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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 3

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TÓPICO: SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O crédito tributário é um título executivo que goza da presunção legal de CERTEZA, LIQUIDEZ e EXIGIBILIDADE. Cobrança judicial pela via executiva. No caso da relação obrigacional tributária, o título que embasa a execução fiscal é a certidão da dívida ativa, que decorre da inscrição do débito na dívida ativa da União, Estado DF ou Município. Dentre outras consequencias, gera a restrição de crédito e impedimento de participar de licitações e contratar com a administração pública (situação de irregularidade fiscal).
As situações de suspensão de EXIGIBILIDADE do crédito tributário impedem a cobrança judicial pela fazenda pública. 
CTN. Art. 151 - Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I – MORATÓRIA (concedida pelo credor através de lei, posterga o prazo de pagamento do crédito vencido em uma só vez;
II - O DEPÓSITO DO SEU MONTANTE INTEGRAL (integral e em dinheiro, súmula 112 do STJ).
III - AS RECLAMAÇÕES (IMPUGNAÇÕES) E OS RECURSOS, NOS TERMOS DAS LEIS REGULADORAS DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO (não é razoável promover a cobrança judicial de um tributo que ainda está sendo objeto de discussão).
IV - A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA. Fundamental a presença de: fumus boni iuri (plausibilidade do direito e sua fundamentação) e periculum in mora (danos irreversíveis pelo atraso na tutela).
V - A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA, EM OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL. 
VI - O PARCELAMENTO (pagamentos parciais ao longo do tempo).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.
NOTA: "Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
==============================================================
TÓPICO: EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CTN. ART.156 - Extinguem o crédito tributário:
I - O PAGAMENTO: forma usual de extinção. O pagamento indevido enseja restituição (ressarcimento), dentro do prazo de cinco anos e dez anos para o caso de lançamento por homologação. 
II - A COMPENSAÇÃO: somente será cabível quando o sujeito passivo for ao mesmo tempo credor e devedor da Fazenda Pública. Quando não deferida na forma da lei cabe mandado de segurança (súmula 213-STJ), declarando o direito à compensação tributária; não obstante, não poderá ser feito por medida liminar ou tutela antecipada.
III - A TRANSAÇÃO: extingue o crédito tributário por acordo com o sujeito passivo, pondo fim a um processo judicial (no direito tributário não é permitido acordo para prevenir o litígio).
IV - A REMISSÃO: a lei, específica e objetiva do tributo, que dispor sobre a remissão deve levar em conta: a situação econômica do sujeito passivo; o erro ou ignorância, desculpáveis, quanto à matéria de fato; o diminuto valor do crédito; as considerações de equidade e as condições peculiares de cada região do ente tributante. 
V - A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA: o prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário se chama decadência; já o prazo para promover a cobrança judicial do débito tributário se chama prescrição.
Nota: PRAZO PRESCRICIONAL: é de 5 (cinco anos) a contar da data da constituição definitiva do crédito tributário.
Nota: CONTAGEM DO PRAZO DECADENCIAL: é de 5 (cinco) anos, a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, nos tributos lançados de ofício, por declaração ou por homologação(quando o contribuinte não antecipou o pagamento ou quando agiu com fraude dolo ou simulação). Nos tributos lançados por homologação, quando o contribuinte antecipou o pagamento, o prazo é de 5 (cinco) anos a partir da ocorrência do fato gerador.
VI - A CONVERSÃO DE DEPÓSITO EM RENDA: tendo o sujeito passivo perdido a demanda judicial, o depósito por ele efetuado será convertido em renda, tornando-se uma espécie de pagamento do tributo objeto da discussão, extinguido desta forma o crédito tributário. 
VII - O PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLOGAÇÃO: nos termos do disposto no art. 150-CTN, extinguem o crédito tributário.
VIII - A CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO: nos termos do disposto no art. 164-CTN, o devedor poderá promover a consignação quando: houver recusa no recebimento ou subordinação do pagamento do tributo a outro, de uma penalidade ou cumprimento de obrigação acessória; subordinação do recebimento a pretexto de exigências administrativas descabidas e exigência de um mesmo tributo por dois sujeitos ativos. Sendo procedente a consignação, o depósito será convertido em renda.
