 10 anos, ou seja, uma 
vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de con-
tribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 25 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de contri-
buição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 20 anos.
b) Errada. No caso de deficiência moderada, o tempo de contribuição é mitigado em 6 anos, 
ou seja, uma vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de 
tempo de contribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentarpor tempo de 
contribuição após 29 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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de contribuição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contri-
buição após 24 anos.
c) Errada. No caso de deficiência leve, o tempo de contribuição é mitigado em 2 anos, ou seja, 
uma vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de 
contribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribui-
ção após 33 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de con-
tribuição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 28 anos.
d) Errada. No caso de deficiência leve, o tempo de contribuição é mitigado em 2 anos, ou seja, 
uma vez que o segurado se aposentava por tempo de contribuição após 35 anos de tempo de 
contribuição, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por tempo de contribui-
ção após 33 anos, enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por tempo de con-
tribuição após 30 anos de tempo de contribuição, irá se aposentar por tempo de contribuição 
após 28 anos.
e) Errada. No caso da aposentadoria por idade, a idade é mitigada em 5 anos em relação a 
idade da antiga aposentadoria por idade, independentemente do grau da deficiência, desde 
que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de de-
ficiência durante igual período. Portanto, o segurado, uma vez que se aposentava por idade 
aos 65 anos, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade após 60 anos, 
enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por idade aos 60 anos, na condição de 
pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade aos 55 anos, desde que cumpra tempo míni-
mo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Letra a.
aPosentadoria esPeCial
evento determinante
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o art. 201, § 1º da CF/88 de-
terminava que era vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar.
Percebe-se, claramente, que a aposentadoria especial era assunto de reserva de lei com-
plementar. Tal exigência foi determina pela EC n. 20/98.
Entretanto, a aposentadoria especial era prevista nos arts. 57 e 58 da Lei n. 8.213/91, que 
é uma mera lei ordinária.
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Assim sendo, os citados artigos, por serem compatíveis materialmente com a CF/88 foram 
recepcionados. Entretanto, estes passam a assumir o status normativo que o Poder Constituin-
te passou a exigir, ou seja, passaram a ter o status de lei complementar.
Com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a previsão da concessão da 
aposentadoria diferenciada para o beneficiário do RGPS exposto a agente nocivo está no art. 
201, § 1º, II da CF/88, que determina que é vedada a adoção de requisitos ou critérios diferen-
ciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibili-
dade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de 
aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados cujas atividades sejam exercidas com 
efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação 
desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.
Tal benefício sofreu uma sensível alteração em relação ao regime jurídico anterior a recen-
te reforma da previdência social (EC n. 103/19), pois deixou de exigir apenas tempo efetiva 
exposição a agente nocivo, para passar a exigir o tempo de efetiva exposição a agente nocivo, 
cumulado com o atingimento de uma idade mínima, a depender do agente nocivo.
Portanto, antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a aposentadoria 
especial, uma vez cumprida a carência exigida, era devida ao segurado empregado, trabalha-
dor avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de 
trabalho ou de produção, que tivesse trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, 
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Após a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a aposentadoria especial, 
uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso 
e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho 
ou de produção, que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes 
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a 
caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15, 20 ou 25 anos, 
nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei n. 8.213/19, quando cumpridos:
• 55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição;
• 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; ou
• 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de contribuição.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Aposentadoria 
especial
55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 
anos de contribuição
58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 
anos de contribuição
60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 
anos de contribuição
A efetiva exposição a agente prejudicial à saúde configura-se quando, mesmo após a 
adoção das medidas de controle previstas na legislação trabalhista, a nocividade não seja 
eliminada ou neutralizada.
Considera-se eliminação, a adoção de medidas de controle que efetivamente impossibili-
tem a exposição ao agente prejudicial à saúde no ambiente de trabalho; e neutralização, a ado-
ção de medidas de controle que reduzam a intensidade, a concentração ou a dose do agente 
prejudicial à saúde ao limite de tolerância previsto neste Regulamento ou, na sua ausência, na 
legislação trabalhista.
A exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associa-
ção desses agentes, deverá superar os limites de tolerância estabelecidos segundo critérios 
quantitativos ou estar caracterizada de acordo com os critérios da avaliação qualitativa previs-
tos no RPS.
A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos, e da associação desses agentes, con-
siderados para fins de concessão de aposentadoria especial, é aquela constante do Anexo 
IV do RPS.
A avaliação qualitativa de riscos e agentesprejudiciais à saúde será comprovada pela 
descrição:
• Das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente ou associação de 
agentes prejudiciais à saúde presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada 
de trabalho;
• De todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e
• Dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensida-
de da exposição, a frequência e a duração do contato.
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Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria Espe-
cial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão avaliados e, caso sejam ado-
tadas as medidas de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a nocividade, 
será descaracterizada a efetiva exposição.
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasio-
nal nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do coope-
rado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
Tal regra se aplica aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, 
inclusive ao período de férias, e aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data 
do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes prejudiciais à saúde será 
feita por meio de documento, em meio físico ou eletrônico, emitido pela empresa ou por seu 
preposto com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) expedido 
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Considera-se perfil profissiográfico previdenciário o documento que contenha o histórico 
laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social
A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico previdenciário, ou 
o documento eletrônico que venha a substituí-lo, no qual deverão ser contempladas as ativi-
dades desenvolvidas durante o período laboral, garantido ao trabalhador o acesso às informa-
ções nele contidas, sob pena de multa por descumprimento de obrigação acessória.
O laudo técnico conterá informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva 
ou individual e sobre a sua eficácia e será elaborado com observância às normas editadas pela 
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério Economia e aos procedimentos 
adotados pelo INSS.
Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV, a me-
todologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figuei-
redo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO.
Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e os 
procedimentos de avaliação, caberá ao Ministério da Economia indicar outras instituições para 
estabelecê-los.
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Aposentadoria 
especial
Evento determinante
Exposição permanente à agente 
nocivo, durante 15, 20 ou 25 
anos, conforme o caso, sujeito a 
condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a 
integridade física + requisito 
etário mínimo
Depende da comprovação, 
durante o período mínimo 
necessário, do tempo de 
trabalho permanente e da 
exposição do segurado à 
agente nocivo
Feita por meio do perfil 
profissiográfico previdenciário 
(PPP)
Perfil Profissiográfico Previdenciário
Documento histórico-
laboral do trabalhador
Elaborado com base no 
laudo técnico de condições 
ambientais do trabalho
(LTCAT)
BenefiCiários
Apenas o segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente 
quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, têm acesso à aposenta-
doria especial, conforme determina o RPS.
Entretanto, a Lei n. 8.213/91, ao determinar o evento que enseja a concessão da aposen-
tadoria especial no art. 57, elenca o segurado como beneficiário, não restringindo o benefício 
ao segurado empregado, trabalhador avulso e cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou 
de produção.
Desta forma, conforme entendimento jurisprudencial, o segurado contribuinte individual, que 
comprova a exposição permanente a agente nocivo prejudicando à saúde ou à integridade 
física, faz jus a aposentadoria especial.
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Cabe, portanto, mencionar a Súmula 62 do Tribunal Nacional de Uniformização dos Juizados 
Especiais Federais, que assim dispõe: “O segurado contribuinte individual pode obter reconheci-
mento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição 
a agentes nocivos à saúde ou à integridade física.”
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria especial é de 180 contribui-
ções mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria especial tem como base de cálculo o salário de benefício, ou 
seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, cor-
respondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o 
início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
Ademais, para a aposentadoria especial em que se exijam 15 anos de contribuição, o 
acréscimo de 2% será para cada ano que exceder esse tempo, inclusive para o homem.
data do iníCio do Pagamento
A aposentadoria especial será devida:
• Ao segurado empregado, a partir da data do desligamento do emprego, quando reque-
rida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, quando não houver 
desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 dias do desligamento;
• Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Em relação a data de início do pagamento da aposentadoria especial ao segurado empre-
gado, uma dúvida que deve estar surgindo na sua mente: para que a previdência social 
conceda a aposentadoria especial, o segurado empregado não deve, necessariamente, se 
desligar da empresa onde trabalha?
Não! O segurado tem que, apenas, deixar de exercer a atividade com exposição a 
agente nocivo.
Portanto, é muito diferente da aposentadoria por incapacidade permanente. Quando o se-
gurado se aposenta por incapacidade permanente, não pode voltar, voluntariamente, a exercer 
atividade remunerada, sob pena de cancelamento da aposentadoria a partir do retorno.
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Já na aposentadoria especial, o segurado pode voltar a trabalhar. O que não pode é retornar 
ao trabalho com exposição a agente nocivo. Nessa situação, a previdência social suspende a 
aposentadoria especial.
É suspensão ou cancelamento?
Tecnicamente falando, trata-se de suspensão da aposentadoria especial, tendo em vista 
que o segurado tem um direito adquirido. Portanto, a previdência social apenas não pode ser 
conivente com o segurado que retorna à atividade com exposição a agente nocivo, uma vez 
que ela o aposentou para evitar um dano a sua saúde ou a sua integridade física.
Portanto, se o segurado aposentado por meio de uma aposentadoria especial retorna ao 
trabalho com exposição a agente nocivo, suspende-se o benefício previdenciário. Uma vez 
cessada a exposição, reabre-se a aposentadoria especial.
PEGADINHA DA BANCA
Entretanto, para fins de prova, leve o entendimento de que o benefício é cancelado, pois, con-
forme determina a legislação previdenciária, é vedado que o segurado aposentado por meio 
de uma aposentadoria especial continue no exercício da atividade ou operação que o sujeite 
a agentes nocivos, sendo a sua aposentadoria cessada a partir da data do retorno à atividade.
Portanto, uma vez que a legislação previdenciária menciona que a aposentadoria especial é 
cessada, as bancas preparatórias para concurso público seguem a literalidade da norma, sem 
fazer uma análise técnica do assunto.
Atualmente, o RPS, com recente alteração da redação do art. 69, § único, determina que o 
segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agen-
tes nocivos, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma 
de prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessa-
ção do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de 60 dias contado da data de 
emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade 
ou operação foi encerrado.
Segurado que retornar ao 
exercício de atividade ou 
operação que o sujeite aos 
riscos e agentes nocivos, ou nele 
permanecer, na mesma ou em 
outra empresa
Será imediatamente notificado da cessação do 
pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo 
de 60 dias contado da data de emissão da 
notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que 
o exercício dessa atividade ou operação foi 
encerrado
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentado-
ria especial.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que complete 25 anos de exposição permanente ao agente 
nocivo ruído acima do limite de tolerância máximo permitido pela legislação, tenha 60 anos 
de idade, tenha a carência necessária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso 
requeira o benefício até 90 dias do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamen-
to.
Caso o segurado empregado requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o benefício 
será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa regra 
também se aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
EXEMPLO
Imagine um cooperado que complete 25 anos de exposição permanente ao agente nocivo 
ruído acima do limite de tolerância máximo permitido pela legislação, tenha 60 anos de idade 
e tenha a carência necessária para a concessão do benefício. Nesse caso, o benefício sempre 
será devido a partir da data da entrada do requerimento. Tal regra se aplica, ao trabalhador 
avulso e cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou produção.
oBservações
Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições espe-
ciais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo 
mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados após 
conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento.
Assim, aplica-se, para tal conversão, a seguinte tabela:
Tempo a 
Converter
Multiplicadores
Para 15 Para 20 Para 25
De 15 anos - 1,33 1,67
De 20 anos 0,75 - 1,25
De 25 anos 0,60 0,80 -
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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EXEMPLO
Imagine, portanto, um segurado que trabalhe em minas de subsolo em frente de produção 
durante 10 anos (atividade A). Tal atividade permite a concessão da aposentadoria especial 
após 15 anos de exposição permanente, desde que preenchido o requisito etário mínimo de 
55 anos de idade. Demitido dessa atividade, passa a trabalhar no setor de estamparia de uma 
empresa, exposto de forma permanente ao agente nocivo ruído (atividade B), permanecendo 
nessa atividade durante 10 anos. Tal exposição permite a concessão da aposentadoria espe-
cial após 25 anos de exposição permanente, desde que preenchido o requisito etário mínimo 
de 60 anos de idade.
Perceba que o segurado não completa em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a 
aposentadoria especial.
Assim, é necessário converter o tempo para somá-los, no intuito de se verificar se o segu-
rado tem o direito ou não de se aposentar por meio de uma aposentadoria especial.
Demonstra-se o cálculo:
• Ativ. A 15 anos 10 anos
• Conversão do tempo de 25 anos para 15:
• Ativ. B 25 anos 10 anos x 0,6 = 6 anos
• Somatório 15 anos 10 + 6 = 16 anos
Dessa forma, ao converter o tempo de exposição a agente nocivo que permite a concessão 
de aposentadoria especial após 25 anos, para tempo de exposição a agente nocivo que permi-
te a concessão de aposentadoria especial após 15 anos, verifica-se que o período equivale a 6 
anos de exposição.
Fazendo o somatório, verifica-se que o período de exposição equivale a 16 anos.
Caso esse segurado tenha a idade mínima de 55 anos, poderá se aposentar por meio de 
uma aposentadoria especial, uma vez que esse já possui o tempo de exposição ao agente no-
civo e o requisito etário mínimo para fins de percepção do benefício.
Tal regra se mantém hígida, mesmo após a recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), uma vez que essa se mantém no art. 66 do RPS, mesmo após a sua recente alteração 
por meio do Decreto n. 10.410/20.
A manutenção da citada regra é salutar, pois não há contagem de tempo de contribuição 
fictício, o que é vedado no ordenamento jurídico, conforme o disposto no art. 201, § 14 do RPS.
Na verdade, há uma mera conversão do tempo sob condições especiais em outro tempo 
sob condições especiais, o qual, conforme dispõe o art. 66, § 3º do RPS, determina que a 
atividade preponderante será aquela pela qual o segurado tenha contribuído por mais tempo, 
antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a 
aposentadoria especial e para a conversão.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIOBernardo Machado
Mera adoção de parâmetro, sem que o tempo sob condições especiais convertido se torne 
tempo de contribuição fictício.
Já a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade co-
mum é vedado no ordenamento jurídico, conforme o disposto no art. 201, § 14 da CF/88, pois 
trata-se, claramente, de tempo de contribuição fictício.
Entretanto, tal conversão ainda é permitida para período anterior a recente reforma da pre-
vidência social (EC n. 103/19), conforme o disposto no o art. 25, § 2º da EC n. 103/19, que 
assim determina:
§ 2º Será reconhecida a conversão de tempo especial em comum, na forma prevista na Lei n. 8.213, 
de 24 de julho de 1991, ao segurado do Regime Geral de Previdência Social que comprovar tempo de 
efetivo exercício de atividade sujeita a condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde, 
cumprido até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, vedada a conversão para o 
tempo cumprido após esta data.
Dessa forma, estuda-se a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em 
tempo de atividade comum, o qual se dá por meio da adoção da seguinte tabela:
Tempo a Converter
Multiplicador
Mulher (30 anos) Homem (35 anos)
15 anos 2,00 2,33
20 anos 1,50 1,75
25 anos 1,20 1,40
EXEMPLO
Imagine, portanto, uma segurada que, antes da recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), trabalhou em minas de subsolo em frente de produção durante 10 anos (atividade A). 
Tal atividade permitia a concessão da aposentadoria especial após 15 anos de exposição per-
manente. Demitida dessa atividade, passou a trabalhar em uma empresa, não estando mais 
exposta a agentes nocivos (atividade B), permanecendo nessa atividade durante 15 anos.
Perceba que a segurada não completa na atividade em condições especiais o prazo míni-
mo exigido para a aposentadoria especial.
Assim, é necessário converter o tempo em condições especiais em tempo comum, no in-
tuito de saber se a segurada já tem as condições para se aposentar por tempo de contribuição.
Demonstra-se o cálculo:
• Conversão do tempo de 15 anos para comum:
• Ativ. A 15 anos 10 anos x 2,00 = 20 anos
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Ativ. B Comum 15 anos
• Somatório Comum 20 + 15 = 35 anos
Dessa forma, ao converter o tempo de exposição a agente nocivo que permite a concessão 
de aposentadoria especial após 15 anos, para tempo comum, verifica-se que o período equiva-
le a 20 anos de tempo comum.
Fazendo o somatório, verifica-se que a segurada possui 35 anos de tempo de contribuição.
Imaginando que, atualmente, essa segurada possua 62 anos de idade, tenha a carência 
necessária, essa fará jus a aposentadoria programada, aproveitando o tempo de exposição a 
agente nocivo antes da reforma da previdência social (EC n. 103/19), tendo como renda men-
sal do benefício o valor de 100% do seu salário de benefício.
É importante frisar que a conversão do tempo especial em comum é permitida apenas para 
períodos trabalhados até a EC n. 103/19, não sendo devida para períodos trabalhados após 
esta data, ou seja, após 13/11/2019.
Portanto, faz-se necessário saber a forma de conversão do tempo, no intuito de aplicá-la 
para períodos anteriores a reforma da previdência social.
Conversão do 
tempo antes 
da EC n. 
103/19
Especial para especial SIM
Especial para comum SIM
Comum para especial NÃO
Conversão do 
tempo após a 
EC n. 103/19
Especial para especial SIM
Especial para comum NÃO
Comum para especial NÃO
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Resumo
Aposentadoria 
especial
Evento 
determinante
Exposição permanente à agente nocivo, 
durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, 
sujeito a condições especiais que prejudiquem 
a saúde ou a integridade física + requisito 
etário mínimo
Beneficiários Empregado, trabalhador avulso e cooperado
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher e para a 
aposentadoria especial em que se exijam 15 
anos de contribuição, inclusive para o homem
Início do 
pagamento
Empregado – desligamento da atividade, se 
requerida em até 90 dias. Após 90 dias ou se 
não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
003. (FCC/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2012) João recebe aposentadoria especial 
no Regime Geral de Previdência Social. Nessa situação, José
a) não poderá retornar ao mercado de trabalho.
b) não poderá retornar a função que ocupava anteriormente à aposentadoria.
c) gozará de isenção da contribuição previdenciária se retornar ao mercado de trabalho.
d) está inválido para o exercício da atividade laborativa.
e) deve provar o nexo de causalidade entre o agente nocivo e o trabalho desempenhado.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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No caso da aposentadoria especial, o segurado pode voltar a trabalhar. O que não pode é 
retornar ao trabalho com exposição a agente nocivo, ou seja, não pode retornar a função que 
ocupava anteriormente à aposentadoria. Nessa situação, a previdência social suspende a apo-
sentadoria especial.
Letra b.
regras de transição aPliCáveis ao rgPs
introdução
As regras em matéria de regimes básicos de previdência social (RGPS e RPPS) têm sofrido 
inúmeras alterações ao longo dos últimos anos.
A primeiro grande reforma ocorreu por meio da EC n. 20/98, mais conhecida como 1ª re-
forma da previdência social brasileira. A citada reforma altera diversos pontos em relação aos 
regimes básicos de previdência social, ou seja, essa 1ª grande reforma alterou regras tanto em 
relação aos RPPS (art. 40 da CF/88), quanto em relação ao RGPS (art. 201 da CF/88).
A segunda grande reforma ocorreu por meio da EC n. 41/03, modificando, quase que exclu-
sivamente, regras acerca dos RPPS.
Por fim, atualmente, estamos convivendo com a recente reforma da previdência social, a 
qual ocorreu por meio de EC n. 103/19. Trata-se da 3ª grande reforma da previdência social 
brasileira, a qual, sem sombra de dúvidas, é a que mais altera aspectos relativos aos RPPS dos 
servidores públicos efetivos e ao RGPS.
Diante de substanciais alterações em relação às regras aplicáveis aos regimes básicos de 
previdência social (RGPS e RPPS), faz-se necessária a criação de regras transitórias, que são 
disciplinas especiais criadas em face de um novo regime jurídico proposto, visando garantir 
a segurança jurídica das relações, definindo o direito aplicável a certos casos e permitindo a 
adaptação das situações.
Ademais, é consolidado o entendimento do STF no sentido de inexistência de direito ad-
quirido a regime jurídico previdenciário e da aplicação do princípio tempus regit actum nas 
relações previdenciárias. O STF entende não haver direito que possa se mostrar como adqui-
rido antes de se cumprirem os requisitos imprescindíveis à aposentadoria, cujo regime cons-
titucional pode vir a ser modificado. Portanto, nãohá óbice ao Poder Constituinte Derivado 
Reformador para alterar os critérios que ensejam o direito à aposentadoria por meio de nova 
elaboração constitucional ou de fazê-las aplicar aos que ainda não atenderam aos requisitos 
fixados pela norma constitucional.
Portanto, o intuito das regras transitórias é suavizar os impactos das novas regras impos-
tas no novo regime jurídico proposto, evitando frustrar o direito daqueles beneficiários que não 
possuem o direito adquirido, mas apenas uma mera expectativa de direito.
As regras transitórias aplicáveis aos beneficiários do RGPS estão previstas no art. 15, 16, 
17, 18, 20 e 21 da EC n. 103/19.
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Aposentadorias do RGPS
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Tais regras transitórias aplicam-se aos segurados filiados ao RGPS até a data da entrada 
em vigor da EC n. 103/19.
Vamos, a partir de agora, estudar as citadas regras transitórias aplicáveis aos beneficiá-
rios do RGPS!
regra de transição 1 – art. 15 da eC n. 103/19
A primeira regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 15 
da EC n. 103/19.
Atualmente, tal regra de transição está devidamente regulamentada no art. 188-I do RPS, 
o qual apenas acrescenta a necessidade de que o beneficiário tenha cumprido a carência de 
180 contribuições mensais. No caso do(a) professor(a), a citada regra de transição está devi-
damente regulamentada no art. 188-M do RPS.
Ademais, a citada regra de transição é a antiga aposentadoria por tempo de contribuição 
com pontuação mínima.
Assim, ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19, fica 
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguin-
tes requisitos:
• 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; e
• Somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 86 
pontos, se mulher, e 96 pontos, se homem.
A partir de 01/01/2020, a citada pontuação será acrescida a cada ano de 1 ponto, até atin-
gir o limite de 100 pontos, se mulher, e de 105 pontos, se homem.
É importante frisar que a idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o 
cálculo do somatório de pontos.
Para o professor que comprovar exclusivamente 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 
anos de contribuição, se homem, em efetivo exercício das funções de magistério na educação 
infantil e no ensino fundamental e médio, o somatório da idade e do tempo de contribuição, 
incluídas as frações, será equivalente a 81 pontos, se mulher, e 91 pontos, se homem, aos 
quais serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 ponto a cada ano para o homem e 
para a mulher, até atingir o limite de 92 pontos, se mulher, e 100 pontos, se homem.
A renda mensal do benefício concedido com base no art. 15 da EC n. 103/19 será apurada 
na forma da lei.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 15 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
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Aposentadorias do RGPS
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Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
Uma vez vista a regra, vamos entendê-la por meio de um caso prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado filiado ao RGPS com 32 anos de TC e 57 anos de idade na data da publi-
cação da EC n. 103/19. Com base na situação hipotética narrada, quando o citado beneficiário 
irá completar todos os requisitos para fins de percepção de aposentadoria, com base no art. 
15 da EC n. 103/19?
Primeiramente, o beneficiário precisa completar o TC necessário, que, no caso, são 35 anos. 
Isso irá ocorrer em 2022, quando o beneficiário terá 35 anos de TC e 60 anos de idade. Anali-
sando a regra do somatório, em 2022, percebe-se que é necessário atingir 99 de pontuação. 
Entretanto, o beneficiário possui, em 2022, apenas 95 pontos.
Assim sendo, todas as condições, para fins de aplicação da regra de transição prevista no art. 
15 da EC n. 103/19, apenas serão preenchidas em 2026, quando o beneficiário terá 39 anos de 
TC e 64 anos de idade, e o somatório do TC e a idade atingirá a pontuação 103, que é a pontu-
ação necessária em 2026.
Imaginando que o seu SB seja no valor de R$ 4.000,00, a renda mensal da sua aposentadoria 
será de 98% de R$ 4.000,00, ou seja, a renda mensal da sua aposentadoria será no valor de R$ 
3.920,00.