IX - A DECISÃO ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL DEFINITIVA: assim entendida a decisão na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória.
X - A DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO: é a sentença ou acórdão, sem cabimento de recurso.
XI - A DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS: na forma e condições estabelecidas em lei.
TÓPICO: EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 175 - Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
ISENÇÃO
Art. 176 - A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.
Art. 177 - Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: I - às taxas e às contribuições de melhoria; II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
Art. 179 - A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.
ANISTIA
Art. 180 - A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
Art. 181 - A anistia pode ser concedida: I - em caráter geral; II - limitadamente: a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares; d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
Art. 182 - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não geradireito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no art. 155.
OBSERVAÇÃO. DIFERENÇAS (Anistia x Remissão). A anistia ocorrerá antes do lançamento, a remissão alcança o crédito tributário já constituído. A anistia se refere a multa somente, a remissão poderá alcançar a totalidade do crédito tributário. Anistia é hipótese de exclusão do crédito tributário e a remissão é modalidade de extinção.
IMUNIDADE, ISENÇÃO, NÃO-INCIDÊNCIA E ALÍQUOTA ZERO.
Esses institutos têm uma mesma consequência: O NÃO PAGAMENTO DO TRIBUTO. A imunidade afasta o próprio exercício da competência tributária. A isenção representa uma imposição legal para o afastamento da hipótese de incidência sobre determinadas pessoas ou situações. A não-incidência é uma situação de fato que ocorre fora da área de abrangência de um determinado tributo. Já alíquota zero tem os mesmos efeitos dos institutos anteriores, porém ocorre o fato gerador e o lançamento, mas a alíquota foi reduzida a zero o que dispensa o seu pagamento, na prática. 
TÓPICO: IMPOSTOS EM ESPÉCIES
IMPOSTOS DA UNIÃO
IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO (II) E DE EXPORTAÇÃO (IE): Art. 19 - O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. Art. 20 - A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja "ad valorem", o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.
Art. 21 - O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
Art. 22 - Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
Nota. Temas para reflexão: o II influencia preços internos, controle de inflação setorial, incentivo à produção nacional, superávit da balança comercial (entrada de dólares), aumento na produção industrial (importação de bens de capital) etc. 
IMPOSTO DE RENDA (IR): FG: aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda(produto do capital, do trabalho ou de ambos) ou proventos de qualquer natureza(outros acréscimos patrimoniais); Base de cálculo sobre os acréscimos patrimoniais (PF) ou sobre o lucro (PJ) real , arbitrado ou presumido. Princípios específicos: generalidade (todos), universalidade (tudo) e progressividade (capacidade contributiva).
IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA:
LUCRO REAL: é a forma mais complexa de tributação do IR, obrigatoriamente utilizada pelas pessoas jurídicas indicadas no Regulamento do Imposto de Renda (ex. imobiliárias, construtoras, bancos, instituições financeiras etc.) e facultativa para as demais. LUCRO REAL TRIMESTRAL: pagamento definitivo com base no lucro real trimestral. LUCRO REAL ANUAL: pagamento com base na receita (estimada) bruta mensal e ajuste pelo lucro real acumulado mensalmente e ajuste na declaração anual.
Nota: as alíquotas do imposto de renda (IR) das pessoas jurídicas, na prática, oscilam entre 15% e 25%, dependendo do lucro apurado, a saber: alíquota básica =15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado. Adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela que exceder a R$ 240.000,00(duzentos e quarenta mil reais), por ano, sendo aplicada proporcionalmente em períodos menores (R$20.000,00 por mês).
LUCRO PRESUMIDO: Como regra, qualquer empresa poderia optar pelo lucro presumido. No entanto, algumas são obrigadas a declarar com base no lucro real, como segue: empresas cuja receita total no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões), admitindo-se a proporcionalidade quando em prazo inferior; instituições financeira e equiparadas; empresas que tiveram lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior; que usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução de impostos; empresas que tenham efetuado pagamento mensal com base no regime de estimativa. Assim, empresas com faturamento abaixo do citado, podem declarar o tributo com base no lucro presumido, sendo a base de cálculo obtida pela aplicação de um percentual variável, conforme a atividade da empresa: 
Atividades / Percentuais 
Atividades em geral (comércio e indústria) = 8,0%
Revenda de combustíveis = 1,6 %
Serviços de transporte (exceto o de carga) = 16,0 %
Serviços de transporte de cargas = 8,0 %
Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) = 32,0 %
Serviços hospitalares = 8,0 %
Intermediação de negócios = 32,0 %
Administração, locação ou cessão de bens e direitos (inclusive imóveis) = 32,0 %
LUCRO ARBITRADO: ANUAL OU PROPORCIONAL; PAGAMENTO DEFINITIVO COM BASE NA RECEITA BRUTA OU CRITÉRIO ALTERNATIVO. É uma faculdade do fisco e não prerrogativa do contribuinte. O fisco pode arbitrar o lucro em caso do contribuinte não apresentar documentação adequada ou em caso de destruição dos documentos em caso fortuito.
IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA: FG: aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda (produto do capital, do trabalho ou de ambos) ou proventos de qualquer natureza (outros acréscimos patrimoniais). Base de cálculo sobre os acréscimos patrimoniais.
Apurado mensalmente, pois o valor final é determinado pela Declaração de Ajuste Anual. Na apuração mensal, Imposto de Renda Retido na Fonte, em geral são deduzidas da base de cálculo os valores correspondentes às contribuições para a previdência social, pensão alimentícia e gastos com dependentes. Na declaração de ajuste, além dessas há outras deduções.
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.787,77
	-
	-
	De 1.787,78 até 2.679,29
	7,5
	134,08
	De 2.679,30 até 3.572,43
	15,0
	335,03
	De 3.572,44 até 4.463,81
	22,5
	602,96
	Acima de 4.463,81
	27,5
	826,15
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INSDUSTRIALIZADOS (IPI): FG: saída de mercadorias de estabelecimento industrial ou equivalente ou desembaraço aduaneiro; não sujeito à anterioridade; princípios específicos: seletividade (alíquotas segundo a essencialidade) e não cumulatividade.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CÂMBIO, CRÉDITO, SEGURO E VALORES MOBILIÁRIOS (IOF): FG: operações de crédito, câmbio, seguro, títulos e valores mobiliários ou ouro quando definido como ativo financeiro; alíquotas variáveis; função extrafiscal; não sujeito à anterioridade.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (ITR): FG: propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por natureza (excluídas benfeitorias e edificações), fora da zona urbana (exceção para pequenas glebas rurais); finalidade extrafiscal (propriedades improdutivas): a alíquota leva em conta o tamanho da propriedade, o coeficiente de utilização da terra e a produtividade. Os municípios, caso façam a opção, poderão fiscalizar e cobrar judicialmente o ITR. (OBS. Função social da propriedade).
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS: previsto na Constituição Federal de 1988, ainda não foi regulamentado.
IMPOSTO DA COMPETÊNCIA RESIDUAL DA UNIÃO: a União poderá criar outros tributos, além daqueles já previstos, através de lei complementar e não poderá ser cumulativo e possuir fato gerador ou base de cálculo idênticos aos já existentes. 
IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS DE GUERRA: FG: poderá ser cobrado em caso ou iminência de guerra; enseja bitributação; não sujeito à anterioridade; instituído por lei ordinária.
IMPOSTOS ESTADUAIS
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES (ITD OU ITCMD): FG: incide sobretransmissões gratuitas (doações ou heranças); quaisquer bens: móveis (compete ao Estado onde mora o doador ou onde foi processado o inventário) ou imóveis (compete ao Estado de situação do bem); alíquotas máximas fixadas pelo senado Federal; por ato inter vivos ou causa mortis. No caso do doador, ou do de cujus, com domicílio no exterior, exceto lei complementar disciplinadora, a União e os Estados terão competência legislativa plena.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÕES AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS).
FG: será devido sempre que um comerciante, industrial ou pessoa equiparada a comerciante ou industrial, promover saídas ou entradas de mercadorias para dentro do próprio ou outro Estado. Incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de comunicação em geral, de transporte interestadual e intermunicipal e outros serviços não compreendidos no ISS; não incide sobre exportação (exceto os semi-elaborados) e transporte interestadual de derivados de petróleo. 