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Regra de transição 
prevista no art. 15 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes 
da EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Somatório da idade e do TC
86 pontos, se mulher, e 96 pontos, 
se homem
A partir de 01/01/2020, a pontuação 
será acrescida a cada ano de 1 
ponto, até atingir o limite de 100 
pontos, se mulher, e de 105 pontos, 
se homem
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no 
caso do homem, ou 15 anos, no caso 
da mulher
regra de transição 2 – art. 16 da eC n. 103/19
A segunda regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 16 
da EC n. 103/19.
Atualmente, tal regra de transição está devidamente regulamentada no art. 188-J do RPS, 
o qual apenas acrescenta a necessidade de que o beneficiário tenha cumprido a carência de 
180 contribuições mensais. No caso do(a) professor(a), a citada regra de transição está devi-
damente regulamentada no art. 188-N do RPS.
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Ademais, a citada regra de transição é a antiga aposentadoria por tempo de contribuição 
com idade mínima.
Assim, ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19, fica 
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguin-
tes requisitos:
• 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; e
• Idade de 56 anos, se mulher, e 61 anos, se homem.
A partir de01/01/2020, a idade será acrescida de 6 meses a cada ano, até atingir 62 anos 
de idade, se mulher, e 65 anos de idade, se homem.
Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, o tempo de contribuição 
e a idade serão reduzidos em 5 anos, sendo, a partir de 1º de janeiro de 2020, acrescidos 6 me-
ses, a cada ano, às idades previstas, até atingirem 57 anos, se mulher, e 60 anos, se homem.
A renda mensal do benefício concedido com base no art. 16 da EC n. 103/19 será apurada 
na forma da lei.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 16 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
Uma vez vista a regra, vamos entendê-la por meio de um caso prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado filiado ao RGPS com 33 anos de TC e 59 anos de idade na data da publi-
cação da EC n. 103/19. Com base na situação hipotética narrada, quando o citado beneficiário 
irá completar todos os requisitos para fins de percepção de aposentadoria, com base no art. 
16 da EC n. 103/19?
Primeiramente, o beneficiário precisa completar o TC necessário e a idade necessária, que, no 
caso, são 35 anos de TC e 61 anos de idade. Isso irá ocorrer em 2021, quando o beneficiário 
terá 35 anos de TC e 61 anos de idade. Analisando a regra da idade, em 2021, percebe-se que 
é necessário atingir 62 anos. Entretanto, o beneficiário possui, em 2021, apenas 61 anos de 
idade.
Assim sendo, todas as condições, para fins de aplicação da regra de transição prevista no art. 
16 da EC n. 103/19, apenas serão preenchidas em 2023, quando o beneficiário terá 37 anos de 
TC e 63 anos de idade, que é a idade necessária em 2023.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Imaginando que o seu SB seja no valor de R$ 4.000,00, a renda mensal da sua aposentadoria 
será de 94% de R$ 4.000,00, ou seja, a renda mensal da sua aposentadoria será no valor de R$ 
3.760,00.
Regra de transição 
prevista no art. 16 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes da 
EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Idade
61 anos, se homem, e 56 anos, se 
mulher
A partir de 01/01/2020, a idade será 
acrescida de 6 meses a cada ano, 
até atingir 62 anos de idade, se 
mulher, e de 65 anos de idade, se 
homem
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no caso 
do homem, ou 15 anos, no caso da 
mulher
regra de transição 3 – art. 17 da eC n. 103/19
A terceira regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 17 
da EC n. 103/19.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Atualmente, tal regra de transição está devidamente regulamentada no art. 188-K do RPS, 
o qual apenas acrescenta a necessidade de que o beneficiário tenha cumprido a carência de 
180 contribuições mensais.
Ademais, a citada regra de transição é a antiga aposentadoria por tempo de contribuição 
com período adicional (pedágio).
Assim, ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19, fica 
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguin-
tes requisitos:
• Mais de 28 anos de tempo de contribuição até a EC n. 103/19, para a mulher, e 33 anos, 
para o homem;
• 30 de tempo de contribuição, se mulher, e 35 anos, se homem; e
• Cumprimento de período adicional corresponde a 50% do tempo de contribuição que 
faltava ao requerente para atingir os 30 anos de tempo de contribuição, se mulher, ou os 
35, se homem, na data de entrada em vigor da EC n. 103/19.
O benefício concedido nos termos da presente regra de transição terá seu valor apurado de 
acordo com a média aritmética simples dos salários de contribuição calculada na forma da lei, 
multiplicada pelo fator previdenciário, calculado na forma do disposto nos §§ 7º a 9º do art. 
29 da Lei n. 8.213/91.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 17 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência, 
multiplicado pelo fator previdenciário.
Nesse momento, cabe uma breve explicação acerca do famigerado fator previdenciário.
Durante a tramitação da proposta da Emenda Constitucional n. 20/98, a aposentadoria no 
RGPS teria a atrelação do tempo de contribuição e idade.
Assim, o segurado se aposentaria de forma voluntária por tempo de contribuição no RGPS, 
tendo o homem 35 anos de tempo de contribuição e idade de 60 anos, enquanto que a mulher 
teria 30 anos de tempo de contribuição e idade de 55 anos.
Entretanto, tal proposta não foi aprovada, ficando a regra que se estudava antes do atual 
regime jurídico previdenciário, o qual foi implementado por meio da EC n. 103/19, ou seja, o 
homem se aposentava por tempo de contribuição no RGPS tendo 35 anos de tempo de con-
tribuição, enquanto que a mulher se aposentava tendo 30 anos de tempo de contribuição. Tal 
período era mitigado (reduzido) em 5 anos para o professor(a) que comprovasse exclusiva-
mente tempo de efetivo exercício da função de magistério na educação infantil, no ensino 
fundamental e no ensino médio.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Além da aposentadoria por tempo de contribuição, o homem podia se aposentar por idade 
no RGPS tendo 65 anos, enquanto que a mulher se aposentava por idade tendo 60 anos. Essa 
idade era reduzida em 5 anos para os trabalhadores rurais (regra ainda aplicável no atual regi-
me jurídico).
Assim, o governo, por meio de um ato infraconstitucional (Lei n. 9.876/98), criou o fator 
previdenciário, ou seja, na verdade, atrelou o tempo de contribuição do segurado a sua idade.
Enfim, passa-se a estudar o fator previdenciário, no intuito de entender a presente regra de 
transição!
O fator previdenciário é calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o 
tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, mediantea fórmula:
Onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria; e
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
Variáveis utilizadas no 
fator previdenciário
Idade
Expectativa de sobrevida
Tempo de contribuição
A expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria é obtida a partir da 
tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única 
para ambos os sexos.
Uma vez que a tábua de mortalidade utilizada leva em consideração a média nacional úni-
ca para ambos os sexos, para efeito da aplicação do fator previdenciário ao tempo de contri-
buição do segurado serão adicionados:
• Cinco anos, quando se tratar de mulher; ou
• Cinco ou dez anos, quando se tratar, respectivamente, de professor ou professora, que 
comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Variável tempo de 
contribuição
Mulher + 5 anos
Professor + 5 anos
Professora + 10 anos
Perceba que o fator previdenciário, ao considerar a expectativa de sobrevida como variável 
a ser utilizada no cálculo no denominador, faz com que o benefício previdenciário do segurado 
piore ano após ano, tendo em vista que a expectativa de sobrevida do brasileiro, conforme ta-
bela de mortalidade publicada pelo IBGE, aumenta a cada ano.
Assim, imagine em 1999, ano da implementação do cálculo do salário de benefício, utili-
zando o fator previdenciário, um segurado com 60 anos de idade e 35 anos de tempo de con-
tribuição. Nessa época, o seu fator previdenciário era 1, ou seja, demonstrando a atrelação do 
tempo de contribuição a idade do segurado.
Esse mesmo segurado, atualmente, teria o seu fator previdenciário de 0,8166. Ou seja, 
caso o atual regime jurídico ainda aplicasse o fator previdenciário e a média aritmética sim-
ples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do 
período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência, fosse no valor de R$ 2.000,00, ao ser aplicado o fator previden-
ciário, o seu salário de benefício seria de R$ 1.633,24.
Enfim... Conforme mencionado, pelo novo regime jurídico implementado pela EC n. 103/19, 
não há mais a aplicação do fator previdenciário no cálculo do salário de benefício. Entretanto, 
o tema ainda precisa ser estudado, no intuito de entender a regra de transição prevista no art. 
17 da EC n. 103/19.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 100% sobre o salário de 
benefício.
Uma vez vista a regra, vamos entendê-la por meio de um caso prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado filiado ao RGPS com 33 anos de TC na data da publicação da EC n. 
103/19. Com base na situação hipotética narrada, quando o citado beneficiário irá completar 
todos os requisitos para fins de percepção de aposentadoria, com base no art. 17 da EC n. 
103/19?
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Primeiramente, o beneficiário precisa completar o TC necessário, que, no caso, são 35 anos de 
TC. Isso irá ocorrer em 2021, quando o beneficiário terá 35 anos de TC. Entretanto, o beneficiá-
rio ainda precisa cumprir o pedágio que é o período adicional correspondente a 50% do tempo 
que, na data de entrada em vigor da EC n. 103/19, faltaria para atingir 35 anos.
Assim sendo, todas as condições, para fins de aplicação da regra de transição prevista no art. 
17 da EC n. 103/19, apenas serão preenchidas em 2022, quando o beneficiário terá 36 anos 
de TC (35 anos + 50% dos 2 anos que faltavam para atingir os 35 anos na data da entrada em 
vigor da EC n. 103/19).
Imaginando que o seu SB seja no valor de R$ 4.000,00, já considerando a aplicação do fator 
previdenciário, a renda mensal da sua aposentadoria será de 100% de R$ 4.000,00, ou seja, a 
renda mensal da sua aposentadoria será no valor de R$ 4.000,00.
Regra de 
transição 
prevista no art. 
17 da EC n. 
103/19
Beneficiários
Segurados filiados ao RGPS 
antes da EC n. 103/19 e que 
contem com mais de 28 anos 
de TC, se mulher, e 33 anos de 
TC, se homem
Tempo de 
Contribuição
35 anos, se homem, e 30 
anos, se mulher
Pedágio
50% do tempo que, na data de 
entrada em vigor da EC n. 
103/19, faltaria para atingir 30 
anos de TC, se mulher, e 35 
anos de TC, se homem.
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição,
atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% do 
período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, 
se posterior àquela 
competência, multiplicado 
pelo fator previdenciário.
Renda Mensal do 
Benefício 100% x SB
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
regra de transição 4 – art. 18 da eC n. 103/19
A quarta regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 18 da 
EC n. 103/19.
Atualmente, tal regra de transição está devidamente regulamentada no art. 188-H do RPS, 
o qual apenas acrescenta a necessidade de que o beneficiário tenha cumprido a carência de 
180 contribuições mensais.
Ademais, a citada regra de transição é a antiga aposentadoria por idade.
Assim, ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19, fica 
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguin-
tes requisitos:
• 60 anos de idade, se mulher, e 65 anos de idade, se homem; e
• 15 anos de contribuição, para ambos os sexos.
A partir de 01/01/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em 6 meses a cada 
ano, até atingir 62 anos de idade.
A renda mensal do benefício concedido com base no art. 18 da EC n. 103/19 será apurada 
na forma da lei.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 18 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
Uma vez vista a regra, vamos entendê-la por meio de um caso prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado filiado ao RGPS com 10 anos de TC e 59 anos de idade na data da publi-
cação da EC n. 103/19. Com base na situação hipotética narrada, quando o citado beneficiário 
irá completar todos os requisitos para fins de percepção de aposentadoria,1 – Art. 15 da EC n. 103/19 ............................................................................................52
Regra de Transição 2 – Art. 16 da EC n. 103/19 ...........................................................................................54
Regra de Transição 3 – Art. 17 da EC n. 103/19 ...........................................................................................56
Regra de Transição 4 – Art. 18 da EC n. 103/19 ............................................................................................61
Regra de Transição 5 – Art. 20 da EC n. 103/19 ..........................................................................................62
Regra de Transição 6 – Art. 21 da EC n. 103/19 ...........................................................................................65
Resumo ...............................................................................................................................................................................66
Questões de Concurso – Lista I ............................................................................................................................ 79
Gabarito .............................................................................................................................................................................. 88
Gabarito Comentado ................................................................................................................................................... 89
Questões de Concurso – Lista II ........................................................................................................................109
Gabarito ............................................................................................................................................................................120
Gabarito Comentado ..................................................................................................................................................121
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
APOSENTADORIAS DO RGPS
Querido(a) aluno(a)! Na aula de hoje, inicia-se o estudo acerca das prestações previdenci-
árias em espécie (benefícios concedidos e serviços prestados pelo INSS). Assim, estudam-se 
a classificação dos benefícios, o rol de prestações previdenciárias, a aposentadoria por inca-
pacidade permanente, a aposentadoria programada, a aposentadoria por idade do trabalhador 
rural e do garimpeiro, a aposentadoria especial, as aposentadorias da pessoa com deficiência 
segurada do RGPS e as regras transitórias aplicáveis aos beneficiários do RGPS, as quais estão 
previstas na recente reforma da previdência social (EC n. 103/19).
ClassifiCação dos BenefíCios
Os benefícios previdenciários podem ser classificados da seguinte forma:
• Quanto ao tempo;
• Quanto aos destinatários;
• Quanto ao risco social de acidente do trabalho; e
• Quanto à natureza.
Quanto ao tempo, os benefícios podem ser de prestação instantânea, de prestação peri-
ódica e de prestação continuada. Os benefícios de prestação instantânea são pagos em cota 
única (atualmente, não existem no RGPS). Os benefícios de prestação periódica são pagos 
por um número determinado de competências, como é o caso do salário-maternidade. Já os 
benefícios de prestação continuada são mantidos sem prazo determinado. A maior parte dos 
benefícios previdenciários é de prestação continuada.
Quanto aos destinatários, os benefícios são devidos aos segurados e os benefícios são 
devidos aos dependentes. Entende-se melhor essa divisão no próximo tópico a ser estudado.
Quanto ao risco social de acidente do trabalho, os benefícios são comuns, também conhe-
cidos como benefícios previdenciários propriamente ditos e benefícios acidentários. Os bene-
fícios acidentários são aqueles decorrentes de acidentes do trabalho. Todos os benefícios são 
encontrados na versão comum. Entretanto, na versão acidentária tem-se apenas: aposentado-
ria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), auxílio por incapacidade 
temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente e pensão por morte.
Conforme preceitua o art. 118 da Lei n. 8.213/91, o segurado que sofreu acidente do traba-
lho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho 
na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário (atualmente, leia-se, auxílio por 
incapacidade temporária acidentário), independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Tal estabilidade tem a natureza de ser provisória. Ou seja, o segurado possui a estabilida-
de. Entretanto, ele pode ser mandado embora por justo motivo (justa causa), nos termos do 
art. 482 da CLT.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Quanto à natureza, os benefícios podem ser remuneratórios (substituidores) e indeniza-
tórios (complementares). Tal explicação já foi dada, no estudo da renda mensal do benefício.
Classificação dos 
benefícios
Quanto ao tempo
Prestação instantânea
Prestação periódica
Prestação continuada
Quanto aos destinatários
Segurados
Dependentes
Quanto ao risco social de 
acidente do trabalho
Benefício comum
Benefício acidentário
Quanto à natureza
Remuneratório
Indenizatório
Prestações PrevidenCiária
Estudam-se, a partir de agora, quais são as prestações previdenciárias e quem tem acesso 
a essas prestações.
Lembrando que as prestações previdenciárias são gênero, sendo as suas espécies os be-
nefícios e serviços. Benefícios são prestações em dinheiro, enquanto que os serviços são uti-
lidades prestadas pela previdência social, sem caráter pecuniário.
Para facilitar o estudo, visualiza-se por meio de esquemas ilustrativos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Segurados
Aposentadoria por incapacidade permanente
Aposentadoria programada
Aposentadoria programada do professor
Aposentadoria por idade do trabalhador rural
Aposentadoria especial
Aposentadorias da pessoa com deficiência
Auxílio por incapacidade temporária
Auxílio-acidente
Salário-família
Salário-maternidade
Dependentes
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Segurados e 
Dependentes Reabilitação profissional
aPosentadoria Por inCaPaCidade Permanente
evento determinante
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), uma 
vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou 
não em gozo de auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho 
e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e 
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.
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https://www.grancursosonline.com.brcom base no art. 
18 da EC n. 103/19?
Primeiramente, o beneficiário precisa completar a idade necessária, que, no caso, são 65 anos 
de idade, bem como tem que ter o tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Isso irá ocorrer 
em 2025, quando o beneficiário terá 65 anos de idade, bem como 16 anos de tempo de contri-
buição.
Assim sendo, todas as condições, para fins de aplicação da regra de transição prevista no art. 
18 da EC n. 103/19, serão preenchidas em 2025, quando o beneficiário terá 65 anos de idade 
e 16 anos de TC.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Imaginando que o seu SB seja no valor de R$ 4.000,00, a renda mensal da sua aposentadoria 
será de 60% de R$ 4.000,00, ou seja, a renda mensal da sua aposentadoria será no valor de R$ 
2.400,00.
Regra de transição 
prevista no art. 18 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes da 
EC n. 103/19
Idade
65 anos, se homem, e 60 anos, se 
mulher
A partir de 01/01/2020, a idade de 
60 anos da mulher será acrescida de 
6 meses a cada ano, até atingir 62 
anos de idade
Tempo de Contribuição 15 anos, para ambos os sexos
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no caso 
do homem, ou 15 anos, no caso da 
mulher
regra de transição 5 – art. 20 da eC n. 103/19
A quinta regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 20 da 
EC n. 103/19.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Atualmente, tal regra de transição está devidamente regulamentada no art. 188-L do RPS, 
o qual apenas acrescenta a necessidade de que o beneficiário tenha cumprido a carência de 
180 contribuições mensais. No caso do(a) professor(a), a citada regra de transição está devi-
damente regulamentada no art. 188-O do RPS.
A citada regra de transição é a antiga aposentadoria por tempo de contribuição com idade 
mínima e período adicional (pedágio).
Assim, ao segurado filiado ao RGPS até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19, fica 
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os seguin-
tes requisitos:
• 57 anos de idade, se mulher, e 60 anos de idade, se homem;
• 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; e
• O período adicional corresponde a 100% do tempo de contribuição que faltava ao re-
querente para atingir os 30 anos de tempo de contribuição, se mulher, ou os 35 anos de 
tempo de contribuição, se homem, na data de entrada em vigor da EC n. 103/19.
Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio serão reduzidos, para 
ambos os sexos, os requisitos de idade e de tempo de contribuição em 5 anos.
A renda mensal do benefício concedido com base no art. 20 da EC n. 103/19 será apurada 
na forma da lei.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 20 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 100% sobre o salário de 
benefício.
Uma vez vista a regra, vamos entendê-la por meio de um caso prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado filiado ao RGPS com 30 anos de TC e 50 anos de idade na data da publi-
cação da EC n. 103/19. Com base na situação hipotética narrada, quando o citado beneficiário 
irá completar todos os requisitos para fins de percepção de aposentadoria, com base no art. 
20 da EC n. 103/19?
Primeiramente, o beneficiário precisa completar o TC necessário e a idade necessária, que, no 
caso, são 35 anos de TC e 60 anos de idade. Isso irá ocorrer em 2029, quando o beneficiário 
terá 40 anos de TC e 60 anos de idade. Entretanto, o beneficiário precisa cumprir o pedágio 
que é o período adicional correspondente ao tempo que, na data de entrada em vigor da EC n. 
103/19, faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição, ou seja, o tempo que faltaria para 
atingir 35 anos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Assim sendo, todas as condições, para fins de aplicação da regra de transição prevista no art. 
20 da EC n. 103/19, serão preenchidos em 2029, quando o beneficiário, conforme já mencio-
nado, terá 40 anos de TC (35 anos + 100% dos 5 anos que faltavam para atingir os 35 anos na 
data da entrada em vigor da EC n. 103/19) e 60 anos de idade.
Imaginando que o seu SB seja no valor de R$ 4.000,00, a renda mensal da sua aposentadoria 
será de 100% de R$ 4.000,00, ou seja, a renda mensal da sua aposentadoria será no valor de 
R$ 4.000,00.
Regra de transição 
prevista no art. 20 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes da 
EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Idade 60 anos, se homem, e 57 anos, se 
mulher
Pedágio
Período adicional de contribuição 
correspondente ao tempo que, na 
data da entrada em vigor da EC n. 
103/19, faltaria para atingir o tempo 
mínimo de contribuição
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício 100% x SB
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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regra de transição 6 – art. 21 da eC n. 103/19
A sexta regra de transição aplicável aos beneficiários do RGPS está prevista no art. 21 da 
EC n. 103/19.
Atualmente, tal regra transitória está devidamente regulamentada no art. 188-P do RPS.
A citada regra de transição é a aposentadoria especial com pontuação mínima.
Dessa forma, para a aposentadoria especial, o segurado filiado até a data da entrada em 
vigor da EC n. 103/19 poderá se aposentar quando o total da soma resultante da sua idade e 
do tempo de contribuição e o tempo de efetiva exposição forem, respectivamente, de:
• 66 pontos e 15 anos de efetiva exposição;
• 76 pontos e 20 anos de efetiva exposição; e
• 86 pontos e 25 anos de efetiva exposição.
A renda mensal do benefício concedidocom base no art. 21 da EC n. 103/19 será apurada 
na forma da lei.
Assim sendo, o cálculo da aposentadoria prevista no art. 18 da EC n. 103/19 tem como 
base de cálculo o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contri-
buição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
Chegamos ao fim da parte teórica da nossa Aula 08. Faça com atenção os exercícios pro-
postos, pois são uma ferramenta valiosa para a fixação do conteúdo. Bons estudos e até a 
nossa próxima aula.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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RESUMO
• Classificação dos benefícios previdenciários:
Classificação dos 
benefícios
Quanto ao tempo
Prestação instantânea
Prestação periódica
Prestação continuada
Quanto aos destinatários
Segurados
Dependentes
Quanto ao risco social de 
acidente do trabalho
Benefício comum
Benefício acidentário
Quanto à natureza
Remuneratório
Indenizatório
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Prestações previdenciárias e quem tem acesso a essas prestações:
Segurados
Aposentadoria por incapacidade permanente
Aposentadoria programada
Aposentadoria programada do professor
Aposentadoria por idade do trabalhador rural
Aposentadoria especial
Aposentadorias da pessoa com deficiência
Auxílio por incapacidade temporária
Auxílio-acidente
Salário-família
Salário-maternidade
Dependentes
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Segurados e 
Dependentes Reabilitação profissional
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Aposentadoria por incapacidade permanente:
Aposentadoria por 
incapacidade 
permanente
Evento
determinante
Incapacidade permanente do segurado para o 
trabalho
Beneficiários Todos os segurados
Carência
Regra geral, 12 CM
0 CM – acidente de qualquer natureza ou 
causa e de doença profissional ou do 
trabalho e, após filiação do segurado ao 
RGPS, for acometido de alguma das doenças 
ou afecções especificadas em lista elaborada
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
100% x SB, quando decorrente de acidente de 
trabalho, de doença profissional e de doença 
do trabalho.
Início do 
pagamento
Empregado – 16º dia, se requerida em até 30 
dias. Após 30 dias, DER
Demais segurados – incapacidade, se 
requerida em até 30 dias. Após 30 dias, DER
O aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à atividade terá 
sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno.
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da 
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o limite 
máximo legal.
• Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da 
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária 
que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que de-
sempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como 
documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade tem-
porária e da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segurados; e
• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto acima, ou ainda 
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual ha-
bitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recu-
peração da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e
c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará 
definitivamente.
• Aposentadoria Programada:
Aposentadoria 
programada
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Homem – 65 anos e 
Mulher – 62 anos 
+
TC do beneficiário → Homem – 20 anos e 
Mulher – 15 anos
Beneficiários Todos os segurados
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Empregado/Doméstico – desligamento da 
atividade, se requerida em até 90 dias. Após 
90 dias ou se não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Aposentadoria Programada do Professor:
Aposentadoria 
programada do 
professor
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Professor – 60 anos 
e Professora – 57 anos 
+
TC exclusivamente em efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e 
no ensino fundamental e médio → 25 anos
Beneficiários Professor(a)
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Desligamento da atividade, se requerida em 
até 90 dias. Após 90 dias ou se não houver 
desligamento, DER
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
• Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural:
Aposentadoria por 
idade do trabalhador 
rural
Evento 
determinante
Idade do segurado → Homem – 60 anos; 
Mulher – 55 anos
Beneficiários
Trabalhadores rurais e para os queexerçam 
suas atividades em regime de economia 
familiar, nestes incluídos o produtor rural, o 
garimpeiro e o pescador artesanal.