Senado estabelece alíquotas máximas e mínimas nas operações intra-estaduais e nas operações interestaduais. O ICMS também é devido nas importações, incidindo também sobre mercadorias importadas por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade (EC 33/2001).
Nas operações estaduais internas o imposto é devido ao Estado em que ocorreu a circulação da mercadoria.
Nas operações interestaduais, como regra, o imposto é devido ao Estado de origem da operação. Porém, se a operação interestadual ocorrer entre dois contribuintes do imposto e a mercadoria for destinada à utilização pelo comprador como destinatário final, será devida uma parte do imposto ao Estado de destino da operação (diferencial de alíquota). 
Caberá ao adquirente da mercadoria (comprador) o pagamento da diferença entre a alíquota interna de seu Estado e aquela que incidiu sobre a operação interestadual.
O diferencial de alíquota decorre da existência de alíquotas variáveis do ICMS: nas operações internas a alíquota será de 17% ou 18%; nas operações interestaduais será de 12% ou 7%. 
Exemplo: a alíquota de 7% será aplicada para operações entre contribuintes do imposto com origem nos Estados das Regiões Sul e Sudeste e destino nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo. 
Guerra Fiscal: pacote de incentivos fiscais (redução da base de cálculo, isenções, diferimentos etc.) oferecidos pelos Estados, com o objetivo de atrair novas empresas (atração de investimentos gerando empregos e oportunidades) para o seu território. Para evitar a guerra fiscal, qualquer incentivo só poderá ser concedido após aprovação de todos os Estados (deliberação unânime do CONFAZ).
PRINCÍPIOS: seletividade e não-cumulatividade (porém, as mercadorias isentas ou não tributadas não poderão gerar crédito a compensar na entrada). 
Somente dão direito ao creditamento do ICMS as mercadorias adquiridas para revenda ou utilização na industrialização; energia elétrica adquirida pelas indústrias ou pelos exportadores e os bens destinados ao ativo imobilizado à razão de 1/48 por mês.
NÃO CUMULATIVIDADE
EXEMPLO DIDÁTICO ALÍQUOTA DE 18%
VEND. COMP. VALOR DÉBITO CRÉDITO ICMS 
fab ata 100.000 18.000 - 18.000
ata loj 200.000 36.000 18.000 18.000
loj con 300.000 54.000 36.000 18.000
TOT 600.000 108.000 54.000 54.000
Legenda: fab= fabricante; ata= atacadista; loj= lojista; con= consumidor
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES-IPVA 
FG: propriedade de veículo automotor (50% da arrecadação pertence ao município onde o veículo foi licenciado). Pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. Pode ter função extrafiscal (estímulo ao uso do GNV ou energia elétrica). Senado pode fixar alíquotas mínimas.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA- IPTU
Art. 32 - O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1° - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel (em regra maior preço que o imóvel alcança numa operação de compra e venda).
Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTER VIVOS, A QUALQUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE DIREITOS À SUA AQUISIÇÃO-ITBI.
FG: transmissão onerosa de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis (ex. compra e venda, usufruto, habitação etc.); não inclui transmissão decorrente de realização de capital de pessoa jurídica, bem como fusão, incorporação, cisão e extinção de pessoa jurídica, exceto imobiliárias e empresas de locação e arrendamento mercantil. Também não inclui os direitos reais de garantia sobre imóveis (hipoteca e anticrese). 
Nota. Direitos reais sobre imóveis= a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a hipoteca, a anticrese. Obs.Enfiteuse: O Cód. Civil/2002 proibiu a constituição de enfiteuses, subordinando as então existentes, até a sua extinção, às disposições do Cód. Civil/1916 e leis posteriores (art. 2.038, do Cód. Civil/2002).
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, NÃO COMPREENDIDOS NO ICMS- ISS.
FG: prestação de serviço de qualquer natureza previsto em lei complementar (exceto os compreendidos no ICMS). Valor fixo anual para pessoa física e percentagem sobre os serviços prestados para pessoa jurídica (alíquotas em lei complementar). Alíquotas de 2% a 5% (máxima). Regra: cobrança no domicílio do prestador (LC.116/2003).
==============================================================
TÓPICO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Processo Administrativo é o instrumento formal que, vinculando juridicamente os sujeitos que dele participam, através da sucessão ordenada de atos e atividades, tem por fim alcançar determinado objetivo previamente identificado pela administração pública. Portanto, há um fim a ser perseguido, uma vinculação jurídica entre os sujeitos e a adoção de atos solenes resultantes da participação da administração pública. 
Classificação: os Processos Não Litigiosos são aqueles em que não existe o antagonismo formal que decorre do típico conflito de interesses. Já os Processos Litigiosos buscam dar solução a um conflito de interesses, sendo que o interessado não satisfeito poderá recorrer ao poder judiciário.
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL: é a sucessão de atos praticados pela Administração Tributária tendentes a exigir do sujeito passivo da relação tributária o cumprimento das obrigaçõesda mesma natureza imposta pela legislação, com grande abrangência. É forma de controle do ato administrativo e também meio para outorga de direitos e aplicação de sanções por descumprimento de obrigações tributárias.
TÓPICO: DIREITO FINANCEIRO
DIREITO FINANCEIRO é o ramo do ordenamento jurídico que regula a atividade relacionada com a obtenção, a administração e aplicação dos recursos necessários à subsistência e ao funcionamento do poder público. Ocupa-se da obtenção das receitas públicas, dos orçamentos e da despesa pública. 
RECEITA PÚBLICA: ingresso de quantia nova que se incorpora ao patrimônio do ente público que a recebe.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERIODICIDADE: são as extraordinárias (obtidas excepcionalmente) e as ordinárias (auferidas regularmente).
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM: são as originárias (decorrem da exploração de bens e empresas do poder público) e as derivadas (decorrem de atividade econômica desempenhada pela iniciativa privada e que é apropriada pelo poder público, é a receita dos tributos e multas). As receitas tributárias são repartidas entre os entes federativos, conforme percentuais estipulados da Constituição Federal.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE INGRESSO: são as receitas correntes (tributária, patrimonial etc.; aumentam o patrimônio não duradouro do Estado) e as receitas de capital (provenientes da realização de recursos financeiros; alteram o patrimônio duradouro do Estado). 
TÓPICO: ORÇAMENTO
ORÇAMENTO PÚBLICO: é o instrumento jurídico, aprovado por Lei do Congresso Nacional, que define o tamanho da despesa governamental para o exercício financeiro anual seguinte, resultante da soma das despesas específicas decididas política e economicamente, pelos representantes dos contribuintes.
ESPÉCIES DE ORÇAMENTO
PLANO PLURIANUAL: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS: a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL: compreenderá 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
TÓPICO: DESPESA PÚBLICA
DESPESA PÚBLICA é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade pública competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de fim a cargo do governo. 
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a criação de nova despesa deve prever: i) estimativa de impacto no orçamento que deva entrar em vigor, e nos dois subseqüentes; ii) declaração do ordenador da despesa que a mesma está adequada ao orçamento anual e é compatível com o plano plurianual e a lei de diretriz orçamentária. Caso não atenda a esses requisitos e não sejam consideradas irrelevantes, as despesas serão classificadas em não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público.
Despesas Ordinárias: são as que ocorrem com habitualidade (periodicidade certa).
Despesas Extraordinárias: são as eventuais e esporádicas.
Despesas Correntes: são as despesas de custeio, destinadas à manutenção dos serviços em geral, inclusive obras e adaptações, e, as transferências correntes: são dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta de bens ou serviços (ex. pagamento de aposentadoria e pensões, juros de dívidas contratadas etc.).
Despesas de Capital: são os investimentos (dotações para obras, aquisição de instalações e equipamentos e constituição de capital de empresa não comercial), as inversões financeiras (dotações orçamentárias destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital, aquisição de títulos de empresas que não importe aumento de capital e constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas com objetivos comerciais e financeiros) e as transferências de capital (são dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, e, também, para amortização da dívida pública). 
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TÓPICO: DÍVIDA PÚBLICA
A dívida pública decorre da celebração de empréstimos públicos, e também da concessão de garantias e avais, uma vez que tais atos podem gerar endividamento. Não se considera dívida pública, em sentido restrito, aquela relativa a aluguéis, compra de bens, prestação de serviço, condenação judicial e afins. 
A dívida pública interna é aquela contraída no território nacional (emissão de títulos, celebração de empréstimos etc.)