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício 70% x SB + 1% para cada ano de contribuição
Início do 
pagamento
Empregado – desligamento da atividade, se 
requerida em até 90 dias. Após 90 dias ou se 
não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
• Aposentadorias por Tempo de Contribuição e Idade da Pessoa com Deficiência:
Aposentadoria da 
pessoa com 
deficiência
Por tempo de 
contribuição
Deficiência grave → Homem – 25 anos e 
Mulher – 20 anos
Deficiência moderada → Homem – 29 anos 
e Mulher – 24 anos
Deficiência leve → Homem – 33 anos e 
Mulher – 28 anos
Por idade
Homem – 60 anos e Mulher – 55 anos, 
independentemente do grau da deficiência
Tempo mínimo de contribuição de 15 anos 
e comprovada a existência de deficiência 
durante igual período
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Renda mensal dos 
benefícios
Aposentadoria por tempo 
de contribuição 100% x SB
Aposentadoria por idade 70% + 1% (12CM) x SB
Aplicam-se a 
pessoa com 
deficiência
Contagem recíproca do tempo de contribuição
Regras de pagamento e recolhimento das contribuições 
previdenciárias da Lei n. 8.212/91
Demais normas relativas aos benefícios do RGPS
A percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria 
estabelecida na Lei n. 8.213/91, que lhe seja mais vantajosa do que 
as opções apresentadas na LC n. 142/13
• Aposentadoria Especial:
Aposentadoria 
especial
Evento 
determinante
Exposição permanente à agente nocivo, 
durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, 
sujeito a condições especiais que prejudiquem 
a saúde ou a integridade física + requisito 
etário mínimo
Beneficiários Empregado, trabalhador avulso e cooperado
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher e para a 
aposentadoria especial em que se exijam 15 
anos de contribuição, inclusive para o homem
Início do 
pagamento
Empregado – desligamento da atividade, se 
requerida em até 90 dias. Após 90 dias ou se 
não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
• Regra de Transição 1 – Art. 15 da EC n. 103/19
Regra de transição 
prevista no art. 15 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes 
da EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Somatório da idade e do TC
86 pontos, se mulher, e 96 pontos, 
se homem
A partir de 01/01/2020, a pontuação 
será acrescida a cada ano de 1 
ponto, até atingir o limite de 100 
pontos, se mulher, e de 105 pontos, 
se homem
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no 
caso do homem, ou 15 anos, no caso 
da mulher
• Para o professor que comprovar exclusivamente 25 anos de contribuição, se mulher, e 
30 anos de contribuição, se homem, em efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio, o somatório da idade e do tempo de 
contribuição, incluídas as frações, será equivalente a 81 pontos, se mulher, e 91 pontos, 
se homem, aos quais serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 ponto a cada 
ano para o homem e para a mulher, até atingir o limite de 92 pontos, se mulher, e 100 
pontos, se homem.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Regra de Transição 2 – Art. 16 da EC n. 103/19
Regra de transição 
prevista no art. 15 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes 
da EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Somatório da idade e do TC
86 pontos, se mulher, e 96 pontos, 
se homem
A partir de 01/01/2020, a pontuação 
será acrescida a cada ano de 1 
ponto, até atingir o limite de 100 
pontos, se mulher, e de 105 pontos, 
se homem
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no 
caso do homem, ou 15 anos, no caso 
da mulher
• Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, o tempo de con-
tribuição e a idade serão reduzidos em 5 anos, sendo, a partir de 1º de janeiro de 2020, 
acrescidos 6 meses, a cada ano, às idades previstas, até atingirem 57 anos, se mulher, 
e 60 anos, se homem.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Regra de Transição 3 – Art. 17 da EC n. 103/19
Regra de 
transição 
prevista no art. 
17 da EC n. 
103/19
Beneficiários
Segurados filiados ao RGPS 
antes da EC n. 103/19 e que 
contem com mais de 28 anos 
de TC, se mulher, e 33 anos de 
TC, se homem
Tempo de 
Contribuição
35 anos, se homem, e 30 
anos, se mulher
Pedágio
50% do tempo que, na data de 
entrada em vigor da EC n. 
103/19, faltaria para atingir 30 
anos de TC, se mulher, e 35 
anos de TC, se homem.
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição,
atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% do 
período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, 
se posterior àquela 
competência, multiplicado 
pelo fator previdenciário.
Renda Mensal do 
Benefício 100% x SB
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Regra de Transição 4 – Art. 18 da EC n. 103/19
Regra de transição 
prevista no art. 18 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes da 
EC n. 103/19
Idade
65 anos, se homem, e 60 anos, se 
mulher
A partir de 01/01/2020, a idade de 
60 anos da mulher será acrescidade 
6 meses a cada ano, até atingir 62 
anos de idade
Tempo de Contribuição 15 anos, para ambos os sexos
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício
60% x SB + 2% para cada ano que 
exceder o tempo de 20 anos, no caso 
do homem, ou 15 anos, no caso da 
mulher
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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• Regra de Transição 5 – Art. 20 da EC n. 103/19
Regra de transição 
prevista no art. 20 
da EC n. 103/19
Beneficiários Segurados filiados ao RGPS antes da 
EC n. 103/19
Tempo de Contribuição 35 anos, se homem, e 30 anos, se 
mulher
Idade 60 anos, se homem, e 57 anos, se 
mulher
Pedágio
Período adicional de contribuição 
correspondente ao tempo que, na 
data da entrada em vigor da EC n. 
103/19, faltaria para atingir o tempo 
mínimo de contribuição
Carência 180 CM
Base de Cálculo (SB)
Média aritmética simples dos 
salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 
100% do período contributivo desde 
a competência julho de 1994 ou 
desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência.
Renda Mensal do Benefício 100% x SB
• Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio serão reduzidos, 
para ambos os sexos, os requisitos de idade e de tempo de contribuição em 5 anos.
• Regra de Transição 6 – Art. 21 da EC n. 103/19
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
• Para a aposentadoria especial, o segurado filiado até a data da entrada em vigor da EC n. 
103/19 poderá se aposentar quando o total da soma resultante da sua idade e do tempo 
de contribuição e o tempo de efetiva exposição forem, respectivamente, de:
−	 66 pontos e 15 anos de efetiva exposição;
−	 76 pontos e 20 anos de efetiva exposição; e
−	 86 pontos e 25 anos de efetiva exposição.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
Cespe
001. (CESPE/TCM-BA/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO/2018) O RGPS garan-
te aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por in-
capacidade permanente.
002. (ESAF/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2009) Assinale a opção correta, entre as 
assertivas abaixo, relacionada aos benefícios que os dependentes da Previdência Social têm 
direito à luz da Lei n. 8.213/91:
a) Aposentadoria por tempo de contribuição
b) Auxílio por incapacidade temporária
c) Auxílio-acidente
d) Aposentadoria por incapacidade permanente
e) Pensão por morte
003. (CESPE/CEBRASPE/PGE-MS/PROCURADOR DO ESTADO/2021) Marília aposentou-se 
pelo RGPS em 2019. No ano seguinte, sofreu acidente vascular cerebral que a deixou em esta-
do vegetativo, necessitando de cuidados permanentes de outra pessoa.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Marília tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme pre-
visto na Lei n. 8.213/1991, independentemente da espécie de sua aposentadoria.
b) Marília não tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, porque sua concessão restringe-se aos segurados que estejam 
em atividade quando da ocorrência de grande invalidez.
c) Caso lhe seja concedido o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, Marília terá seu benefício reajustado, mesmo que ele já tenha 
atingido o limite legal.
d) Marília não terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria caso tenha-
-se aposentado por invalidez.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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e) Caso seja concedido a Marília o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, con-
forme previsto na Lei n. 8.213/1991, o valor correspondente será incorporado ao seu benefício 
e não será reajustado em caso de aumento, por consistir em parcela indenizatória.
004. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMPO GRANDE-MS/PROCURADOR MUNICI-
PAL/2019) Acerca dos benefícios previdenciários, julgue o item subsequente.
Será automaticamente cessada, a partir da data do retorno, a aposentadoria do aposentado 
por invalidez que retornar voluntariamente à atividade.
005. (CESPE/CEBRASPE/TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO – SERVIÇO SOCIAL/2019) Vilma, 
de cinquenta e seis anos de idade, casada, bióloga, convive com o HIV há trinta e dois anos. 
Jaime, seu marido, de sessenta e sete anos de idade, aposentou-se por invalidez há dez anos, 
em decorrência de infecção pelo HIV. Participam regularmente de uma roda de conversa que 
acontece no serviço de saúde em que retiram a medicação antirretroviral. Nesse espaço, fa-
lam dos desafios enfrentados após o diagnóstico, a exemplo de uma exoneração de cargo de 
chefia que Vilma sofreu após compartilhar o diagnóstico de HIV com um superior no trabalho. 
Em razão dessa situação e por recearem sofrer discriminação e afastamento de outros conhe-
cidos, amigos ou familiares, ela e o esposo não querem que mais pessoas saibam dos seus 
diagnósticos, exceto a filha do casal, Léa, com trinta e três anos de idade.
Considerando essa situação hipotética bem como as disposições da Declaração dos Direi-
tos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, da Lei n. 13.847/2019 e da Lei n. 
12.984/2014, julgue os itens que se seguem.
Jaime deve passar por perícia médica a cada dois anos para que sua aposentadoria por inva-
lidez não seja suspensa.
006. (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2018) No dia em que completou vinte e 
cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada emprega-
da, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício 
de atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo 
contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores, assinale a 
opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe 
de carência.c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a 
Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em 
caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo 
de recebimento do benefício em gozo.
007. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS – DEMAIS ÁREAS/2018) Um segurado, contri-
buinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber 
do INSS o benefício de
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença preexistente à 
data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender à carência 
exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do afastamento da ati-
vidade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para 
o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal corresponderá a 91% do 
salário de benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a incapacidade total e per-
manente para o trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
008. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE CONTAS PÚ-
BLICAS/2017) O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a 
ser julgada a respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio 
de previdência social.
Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como empregado de uma em-
presa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio 
foi atropelado por um veículo, o que o deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, 
Flávio não terá direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumpri-
do o tempo mínimo de carência.
009. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – SERVIÇO SOCIAL/2016) Roberto, em-
pregado na empresa Silva & Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário 
mensal equivalente a um salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em 
função de um problema cardíaco atestado em perícia do INSS.
Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua in-
capacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por invalidez.
010. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Em abril de 2013, Jeane sofreu um acidente de traba-
lho, e o médico da empresa na qual ela trabalhava considerou-a incapaz para retornar a suas 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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atividades e aconselhou-a a solicitar sua aposentadoria por invalidez. Representada por um 
advogado, Jeane ingressou diretamente em juízo com ação previdenciária, pleiteando a apo-
sentadoria por invalidez. Nessa situação hipotética,
a) segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é prescindível para a admissibilidade 
da ação previdenciária interposta por Jeane.
b) a data de início do benefício da aposentadoria por invalidez será a data da juntada aos autos 
do laudo pericial em juízo.
c) caso Jeane necessite de assistência permanente de outra pessoa, o valor da aposentadoria 
será acrescido de 25%, ainda que o valor do benefício atinja o limite máximo.
d) se for considerada apta para outro tipo de trabalho pela previdência social, a despeito de sua 
situação cultural e econômica, Jeane não terá direito à aposentadoria por invalidez.
e) a aposentadoria por invalidez requerida por Jeane poderá ser cumulada com o auxí-
lio-acidente.
011. (CESPE/DPF/PERITO CRIMINAL FEDERAL – CARGO 10/2013) Um empregado de uma 
empresa de construção civil que atuou na desmontagem de estruturas metálicas móveis apre-
sentou fraturas espontâneas em três vértebras dorsais, causadas por tuberculose óssea. Após 
alguns meses de afastamento do trabalho, usufruindo do auxílio-doença, o empregado foi apo-
sentado por invalidez.
Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item.
Em face da gravidade do caso, o empregado em questão faz jus ao recebimento do auxílio-a-
cidente e, no caso de a perícia médica constatar que ele necessita assistência permanente de 
outra pessoa, seu benefício será majorado em 30%.
012. (CESPE/DPF/PERITO CRIMINAL FEDERAL – CARGO 10/2013) Um empregado de uma 
empresa de construção civil que atuou na desmontagem de estruturas metálicas móveis apre-
sentou fraturas espontâneas em três vértebras dorsais, causadas por tuberculose óssea. Após 
alguns meses de afastamento do trabalho, usufruindo do auxílio-doença, o empregado foi apo-
sentado por invalidez.
Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item.
A aposentadoria desse trabalhador deverá ser revista pela perícia médica do INSS a cada dois 
anos, para que seja avaliada a persistência de sua incapacidade laborativa. Se seis anos após 
o início do afastamento o empregado for considerado apto para o trabalho, terá direito a con-
tinuar recebendo o valor do benefício por um período, independentemente de seu retorno à 
atividade.
013. (CESPE/DPF/DELEGADO/2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exer-
ceu por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi 
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer 
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao 
valor da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pa-
gamento de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incor-
porável ao valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
014. (CESPE/TRT – 17ª REGIÃO-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVA-
LIADOR/2013) Julgue os itens seguintes, relativos aos benefícios do regime geral de previdên-
cia social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse 
enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido 
posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o 
direito de obter a aposentadoria por invalidez.
015. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Caso um segurado empregado, em seu 
primeiro dia no emprego, em virtude de acidente, se torne definitivamente incapaz para o tra-
balho, ele terá direito à aposentadoria por invalidez, ainda que não tenha recolhido nenhuma 
contribuição para o RGPS, mas somente poderá exercer tal direito após o gozo de auxílio-doen-
ça préviodurante o período mínimo de quinze dias.
016. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2012) A concessão do be-
nefício previdenciário de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição 
de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da previdência social, não sendo 
admissível ao requerente desse benefício fazer-se acompanhar, no momento do exame, de 
médico por ele remunerado.
017. (CESPE/TRT – 10ª REGIÃO – DF E TO/ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MAN-
DADOS/2013) O item a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a 
ser julgada com base nas disposições do direito previdenciário.
Pedro, segurado da previdência social, foi dado como incapaz e insuscetível de reabilitação 
para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Nessa situação, tendo sido cum-
prida a carência exigida, Pedro terá direito à aposentadoria por invalidez após o gozo de, no 
mínimo, dois anos de auxílio-doença.
018. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO/2008) A aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho é equi-
valente a 100% do salário-de-benefício e seu pagamento cessará com o retorno voluntário do 
aposentado ao trabalho.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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019. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Rui sofreu grave acidente que o 
deixou incapaz para o trabalho, não havendo qualquer condição de reabilitação, conforme exa-
me médico pericial realizado pela previdência social. Nessa situação, Rui não poderá receber 
imediatamente o benefício de aposentadoria por invalidez, pois esta somente lhe será conce-
dida após o período de doze meses relativo ao auxílio-doença que Rui já esteja recebendo.
020. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Moacir, aposentado por invalidez 
pelo regime geral de previdência social, recusa-se a submeter-se a tratamento cirúrgico por 
meio do qual poderá recuperar sua capacidade laborativa. Nessa situação, devido à recusa, 
Moacir terá seu benefício cancelado imediatamente.
021. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Daniel, aposentado por invalidez, 
retornou à sua atividade laboral voluntariamente. Nessa situação, o benefício da aposentado-
ria por invalidez será cassado a partir da data desse retorno.
022. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) José perdeu a mão direita em grave 
acidente ocorrido na fábrica em que trabalhava, e, por isso, foi aposentado por invalidez. Nessa 
situação, José não tem o direito de receber o adicional de 25% pago aos segurados que ne-
cessitam de assistência permanente, já que ele pode cuidar de si apenas com uma das mãos.
023. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Flávia possuía doença degenerativa ao filiar-se ao 
Regime Geral da Previdência Social. Após cinco anos de filiação, a doença de Flávia agravou-
-se, causando incapacidade para o trabalho, insuscetível de reabilitação. Nessa situação, Flá-
via não terá direito à aposentadoria por invalidez.
024. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Felipe, desde a sua filiação ao Regime Geral da Pre-
vidência Social, sempre contribuiu com base no valor máximo do salário-de-contribuição. Em 
17 de agosto de 2005, Felipe aposentou-se por invalidez, passando a necessitar de assistência 
permanente de enfermeira. Nessa situação, o valor da aposentadoria de Felipe será acres-
cido de 25%.
025. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Henrique, titular de firma individual urbana, aposen-
tou-se por invalidez, em 10 de março de 2004, em virtude de doença incapacitante. No entanto, 
em dezembro de 2005, Henrique foi submetido a exame médico-pericial a cargo da Previdência 
Social, no qual foi constatada sua recuperação total. Nessa situação, o benefício da aposenta-
doria por invalidez cessará imediatamente.
026. (CESPE/DPE-BA/DEFENSOR PÚBLICO/2010) É vedada a adoção de requisitos e crité-
rios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades que, exercidas sob condições espe-
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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ciais, prejudiquem a saúde ou a integridade física, e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.
027. (IBADE/IPERON-RO/ANALISTA EM PREVIDÊNCIA – ASSISTENTE SOCIAL/2017) A 
Lei Complementar n. 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa 
com deficiência estatuiu que:
a) a aposentadoria ocorre com 30 anos de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mu-
lher, no caso de segurado com deficiência moderada.
b) a pessoa com deficiência pode se aposentar com 25% de desconto no tempo mínimo de 
contribuição.
c) tem direito à aposentadoria o segurado com deficiência após 52 anos de idade e 20 anos de 
contribuição, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 10 (dez) anos.
d) no caso de segurado com deficiência grave o direito à aposentadoria é garantido após 15 
anos de contribuição.
e) independentemente do grau de deficiência tem direito à aposentadoria o segurado aos 60 
anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, desde que cumprido tempo míni-
mo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante 
igual período.
028. (FEPESE/IPREV/ADVOGADO – AUTÁRQUICO/2013) De acordo com a Constituição da 
República de 1988, a aposentadoria especial depende:
a) de regulamentação por meio de lei complementar, apenas quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência.
b) de edição de decreto regulamentar para os casos de atividades exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
c) de edição de lei ordinária para os casos de atividades exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência.
d) de definição por meio de lei complementar para os casos de atividades exercidas sob con-
dições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) autorização legislativa, por meio de resolução do congresso nacional, apenas quando se 
tratar de segurados portadores de deficiência.
029. (CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO/2015) Conforme entendimento do STF, 
o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente no-
civo à sua saúde, de modo que, se o equipamento de proteção individual for realmente capaz 
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de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentado-
ria especial.
030. (CESPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL/2013) Acerca do RGPS, julgue os itens a seguir.
A aposentadoria especial será devida apenas ao segurado que tiver trabalhado por, pelo me-
nos, vinte e cinco anos sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde ou a integri-
dade física.
031. (CESPE/MTE/AFT/2013) Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são 
consideradosos salários de contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabi-
lizados os trinta e seis últimos salários, corrigidos monetariamente.
032. (CESPE/SERPRO/ANALISTA – GESTÃO DE PESSOAS/2013) Para fins de obtenção de 
aposentadoria especial junto ao RGPS, o trabalhador deve comprovar a exposição efetiva aos 
agentes nocivos por meio do perfil profissiográfico previdenciário, documento que deve ser 
emitido pela empresa ou por seu preposto e embasar-se em laudo técnico de condições am-
bientais do trabalho.
033. (CESPE/AGU/PROCURADOR/2010) De acordo com entendimento da Turma Nacional 
de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, para fins de aposen-
tadoria especial, o uso de equipamento de proteção individual, no caso de exposição a ruído, 
apenas descaracterizará o tempo de serviço especial prestado se houver a eliminação da in-
salubridade.
034. (CESPE/PGE-AL/PROCURADOR DO ESTADO/2009) João é empregado de uma grande 
mineradora e trabalha exposto a agentes nocivos prejudiciais à saúde, assim definidos em 
lei. A referida relação de emprego resultou na sua primeira filiação ao RGPS. Após 10 anos de 
efetivo serviço nessas condições, João foi eleito dirigente sindical, ficando afastado de suas 
atribuições para se dedicar exclusivamente à atividade de representante de seus pares.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito do instituto da aposen-
tadoria especial.
a) Em regra, o período de carência para a aposentadoria especial é de 120 contribuições mensais.
b) Não se considera como especial o tempo de trabalho laborado com exposição a ruídos, ain-
da que para simples conversão em tempo comum.
c) A alíquota da contribuição sobre a remuneração dos segurados a cargo da empresa em que 
João trabalha será majorada em relação a todos os empregados e não apenas em relação à 
remuneração daqueles expostos a condições especiais.
d) O segurado que obteve o benefício de aposentadoria especial após 15 anos de serviço pode-
rá retornar ao mercado de trabalho para o desempenho de atividade que o exponha a agentes 
nocivos, podendo cumular nova aposentadoria após o mesmo prazo.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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e) Durante o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, João 
não terá esse tempo contado para fins de aposentadoria especial.
035. (CESPE/SEMAD-ARACAJU/PROCURADOR MUNICIPAL/2008) O trabalhador de empre-
sa de conservação e limpeza que presta serviços a diversos hospitais e que recebe adicional 
de insalubridade, por, eventualmente, manter contato com lixo hospitalar de natureza tóxica, 
tem direito a aposentar-se com tempo reduzido de contribuição, já que trabalha em condições 
especiais prejudiciais a sua saúde.
036. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Getúlio julga-se na condição de 
requerer aposentadoria especial. Nessa situação, ele deverá instruir seu pedido com o perfil 
profissiográfico previdenciário, documento emitido pela empresa em que trabalha e embasado 
no laudo técnico das condições ambientais do trabalho que comprove as condições para habi-
litação de benefícios previdenciários especiais.
037. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Leandro, segurado da previdência 
social, recebe adicional de periculosidade da empresa em que trabalha. Nessa situação, a con-
dição de Leandro é suficiente para que ele esteja habilitado ao recebimento de aposentadoria 
especial, cujo tempo de contribuição é mitigado.
038. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL/2008) Lucas é beneficiário de aposenta-
doria especial em razão de ter trabalhado exposto a agentes nocivos durante um período que, 
de acordo com a lei pertinente, lhe garantiu o referido direito. Nessa situação, as despesas 
relativas ao pagamento da aposentadoria de Lucas devem ser custeadas com recursos arre-
cadados pela cobrança do seguro de acidente de trabalho.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
GABARITO
1. e
2. e
3. c
4. C
5. E
6. b
7. e
8. E
9. C
10. c
11. E
12. C
13. C
14. C
15. E
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. C
23. E
24. C
25. E
26. C
27. e
28. d
29. C
30. E
31. E
32. C
33. E
34. e
35. E
36. C
37. E
38. E
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/TCM-BA/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO/2018) O RGPS ga-
rante aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por in-
capacidade permanente.
O RGPS garante aos segurados: i) aposentadoria por incapacidade permanente; ii) aposentado-
ria programada; iii) aposentadoria programada do professor; iv) aposentadoria do trabalhador 
rural e do garimpeiro; v) aposentadoria especial; vi) aposentadoria por tempo de contribuição e 
por idade da pessoa com deficiência; vii) auxílio por incapacidade temporária; viii) salário-famí-
lia; ix) salário-maternidade e x) auxílio-acidente. Ademais, o RGPS garante aos dependentes: i) 
pensão por morte e ii) auxílio-reclusão. Por fim, o RGPS garante aos segurados e dependentes 
o serviço de reabilitação profissional.
Letra e.
002. (ESAF/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2009) Assinale a opção correta, entre as 
assertivas abaixo, relacionada aos benefícios que os dependentes da Previdência Social têm 
direito à luz da Lei n. 8.213/91:
a) Aposentadoria por tempo de contribuição
b) Auxílio por incapacidade temporária
c) Auxílio-acidente
d) Aposentadoria por incapacidade permanente
e) Pensão por morte
Apenas a pensão por morte e o auxílio-reclusão são benefícios concedidos aos dependentes. 