A dívida pública externa é aquela contraída no exterior junto aos organismos internacionais (FMI, bancos estrangeiros, títulos lançados no exterior etc.).
A dívida pública fundada (ou consolidada) é aquela decorrente de empréstimo de médio e longo prazo ou até de modo perpétuo, portanto superior a doze meses, contraída para atender a desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos.
A dívida pública flutuante é aquela contraída em curto prazo (inferior a doze meses).
Nota: A Lei Complementar 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, inovou em inúmeros aspectos o disciplinamento da obtenção da receita pública, da realização de despesas públicas e da assunção de dívida pública, com a finalidade precípua de moralizar a utilização do dinheiro público.
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TÓPICO: PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
“Princípio é toda proposição diretora à qual todo ordenamento subseqüente deve estar subordinado” 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Genérico: CF- art.5, II. Específico: CF.art.150, I. 
Exceção parcial ao princípio da legalidade, no tocante à majoração, face o poder executivo poder alterar a alíquota (CF, art.153,§ 1º): II e IE (regulam o comércio exterior), IPI (regula a produção e concorrência dos produtos nacionais e estrangeiros), IOF (influencia a política econômica interna). 
No Brasil os regulamentos (decretos) válidos em matéria tributária partem do executivo e estão subordinados à Lei. Abaixo do regulamento temos a PORTARIA (disciplina questões internas da repartição, como escala, férias etc.); PARECER NORMATIVO (pronunciamento oficial da receita, explicita determinado ato normativo); ORDEM DE SERVIÇO (ordem de chefe para funcionário, objetivando diligências); ATOS ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS EM GERAL (atos destinados à aplicação da lei tributária, sendo o lançamento o mais importante deles).
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI.
CF. art.150,III,b: estipula a vedação de cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro em que for publicada a lei que o instituiu ou aumentou, com as seguintes exceções: 
a)- quanto ao II, IE, IPI e IOF podem ser majorados pelo executivo ,
b)- impostos extraordinários por motivo de guerra 
c)- empréstimos compulsórios por motivo de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência,d)- contribuições sociais: possuem regra própria entrando em vigor 90 dias após a data da publicação da lei que as instituiu ou majorou( CF.art.195, caput, § 6°)
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE QUALIFICADA (privilegiada ou nonagesimal): determina que, uma vez cumprida a anterioridade, é vedado cobrar tributo antes de decorridos 90 (noventa dias) da Lei.
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE (revogado, precisava ser previsto, o tributo a ser criado, na lei orçamentária).
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA: é vedado cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (princípio na direção da segurança jurídica). 
Admite-se porém a RETROATIVIDADE BENÉFICA ao contribuinte, quando:I- em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II- tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática
PRINCÍPIO DA ISONOMIA: genérico: CF, art.5,caput., específico: CF, art.150, II: é vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. CF, art.145,§ 1°: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
NOTAS:
Progressividade das Alíquotas: quanto maior a base de cálculo, maior será a alíquota (meio de exteriorização da capacidade tributária).
Regressividade da Alíquota: um tributo é regressivo à medida que tem uma relação inversa com o nível de renda do contribuinte (ex. ITR: quanto maior a produtividade do imóvel rural, menor será a alíquota).
SELETIVIDADE: a alíquota variará segundo a essencialidade do produto (ex. ICMS, IPI).
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO (efeitos confiscatórios,CF, art. 150, IV): tributo com efeito de confisco é aquele que de tão oneroso retira o bem da posse do sujeito passivo.
PRINCÍPIO DA IMUNIDADE RECÍPROCA: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.
OUTRAS ENTIDADES IMUNES: sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: instituir impostos sobre: templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. Obs. As vedações somente são aplicadas no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
PRINCÍPIO DA IMUNIDADE DE TRÁFEGO (não limitação do tráfego): sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA: Art. 151- CF: é vedado à União: instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DE DISTINÇÃO EM RAZÃO DE PROCEDÊNCIA OU DESTINO: Art. 152-CF: é vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
PRINCÍPIO DA TIPICIDADE: o tributo só incide sobre fato tipificado, ou seja, previsto em Lei.
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE: compensação do tributo pago em uma operação na seguinte (ex. IPI. ICMS, algumas contribuições ...).

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