Todos os demais benefícios previdenciários são concedidos para os segurados (após a recen-
te reforma da previdência social (EC n. 103/19), regra geral, deixa de existir a aposentadoria 
por tempo de contribuição, sendo esta devida apenas quando decorrente de direito adquirido 
ou decorrente de regras de transição). Cabe ressaltar que existe uma prestação previdenciária 
(serviço) que tanto os segurados quanto os seus dependentes têm acesso, que é a reabilitação 
profissional.
Letra e.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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003. (CESPE/CEBRASPE/PGE-MS/PROCURADOR DO ESTADO/2021) Marília aposentou-se 
pelo RGPS em 2019. No ano seguinte, sofreu acidente vascular cerebral que a deixou em esta-
dovegetativo, necessitando de cuidados permanentes de outra pessoa.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Marília tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme pre-
visto na Lei n. 8.213/1991, independentemente da espécie de sua aposentadoria.
b) Marília não tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, porque sua concessão restringe-se aos segurados que estejam 
em atividade quando da ocorrência de grande invalidez.
c) Caso lhe seja concedido o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, Marília terá seu benefício reajustado, mesmo que ele já tenha 
atingido o limite legal.
d) Marília não terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria caso tenha-
-se aposentado por invalidez.
e) Caso seja concedido a Marília o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, con-
forme previsto na Lei n. 8.213/1991, o valor correspondente será incorporado ao seu benefício 
e não será reajustado em caso de aumento, por consistir em parcela indenizatória.
O acréscimo de 25% da aposentadoria por incapacidade permanente é devido ainda que o va-
lor da aposentadoria atinja o limite máximo legal e recalculado quando o benefício que lhe deu 
origem for reajustado.
a) Errada. O acréscimo de 25% do valor da aposentadoria restringe-se à aposentadoria por in-
capacidade permanente, não sendo extensivo a outras espécies de aposentadorias do RGPS.
b) Errada. O acréscimo de 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente será 
concedido ainda que a necessitada permanente de uma outra pessoa ocorra após a conces-
são da citada aposentadoria.
d) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será acrescida no percentual de 25%, 
no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa, sendo restrito a 
aposentadoria por incapacidade permanente.
e) Errada. O acréscimo de 25% da aposentadoria por incapacidade permanente não é incor-
porado ao benefício, sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo 
legal e recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
Letra c.
004. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMPO GRANDE-MS/PROCURADOR MUNICI-
PAL/2019) Acerca dos benefícios previdenciários, julgue o item subsequente.
Será automaticamente cessada, a partir da data do retorno, a aposentadoria do aposentado 
por invalidez que retornar voluntariamente à atividade.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Conforme preceitua o art. 46 da Lei n. 8.213/91, o aposentado por incapacidade permanente 
que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, 
a partir da data do retorno.
Certo.
005. (CESPE/CEBRASPE/TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO – SERVIÇO SOCIAL/2019) Vilma, 
de cinquenta e seis anos de idade, casada, bióloga, convive com o HIV há trinta e dois anos. 
Jaime, seu marido, de sessenta e sete anos de idade, aposentou-se por invalidez há dez anos, 
em decorrência de infecção pelo HIV. Participam regularmente de uma roda de conversa que 
acontece no serviço de saúde em que retiram a medicação antirretroviral. Nesse espaço, fa-
lam dos desafios enfrentados após o diagnóstico, a exemplo de uma exoneração de cargo de 
chefia que Vilma sofreu após compartilhar o diagnóstico de HIV com um superior no trabalho. 
Em razão dessa situação e por recearem sofrer discriminação e afastamento de outros conhe-
cidos, amigos ou familiares, ela e o esposo não querem que mais pessoas saibam dos seus 
diagnósticos, exceto a filha do casal, Léa, com trinta e três anos de idade.
Considerando essa situação hipotética bem como as disposições da Declaração dos Direi-
tos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, da Lei n. 13.847/2019 e da Lei n. 
12.984/2014, julgue os itens que se seguem.
Jaime deve passar por perícia médica a cada dois anos para que sua aposentadoria por inva-
lidez não seja suspensa.
Com a entrada em vigor da Lei n. 13.847/19, a Lei n. 8.213/91, especificamente no seu art. 43, 
§ 5º, passou a prever que a pessoa com HIV/aids fica isenta do exame médico-pericial.
Errado.
006. (CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO/2018) No dia em que completou vinte e 
cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada emprega-
da, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício 
de atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo 
contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores, assinale a 
opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe 
de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a 
Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
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d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em 
caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo 
de recebimento do benefício em gozo.
No caso em comento, Maria faz jus a aposentadoria por incapacidade permanente, tendo em 
vista a incapacidade permanente para o exercício de atividades laborais. Entretanto, nesse 
caso, o benefício será concedido independentemente de carência, uma vez que é decorrente 
de um acidente de qualquer natureza ou causa.
a) Errada. No caso em comento, Maria faz jus a aposentadoria por incapacidade permanente, 
tendo em vista a incapacidade permanentemente para o exercício de atividades laborais. A 
aposentadoria especial tem como evento determinante a exposição permanente do segurado 
a agente nocivo durante 15, 20, ou 25 anos, prejudicando a sua saúde ou integridade física, 
cumulado com requisito etário (55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 
15 anos de contribuição; 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos 
de contribuição; ou 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de 
contribuição.
c) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será acrescida no percentual de 25%, 
no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa.
d) Errada. Maria terá o prazo decadencial de 10 anos para ajuizamento de ação previdenciária 
em caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será paga, enquanto a condição de 
incapacidade permanecer. Logo, uma vez cessada a incapacidade, regra geral, o benefício dei-
xará de ser concedido.
Letra b.
007. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS – DEMAIS ÁREAS/2018) Um segurado, contri-
buinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber 
do INSS o benefício de
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença preexistente à 
data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender à carência 
exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária,a contar do décimo sexto dia do afastamento da ati-
vidade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para 
o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal corresponderá a 91% do 
salário de benefício.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a incapacidade total e per-
manente para o trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
No caso em comento, o segurado será aposentado por incapacidade permanente, se for cons-
tatada a incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia médica feita 
pela referida autarquia.
a) Errada. É possível ser concedido benefício por incapacidade (auxílio por incapacidade tem-
porária e aposentadoria por incapacidade permanente) decorrente de doença preexistente à 
data da filiação ao RGPS, quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agra-
vamento dessa doença ou lesão.
b) Errada. A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanen-
te, regra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer 
natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado 
que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especifica-
das em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os 
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira espe-
cificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão 
do benefício é zero. No caso em comento, o mal de Parkinson é uma doença prevista na lista 
elaborada, sendo, por consequência, concedido o benefício por incapacidade, independente-
mente de carência.
c) Errada. No caso de incapacidade permanente para o trabalho, o benefício a ser concedido 
é a aposentadoria por incapacidade permanente e não o auxílio por incapacidade temporária.
d) Errada. A renda mensal da aposentadoria por incapacidade permanente é de 60%, com 
acréscimo de 2 pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 
anos de contribuição, no caso do homem, e 15 anos de contribuição, no caso da mulher, sobre 
o salário de benefício. Entretanto, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for 
decorrente de acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho, a renda 
mensal do benefício consiste em 100% do salário de benefício.
Letra e.
008. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA DE CONTAS PÚ-
BLICAS/2017) O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a 
ser julgada a respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio 
de previdência social.
Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como empregado de uma em-
presa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio 
foi atropelado por um veículo, o que o deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, 
Flávio não terá direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumpri-
do o tempo mínimo de carência.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente (antiga 
aposentadoria por invalidez), regra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos ca-
sos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem 
como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doen-
ças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdên-
cia Social, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro 
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a 
carência para a concessão do benefício é zero. No caso em comento, por ser um acidente de 
qualquer natureza ou causa, a aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposenta-
doria por invalidez) será concedida, independentemente de carência.
Errado.
009. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – SERVIÇO SOCIAL/2016) Roberto, em-
pregado na empresa Silva & Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário 
mensal equivalente a um salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em 
função de um problema cardíaco atestado em perícia do INSS.
Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua in-
capacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por invalidez.
Perfeita a afirmativa, não sendo necessário nenhum comentário!
Certo.
010. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Em abril de 2013, Jeane sofreu um acidente de traba-
lho, e o médico da empresa na qual ela trabalhava considerou-a incapaz para retornar a suas 
atividades e aconselhou-a a solicitar sua aposentadoria por invalidez. Representada por um 
advogado, Jeane ingressou diretamente em juízo com ação previdenciária, pleiteando a apo-
sentadoria por invalidez. Nessa situação hipotética,
a) segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é prescindível para a admissibilidade 
da ação previdenciária interposta por Jeane.
b) a data de início do benefício da aposentadoria por invalidez será a data da juntada aos autos 
do laudo pericial em juízo.
c) caso Jeane necessite de assistência permanente de outra pessoa, o valor da aposentadoria 
será acrescido de 25%, ainda que o valor do benefício atinja o limite máximo.
d) se for considerada apta para outro tipo de trabalho pela previdência social, a despeito de sua 
situação cultural e econômica, Jeane não terá direito à aposentadoria por invalidez.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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e) a aposentadoria por invalidez requerida por Jeane poderá ser cumulada com o auxí-
lio-acidente.
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) será acres-
cida no percentual de 25%, no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de 
outra pessoa, ainda que o valor ultrapasse o limite máximo legal.
a) Errada. Em regra, segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é necessário para 
a admissibilidade da ação previdenciária interposta por Jeane. A conclusão do STJ a respeito 
desse tema é que falta interesse de agir. Isso porque a negativa ou a omissão do INSS em 
resposta administrativa ao pedido de concessão do benefício previdenciário são as situações 
que criam a crise de inadimplemento que assola o direito, o que gerará a necessidade recorrer 
ao Poder Judiciário, o interesse de agir. Cabe apenas ressaltar que há casos em que o reque-
rimento administrativo feito ao INSS é prescindível, notadamente quando o entendimento da 
Administração for notório e reiteradamente contrário à postulação do segurado.
b) Errada. Conformeentendimento jurisprudencial, se devidamente comprovada a data inicial 
da incapacidade pelo perito médico judicial, a data da concessão do benefício deverá ser fixa-
da desde esta data, nos casos em que for posterior à DER. O magistrado somente poderá fixar 
a data de início do benefício na data da perícia quando não for possível ao perito atestar da 
data do início da incapacidade. Ademais, conforme Súmula 576 do STJ, ausente requerimento 
administrativo no INSS (notadamente quando o entendimento da Administração for notório 
e reiteradamente contrário à postulação do segurado), o termo inicial para a implantação da 
aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) concedida 
judicialmente será a data da citação válida.
d) Errada. Súmula 47 da TNU: “Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o 
juiz deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposenta-
doria por invalidez.”
e) Errada. O auxílio-acidente não pode ser acumulado com aposentadoria, tendo em vista que 
o auxílio-acidente entra no cálculo do salário de benefício da aposentadoria “como se fosse” 
salário de contribuição.
Letra c.
011. (CESPE/DPF/PERITO CRIMINAL FEDERAL – CARGO 10/2013) Um empregado de uma 
empresa de construção civil que atuou na desmontagem de estruturas metálicas móveis apre-
sentou fraturas espontâneas em três vértebras dorsais, causadas por tuberculose óssea. Após 
alguns meses de afastamento do trabalho, usufruindo do auxílio-doença, o empregado foi apo-
sentado por invalidez.
Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Em face da gravidade do caso, o empregado em questão faz jus ao recebimento do auxílio-a-
cidente e, no caso de a perícia médica constatar que ele necessita assistência permanente de 
outra pessoa, seu benefício será majorado em 30%.
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) será acres-
cida no percentual de 25%, no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de 
outra pessoa, ainda que o valor ultrapasse o limite máximo legal.
Errado.
012. (CESPE/DPF/PERITO CRIMINAL FEDERAL – CARGO 10/2013) Um empregado de uma 
empresa de construção civil que atuou na desmontagem de estruturas metálicas móveis apre-
sentou fraturas espontâneas em três vértebras dorsais, causadas por tuberculose óssea. Após 
alguns meses de afastamento do trabalho, usufruindo do auxílio-doença, o empregado foi apo-
sentado por invalidez.
Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item.
A aposentadoria desse trabalhador deverá ser revista pela perícia médica do INSS a cada dois 
anos, para que seja avaliada a persistência de sua incapacidade laborativa. Se seis anos após 
o início do afastamento o empregado for considerado apto para o trabalho, terá direito a con-
tinuar recebendo o valor do benefício por um período, independentemente de seu retorno à 
atividade.
Ainda que seja um segurado empregado, quando a recuperação ocorrer após o período de 5 
anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a 
antecedeu sem interrupção, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: i) 
pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade; ii) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e iii) com redução de 
75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente.
Certo.
013. (CESPE/DPF/DELEGADO/2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exer-
ceu por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi 
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer 
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao 
valor da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pa-
gamento de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incor-
porável ao valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Perfeita a afirmativa! A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por 
invalidez) será acrescida no percentual de 25%, no caso de o segurado necessitar da assistên-
cia permanente de outra pessoa, ainda que o valor ultrapasse o limite máximo legal. Tal acrés-
cimo é personalíssimo, ou seja, o valor não é incorporado a pensão por morte. Assim, quando 
o segurado falece, o acréscimo cessa, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte.
Certo.
014. (CESPE/TRT – 17ª REGIÃO-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVA-
LIADOR/2013) Julgue os itens seguintes, relativos aos benefícios do regime geral de previdên-
cia social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse 
enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido 
posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o 
direito de obter a aposentadoria por invalidez.
Perfeita a afirmativa! A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS 
não lhe conferirá direito à aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria 
por invalidez), salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamen-
to dessa doença ou lesão.
Certo.
015. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Caso um segurado empregado, em seu 
primeiro dia no emprego, em virtude de acidente, se torne definitivamente incapaz para o tra-
balho, ele terá direito à aposentadoria por invalidez, ainda que não tenha recolhido nenhuma 
contribuição para o RGPS, mas somente poderá exercer tal direito após o gozo de auxílio-doen-
ça prévio durante o período mínimo de quinze dias.
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) pode ser 
precedida ou não de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Assim, caso 
o perito médico da previdência social verifique a incapacidade permanente do segurado para 
o trabalho, aposenta-o por incapacidade permanente de imediato, não necessitando colocá-lo 
em gozo do auxílio por incapacidade temporária para, posteriormente, aposentá-lo por incapa-
cidade permanente.
Errado.
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016. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2012) A concessão do be-
nefício previdenciário de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição 
de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da previdência social, não sendo 
admissível ao requerente desse benefício fazer-se acompanhar, no momento do exame, de 
médico por ele remunerado.https://www.grancursosonline.com.br
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Portanto, o evento determinante da aposentadoria por incapacidade permanente é justa-
mente a incapacidade permanente do segurado.
A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação 
da condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia Médica 
Federal, de modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico de 
sua confiança.
É importante ressaltar que a aposentadoria por incapacidade permanente pode ser pre-
cedida ou não de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Assim, caso o 
perito médico da previdência social verifique a incapacidade permanente do segurado para o 
trabalho, aposenta-o por incapacidade permanente de imediato, não necessitando colocá-lo 
em gozo do auxílio por incapacidade temporária para, posteriormente, aposentá-lo por incapa-
cidade permanente.
A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá 
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo quando a incapacidade sobrevier 
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer 
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, 
concedida judicial ou administrativamente, sob pena de suspensão do benefício.
O segurado aposentado por incapacidade permanente está obrigado, sob pena de sus-
pensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo 
de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamen-
te, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Ou seja, ainda que o perito médico da previdência social determine intervenção cirúrgica 
ou transfusão de sangue para o segurado, tais procedimentos são facultativos, não podendo 
o benefício previdenciário ser suspenso, tendo em vista a negativa do segurado a se submeter 
a tais procedimentos.
Entretanto, para os demais procedimentos (exame médico a cargo da previdência social, 
processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, tratamento dispensado gra-
tuitamente), a negativa do segurado a se submeter faz com que o benefício previdenciário 
seja suspenso.
Entretanto, o aposentado por incapacidade permanente está isento do exame após 
completar:
• 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da concessão da apo-
sentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária 
que a precedeu; ou
• 60 anos de idade.
Com a entrada em vigor da Lei n. 13.847/19, a Lei n. 8.213/91, especificamente no seu art. 
43, § 5º, passou a prever uma outra hipótese de isenção do exame médico-pericial. Tal previ-
são contempla a pessoa com HIV/aids, a qual fica dispensada do citado exame.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A isenção não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:
• Verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão 
do acréscimo de 25% sobre o valor do benefício;
• Verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposenta-
do ou pensionista que se julgar apto
• Subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela.
O aposentado por incapacidade permanente, ainda que tenha implementado as condições 
para estar isento de novos exames médicos-periciais, será submetido a tal exame quando 
necessário para apuração de fraude.
A Perícia Médica Federal terá acesso aos prontuários médicos do segurado registrados no 
Sistema Único de Saúde – SUS, desde que haja anuência prévia do periciado e seja garantido 
o sigilo sobre os seus dados.
O atendimento domiciliar e hospitalar é assegurado pela Perícia Médica Federal e pelo ser-
viço social ao segurado com dificuldade de locomoção, quando o seu deslocamento, em razão 
de sua limitação funcional e de condições de acessibilidade, lhe impuser ônus desproporcional 
e indevido.
BenefiCiários
Todos os segurados têm acesso à aposentadoria por incapacidade permanente.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente, re-
gra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer natu-
reza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, 
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em 
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os critérios 
de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade 
e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão do benefí-
cio é zero.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente tem como base de cálculo o sa-
lário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho 
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, e 15 anos de contribuição, no caso da mulher, sobre o salário de 
benefício.
Entretanto, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for decorrente de aci-
dente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho, a renda mensal do benefí-
cio consiste em 100% do salário de benefício.
data do iníCio do Pagamento
Para estudar a data de início do pagamento da aposentadoria por incapacidade permanen-
te, é necessário fazer uma divisão, pois o benefício pode ser precedido ou não de auxílio por 
incapacidade temporária.
Caso o benefício seja precedido de auxílio por incapacidade temporária, a data de início 
do pagamento será o dia seguinte à cessação do auxílio por incapacidade temporária.
Entretanto, caso o benefício não seja precedido de auxílio por incapacidade temporária, a 
data de início do pagamento será:
• Ao segurado empregado a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir da 
data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento 
decorrerem mais de 30 dias;
• Ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, espe-
cial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do 
requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias.
Durante os primeiros 15 dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de inca-
pacidade permanente, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
por incapacidade permanente quando o benefício não é precedido de auxílio por incapacidade 
temporária.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que sofre um acidente e fica incapacitado de forma perma-
nente para o trabalho. Assim, caso requeiraA concessão de aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invali-
dez) dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico-pericial 
a cargo da previdência social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar 
de médico de sua confiança.
Errado.
017. (CESPE/TRT – 10ª REGIÃO – DF E TO/ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MAN-
DADOS/2013) O item a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a 
ser julgada com base nas disposições do direito previdenciário.
Pedro, segurado da previdência social, foi dado como incapaz e insuscetível de reabilitação 
para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Nessa situação, tendo sido cum-
prida a carência exigida, Pedro terá direito à aposentadoria por invalidez após o gozo de, no 
mínimo, dois anos de auxílio-doença.
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) pode ser 
precedida ou não de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Assim, caso 
o perito médico da previdência social verifique a incapacidade permanente do segurado para 
o trabalho, aposenta-o por incapacidade permanente de imediato, não necessitando colocá-lo 
em gozo do auxílio por incapacidade temporária para, posteriormente, aposentá-lo por incapa-
cidade permanente.
Errado.
018. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO/2008) A aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho é equi-
valente a 100% do salário-de-benefício e seu pagamento cessará com o retorno voluntário do 
aposentado ao trabalho.
A renda mensal da aposentadoria por incapacidade permanente, no caso de acidente do tra-
balho, é 100% sobre o salário de benefício. Ademais, conforme preceitua o art. 46 da Lei n. 
8.213/91, o aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à ativida-
de terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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019. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Rui sofreu grave acidente que o 
deixou incapaz para o trabalho, não havendo qualquer condição de reabilitação, conforme exa-
me médico pericial realizado pela previdência social. Nessa situação, Rui não poderá receber 
imediatamente o benefício de aposentadoria por invalidez, pois esta somente lhe será conce-
dida após o período de doze meses relativo ao auxílio-doença que Rui já esteja recebendo.
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) pode ser 
precedida ou não de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Assim, caso 
o perito médico da previdência social verifique a incapacidade permanente do segurado para 
o trabalho, aposenta-o por incapacidade permanente de imediato, não necessitando colocá-lo 
em gozo do auxílio por incapacidade temporária para, posteriormente, aposentá-lo por incapa-
cidade permanente.
Errado.
020. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Moacir, aposentado por invalidez 
pelo regime geral de previdência social, recusa-se a submeter-se a tratamento cirúrgico por 
meio do qual poderá recuperar sua capacidade laborativa. Nessa situação, devido à recusa, 
Moacir terá seu benefício cancelado imediatamente.
Os procedimentos de intervenção cirúrgica ou transfusão de sangue determinados para o se-
gurado são facultativos, não podendo o benefício previdenciário ser suspenso, tendo em vista 
a negativa do segurado a se submeter a tais procedimentos.
Errado.
021. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Daniel, aposentado por invalidez, 
retornou à sua atividade laboral voluntariamente. Nessa situação, o benefício da aposentado-
ria por invalidez será cassado a partir da data desse retorno.
Perfeita a afirmativa! Conforme preceitua o art. 46 da Lei n. 8.213/91, o aposentado por invali-
dez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cance-
lada, a partir da data do retorno.
Certo.
022. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) José perdeu a mão direita em grave 
acidente ocorrido na fábrica em que trabalhava, e, por isso, foi aposentado por invalidez. Nessa 
situação, José não tem o direito de receber o adicional de 25% pago aos segurados que ne-
cessitam de assistência permanente, já que ele pode cuidar de si apenas com uma das mãos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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O gabarito inicial da questão foi “errado”, sendo alterado, após os recursos para “certo”. O adi-
cional de 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria 
por invalidez) é pago aos segurados, observando-se a relação constante no Anexo I do Decreto 
n. 3.048/99. Conforme se verifica no Anexo I, a perda de uma das mãos e de dois pés, ainda 
que a prótese seja possível, enseja a concessão do acréscimo de 25% do valor da aposenta-
doria por incapacidade permanente. Entretanto, a perda de apenas uma das mãos, quando o 
segurado não tem a incapacidade permanente para as atividades da vida diária, não enseja a 
concessão do acréscimo de 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente.
Certo.
023. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Flávia possuía doença degenerativa ao filiar-se ao 
Regime Geral da Previdência Social. Após cinco anos de filiação, a doença de Flávia agravou-
-se, causando incapacidade para o trabalho, insuscetível de reabilitação. Nessa situação, Flá-
via não terá direito à aposentadoria por invalidez.
A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá di-
reito à aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), salvo 
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou 
lesão. Portanto, no caso em comento, como a doença foi agravada pelo exercício da atividade 
remunerada, Flávia fará jus a aposentadoria por incapacidade permanente.
Errado.
024. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Felipe, desde a sua filiação ao Regime Geral da Pre-
vidência Social, sempre contribuiu com base no valor máximo do salário-de-contribuição. Em 
17 de agosto de 2005, Felipe aposentou-se por invalidez, passando a necessitar de assistência 
permanente de enfermeira. Nessa situação, o valor da aposentadoria de Felipe será acres-
cido de 25%.
Perfeita a afirmativa! A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por 
invalidez) será acrescida no percentual de 25%, no caso de o segurado necessitar da assistên-
cia permanente de outra pessoa, ainda que o valor ultrapasse o limite máximo legal.
Certo.
025. (CESPE/IPAJM/ADVOGADO/2006) Henrique, titular de firma individual urbana, aposen-
tou-se por invalidez, em 10 de março de 2004, em virtude de doença incapacitante. No entanto, 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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em dezembro de 2005, Henrique foi submetido a exame médico-pericial a cargo da Previdência 
Social, no qual foi constatadasua recuperação total. Nessa situação, o benefício da aposenta-
doria por invalidez cessará imediatamente.
No caso do contribuinte individual, quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos 
contados da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposenta-
doria por invalidez) ou do auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) que a 
antecedeu sem interrupção, o benefício cessará após tantos meses quantos forem os anos de 
duração do auxílio por incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade perma-
nente. No caso em comento, como há mais 1 ano completo após a incapacidade e a recupera-
ção foi total, o benefício será concedido ainda por 1 mês.
Errado.
026. (CESPE/DPE-BA/DEFENSOR PÚBLICO/2010) É vedada a adoção de requisitos e crité-
rios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades que, exercidas sob condições espe-
ciais, prejudiquem a saúde ou a integridade física, e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.
Perfeita a afirmativa! Literalidade do art. 201, § 1º da CF/88 na época da questão! Cumpre ape-
nas informar que o citado dispositivo teve a sua redação alterada pela recente reforma da pre-
vidência social, a qual foi implementada pela EC n. 103/19, passando a ter a seguinte redação:
É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, 
nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distin-
tos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (i) com 
deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissio-
nal e interdisciplinar; (ii) cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, 
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por 
categoria profissional ou ocupação.
Certo.
027. (IBADE/IPERON-RO/ANALISTA EM PREVIDÊNCIA – ASSISTENTE SOCIAL/2017) A 
Lei Complementar n. 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa 
com deficiência estatuiu que:
a) a aposentadoria ocorre com 30 anos de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mu-
lher, no caso de segurado com deficiência moderada.
b) a pessoa com deficiência pode se aposentar com 25% de desconto no tempo mínimo de 
contribuição.
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c) tem direito à aposentadoria o segurado com deficiência após 52 anos de idade e 20 anos de 
contribuição, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 10 (dez) anos.
d) no caso de segurado com deficiência grave o direito à aposentadoria é garantido após 15 
anos de contribuição.
e) independentemente do grau de deficiência tem direito à aposentadoria o segurado aos 60 
anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, desde que cumprido tempo míni-
mo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante 
igual período.
Perfeita a afirmativa! No caso da aposentadoria por idade, a idade é mitigada em 5 anos em 
relação a idade da antiga aposentadoria por idade, independentemente do grau da deficiência, 
desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de 
deficiência durante igual período. Portanto, o segurado, uma vez que se aposentava por idade 
aos 65 anos, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade após 60 anos, 
enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por idade aos 60 anos, na condição de 
pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade aos 55 anos, desde que cumpra tempo míni-
mo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Letra e.
028. (FEPESE/IPREV/ADVOGADO – AUTÁRQUICO/2013) De acordo com a Constituição da 
República de 1988, a aposentadoria especial depende:
a) de regulamentação por meio de lei complementar, apenas quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência.
b) de edição de decreto regulamentar para os casos de atividades exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
c) de edição de lei ordinária para os casos de atividades exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência.
d) de definição por meio de lei complementar para os casos de atividades exercidas sob con-
dições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) autorização legislativa, por meio de resolução do congresso nacional, apenas quando se 
tratar de segurados portadores de deficiência.
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o art. 201, § 1º da CF/88 deter-
minava que era vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
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física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar. Portanto, a aposentadoria especial é assunto de reserva de lei complementar. 
Entretanto, a aposentadoria especial do RGPS estava e ainda está prevista nos arts. 57 e 58 da 
Lei n. 8.213/91. Como a exigência de lei complementar só foi determinada pelo Poder Cons-
tituinte Derivado Reformador, por meio da EC n. 20/98, tais dispositivos, por serem material-
mente compatíveis com a CF/88, foram devidamente recepcionados. Entretanto, assumindo 
o status normativo que a CF/88 passou a exigir, ou seja, com o status normativo de LC. Com 
a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a previsão da concessão da aposen-
tadoria diferenciada para o beneficiário do RGPS exposto a agente nocivo está no art. 201, § 
1º, II da CF/88, que determina que é vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados 
para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de 
previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposen-
tadoria exclusivamente em favor dos segurados cujas atividades sejam exercidas com efetiva 
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses 
agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. Portanto, a aposen-
tadoria especial, mesmo após a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), continua 
a ser assunto de reserva de lei complementar. Logo, desde a EC n. 20/98, os arts. 57 e 58 da 
Lei n. 8.213/91, por terem status de LC, só podem ser alterados por meio de LC.
Letra d.
029. (CESPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO/2015) Conforme entendimento do STF, 
o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente no-
civo à sua saúde, de modo que, se o equipamento de proteção individual for realmente capaz 
de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional de aposentado-
ria especial.
Perfeita a afirmativa, não sendo necessário nenhum comentário!
Certo.030. (CESPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL/2013) Acerca do RGPS, julgue os itens a seguir.
A aposentadoria especial será devida apenas ao segurado que tiver trabalhado por, pelo me-
nos, vinte e cinco anos sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde ou a integri-
dade física.
A aposentadoria especial tem como evento determinante a exposição permanente do segura-
do a agente nocivo durante 15, 20, ou 25 anos, prejudicando a sua saúde ou integridade física, 
cumulado com requisito etário (55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 
anos de contribuição; 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de 
contribuição; ou 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de con-
tribuição).
Errado.
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031. (CESPE/MTE/AFT/2013) Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são 
considerados os salários de contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabi-
lizados os trinta e seis últimos salários, corrigidos monetariamente.
O cálculo da aposentadoria especial tem como base de cálculo o salário de benefício, ou seja, 
média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, corres-
pondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o 
início da contribuição, se posterior àquela competência.
Errado.
032. (CESPE/SERPRO/ANALISTA – GESTÃO DE PESSOAS/2013) Para fins de obtenção de 
aposentadoria especial junto ao RGPS, o trabalhador deve comprovar a exposição efetiva aos 
agentes nocivos por meio do perfil profissiográfico previdenciário, documento que deve ser 
emitido pela empresa ou por seu preposto e embasar-se em laudo técnico de condições am-
bientais do trabalho.
Perfeita a afirmativa! A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos 
será feita mediante formulário, denominado perfil profissiográfico previdenciário (PPP), emi-
tido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do 
trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Certo.
033. (CESPE/AGU/PROCURADOR/2010) De acordo com entendimento da Turma Nacional 
de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, para fins de aposen-
tadoria especial, o uso de equipamento de proteção individual, no caso de exposição a ruído, 
apenas descaracterizará o tempo de serviço especial prestado se houver a eliminação da in-
salubridade.
Conforme entendimento jurisprudencial, o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva 
exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente ca-
paz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial. 
Entretanto, no caso específico da exposição ao agente nocivo ruído, desde que em limites aci-
ma do limite legal, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que se constata que, apesar 
do uso de Equipamento de Proteção Individual (protetor auricular) reduzir a agressividade do 
ruído a um nível tolerável, até no mesmo patamar da normalidade, a potência do som em tais 
ambientes causa danos ao organismo que vão muito além daqueles relacionados à perda das 
funções auditivas. Portanto, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que, na hipótese 
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de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do 
empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia 
do Equipamento de Proteção Individual – EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial 
para aposentadoria. Tal entendimento é sumulado pela TNU, por meio da Súmula n. 9 da TNU, 
in verbis: “O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, 
no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.”
Errado.
034. (CESPE/PGE-AL/PROCURADOR DO ESTADO/2009) João é empregado de uma grande 
mineradora e trabalha exposto a agentes nocivos prejudiciais à saúde, assim definidos em 
lei. A referida relação de emprego resultou na sua primeira filiação ao RGPS. Após 10 anos de 
efetivo serviço nessas condições, João foi eleito dirigente sindical, ficando afastado de suas 
atribuições para se dedicar exclusivamente à atividade de representante de seus pares.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito do instituto da aposen-
tadoria especial.
a) Em regra, o período de carência para a aposentadoria especial é de 120 contribuições mensais.
b) Não se considera como especial o tempo de trabalho laborado com exposição a ruídos, ain-
da que para simples conversão em tempo comum.
c) A alíquota da contribuição sobre a remuneração dos segurados a cargo da empresa em que 
João trabalha será majorada em relação a todos os empregados e não apenas em relação à 
remuneração daqueles expostos a condições especiais.
d) O segurado que obteve o benefício de aposentadoria especial após 15 anos de serviço pode-
rá retornar ao mercado de trabalho para o desempenho de atividade que o exponha a agentes 
nocivos, podendo cumular nova aposentadoria após o mesmo prazo.
e) Durante o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, João 
não terá esse tempo contado para fins de aposentadoria especial.
Para que o período conte para fins de aposentadoria especial, há a necessidade da exposição 
permanente do segurado ao agente nocivo. Portanto, no caso em comento, tendo em vista 
o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, como não há a 
exposição permanente ao agente nocivo, este não pode ser considerado para fins de aposen-
tadoria especial.
a) Errada. A carência exigida para a concessão da aposentadoria especial é de 180 contribui-
ções mensais.
b) Errada. No caso específico da exposição ao agente nocivo ruído, desde que em limites aci-
ma do limite legal, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que se constata que, apesar 
do uso de Equipamento de Proteção Individual (protetor auricular) reduzir a agressividade do 
ruído a um nível tolerável, até no mesmo patamar da normalidade, a potência do som em tais 
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ambientes causa danos ao organismo que vão muito além daqueles relacionados à perda das 
funções auditivas. Portanto, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que, na hipótese 
de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do 
empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia 
do Equipamento de Proteção Individual – EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial 
para aposentadoria. Tal entendimento é sumulado pela TNU, por meio da Súmula n. 9 da TNU, 
in verbis: “O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda queelimine a insalubridade, 
no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.”
c) Errada. As alíquotas da GILRAT serão acrescidas de 12, 9 ou 6 pontos percentuais, respecti-
vamente, se a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de 
aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. O acréscimo incide exclusiva-
mente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física.
d) Errada. Conforme determina a legislação previdenciária, é vedado que o segurado aposen-
tado por meio de uma aposentadoria especial continue no exercício da atividade ou operação 
que o sujeite a agentes nocivos, sendo a sua aposentadoria cessada a partir da data do retorno 
à atividade. Ademais, não é possível a acumulação de mais de uma aposentadoria no RGPS.
Letra e.
035. (CESPE/SEMAD-ARACAJU/PROCURADOR MUNICIPAL/2008) O trabalhador de empre-
sa de conservação e limpeza que presta serviços a diversos hospitais e que recebe adicional 
de insalubridade, por, eventualmente, manter contato com lixo hospitalar de natureza tóxica, 
tem direito a aposentar-se com tempo reduzido de contribuição, já que trabalha em condições 
especiais prejudiciais a sua saúde.
No caso em comento, tendo em vista a exposição eventual, o período não é considerado para 
fins de aposentadoria especial. Portanto, a exposição tem que ser permanente, ou seja, exer-
cido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do traba-
lhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da 
prestação do serviço.
Errado.
036. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Getúlio julga-se na condição de 
requerer aposentadoria especial. Nessa situação, ele deverá instruir seu pedido com o perfil 
profissiográfico previdenciário, documento emitido pela empresa em que trabalha e embasado 
no laudo técnico das condições ambientais do trabalho que comprove as condições para habi-
litação de benefícios previdenciários especiais.
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Perfeita a afirmativa! A comprovação da exposição permanente a agente nocivo durante o pe-
ríodo de 15, 20 ou 25 anos é feita mediante a apresentação do perfil profissiográfico previden-
ciário (PPP), cujas informações são embasadas no laudo técnico das condições ambientais do 
trabalho (LTCAT). Ademais, com a recente reforma da previdência social, implementada pela 
EC n. 103/19, há a necessidade da cumulação do tempo de efetiva exposição com requisito 
etário (55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição; 58 
anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; ou 60 anos 
de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de contribuição).
Certo.
037. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2008) Leandro, segurado da previdência 
social, recebe adicional de periculosidade da empresa em que trabalha. Nessa situação, a con-
dição de Leandro é suficiente para que ele esteja habilitado ao recebimento de aposentadoria 
especial, cujo tempo de contribuição é mitigado.
O adicional de periculosidade é apenas um dos indícios de que existe o agente nocivo no am-
biente de trabalho. Entretanto, o pagamento de tal adicional, não é situação suficiente para 
que o segurado esteja habilitado ao recebimento da aposentadoria especial, sendo necessária 
a comprovação da exposição do segurado de forma permanente a agente nocivo durante o 
período de 15, 20 e 25 anos de contribuição, cumulado com requisito etário (55 anos de idade, 
quando se tratar de atividade especial de 15 anos de contribuição; 58 anos de idade, quando se 
tratar de atividade especial de 20 anos de contribuição; ou 60 anos de idade, quando se tratar 
de atividade especial de 25 anos de contribuição).
Errado.
038. (CESPE/INSS/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL/2008) Lucas é beneficiário de aposenta-
doria especial em razão de ter trabalhado exposto a agentes nocivos durante um período que, 
de acordo com a lei pertinente, lhe garantiu o referido direito. Nessa situação, as despesas 
relativas ao pagamento da aposentadoria de Lucas devem ser custeadas com recursos arre-
cadados pela cobrança do seguro de acidente de trabalho.
O adicional incidente sobre as alíquotas da GILRAT (antigo SAT) visa financiar a aposentadoria 
especial, e não a GILRAT em si. A GILRAT visa financiar os benefícios de natureza acidentária, 
ou seja, aposentadoria por invalidez acidentária, auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente 
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acidentário e a pensão por morte acidentária. Dessa forma, as alíquotas da GILRAT (1%, 2% ou 
3%) são acrescidas de 12, 9 ou 6 pontos percentuais, respectivamente, se a atividade exercida 
pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 
20 ou 25 anos de contribuição.
Errado.
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II
FCC
001. (CESPE/TCM-BA/2018/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO) O RGPS garan-
te aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por inca-
pacidade permanente.
002. (CESPE/TCM-BA/2018/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO) O RGPS garan-
te aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por inca-
pacidade permanente.
003. (ESAF/MTE/2009/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO) Assinale a opção correta, entre as 
assertivas abaixo, relacionada aos benefícios que os dependentes da Previdência Social têm 
direito à luz da Lei n. 8.213/1991:
a) Aposentadoria por tempo de contribuição
b) Auxílio por incapacidade temporária
c) Auxílio-acidente
d) Aposentadoria por incapacidade permanente
e) Pensão por morte
004. (CESPE/CEBRASPE/PGE-MS/2021/PROCURADOR DO ESTADO) Marília aposentou-se 
pelo RGPS em 2019. No ano seguinte, sofreu acidente vascular cerebral que a deixou em esta-
do vegetativo, necessitando de cuidados permanentes de outra pessoa.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Marília tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme pre-
visto na Lei n. 8.213/1991, independentemente da espéciede sua aposentadoria.
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b) Marília não tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, porque sua concessão restringe-se aos segurados que estejam 
em atividade quando da ocorrência de grande invalidez.
c) Caso lhe seja concedido o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, Marília terá seu benefício reajustado, mesmo que ele já tenha 
atingido o limite legal.
d) Marília não terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria caso tenha-
-se aposentado por invalidez.
e) Caso seja concedido a Marília o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, con-
forme previsto na Lei n. 8.213/1991, o valor correspondente será incorporado ao seu benefício 
e não será reajustado em caso de aumento, por consistir em parcela indenizatória.
005. (CESPE/PGE-PE/2018/PROCURADOR DO ESTADO) No dia em que completou vinte e 
cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada emprega-
da, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício 
de atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo 
contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores, assinale a 
opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe 
de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a 
Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em 
caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo 
de recebimento do benefício em gozo.
006. (CESPE/TCE-PB/2018/AUDITOR DE CONTAS/DEMAIS ÁREAS) Um segurado, contri-
buinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber 
do INSS o benefício de
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença preexistente à 
data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender à carência 
exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do afastamento da ati-
vidade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para 
o trabalho.
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d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal corresponderá a 91% do 
salário de benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a incapacidade total e per-
manente para o trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
007. (FCC/TRT DA 2ª REGIÃO (SP)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor da aposentadoria por 
incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra 
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao 
valor da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao 
valor da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao 
valor da pensão.
008. (FCC/TRF DA 5ª REGIÃO/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) De acordo 
com a Lei n. 8.213/1991, verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado 
por invalidez, sendo o segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual 
habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,
a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que 
for verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em 
que for verificada a recuperação da capacidade.
009. (CONSULPLAN/TRF da 2ª Região/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) “Jerônimo era contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 
53 anos de idade e, na ocasião, necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque 
contratou um cuidador. Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se re-
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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cuperou e conseguiu um emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária 
em vigor, assinale a alternativa correta.
a) Enquanto necessitou do auxílio permanente de uma pessoa, Jerônimo poderia requerer um 
acréscimo de 25% sobre o valor do benefício.
b) Jerônimo é obrigado, sob pena de perda do benefício, a se submeter às cirurgias determina-
das pelo INSS, mas não à transfusão de sangue.
c) O segurado em questão, por ter alcançado cinquenta anos, fica dispensado de realizar perí-
cia a cada dois anos para verificar eventual recuperação.
d) A aposentadoria em questão será paga a partir do 16º dia da invalidez e quitada na razão de 
100% do salário de benefício até a obtenção do emprego.
010. (CESPE/TCE-PR/2016/AUDITOR) Em abril de 2013, Jeane sofreu um acidente de traba-
lho, e o médico da empresa na qual ela trabalhava considerou-a incapaz para retornar a suas 
atividades e aconselhou-a a solicitar sua aposentadoria por incapacidade permanente. Repre-
sentada por um advogado, Jeane ingressou diretamente em juízo com ação previdenciária, 
pleiteando a aposentadoria por incapacidade permanente. Nessa situação hipotética,
a) segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é prescindível para a admissibilidade 
da ação previdenciária interposta por Jeane.
b) a data de início do benefício da aposentadoria por incapacidade permanente será a data da 
juntada aos autos do laudo pericial em juízo.
c) caso Jeane necessite de assistência permanente de outra pessoa, o valor da aposentadoria 
será acrescido de 25%, ainda que o valor do benefício atinja o limite máximo.
d) se for considerada apta para outro tipo de trabalho pela previdência social, a despeito de 
sua situação cultural e econômica, Jeane não terá direito à aposentadoria por incapacidade 
permanente.
e) a aposentadoria por incapacidade permanente requerida por Jeane poderá ser cumulada 
com o auxílio-acidente.011. (IBFC/COMLURB/2016/MÉDICO DO TRABALHO) Sobre a carência, quanto às contribui-
ções à Previdência Social para obtenção de aposentadoria por incapacidade permanente, as-
sinale a alternativa correta:
a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
012. (COPESE-UFPI/PREFEITURA DE TIMON – MA/2016/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚ-
DE) São exigências para requerer o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente:
a) ter contribuído para a Previdência Social por, pelo menos, 15 anos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
b) aos trabalhadores urbanos, é exigida a idade mínima de 55 anos para os homens e 50 anos 
para as mulheres.
c) aos trabalhadores urbanos, é exigida a idade mínima de 65 anos para os homens e 60 anos 
para as mulheres.
d) ser considerado pela perícia médica do INSS total e definitivamente incapaz para o trabalho.
e) ara trabalhadores rurais, a idade mínima é 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres.
013. (TRT14/TRT DA 14ª REGIÃO (RO E AC)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Anali-
se os itens abaixo, no que diz respeito à aposentadoria por incapacidade permanente e marque 
a alternativa correta:
I – O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da 
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cen-
to), desde que o valor da aposentadoria não atinja o limite máximo legal.
II – O acréscimo a que se refere o item anterior será recalculado quando o benefício que lhe 
deu origem for reajustado; cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporá-
vel ao valor da pensão.
III – Quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quan-
do o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitu-
almente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) 
no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a 
recuperação da capacidade; b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período 
seguinte de 6 (seis) meses; c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também 
por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.
IV – Quando a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez ocorrer 
dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por incapacidade 
permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrup-
ção, o benefício cessará de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da 
legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capaci-
dade fornecido pela Previdência Social; ou após seis meses de duração do auxílio por 
incapacidade temporária ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para os 
demais segurados.
a) Apenas os itens I e II são verdadeiros.
b) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
c) Apenas os itens I e III são verdadeiros.
d) Apenas os itens III e IV são verdadeiros.
e) Apenas os itens II e IV são verdadeiros.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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014. (TRT22/TRT DA 22ª REGIÃO (PI)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Verificada 
a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, quando a recupera-
ção ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do início da aposentadoria por incapacidade 
permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu, sem interrupção, o 
benefício cessará:
a) de imediato, para qualquer segurado, inclusive o segurado empregado, que tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou;
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade temporá-
ria ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para qualquer segurado, inclusive para 
o segurado empregado;
c) quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitual-
mente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, no seu valor in-
tegral, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
d) quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitual-
mente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, com redução 
de 50%, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
e) quando a recuperação for parcial e ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o se-
gurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do que habitualmen-
te exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, com redução de 
50%, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade.
015. (FCC/INSS/2012/PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO) Conforme prevê a legislação pre-
videnciária, em relação ao benefício da aposentadoria por incapacidade permanente é correto 
afirmar que
a) a sua concessão dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame 
médico-pericial a cargo da Previdência Social.
b) por sua natureza em nenhuma situação dependerá de período de carência.
c) será devida apenas se o segurado estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária.
d) não é devida ao segurado empregado doméstico.
e) durante os primeiros trinta dias de afastamento da atividade por motivo de incapacidade 
permanente, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.
016. (FCC/AL-SP/2010/PROCURADOR) Com relação ao benefício previdenciário da aposen-
tadoria por incapacidade permanente, quando a recuperação for parcial, sem prejuízo da volta 
à atividade, a aposentadoria será mantida
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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a) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
b) com redução de 50%, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
c) com redução de 75%, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
d) no seu valor integral, durante um ano contado da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade.
e) com redução de 50%, durante um ano contado da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade.
017. (CEPRJ/RIOPREVIDÊNCIA/2010/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO) Mévio é acometido 
por doença incapacitante, tendorealizado perícia oficial e reconhecido o seu direito à percep-
ção de auxílio doença. Após verificada a impossibilidade de retomo às atividades laborais, 
diante de sua incapacidade, a consequência natural consiste em deferir-se aposentadoria:
a) voluntária
b) por idade
c) especial
d) rural
e) por invalidez
018. (FCC/DPE-PA/2009/DEFENSOR PÚBLICO) Constitui condição legal ao recebimento 
de aposentadoria por incapacidade permanente por segurado do regime geral de previdên-
cia social:
a) a verificação do estado de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo do SUS 
(Sistema Único de Saúde).
b) ter havido a reunião de pelo menos 12 (doze) contribuições mensais, ressalvadas hipóteses 
excepcionais, entre as quais aquelas em que a incapacidade tenha decorrido de acidente de 
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho.
c) não se tratar de incapacidade decorrente de doença ou lesão de que o segurado já era por-
tador ao filiar-se à previdência social, mesmo que tal incapacidade tenha decorrido de mera 
progressão ou agravamento daquela doença ou lesão.
d) a consolidação de lesões que resultem em sequelas que impliquem redução da capacidade 
para o trabalho que habitualmente exercia o segurado.
e) a verificação do estado de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da empre-
sa, nos casos em que esta disponha de serviço médico próprio ou em convênio.
019. (ESAF/RFB/2005/AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL) Com relação à 
aposentadoria por incapacidade permanente, prevista na Lei n. 8.213/1991, é incorreto afirmar:
a) A aposentadoria por incapacidade permanente não será concedida ao trabalhador avulso.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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b) A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da 
condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência.
c) A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso, a 
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapa-
cidade temporária, for considerado incapaz.
d) A aposentadoria por incapacidade permanente, inclusive a decorrente de acidente do tra-
balho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário de 
benefício.
e) A aposentadoria por incapacidade permanente será concedida ao trabalhador doméstico.
020. (FCC/TRT DA 1ª REGIÃO (RJ)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) A comprova-
ção de tempo de serviço ou contribuição para fins previdenciários só produz efeito quando 
baseada em:
a) início de prova material, admitida prova exclusivamente testemunhal apenas quando com-
provada a ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito.
b) documentos escritos e contemporâneos ou, se tiver havido reconhecimento expresso dos 
empregadores, em declarações emanadas de autoridades sindicais e judiciais competentes.
c) documentos contemporâneos a todos os períodos de prestação dos serviços.
d) testemunhos e depoimento pessoal harmônicos.
e) início de prova material, jamais sendo admitida a prova exclusivamente testemunhal.
021. (FCC/PGE-GO/2021/PROCURADOR DO ESTADO SUBSTITUTO) A Lei n. 11.718/2008 
introduziu no sistema previdenciário brasileiro espécie de aposentadoria por idade denomi-
nada aposentadoria por idade híbrida. Nessa modalidade, permite-se ao segurado mesclar o 
período urbano ao período rural e vice-versa, para implementar a carência mínima necessária e 
obter o benefício etário híbrido. Nesse tema, à luz da interpretação jurisprudencial dominante:
a) Para fins de aposentadoria híbrida, o tempo rural não pode ser remoto, deve ser contínuo, 
predominante, concomitante ao implemento das condições ou à data do requerimento admi-
nistrativo.
b) O reconhecimento do direito à aposentadoria híbrida por idade não está condicionado a que 
a atividade rurícola tenha sido exercida no período imediatamente anterior ao requerimento 
administrativo.
c) Não possui direito à aposentadoria híbrida por idade o segurado que, não obstante tenha 
iniciado seu labor no meio rural, depois migre para o labor urbano.
d) Para fazer jus à aposentadoria híbrida, a pessoa tem que ter trabalhado mais tempo na agri-
cultora do que em atividades urbanas.
e) O tempo de serviço rural, anterior ao advento da Lei n. 8.213/1991, pode ser computado para 
fins da carência necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, desde que compro-
vado o recolhimento das contribuições.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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022. (IBADE/IPERON-RO/2017/ANALISTA EM PREVIDÊNCIA/ASSISTENTE SOCIAL) A Lei 
Complementar n. 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa com 
deficiência estatuiu que:
a) a aposentadoria ocorre com 30 anos de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mu-
lher, no caso de segurado com deficiência moderada.
b) a pessoa com deficiência pode se aposentar com 25% de desconto no tempo mínimo de 
contribuição.
c) tem direito à aposentadoria o segurado com deficiência após 52 anos de idade e 20 anos de 
contribuição, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 10 (dez) anos.
d) no caso de segurado com deficiência grave o direito à aposentadoria é garantido após 15 
anos de contribuição.
e) independentemente do grau de deficiência tem direito à aposentadoria o segurado aos 60 
anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, desde que cumprido tempo míni-
mo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante 
igual período.
023. (FEPESE/IPREV/2013/ADVOGADO/AUTÁRQUICO) De acordo com a Constituição da 
República de 1988, a aposentadoria especial depende:
a) de regulamentação por meio de lei complementar, apenas quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência.
b) de edição de decreto regulamentar para os casos de atividades exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
c) de edição de lei ordinária para os casos de atividades exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência.
d) de definição por meio de lei complementar para os casos de atividades exercidas sob con-
dições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) autorização legislativa, por meio de resolução do congresso nacional, apenas quando se 
tratar de segurados portadores de deficiência.
024. (IBFC/COMLURB/2016/MÉDICO DO TRABALHO) Sobre a aposentadoria especial, assi-
nale a alternativa incorreta:
a) Para efeito de aposentadoria especial, a comprovação de exposição aos agentes nocivos 
será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
b) Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário o cumprimento da carência, de pelo 
menos, 60 contribuições mensais.
c) A aposentadoria especial é irrenunciável: depois que receber o primeiro pagamento, sacar 
o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer primeiro), o segurado não poderá desistir do 
benefício.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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d) A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29/4/95 será cancelada pelo 
INSS, caso o beneficiário permaneça ou retorne à atividade que ensejou a concessão desse 
benefício, na mesma ou em outra empresa
025. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2015/PROFISSIONAL JÚNIOR/SERVIÇO SOCIAL) O be-
nefício para o qual deverão ser comprovados, entre outros, o tempo de trabalho permanente, 
não ocasional nem intermitente, e a exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológi-
cos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física pelo período equiva-
lente ao exigido para a concessão do benefício refere-se a
a) aposentadoria especial
b) aposentadoria por idade
c) aposentadoria por incapacidade permanente
d) auxílio-acidente
e) auxílio por incapacidade temporária
026. (IESES/IFC-SC/2015/DIREITO) Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário 
também o cumprimento da carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições 
mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 
de julho de 1991 devem ter, pelo menos:
a) 120 contribuições mensais.
b) 160 contribuições mensais.
c) 180 contribuições mensais.
d) 100 contribuições mensais.
027. (QUADRIX/DATAPREV/2012/MÉDICO DO TRABALHO) Em relação ao Perfil Profissio-
gráfico Previdenciário, é correto afirmar que:
a) ele é elaborado pela previdência Social a partir das informações obtidas ao longo da vida 
do trabalhador e será utilizado no julgamento de cessão de benefícios e aposentadorias por 
invalidez.
b) deverá ser elaborado e entregue ao trabalhador, se este solicitar, sempre no exame 
admissional.
c) é uma fonte indireta e limitada de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica da saú-
de do trabalhador.
d) constitui-se em um documento da empresa que reúne, entre outras informações, dados 
administrativos, registros ambientais e resultados da monitoração biológica realizada nos tra-
balhadores.
e) comprova a exposição do trabalhador aos agentes nocivos e baseia-se em laudo técnico de 
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de seguran-
ça do trabalho.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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028. (CESPE/PGE-AL/2009/PROCURADOR DO ESTADO) João é empregado de uma grande 
mineradora e trabalha exposto a agentes nocivos prejudiciais à saúde, assim definidos em 
lei. A referida relação de emprego resultou na sua primeira filiação ao RGPS. Após 10 anos de 
efetivo serviço nessas condições, João foi eleito dirigente sindical, ficando afastado de suas 
atribuições para se dedicar exclusivamente à atividade de representante de seus pares.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito do instituto da aposen-
tadoria especial.
a) Em regra, o período de carência para a aposentadoria especial é de 120 contribuições mensais.
b) Não se considera como especial o tempo de trabalho laborado com exposição a ruídos, ain-
da que para simples conversão em tempo comum.
c) A alíquota da contribuição sobre a remuneração dos segurados a cargo da empresa em que 
João trabalha será majorada em relação a todos os empregados e não apenas em relação à 
remuneração daqueles expostos a condições especiais.
d) O segurado que obteve o benefício de aposentadoria especial após 15 anos de serviço pode-
rá retornar ao mercado de trabalho para o desempenho de atividade que o exponha a agentes 
nocivos, podendo cumular nova aposentadoria após o mesmo prazo.
e) Durante o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, João 
não terá esse tempo contado para fins de aposentadoria especial.
029. (FUNRIO/INSS/2008/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL/SERVIÇO SOCIAL) Para conces-
são da aposentadoria especial a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes 
nocivos, será feita mediante formulário denominado
a) Programa de Controle de Saúde Ocupacional (PCMSO).
b) Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
c) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
d) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
e) Laudo Técnico de Condições de Trabalho (LTCAT).
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
GABARITO
1. e
2. e
3. e
4. c
5. b
6. e
7. d
8. b
9. a
10. c
11. a
12. d
13. b
14. c
15. a
16. a
17. e
18. b
19. a
20. a
21. b
22. e
23. d
24. b
25. a
26. c
27. e
28. e
29. d
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/TCM-BA/2018/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO) O RGPS garan-
te aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por inca-
pacidade permanente.
O RGPS garante aos segurados: i) aposentadoria por incapacidade permanente; ii) aposentado-
ria programada; iii) aposentadoria programada do professor; iv) aposentadoria do trabalhador 
rural e do garimpeiro; v) aposentadoria especial; vi) aposentadoria por tempo de contribuição e 
por idade da pessoa com deficiência; vii) auxílio por incapacidade temporária; viii) salário-famí-
lia; ix) salário-maternidade e x) auxílio-acidente. Ademais, o RGPS garante aos dependentes: i) 
pensão por morte e ii) auxílio-reclusão. Por fim, o RGPS garante aos segurados e dependentes 
o serviço de reabilitação profissional.
Letra e.
002. (CESPE/TCM-BA/2018/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO) O RGPS garan-
te aos segurados os benefícios
a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.
b) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-família e do auxílio-reclusão.
c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.
d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.
e) do auxílio por incapacidade temporária, do salário-maternidade e da aposentadoria por inca-
pacidade permanente.
O RGPS garante aos segurados: i) aposentadoria por incapacidade permanente; ii) aposentado-
ria programada; iii) aposentadoria programada do professor; iv) aposentadoria do trabalhador 
rural e do garimpeiro; v) aposentadoria especial; vi) aposentadoria por tempo de contribuição e 
por idade da pessoa com deficiência; vii) auxílio por incapacidade temporária; viii) salário-famí-
lia; ix) salário-maternidade e x) auxílio-acidente. Ademais, o RGPS garante aos dependentes: i) 
pensão por morte e ii) auxílio-reclusão. Por fim, o RGPS garante aos segurados e dependentes 
o serviço de reabilitação profissional.
Letra e.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
003. (ESAF/MTE/2009/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO) Assinale a opção correta, entre as 
assertivas abaixo, relacionada aos benefícios que os dependentes da Previdência Social têm 
direito à luz da Lei n. 8.213/1991:
a) Aposentadoria por tempo de contribuição
b) Auxílio por incapacidade temporária
c) Auxílio-acidente
d) Aposentadoria por incapacidade permanente
e) Pensão por morte
Apenas a pensão por morte e o auxílio-reclusão são benefícios concedidos aos dependentes. 
Todos os demais benefícios previdenciários são concedidos para os segurados. Cabe ressal-
tar que existe uma prestação previdenciária (serviço) que tanto os segurados quanto os seus 
dependentes têm acesso, que é a reabilitação profissional.
Letra e.
004. (CESPE/CEBRASPE/PGE-MS/2021/PROCURADOR DO ESTADO) Marília aposentou-se 
pelo RGPS em 2019. No ano seguinte, sofreu acidente vascular cerebral que a deixou em esta-
do vegetativo, necessitando de cuidados permanentes de outra pessoa.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Marília tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme pre-
visto na Lei n. 8.213/1991, independentemente da espécie de sua aposentadoria.
b) Marília não tem direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, porque sua concessão restringe-se aos segurados que estejam 
em atividade quando da ocorrência de grande invalidez.
c) Caso lhe seja concedido o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, conforme 
previsto na Lei n. 8.213/1991, Marília terá seu benefício reajustado, mesmo que ele já tenha 
atingido o limite legal.
d) Marília não terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria caso tenha-
-se aposentado por invalidez.
e) Caso seja concedido a Marília o acréscimo de 25% sobre o valor de sua aposentadoria, con-
forme previsto na Lei n. 8.213/1991, o valor correspondente será incorporado ao seu benefício 
e não será reajustado em caso de aumento, por consistir em parcela indenizatória.
O acréscimo de 25% da aposentadoria por incapacidade permanente é devido ainda que o va-
lor da aposentadoria atinja o limite máximo legal e recalculado quando o benefício que lhe deu 
origem for reajustado.
a) Errada. O acréscimo de 25% do valor da aposentadoria restringe-se à aposentadoria por in-
capacidade permanente, não sendo extensivo a outras espécies de aposentadorias do RGPS.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
b) Errada. O acréscimo de 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente será 
concedido ainda que a necessitada permanente de uma outra pessoa ocorra após a conces-
são da citada aposentadoria.
d) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será acrescida no percentual de 25%, 
no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa, sendo restrito a 
aposentadoria por incapacidade permanente.
e) Errada. O acréscimo de 25% da aposentadoria por incapacidade permanente não é incor-
porado ao benefício, sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo 
legal e recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
Letra c.
005. (CESPE/PGE-PE/2018/PROCURADOR DO ESTADO) No dia em que completou vinte e 
cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada emprega-
da, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício 
de atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo 
contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores, assinale a 
opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe 
de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a 
Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em 
caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo 
de recebimento do benefício em gozo.
No caso em comento, Maria faz jus a aposentadoria por incapacidade permanente, tendo em 
vista a incapacidade permanente para o exercício de atividades laborais. Entretanto, nesse 
caso, o benefício será concedido independentemente de carência, uma vez que é decorrente 
de um acidente de qualquer natureza ou causa.
a) Errada. No caso em comento, Maria faz jus a aposentadoria por incapacidade permanente, 
tendo em vista a incapacidade permanentemente para o exercício de atividades laborais. A 
aposentadoria especial tem como evento determinante a exposição permanente do segurado 
a agente nocivo durante 15, 20, ou 25 anos, prejudicando a sua saúde ou integridade física, 
cumulado com requisito etário (55 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 
15 anos de contribuição; 58 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 anos 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
de contribuição; ou 60 anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 anos de 
contribuição.
c) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será acrescida no percentual de 25%, 
no caso de o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa.
d) Errada. Maria terá o prazo decadencial de 10 anos para ajuizamento de ação previdenciária 
em caso de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será paga, enquanto a condição de 
incapacidade permanecer. Logo, uma vez cessada a incapacidade, regra geral, o benefício dei-
xará de ser concedido.
Letra b.
006. (CESPE/TCE-PB/2018/AUDITOR DE CONTAS/DEMAIS ÁREAS) Um segurado, contri-
buinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber 
do INSS o benefício de
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença preexistente à 
data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender à carência 
exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do afastamento da ati-
vidade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para 
o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal corresponderá a 91% do 
salário de benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a incapacidade total e per-
manente para o trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
No caso em comento, o segurado será aposentado por incapacidade permanente, se for cons-
tatada a incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia médica feita 
pela referida autarquia.
a) Errada. É possível ser concedido benefício por incapacidade (auxílio por incapacidade tem-
porária e aposentadoriapor incapacidade permanente) decorrente de doença preexistente à 
data da filiação ao RGPS, quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agra-
vamento dessa doença ou lesão.
b) Errada. A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanen-
te, regra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer 
natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado 
que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especifica-
das em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira espe-
cificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão 
do benefício é zero. No caso em comento, o mal de Parkinson é uma doença prevista na lista 
elaborada, sendo, por consequência, concedido o benefício por incapacidade, independente-
mente de carência.
c) Errada. No caso de incapacidade permanente para o trabalho, o benefício a ser concedido 
é a aposentadoria por incapacidade permanente e não o auxílio por incapacidade temporária.
d) Errada. A renda mensal da aposentadoria por incapacidade permanente é de 60%, com 
acréscimo de 2 pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 
anos de contribuição, no caso do homem, e 15 anos de contribuição, no caso da mulher, sobre 
o salário de benefício. Entretanto, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for 
decorrente de acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho, a renda 
mensal do benefício consiste em 100% do salário de benefício.
Letra e.
007. (FCC/TRT DA 2ª REGIÃO (SP)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor da aposentadoria por 
incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra 
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao 
valor da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao 
valor da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao 
valor da pensão.
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da as-
sistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o limite 
máximo legal. O citado acréscimo cessa com a morte do aposentado, não sendo incorporável 
ao valor da pensão.
Letra d.
008. (FCC/TRF DA 5ª REGIÃO/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) De acordo 
com a Lei n. 8.213/1991, verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado 
por invalidez, sendo o segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual 
habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que 
for verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em 
que for verificada a recuperação da capacidade.
Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exer-
cia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: i) pelo seu valor integral, 
durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; ii) com 
redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e iii) com redução de 75%, também por igual 
período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente.
Letra b.
009. (CONSULPLAN/TRF da 2ª Região/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) “Jerônimo era contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 
53 anos de idade e, na ocasião, necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque 
contratou um cuidador. Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se re-
cuperou e conseguiu um emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária 
em vigor, assinale a alternativa correta.
a) Enquanto necessitou do auxílio permanente de uma pessoa, Jerônimo poderia requerer um 
acréscimo de 25% sobre o valor do benefício.
b) Jerônimo é obrigado, sob pena de perda do benefício, a se submeter às cirurgias determina-
das pelo INSS, mas não à transfusão de sangue.
c) O segurado em questão, por ter alcançado cinquenta anos, fica dispensado de realizar perí-
cia a cada dois anos para verificar eventual recuperação.
d) A aposentadoria em questão será paga a partir do 16º dia da invalidez e quitada na razão de 
100% do salário de benefício até a obtenção do emprego.
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da as-
sistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o limite 
máximo legal.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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b) Errada. O segurado aposentado por incapacidade permanente está obrigado, sob pena de 
suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, proces-
so de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuita-
mente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
c) Errada. O aposentado por incapacidade permanente está isento de exames-médicos pe-
riciais após completar 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da 
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade 
temporária que a precedeu; ou 60 anos de idade; ou a pessoa com HIV/Aids.
d) Errada. No caso do contribuinte individual, a aposentadoria por incapacidade permanente 
será devida a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, 
se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias. Ademais, a aposentadoria por incapacidade 
permanente não será cessada com a obtenção do emprego, pois será devida a mensalidade de 
recuperação. Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do 
início da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporá-
ria que a antecedeuo benefício até 30 dias do afastamento, receberá 
o benefício a partir do 16º dia, tendo em vista que cabe a empresa arcar com os 15 primei-
ros dias de afastamento. Esses 15 dias de afastamento são considerados como “período de 
espera”, ou seja, um período de interrupção do contrato de trabalho (cessação temporária e 
parcial dos efeitos e da execução do contrato de trabalho), pois não há o exercício da atividade, 
mas o salário é devido.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Caso o segurado empregado requeira o benefício após o lapso temporal de 30 dias, o benefício 
será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento.
EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual que sofre um acidente e fica incapacitado de 
forma permanente para o trabalho. Assim, caso requeira o benefício até 30 dias do afastamen-
to, receberá o benefício a partir do afastamento.
Caso o segurado contribuinte individual requeira o benefício após o lapso temporal de 30 dias, 
o benefício será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento.
oBservações
O aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à atividade terá 
sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno.
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da 
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o limite 
máximo legal.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Portanto, verifica-se o primeiro benefício previdenciário que pode ultrapassar o limite máxi-
mo legal que, atualmente, está no valor de R$ 7.087,22.
Atente para o fato do acréscimo de 25% ser personalíssimo, ou seja, o valor não é incor-
porado a pensão por morte. Assim, quando o segurado falece, o acréscimo cessa, não sendo 
incorporado ao valor da pensão por morte.
As situações que determinam a concessão do acréscimo de 25% no valor da aposentado-
ria por incapacidade permanente estão previstas no Anexo I do Decreto n. 3.048/99, que assim 
determina:
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO 
DE VINTE E CINCO POR CENTO PREVISTA NO ART. 45 DESTE REGULAMENTO.
1 – Cegueira total.
2 – Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
3 – Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
4 – Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.
5 – Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
6 – Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
7 – Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social.
8 – Doença que exija permanência contínua no leito.
9 – Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por incapacidade per-
manente, serão observadas as normas seguintes:
• Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da 
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária 
que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:
• a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que 
desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo 
como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência 
social; ou
• b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade 
temporária e da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segura-
dos; e
• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto acima, ou ainda 
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual ha-
bitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recu-
peração da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e
c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará 
definitivamente.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Esses pagamentos a título de aposentadoria por incapacidade permanente são denomina-
dos pela doutrina como “mensalidades de recuperação”. Portanto, é um período onde o segu-
rado é considerado como aposentado por incapacidade permanente, mas é permitido que ele 
volte ao trabalho, sem prejuízo do pagamento da aposentadoria.
O que não é permitido é o retorno voluntário ao trabalho. Nessa situação, como visto ante-
riormente, cessa o benefício, a partir do retorno.
Perceba que, no período em estudo, o segurado não retornou ao trabalho voluntariamente, 
mas sim foi liberado pelo perito médico da previdência social.
Explica-se, a partir de agora, de forma detalhada, a alínea “b” prevista no primeiro marcador.
EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual que sofre um grave acidente. Passando pelo 
exame médico-pericial a cargo da previdência social, o perito médico entende que o segurado 
tem uma incapacidade temporária para o seu trabalho em período superior a 15 dias conse-
cutivos, fato que enseja a concessão do auxílio por incapacidade temporária. Após 2 anos, o 
segurado é submetido a nova perícia, sendo constatada a sua incapacidade permanente para o 
trabalho. Assim, é cessado o auxílio por incapacidade temporária e o segurado passa a receber 
a aposentadoria por incapacidade permanente. Novamente após 2 anos, o segurado é consi-
derado apto ao trabalho, sendo a sua recuperação considerada total.
O segurado faz jus a “mensalidade de recuperação”? Caso positivo, por quanto tempo e por 
qual valor?
O segurado faz jus ao valor integral da aposentadoria por incapacidade permanente duran-
te 4 meses, ou seja, o segurado tem direito a tantos meses quanto forem os anos contados 
da data do início do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu a aposentadoria por 
incapacidade permanente sem interrupção.
Visualiza-se o explicado por meio de um esquema ilustrativo.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Observações sobre 
aposentadoria por 
incapacidade 
permanente
Retorno voluntário ao trabalho Cessada a aposentadoria, a partir 
do retorno
Acompanhamento permanente
de outra pessoa
Acréscimo de 25% do valor da 
aposentadoria
Mensalidade de recuperação
Recuperação total e dentro de 
5 anos
Empregado –
retorno à empresa
Demais segurados 
– 100% do valor
durante tantos 
meses quanto
forem os anos
Recuperação parcial, ou,sem interrupção, o benefício cessará após tantos meses quantos forem os 
anos de duração do auxílio por incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade 
permanente, para os demais segurados; e quando a recuperação for parcial ou ocorrer após 
o período previsto acima, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de 
trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da 
volta à atividade: a) pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for veri-
ficada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; 
e c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará 
definitivamente.
Letra a.
010. (CESPE/TCE-PR/2016/AUDITOR) Em abril de 2013, Jeane sofreu um acidente de traba-
lho, e o médico da empresa na qual ela trabalhava considerou-a incapaz para retornar a suas 
atividades e aconselhou-a a solicitar sua aposentadoria por incapacidade permanente. Repre-
sentada por um advogado, Jeane ingressou diretamente em juízo com ação previdenciária, 
pleiteando a aposentadoria por incapacidade permanente. Nessa situação hipotética,
a) segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é prescindível para a admissibilidade 
da ação previdenciária interposta por Jeane.
b) a data de início do benefício da aposentadoria por incapacidade permanente será a data da 
juntada aos autos do laudo pericial em juízo.
c) caso Jeane necessite de assistência permanente de outra pessoa, o valor da aposentadoria 
será acrescido de 25%, ainda que o valor do benefício atinja o limite máximo.
d) se for considerada apta para outro tipo de trabalho pela previdência social, a despeito de 
sua situação cultural e econômica, Jeane não terá direito à aposentadoria por incapacidade 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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e) a aposentadoria por incapacidade permanente requerida por Jeane poderá ser cumulada 
com o auxílio-acidente.
A aposentadoria por incapacidade permanente será acrescida no percentual de 25%, no caso 
de o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa, ainda que o valor ultra-
passe o limite máximo legal.
a) Errada. Em regra, segundo o STJ, o prévio requerimento administrativo é necessário para a 
admissibilidade da ação previdenciária interposta por Jeane. A conclusão do STJ a respeito 
desse tema é que falta interesse de agir. Isso porque a negativa ou a omissão do INSS em 
resposta administrativa ao pedido de concessão do benefício previdenciário são as situações 
que criam a crise de inadimplemento que assola o direito, o que gerará a necessidade recorrer 
ao Poder Judiciário, o interesse de agir. Cabe apenas ressaltar que há casos em que o reque-
rimento administrativo feito ao INSS é prescindível, notadamente quando o entendimento da 
Administração for notório e reiteradamente contrário à postulação do segurado.
b) Errada. Conforme entendimento jurisprudencial, se devidamente comprovada a data inicial 
da incapacidade pelo perito médico judicial, a data da concessão do benefício deverá ser fixa-
da desde esta data, nos casos em que for posterior à DER. O magistrado somente poderá fixar 
a data de início do benefício na data da perícia quando não for possível ao perito atestar da 
data do início da incapacidade. Ademais, conforme enunciado da Súmula 576 do STJ, ausente 
requerimento administrativo no INSS (notadamente quando o entendimento da Administração 
for notório e reiteradamente contrário à postulação do segurado), o termo inicial para a implan-
tação da aposentadoria por incapacidade permanente concedida judicialmente será a data da 
citação válida.
d) Errada. Enunciado da Súmula 47 da TNU:
JURISPRUDÊNCIA
Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as con-
dições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por incapaci-
dade permanente.
e) Errada. O auxílio-acidente não pode ser acumulado com aposentadoria, tendo em vista que 
o auxílio-acidente entra no cálculo do salário de benefício da aposentadoria “como se fosse” 
salário de contribuição.
Letra c.
011. (IBFC/COMLURB/2016/MÉDICO DO TRABALHO) Sobre a carência, quanto às contribui-
ções à Previdência Social para obtenção de aposentadoria por incapacidade permanente, as-
sinale a alternativa correta:
a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente, regra 
geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer natureza 
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após 
filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em lista 
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os critérios de 
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e 
gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão do benefí-
cio é zero.
Letra a.
012. (COPESE-UFPI/PREFEITURA DE TIMON – MA/2016/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚ-
DE) São exigências para requerer o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente:
a) ter contribuído para a Previdência Social por, pelo menos, 15 anos.
b) aos trabalhadores urbanos, é exigida a idade mínima de 55 anos para os homens e 50 anos 
para as mulheres.
c) aos trabalhadores urbanos, é exigida a idade mínima de 65 anos para os homens e 60 anos 
para as mulheres.
d) ser considerado pela perícia médica do INSS total e definitivamente incapaz para o trabalho.
e) ara trabalhadores rurais, a idade mínima é 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres.
A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida a carência exigida, quando 
for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade 
temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exer-
cício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa 
condição. Ademais, a carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade 
permanente, regra geral, é de 12 contribuições mensais. Por fim, não se exige que o beneficiário 
atinja uma idade mínima, no intuito de fazer jus a aposentadoria por incapacidade permanente.
Letra d.
013. (TRT14/TRT DA 14ª REGIÃO (RO E AC)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Anali-
se os itens abaixo, no que diz respeito à aposentadoria por incapacidade permanente e marque 
a alternativa correta:
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Aposentadorias do RGPS
DIREITOPREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
I – O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da 
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cen-
to), desde que o valor da aposentadoria não atinja o limite máximo legal.
II – O acréscimo a que se refere o item anterior será recalculado quando o benefício que lhe 
deu origem for reajustado; cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporá-
vel ao valor da pensão.
III – Quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quan-
do o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitu-
almente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) 
no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a 
recuperação da capacidade; b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período 
seguinte de 6 (seis) meses; c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também 
por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.
IV – Quando a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez ocorrer 
dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por incapacidade 
permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrup-
ção, o benefício cessará de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da 
legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capaci-
dade fornecido pela Previdência Social; ou após seis meses de duração do auxílio por 
incapacidade temporária ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para os 
demais segurados.
a) Apenas os itens I e II são verdadeiros.
b) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
c) Apenas os itens I e III são verdadeiros.
d) Apenas os itens III e IV são verdadeiros.
e) Apenas os itens II e IV são verdadeiros.
Os itens II e III são perfeitos, não sendo necessário tecer nenhum comentário! O item I está 
incorreto, tendo em vista que o valor da aposentadoria por incapacidade permanente do se-
gurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, 
ainda que ultrapasse o limite máximo legal. O item IV está incorreto, uma vez que, quando a 
recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da aposentadoria 
por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem 
interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito 
a retornar à função que desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação 
trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
previdência social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por 
incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais 
segurados.
Letra b.
014. (TRT22/TRT DA 22ª REGIÃO (PI)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Verificada 
a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, quando a recupera-
ção ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do início da aposentadoria por incapacidade 
permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu, sem interrupção, o 
benefício cessará:
a) de imediato, para qualquer segurado, inclusive o segurado empregado, que tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou;
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade temporá-
ria ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para qualquer segurado, inclusive para 
o segurado empregado;
c) quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitual-
mente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, no seu valor in-
tegral, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
d) quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitual-
mente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, com redução 
de 50%, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
e) quando a recuperação for parcial e ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o se-
gurado empregado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do que habitualmen-
te exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, com redução de 
50%, durante 6 meses, contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade.
Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da apo-
sentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a an-
tecedeu sem interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado 
que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma 
da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade 
fornecido pela previdência social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração 
do auxílio por incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade permanente, para 
os demais segurados; e quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto 
acima, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do 
qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade; b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e c) com redução de 
75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente.
Letra c.
015. (FCC/INSS/2012/PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO) Conforme prevê a legislação pre-
videnciária, em relação ao benefício da aposentadoria por incapacidade permanente é correto 
afirmar que
a) a sua concessão dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame 
médico-pericial a cargo da Previdência Social.
b) por sua natureza em nenhuma situação dependerá de período de carência.
c) será devida apenas se o segurado estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária.
d) não é devida ao segurado empregado doméstico.
e) durante os primeiros trinta dias de afastamento da atividade por motivo de incapacidade 
permanente, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.
Perfeita a afirmativa, não sendo necessário tecer nenhum comentário!
b) Errada. A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanen-
te, regra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer 
natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado 
que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ouafecções especificadas 
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os cri-
térios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especifi-
cidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão do 
benefício é zero.
c) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida ao segurado que, estando 
ou não em gozo de auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o traba-
lho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
d) Errada. A aposentadoria por incapacidade permanente é um benefício que tem como be-
neficiários todos os segurados. Portanto, o empregado doméstico, assim como os demais 
segurados, fazem jus à aposentadoria por incapacidade permanente.
e) Errada. Durante os primeiros 15 dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo 
de incapacidade permanente, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.
Letra a.
016. (FCC/AL-SP/2010/PROCURADOR) Com relação ao benefício previdenciário da aposen-
tadoria por incapacidade permanente, quando a recuperação for parcial, sem prejuízo da volta 
à atividade, a aposentadoria será mantida
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
a) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
b) com redução de 50%, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
c) com redução de 75%, durante seis meses contados da data em que for verificada a recupe-
ração da capacidade.
d) no seu valor integral, durante um ano contado da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade.
e) com redução de 50%, durante um ano contado da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade.
Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período de 5 anos, ou ainda quando o 
segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exer-
cia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: i) pelo seu valor integral, 
durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; ii) com 
redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e iii) com redução de 75%, também por igual 
período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente.
Letra a.
017. (CEPRJ/RIOPREVIDÊNCIA/2010/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO) Mévio é acometido 
por doença incapacitante, tendo realizado perícia oficial e reconhecido o seu direito à percep-
ção de auxílio doença. Após verificada a impossibilidade de retomo às atividades laborais, 
diante de sua incapacidade, a consequência natural consiste em deferir-se aposentadoria:
a) voluntária
b) por idade
c) especial
d) rural
e) por invalidez
No caso em comento, Mévio será aposentado por incapacidade permanente, uma vez que ele 
foi considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de ativi-
dade que lhe garanta a subsistência.
Letra e.
018. (FCC/DPE-PA/2009/DEFENSOR PÚBLICO) Constitui condição legal ao recebimento 
de aposentadoria por incapacidade permanente por segurado do regime geral de previdên-
cia social:
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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a) a verificação do estado de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo do SUS 
(Sistema Único de Saúde).
b) ter havido a reunião de pelo menos 12 (doze) contribuições mensais, ressalvadas hipóteses 
excepcionais, entre as quais aquelas em que a incapacidade tenha decorrido de acidente de 
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho.
c) não se tratar de incapacidade decorrente de doença ou lesão de que o segurado já era por-
tador ao filiar-se à previdência social, mesmo que tal incapacidade tenha decorrido de mera 
progressão ou agravamento daquela doença ou lesão.
d) a consolidação de lesões que resultem em sequelas que impliquem redução da capacidade 
para o trabalho que habitualmente exercia o segurado.
e) a verificação do estado de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da empre-
sa, nos casos em que esta disponha de serviço médico próprio ou em convênio.
A aposentadoria por incapacidade permanente é um benefício que, em regra, exige carência de 
12 contribuições mensais, salvo nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa (gênero 
que abarca o acidente do trabalho), bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao 
RGPS, for acometido de alguma das doenças previstas na legislação previdenciária.
a) Errado. A verificação do estado de incapacidade é feita mediante exame médico-pericial a 
cargo da previdência social.
c) Errado. A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe 
conferirá direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo quando a incapacidade 
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
d) Errado. A consolidação de lesões que resultem em sequelas que impliquem redução da 
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia o segurado é o fato ensejador da con-
cessão do auxílio-acidente e não da aposentadoria por incapacidade permanente.
e) Errado. A verificação do estado de incapacidade é feita mediante exame médico-pericial a 
cargo da previdência social.
Letra b.
019. (ESAF/RFB/2005/AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL) Com relação à 
aposentadoria por incapacidade permanente, prevista na Lei n. 8.213/1991, é incorreto afirmar:
a) A aposentadoria por incapacidade permanente não será concedida ao trabalhador avulso.
b) A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da 
condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência.
c) A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso, a 
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapa-
cidade temporária, for considerado incapaz.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
d) A aposentadoria por incapacidade permanente, inclusive a decorrente de acidente do tra-
balho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário de 
benefício.
e) A aposentadoria por incapacidade permanente será concedida ao trabalhador doméstico.
A aposentadoria por incapacidade permanente é um benefício que tem como beneficiários 
todos os segurados. Portanto, o trabalhador avulso, assim como os demais segurados, fazem 
jus à aposentadoria por incapacidade permanente. As demais afirmativas são perfeitas, não 
sendo necessário tecer nenhum comentário.
Letra a.
020. (FCC/TRT DA 1ª REGIÃO (RJ)/2013/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) A comprova-
ção de tempo de serviço ou contribuição para fins previdenciários só produz efeito quando 
baseada em:
a) início de prova material, admitida prova exclusivamente testemunhal apenas quando com-
provada a ocorrência de motivo de força maior oucaso fortuito.
b) documentos escritos e contemporâneos ou, se tiver havido reconhecimento expresso dos 
empregadores, em declarações emanadas de autoridades sindicais e judiciais competentes.
c) documentos contemporâneos a todos os períodos de prestação dos serviços.
d) testemunhos e depoimento pessoal harmônicos.
e) início de prova material, jamais sendo admitida a prova exclusivamente testemunhal.
A comprovação de tempo de serviço ou contribuição, realizada mediante justificação adminis-
trativa ou judicial, só produz efeito perante a previdência social quando baseada em início de 
prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo quando houver 
ocorrência de caso fortuito ou força maior.
Letra a.
021. (FCC/PGE-GO/2021/PROCURADOR DO ESTADO SUBSTITUTO) A Lei n. 11.718/2008 
introduziu no sistema previdenciário brasileiro espécie de aposentadoria por idade denomi-
nada aposentadoria por idade híbrida. Nessa modalidade, permite-se ao segurado mesclar o 
período urbano ao período rural e vice-versa, para implementar a carência mínima necessária e 
obter o benefício etário híbrido. Nesse tema, à luz da interpretação jurisprudencial dominante:
a) Para fins de aposentadoria híbrida, o tempo rural não pode ser remoto, deve ser contínuo, 
predominante, concomitante ao implemento das condições ou à data do requerimento admi-
nistrativo.
b) O reconhecimento do direito à aposentadoria híbrida por idade não está condicionado a que 
a atividade rurícola tenha sido exercida no período imediatamente anterior ao requerimento 
administrativo.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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c) Não possui direito à aposentadoria híbrida por idade o segurado que, não obstante tenha 
iniciado seu labor no meio rural, depois migre para o labor urbano.
d) Para fazer jus à aposentadoria híbrida, a pessoa tem que ter trabalhado mais tempo na agri-
cultora do que em atividades urbanas.
e) O tempo de serviço rural, anterior ao advento da Lei n. 8.213/1991, pode ser computado para 
fins da carência necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, desde que compro-
vado o recolhimento das contribuições.
Conforme entendimento do STJ, foi fixada a seguinte tese: o tempo de serviço rural, ainda que 
remoto e descontínuo, anterior ao advento da Lei n. 8.213/1991, pode ser computado para 
fins da carência necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, ainda que não 
tenha sido efetivado o recolhimento das contribuições, nos termos do art. 48, § 3º da Lei n. 
8.213/1991, seja qual for a predominância do labor misto exercido no período de carência ou 
o tipo de trabalho exercido no momento do implemento do requisito etário ou do requerimento 
administrativo. Dessa forma, o reconhecimento do direito à aposentadoria híbrida por idade 
não está condicionado a que a atividade rurícola tenha sido exercida no período imediatamen-
te anterior ao requerimento administrativo.
Letra b.
022. (IBADE/IPERON-RO/2017/ANALISTA EM PREVIDÊNCIA/ASSISTENTE SOCIAL) A Lei 
Complementar n. 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa com 
deficiência estatuiu que:
a) a aposentadoria ocorre com 30 anos de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mu-
lher, no caso de segurado com deficiência moderada.
b) a pessoa com deficiência pode se aposentar com 25% de desconto no tempo mínimo de 
contribuição.
c) tem direito à aposentadoria o segurado com deficiência após 52 anos de idade e 20 anos de 
contribuição, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 10 (dez) anos.
d) no caso de segurado com deficiência grave o direito à aposentadoria é garantido após 15 
anos de contribuição.
e) independentemente do grau de deficiência tem direito à aposentadoria o segurado aos 60 
anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, desde que cumprido tempo míni-
mo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante 
igual período.
Perfeita a afirmativa! No caso da aposentadoria por idade, a idade é mitigada em 5 anos em 
relação a idade da antiga aposentadoria por idade, independentemente do grau da deficiência, 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de 
deficiência durante igual período. Portanto, o segurado, uma vez que se aposentava por idade 
aos 65 anos, na condição de pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade após 60 anos, 
enquanto que, a segurada, uma vez que se aposentava por idade aos 60 anos, na condição de 
pessoa com deficiência, irá se aposentar por idade aos 55 anos, desde que cumpra tempo míni-
mo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Letra e.
023. (FEPESE/IPREV/2013/ADVOGADO/AUTÁRQUICO) De acordo com a Constituição da 
República de 1988, a aposentadoria especial depende:
a) de regulamentação por meio de lei complementar, apenas quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência.
b) de edição de decreto regulamentar para os casos de atividades exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
c) de edição de lei ordinária para os casos de atividades exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores 
de deficiência.
d) de definição por meio de lei complementar para os casos de atividades exercidas sob con-
dições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) autorização legislativa, por meio de resolução do congresso nacional, apenas quando se 
tratar de segurados portadores de deficiência.
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o art. 201, § 1º da CF/1988 de-
terminava que era vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar. Portanto, a aposentadoria especial é assunto de reserva de lei complementar. 
Entretanto, a aposentadoria especial do RGPS estava e ainda está prevista nos arts. 57 e 58 
da Lei n. 8.213/1991. Como a exigência de lei complementar só foi determinada pelo Poder 
Constituinte Derivado Reformador, por meio da EC n. 20/1998, tais dispositivos, por serem 
materialmente compatíveis com a CF/1988, foram devidamente recepcionados. Entretanto, 
assumindo o status normativo que a CF/1988 passou a exigir, ou seja, com o status normativo 
de LC. Com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a previsão da concessão 
da aposentadoria diferenciada para o beneficiário do RGPS exposto a agente nocivo está no 
art. 201, § 1º, II da CF/1988, que determina que é vedada a adoção de requisitos ou critérios di-
ferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a pos-
sibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de 
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados cujas atividades sejam exercidas com 
efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação 
desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. Portanto, a 
aposentadoria especial, mesmo após a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), 
continua a ser assunto de reserva de lei complementar. Logo, desde a EC n. 20/1998, os arts. 
57 e 58 da Lei n. 8.213/1991, por terem status de LC, só podem ser alterados por meio de LC.
Letra d.
024. (IBFC/COMLURB/2016/MÉDICO DO TRABALHO) Sobre a aposentadoria especial, assi-
nale a alternativa incorreta:
a) Para efeito de aposentadoria especial, a comprovação de exposição aos agentes nocivos 
será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
b) Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário o cumprimento da carência, de pelo 
menos, 60 contribuições mensais.
c) A aposentadoria especial é irrenunciável: depois que receber o primeiro pagamento, sacar 
o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer primeiro), o segurado não poderá desistir do 
benefício.
d) A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29/4/95 será cancelada pelo 
INSS, caso o beneficiário permaneça ou retorne à atividade que ensejou a concessão desse 
benefício, na mesma ou em outra empresa
Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário o cumprimento da carência, de pelo me-
nos, 180 contribuições mensais. As demais afirmativas são perfeitas, não sendo necessário 
tecer nenhum comentário!
Letra b.
025. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2015/PROFISSIONAL JÚNIOR/SERVIÇO SOCIAL) O be-
nefício para o qual deverão ser comprovados, entre outros, o tempo de trabalho permanente, 
não ocasional nem intermitente, e a exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológi-
cos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física pelo período equiva-
lente ao exigido para a concessão do benefício refere-se a
a) aposentadoria especial
b) aposentadoria por idade
c) aposentadoria por incapacidade permanente
d) auxílio-acidente
e) auxílio por incapacidade temporária
O benefício para o qual deverão ser comprovados, entre outros, o tempo de trabalho perma-
nente, não ocasional nem intermitente, e a exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, 
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Aposentadorias do RGPS
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biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física pelo período 
equivalente ao exigido para a concessão do benefício refere-se a aposentadoria especial.
Letra a.
026. (IESES/IFC-SC/2015/DIREITO) Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário 
também o cumprimento da carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições 
mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 
de julho de 1991 devem ter, pelo menos:
a) 120 contribuições mensais.
b) 160 contribuições mensais.
c) 180 contribuições mensais.
d) 100 contribuições mensais.
A carência exigida para a concessão da aposentadoria especial é de 180 contribuições mensais.
Letra c.
027. (QUADRIX/DATAPREV/2012/MÉDICO DO TRABALHO) Em relação ao Perfil Profissio-
gráfico Previdenciário, é correto afirmar que:
a) ele é elaborado pela previdência Social a partir das informações obtidas ao longo da vida 
do trabalhador e será utilizado no julgamento de cessão de benefícios e aposentadorias por 
invalidez.
b) deverá ser elaborado e entregue ao trabalhador, se este solicitar, sempre no exame 
admissional.
c) é uma fonte indireta e limitada de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica da saú-
de do trabalhador.
d) constitui-se em um documento da empresa que reúne, entre outras informações, dados 
administrativos, registros ambientais e resultados da monitoração biológica realizada nos tra-
balhadores.
e) comprova a exposição do trabalhador aos agentes nocivos e baseia-se em laudo técnico de 
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de seguran-
ça do trabalho.
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante 
formulário, denominado perfil profissiográfico previdenciário (PPP), emitido pela empresa ou 
seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) ex-
pedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Considera-se perfil 
profissiográfico previdenciário o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter 
o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica 
e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados administrati-
vos correspondentes, devendo a empresa elaborá-lo e mantê-lo atualizado, contemplando as 
atividades desenvolvidas durante o período laboral, devendo ser fornecido ao trabalhador, por 
cópia autêntica, no prazo de 30 da rescisão do seu contrato de trabalho ou do desligamento do 
cooperado, sob pena de multa por descumprimento de obrigação acessória.
Letra e.
028. (CESPE/PGE-AL/2009/PROCURADOR DO ESTADO) João é empregado de uma grande 
mineradora e trabalha exposto a agentes nocivos prejudiciais à saúde, assim definidos em 
lei. A referida relação de emprego resultou na sua primeira filiação ao RGPS. Após 10 anos de 
efetivo serviço nessas condições, João foi eleito dirigente sindical, ficando afastado de suas 
atribuições para se dedicar exclusivamente à atividade de representante de seus pares.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito do instituto da aposen-
tadoria especial.
a) Em regra, o período de carência para a aposentadoria especial é de 120 contribuições mensais.
b) Não se considera como especial o tempo de trabalho laborado com exposição a ruídos, ain-
da que para simples conversão em tempo comum.
c) A alíquota da contribuição sobre a remuneração dos segurados a cargo da empresa em que 
João trabalha será majorada em relação a todos os empregados e não apenas em relação à 
remuneração daqueles expostos a condições especiais.
d) O segurado que obteve o benefício de aposentadoria especial após 15 anos de serviço pode-
rá retornar ao mercado de trabalho para o desempenho de atividade que o exponha a agentes 
nocivos, podendo cumular nova aposentadoria após o mesmo prazo.
e) Durante o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, João 
não terá esse tempo contado para fins de aposentadoria especial.
Para que o período conte para fins de aposentadoria especial, há a necessidade da exposição 
permanente do segurado ao agente nocivo. Portanto, no caso em comento, tendo em vista 
o período de afastamento para o exercício do mandato de dirigente sindical, como não há a 
exposição permanente ao agente nocivo, este não pode ser considerado para fins de aposen-
tadoria especial.
a) Errada. A carência exigida para a concessão da aposentadoriaespecial é de 180 contribui-
ções mensais.
b) Errada. No caso específico da exposição ao agente nocivo ruído, desde que em limites aci-
ma do limite legal, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que se constata que, apesar 
do uso de Equipamento de Proteção Individual (protetor auricular) reduzir a agressividade do 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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ruído a um nível tolerável, até no mesmo patamar da normalidade, a potência do som em tais 
ambientes causa danos ao organismo que vão muito além daqueles relacionados à perda das 
funções auditivas. Portanto, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que, na hipótese 
de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do 
empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia 
do Equipamento de Proteção Individual – EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial 
para aposentadoria. Tal entendimento é sumulado pela TNU, por meio da Súmula n. 9 da TNU, 
in verbis:
JURISPRUDÊNCIA
O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, 
no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.
c) Errada. As alíquotas da GILRAT serão acrescidas de 12, 9 ou 6 pontos percentuais, respecti-
vamente, se a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de 
aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. O acréscimo incide exclusi-
vamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física.
d) Errada. Conforme determina a legislação previdenciária, é vedado que o segurado aposen-
tado por meio de uma aposentadoria especial continue no exercício da atividade ou operação 
que o sujeite a agentes nocivos, sendo a sua aposentadoria cessada a partir da data do retorno 
à atividade. Ademais, não é possível a acumulação de mais de uma aposentadoria no RGPS.
Letra e.
029. (FUNRIO/INSS/2008/ANALISTA DO SEGURO SOCIAL/SERVIÇO SOCIAL) Para conces-
são da aposentadoria especial a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes 
nocivos, será feita mediante formulário denominado
a) Programa de Controle de Saúde Ocupacional (PCMSO).
b) Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
c) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
d) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
e) Laudo Técnico de Condições de Trabalho (LTCAT).
Para concessão da aposentadoria especial, a comprovação da efetiva exposição do segurado 
aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previ-
denciário, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições 
ambientais do trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança 
do trabalho.
Letra d.
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Auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil. Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade do 
Estado do Rio de Janeiro (Uerj), bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes (Ucam) e pós-
graduado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Professor de Direito Previdenciário em 
cursos preparatórios para concurso público.
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	Aposentadorias do RGPS
	Classificação dos Benefícios
	Prestações Previdenciária
	Aposentadoria por Incapacidade Permanente
	Evento Determinante
	Beneficiários
	Carência
	Renda Mensal do Benefício
	Data do Início do Pagamento
	Observações
	Aposentadoria Programada
	Introdução
	Evento Determinante
	Beneficiários
	Carência
	Renda Mensal do Benefício
	Data de Início do Pagamento
	Aposentadoria Programada do Professor
	Evento Determinante
	Beneficiários
	Carência
	Renda Mensal do Benefício
	Data de Início do Pagamento
	Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural
	Introdução
	Evento Determinante
	Beneficiários
	Carência
	Renda Mensal do Benefício
	Data de Início do Pagamento
	Observações
	Aposentadoria por Tempo de Contribuição e por Idade da Pessoa com Deficiência
	Evento Determinante
	Renda Mensal do Benefício
	Observações
	Aposentadoria Especial
	Evento Determinante
	Beneficiários
	Carência
	Renda Mensal do Benefício
	Data do Início do Pagamento
	Observações
	Regras de Transição Aplicáveis ao RGPS
	Introdução
	Regra de Transição 1 – Art. 15 da EC n. 103/19
	Regra de Transição 2 – Art. 16 da EC n. 103/19
	Regra de Transição 3 – Art. 17 da EC n. 103/19
	Regra de Transição 4 – Art. 18 da EC n. 103/19
	Regra de Transição 5 – Art. 20 da EC n. 103/19
	Regra de Transição 6 – Art. 21 da EC n. 103/19
	Resumo
	Questões de Concurso – Lista I
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Questões de Concurso – Lista II
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	AVALIAR 5: 
	Página 142:ainda que total, 
em mais de 5 anos, ou outra atividade
6 meses –
100% do 
valor
6 meses –
50% do valor
6 meses –
25% do valor
É importante frisar que o segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer 
tempo, novo benefício, tendo este processamento normal.
Entretanto, caso haja requerimento de novo benefício durante os períodos de percepção 
da “mensalidade de recuperação”, caberá ao segurado optar por um dos benefícios, assegura-
da a opção pelo benefício mais vantajoso.
Ademais, na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício, cuja duração se en-
cerre antes da cessação da “mensalidade de recuperação”, o pagamento deste poderá ser 
restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções correspondentes.
Visualiza-se o explicado por meio de um exemplo prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado que sofre um grave acidente. Passando pelo exame médico-pericial a 
cargo da previdência social, o perito médico entende que o segurado tem uma incapacidade 
permanente para o seu trabalho, fato que enseja a concessão da aposentadoria por incapa-
cidade permanente. Após passar pelo procedimento de reabilitação profissional, o segurado 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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é declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia. Assim, 
o beneficiário fará jus, sem prejuízo da volta à atividade, ao recebimento da “mensalidade de 
recuperação” por 18 meses, sendo 6 meses no seu valor integral; com redução de 50%, no perí-
odo seguinte de 6 meses; e com redução de 75%, também pelo período de 6 meses, ao término 
do qual cessará definitivamente. Após receber por 6 meses a “mensalidade de recuperação” no 
seu valor integral, o segurado requerer novo benefício (ex: auxílio por incapacidade temporá-
ria), sendo este processado e deferido com valor mais vantajoso em relação à “mensalidade de 
recuperação”. Assim sendo, o segurado passa a receber este novo benefício, sendo cessada 
a “mensalidade de recuperação”. Entretanto, o novo benefício é cessado após 6 meses. Nessa 
situação, o pagamento da “mensalidade de recuperação” poderá ser restabelecido pelo perío-
do remanescente, respeitadas as reduções correspondentes. Dessa forma, o segurado ainda 
faz jus a “mensalidade de recuperação” pelo período de 6 meses, com redução de 75%. Após o 
citado período, o benefício será cessado definitivamente.
Visualiza-se o explicado por meio de um esquema ilustrativo.
Perceba que a “mensalidade de recuperação” é restabelecida, pois o novo benefício foi ces-
sado antes de findar o prazo para o seu pagamento. Como o novo benefício foi concedido por 6 
meses, ainda restam 6 meses do período da “mensalidade de recuperação”. Entretanto, deverão 
ser respeitadas as reduções correspondentes, ou seja, se faltam 6 meses para o pagamento da 
“mensalidade de recuperação”, esta será paga com a redução de 75% do seu valor.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Resumo
Aposentadoria por 
incapacidade 
permanente
Evento
determinante
Incapacidade permanente do segurado para o 
trabalho
Beneficiários Todos os segurados
Carência
Regra geral, 12 CM
0 CM – acidente de qualquer natureza ou 
causa e de doença profissional ou do 
trabalho e, após filiação do segurado ao 
RGPS, for acometido de alguma das doenças 
ou afecções especificadas em lista elaborada
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
100% x SB, quando decorrente de acidente de 
trabalho, de doença profissional e de doença 
do trabalho.
Início do 
pagamento
Empregado – 16º dia, se requerida em até 30 
dias. Após 30 dias, DER
Demais segurados – incapacidade, se 
requerida em até 30 dias. Após 30 dias, DER
001. (CESPE/TRT – 17ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-
DOR/2013) Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, 
estivesse enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver 
havido posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indi-
víduo o direito de obter a aposentadoria por invalidez.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá 
direito à aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), sal-
vo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doen-
ça ou lesão.
Certo.
aPosentadoria Programada
introdução
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o segurado do RGPS fazia 
jus a aposentadoria por idade, bem como a aposentadoria por tempo de contribuição.
A aposentadoria por idade, tinha, como evento determinante, o atingimento do requisito etá-
rio. Assim sendo, uma vez cumprida a carência exigida, a aposentadoria por idade era devida ao 
segurado que completasse 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, redu-
zidos esses limites para 60 e 55 anos de idade para os trabalhadores rurais, respectivamente 
homens e mulheres (empregado, contribuinte individual que presta serviço de natureza rural a 
uma ou mais empresas, trabalhador avulso e segurado especial, bem como para os segurados 
garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar).
Importante frisar que, a partir da EC n. 20/98, com a alteração no art. 195, § 8º da CF/88, o 
garimpeiro não se enquadra mais na categoria de segurado especial. O garimpeiro, atualmen-
te, enquadra-se como segurado obrigatório na condição de contribuinte individual.
Entretanto, ainda continuava com a benesse de se aposentar por idade com 5 anos a me-
nos em relação aos demais segurados, desde que exercesse a sua atividade em regime de 
economia familiar, nos termos do art. 201, § 7º, II da CF/88.
No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, bastava, para fins de sua concessão, 
que o segurado atingisse o requisito tempo de contribuição, independentemente do atingimen-
to do requisito etário mínimo. Dessa forma, a aposentadoria por tempo de contribuição era 
devida ao segurado após 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos, se mulher.
Entretanto, para o professor(a) que comprovasse exclusivamente, tempo de efetivo exercí-
cio em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, 
esse tempo de contribuição era mitigado (reduzido) em 5 anos, ou seja, o professor se aposen-
tava após 30 anos de contribuição e a professora se aposentava após 25 anos de contribuição.
As citadas aposentadorias deixam de existir da forma como foram explicadas! Ainda per-
siste as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição. Entretanto, tais benefícios 
são devidos apenas aos segurados na condição de pessoa com deficiência, nos termos da LC 
n. 142/13.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), as citadas aposentadorias 
foram substituídas pela aposentadoria programada, a qual exige, além do atingimento do re-
quisito etário mínimo, tempo mínimo de contribuição.
evento determinante
A aposentadoria programada, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segu-
rado que atingir 62 anos de idade, se mulher, 65 anos de idade, se homem, com 15 anos de 
tempo de contribuição, se mulher, e 20 anos de tempo de contribuição, se homem.
Portanto, para que o beneficiário faça jus a aposentadoria programada, faz-se necessário 
cumprir o requisito etário mínimo, cumulado com o tempo de contribuição mínimo, conforme 
quadro abaixo:
Aposentadoria programada
Homem
Idade – 65 anos
TC – 20 anos
Mulher
Idade – 62 anos
TC – 15 anos
Primeiramente, é importante revisar a regra prevista no art. 195, § 14 da CF/88, in verbis:
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previ-
dência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal 
exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.
Portanto, somente será computada como tempo de contribuição a competência cujo re-
colhimento seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria.
A competência cujo recolhimento seja inferior à contribuição mínima mensal não será 
computada para nenhum fim, ou seja, para o cálculo do valor do benefício, para a carência, 
para a manutenção da qualidade de segurado, além do tempo de contribuição.
Ademais, conforme determinava a legislação previdenciária, considerava-se tempo de 
contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do 
desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legal-
mente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício 
e de desligamento da atividade.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Essa regra só é aplicável até a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), ou 
seja, até 13/11/2019.
Para os períodos posteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), as 
competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido igual ou superior ao limite 
mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição, independentemente 
do número de dias trabalhados, ou seja, os períodos serão computados por mês, independen-
te do início ou fim da atividade ocorrido dentro da competência.
Para melhorar entender o período anterior e posterior à EC n. 103/19, visualizam-se situa-
ções hipotéticas.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que foi admitido no dia 28/05/2005, ou seja, bem antes da 
recente reforma da previdência social (EC n. 103/19). No caso desse segurado, o seu tempo de 
contribuição era contado de data a data, ou seja, a partir do dia 28.
Imagine, agora, um segurado empregado que foi admitido no dia 28/05/2020, ou seja, após a 
recente reforma da previdência social (EC n. 103/19). No caso desse segurado, o seu tempo 
de contribuição não é contado de data a data, mas por mês, caso o seu salário de contribuição 
tenha sido igual ou superior ao limite mínimo mensal da sua categoria. Ou seja, o seu tempo de 
contribuição é contado a partir do mês de maio de 2020 e não a partir do dia 28.
A contagem do tempo de contribuição, portanto, passa a ser por mês e não mais de 
data a data.
Ademais, com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o Poder Constituinte 
Derivado Reformador inseriu o § 14 ao art. 201, assim determinando: “§ 14. É vedada a conta-
gem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários 
e de contagem recíproca.”.
Dessa forma, não é mais permitida a contagem de tempo de contribuição fictício para efei-
to de concessão de benefícios previdenciários.
Ou seja, antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), alguns períodos 
eram contados, de maneira fictícia, como tempo de contribuição.
Entretanto, após a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), não se permite 
mais a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão de benefícios 
previdenciários e de contagem recíproca.
E os citados períodos anteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 103/19)? 
Estes continuarão a ser considerados como tempo de contribuição?
Sem dúvida!
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Tal direito é assegurado por força do art. 25, caput da EC n. 103/19, in verbis:
Art. 25. Será assegurada a contagem de tempo de contribuição fictício no Regime Geral de Previ-
dência Social decorrente de hipóteses descritas na legislação vigente até a data de entrada em vigor 
desta Emenda Constitucional para fins de concessão de aposentadoria, observando-se, a partir da 
sua entrada em vigor, o disposto no § 14 do art. 201 da Constituição Federal.
Estranhamente, o art. 19-C, § 1º do RPC (Decreto n. 3.048/99), incluído pelo Decreto n. 10.410/20, 
excepciona tal regra da impossibilidade da contagem de tempo de contribuição fictício para efeito 
de concessão de benefícios previdenciários. Tal dispositivo determina que será computado o tem-
po intercalado de recebimento de benefício por incapacidade, na forma do disposto no inciso II do 
caput do art. 55 da Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto para efeito de carência.
Para melhor entender tal período, visualiza-se uma situação hipotética.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que trabalhou durante 10 anos e veio a sofrer um acidente. 
Passando pelo exame médico-pericial a cargo da previdência social, constatou-se uma incapa-
cidade temporária para o trabalho, fato que ensejou a concessão do auxílio por incapacidade 
temporária (antigo auxílio-doença). Esse segurado ficou durante 20 anos em gozo do citado 
benefício. Ao passar por nova perícia, ficou constatada a sua recuperação, fazendo com que o 
segurado retornasse a sua atividade por mais 5 anos.
Diante dessa situação hipotética, qual é o tempo de contribuição e a carência que esse 
segurado possui?
Uma vez que o período em que o segurado esteve em gozo do auxílio por incapacidade 
temporária conta para fins de tempo de contribuição, mas não conta para efeitos de carência, 
já que não existem contribuições mensais vertidas nesse período, esse segurado tem 35 anos 
de contribuição (10 + 20 + 5) e 180 contribuições mensais para efeitos de carência (120 + 60).
Caso esse segurado já tenha 65 anos de idade, este fará jus a aposentadoria programada, 
pois já possui os requisitos necessários para fins de percepção do benefício
Portanto, o período do recebimento do benefício por incapacidade, intercalado por ativi-
dades, conta para fins de tempo de contribuição, mas não conta para efeitos de carência.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Cabe a ressalva que, conforme entendimento jurisprudencial, o período de recebimento de 
benefício por incapacidade, intercalado por atividades, contava para fins de tempo de contri-
buição e para efeitos de carência.
Cabe, portanto, mencionar o enunciado da Súmula 73 do Tribunal Nacional de Uniformização 
dos Juizados Especiais Federais (TNU), que assim dispõe: “O tempo de gozo de auxílio-doença 
ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computa-
do como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos 
quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social”.
Tal entendimento foi ratificado pelo STF, no tema 1125, tendo sido fixada a tese em sede 
de repercussão geral:
JURISPRUDÊNCIA
É constitucional o cômputo, para fins de carência, do período no qual o segurado esteve 
em gozo do benefício de auxílio-doença, desde que intercalado com atividade laborativa.
Atualmente, o art. 19-C do RPC (Decreto n. 3.048/99), incluído pelo Decreto n. 10.410/20, 
elenca períodos que são considerados como tempo de contribuição. Segue, abaixo, o citado 
dispositivo:
Art. 19-C. Considera-se tempo de contribuição o tempo correspondente aos períodos para os quais 
tenha havido contribuição obrigatória ou facultativa ao RGPS, dentre outros, o período:
I – de contribuição efetuada por segurado que tenha deixado de exercer atividade remunerada que 
o enquadrasse como segurado obrigatório da previdência social;
II – em que a segurada tenha recebido salário-maternidade;
III – de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições;
IV – em que o segurado tenha sido colocado em disponibilidade remunerada pela empresa, desde 
que tenha havido desconto de contribuições;
V – de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei n. 3.807, de 26 de 
agosto de 1960, desde que tenha sido indenizado conforme o disposto no art. 122;
VI – de atividade na condição de empregador rural, desde que tenha havido contribuição na forma 
prevista na Lei n. 6.260, de 6 de novembro de 1975, e indenização do período anterior, conforme o 
disposto no art. 122;
VII – de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havi-
do contribuição na época apropriada e este não tenha sido contado para fins de aposentadoria por 
outro regime de previdência social;
VIII – de licença, afastamento ou inatividade sem remuneração do segurado empregado, inclusive o 
doméstico e o intermitente, desde que tenha havido contribuição na forma prevista no § 5º do art. 11; e
IX – em que o segurado contribuinte individual e o segurado facultativo tenham contribuído na for-
ma prevista no art. 199-A, observado o disposto em seu § 2º.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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É importante frisar que a contribuição simplificada (contribuição de 11% ou 5% sobre o 
limite mínimo mensal do salário de contribuição) do segurado contribuinte individual e do se-
gurado facultativo é considerado tempo de contribuição para fins de concessão de uma apo-
sentadoria programada.
Entretanto, o segurado, inclusive aquele com deficiência, que tenha contribuído na forma 
simplificada e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção 
de aposentadoria por tempo de contribuição (direito adquirido e regras transitórias) ou de con-
tagem recíproca do tempo de contribuição deverá complementar a contribuição mensal.
Tempo de 
contribuição
Somente será computada como tempo de contribuição a competência cujo 
recolhimento seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida 
para sua categoria.
A competência cujo recolhimento seja inferior à contribuição mínima 
mensal não será computada para nenhum fim, ou seja, para o cálculo do 
valor do benefício, para a carência, para a manutenção da qualidade de 
segurado, além do tempo de contribuição.
Tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento
ou do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, 
descontados os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de 
contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da 
atividade. – Período anterior à EC n. 103/19, ou seja, até 13/11/2019
Para os períodos posteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), ou seja, a partir de 14/11/2019, as competências em que o salário 
de contribuição mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão 
computadas integralmente como tempo de contribuição, 
independentemente do número de dias trabalhados, ou seja, os períodos 
serão computados por mês, independente do início ou fim da atividade 
ocorrido dentro da competência.
É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de 
concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.
Será assegurada a contagem de tempo de contribuição fictício no Regime 
Geral de Previdência Social decorrente de hipóteses descritas na legislação 
vigente até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19 para fins de 
concessão de aposentadoria, observando-se, a partir da sua entrada em 
vigor, o disposto no § 14 do art. 201 da Constituição Federal.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS relativos a 
vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, 
tempo de contribuição e salários de contribuição.
Na hipótese de não constarem do CNIS as informações sobre atividade, vínculo, remune-
rações ou contribuições, ou de haver dúvida sobre a regularidade das informações existentes, 
o período somente será confirmado por meio da apresentação de documentos contemporâ-
neos dos fatos a serem comprovados, com menção às datas de início e de término e, quando 
se tratar de trabalhador avulso, à duração do trabalho e à condição em que tiver sido prestada 
a atividade.
Na falta de documento contemporâneo, podem ser aceitos declaração do empregador ou 
de seu preposto, atestado de empresa ainda existente ou certificado ou certidão de entidade 
oficial dos quais constem os dados necessários, desde que extraídos de registros existentes, 
que serão confirmados pelo INSS, exceto se fornecidas por órgão público.
Caso os documentos apresentados não sejam suficientes para a comprovação de ativi-
dade, vínculo ou remunerações, estes poderão ser corroborados por pesquisa ou justificação 
administrativa, conforme o caso.
A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só produz efeito 
perante a previdência social quando baseada em início de prova material, não sendo admi-
tida prova exclusivamente testemunhal, salvo quando houver ocorrência de caso fortuito ou 
força maior.
Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito a verificação de ocorrência notória, 
tais como incêndio, inundação ou desmoronamento, que tenha atingido a empresa na qualo segurado alegue ter trabalhado, devendo ser comprovada mediante registro da ocorrência 
policial feito em época própria ou apresentação de documentos contemporâneos dos fatos, e 
verificada a correlação entre a atividade da empresa e a profissão do segurado.
Prova de tempo 
de contribuição
Feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos 
períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos 
dos fatos a comprovar
Na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do 
empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado
ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados necessários
Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido no 
RPS, a prova exigida pode ser complementada por outros documentos que 
levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante justificação 
administrativa
A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só 
produz efeito perante a previdência social quando baseada em início de prova 
material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo quando 
houver ocorrência de caso fortuito ou força maior
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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BenefiCiários
Todos os segurados têm acesso à aposentadoria programada.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria programada é de 180 contribui-
ções mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria programada tem como base de cálculo o salário de benefício, 
ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde 
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada será devida:
• Ao segurado empregado e empregado doméstico a partir da data do desligamento do 
emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimen-
to, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 
dias do desligamento;
• Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que complete 65 anos de idade, 20 anos de tempo de con-
tribuição, tenha a carência necessária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso 
requeira o benefício até 90 dias do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamen-
to.
Caso o segurado empregado requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o benefício 
será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa regra 
também se aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual complete 65 anos de idade, 20 anos de tempo de 
contribuição e tenha a carência necessária para a concessão da aposentadoria programada. 
Nesse caso, o benefício sempre será devido a partir da data da entrada do requerimento. Tal 
regra se aplica, ao trabalhador avulso, segurado especial e segurado facultativo.
Resumo
Aposentadoria 
programada
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Homem – 65 anos e 
Mulher – 62 anos 
+
TC do beneficiário → Homem – 20 anos e 
Mulher – 15 anos
Beneficiários Todos os segurados
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Empregado/Doméstico – desligamento da 
atividade, se requerida em até 90 dias. Após 
90 dias ou se não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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aPosentadoria Programada do Professor
evento determinante
A aposentadoria programa do professor segue a lógica da aposentadoria programada, com 
a peculiaridade do art. 201, § 8º da CF/88, que assim dispõe:
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o 
professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil 
e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.
Assim sendo, a aposentadoria programada do professor, uma vez cumprida a carência 
exigida, será devida ao professor que comprove 25 anos de contribuição exclusivamente em 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio e tenha 57 anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem.
Portanto, para que o professor(a) faça jus a sua aposentadoria programada, faz-se neces-
sário cumprir o requisito etário mínimo, cumulado com o tempo de contribuição mínimo ex-
clusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio, conforme quadro abaixo:
Aposentadoria programada 
do professor
Idade
Professor – 60 anos
Professora – 57 anos
tempo de contribuição 
mínimo exclusivamente em 
efetivo exercício das 
funções de magistério na 
educação infantil e no 
ensino fundamental e médio
25 anos
Alguns doutrinadores, inclusive a jurisprudência, mencionavam que a antiga aposentadoria 
com o tempo de contribuição reduzido para o professor(a) era uma aposentadoria especial do 
professor(a).
Como assim? O evento que enseja a concessão da aposentadoria especial é a exposição 
permanente do segurado a agentes nocivos, prejudicando a sua saúde ou a sua integridade 
física durante certo período. Atualmente, com a recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), além do tempo de efetiva exposição ao agente nocivo durante um certo lapso tem-
poral, faz-se necessário que o beneficiário atinja uma idade mínima, para fins de percepção do 
benefício,
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Ou seja, quando se mencionava que a aposentadoria com o tempo de contribuição reduzi-
do para o professor(a) era uma aposentadoria especial do professor(a), estavam equiparando 
as crianças a agentes nocivos.
PELO AMOR DE DEUS! Equiparar as crianças a agentes nocivos é demais! Até reconheço 
que elas não são fáceis, pois tenho três filhos e sei como é! Entretanto, assim tambémjá é 
demais! Kkkkkkkkkk...
Portanto, a aposentadoria programada do professor(a) não é uma aposentadoria especial 
do professor(a), mas sim uma aposentadoria constitucionalmente diferenciada, nos termos do 
art. 201, § 8º da CF/88.
Considera-se função de magistério aquela exercida por professor em estabelecimento de en-
sino de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício 
da docência, as funções de direção de unidade escolar e de coordenação e assessoramento 
pedagógicos.
Função de magistério
Exercício da docência
Direção de unidade escolar
Coordenação
Assessoramento pedagógico
BenefiCiários
Professor(a) que comprove 25 anos de contribuição exclusivamente em efetivo exercício 
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição é de 180 
contribuições mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria programada do professor tem como base de cálculo o salário 
de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho 
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada do professor será devida a partir da data do desligamento 
do emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, 
quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 dias do 
desligamento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um professor que complete 60 anos de idade, 25 anos de tempo de contribuição 
exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério no ensino fundamental, tenha 
a carência necessária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso requeira o bene-
fício até 90 dias do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamento.
Caso o professor requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o benefício será devido 
a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa regra também se 
aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Resumo
Aposentadoria 
programada do 
professor
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Professor – 60 anos 
e Professora – 57 anos 
+
TC exclusivamente em efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e 
no ensino fundamental e médio → 25 anos
Beneficiários Professor(a)
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Desligamento da atividade, se requerida em 
até 90 dias. Após 90 dias ou se não houver 
desligamento, DER
aPosentadoria Por idade do traBalhador rural
introdução
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), conforme já mencionado, o 
segurado do RGPS fazia jus a aposentadoria por idade.
A aposentadoria por idade tinha, como evento determinante, o atingimento do requisito etá-
rio. Assim sendo, uma vez cumprida a carência exigida, a aposentadoria por idade era devida 
ao segurado que completasse 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, 
reduzidos esses limites para 60 e 55 anos de idade para os trabalhadores rurais, respectiva-
mente homens e mulheres (empregado, contribuinte individual que presta serviço de natureza 
rural a uma ou mais empresas, trabalhador avulso e segurado especial, bem como para os 
segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar).
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A antiga aposentadoria por idade, com a recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), deixa de existir nos moldes mencionados, salvo em relação ao trabalhador rural. Para 
este beneficiário, simplesmente, a reforma da previdência social nada mudou. A única mudan-
ça foi apenas em relação a forma de apuração do salário de benefício, conforme será estudado.
evento determinante
A aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro, uma vez cumprida a carência exigi-
da, será devida 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, para os trabalha-
dores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes 
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
Perceba que, a partir da EC n. 20/98, com a alteração no art. 195, § 8º da CF/88, o garim-
peiro não se enquadra mais na categoria de segurado especial. O garimpeiro, atualmente, en-
quadra-se como segurado obrigatório na condição de contribuinte individual.
Entretanto, ainda continua com a benesse de se aposentar por idade com 5 anos a menos 
em relação aos demais segurados, desde que exerça a sua atividade em regime de economia 
familiar, nos termos do art. 201, § 7º, II da CF/88.
É importante frisar que, conforme preceitua o art. 48, § 1º da Lei n. 8.213/91, o trabalhador 
rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no 
período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de 
meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
BenefiCiários
Trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia fa-
miliar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por idade é de 180 contribui-
ções mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro tem como base de cálculo 
o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualiza-
dos monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência 
julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Na verdade, 
essa é a única modificação com a recente
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Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 70% sobre tal base

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