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* O ciclo cardíaco Centro Universitário UNIEURO Disciplina: Fisiologia Humana Professor: Thiago Faria Gonçalves * O ciclo cardíaco Ação bombeadora: envolve alterações de volume e pressão em cada câmara cardíaca e também nas grandes artérias a medida que o coração desenvolve o seu ciclo. * As alterações no coração direito são similares às alterações no coração esquerdo durante o ciclo cardíaco exceto pela pressão sistólica que é de aproximadamente 1/5 da pressão sistólica no ventrículo esquerdo. * A sístole atrial direita ocorre frações de segundo antes da esquerda. A contração ventricular esquerda inicia-se antes da direita, embora a ejeção ventricular direita anteceda a ejeção ventricular esquerda. Margarida Aires 1999 * Válvulas cardíacas: Fundamentais para o direcionamento do flúxo sanguíneo nas câmaras cardíacas e na saída dos ventrículos. Válvulas atrioventriculares: tricúspide e mitral Válvulas semilunares: aórtica e pulmonar * Existem 4 ruidos que ocorrem durante o ciclo cardíaco ( bulhas cardíacas) A primeira e a segunda bulhas são audíveis A terceira e a quarta bulha nem sempre são audíveis. * Primeira bulha Teorias para explicar a gênese da primeira bulha: 1- valvar 2- a das condições hemodinâmicas vigentes no ventrículo esquerdo Teoria valvar: as oscilações audíveis estariam relacionadas às vibrações das valvas mitral e tricúspide. * Segunda bulha Quando a pressão nos dois ventrículos cai abaixo da dos grandes vasos, o sangue retorna e ocupa os orifícios aórtico e pulmonar, e as cúspides semilunares adossam-se umas às outras, contrapondo-se bruscamente ao fluxo. Produz-se, então, impacto da coluna sangüínea sobre as valvas já fechadas. * Terceira e quarta Bulha Terceira bulha: Deve-se à vibração produzida nas paredes ventriculares pela alta velocidade do sangue durante a fase de enchimento rápido. Quarta bulha: coincide com a sístole atrial * Topografia das Valvas A P T M * Ciclo cardíaco ( Eventos) Os eventos que ocorrem em um cíclo cardíaco são: Sístole atrial Contração isovolumétrica ventricular Ejeção ventricular Relaxamento ventricular isovolumétrico Enchimento ventricular * Sístole atrial (Esquerda) Excitação atrial: aproximadamente 0,11s Onda P no eletrocardiograma Seguida pela abertura da válvula mitral A pressão no átrio é maior que a pressão no ventrículo O enchimento ventricular ocorre poque nesse momento a válvula atrioventricular permanece aberta. * Sístole atrial (Esquerda) A pressão aórtica diminui durante a diástole ventricular a medida que o sangue segue em direção aos vasos de menor calibre. Em baixas frequências a contribuição da sístole para o enchimento ventricular é pequena. * Sístole atrial (Esquerda) Ocorre um enchimento passivo nas partes inicial e média da diástole ventricular. Em altas frequências: encurtamento da diástole Contração atrial exerce um efeito importante para o enchimento dos ventrículos. * Contração isovolumétrica ventricular Despolarização ventricular: QRS. Início da contração ventricular. Subida rápida da presão intraventricular: fechamento da válvula mitral e primeira bulha. Elevação do assoalho atrial e protrusão das válvulas atrioventriculares. * Contração isovolumétrica ventricular Nos casos de insuficiência valvar: refluxo de sangue para os átrios. Válvulas mitral e aórtica fechadas: contração ventricular sem alteração no volume da câmara. * No momento que a pressão ultrapassar a pressão aórtica a válvula aórtica se abre e ocorre a ejeção. A fase de contração isovolumétrica possui uma duração de 0,04s. * Ejeção ventricular Início: abertura das válvulas semilunares: Apresenta dois componentes: 1- componente inicial rápido (0,11s) 2- ejeção mais lenta (0,13s) * Ejeção ventricular Entrada de sangue na aorta: ocorre mais rapidamente do que a passagem do sangue para as artérias menores. Pressão aórtica máxima. Nesse momento o miocárdio começa a se repolarizar: onda T do eletrocardiograma. Pressão intraventricular menor que a pressão aórtica. * Ejeção ventricular A ejeção continua mesmo com a pressão aórtica maior devido a alta aceleração produzida na contração do ventrículo. Rápida queda de pressão ventricular e fechamento da válvula aórtica. Nem todo volume é ejetado. Aproximadamente 70% da fração de ejeção. * Relaxamento ventricular isovolumétrico Período onde as duas válvulas ( aórtica e mitral se encontram fechadas, logo por uma fração de segundo não ocorre variação no volume da câmara. Esse período marca o início da diástole. * Relaxamento ventricular isovolumétrico O valor da PA diminui devido ao relaxamento e queda de tensão na parede ventricular. A pressão aórtica varia pouco devido a sua elasticidade mas decresce durante a diástole. Ocorre o aumento da pressão atrial. * Relaxamento ventricular isovolumétrico No momento em que a pressão atrial supera a pressão ventricular a válvula mitral se abre e a válvula aórtica continua fechada. * Enchimento ventricular O enchimento ventricular ocorre devido ao aumento de pressão atrial e a abertura da válvula mitral. O enchimento ventricular é inicialmente rápido: gradiente pressórico favorável. Perda de tensão na parede ventricular: importante para o enchimento * Enchimento ventricular A perda de tensão depende da eficiência do processo de relaxamento e da complacência da câmara Ocorre em menor proporção em câmaras mais rígidas ou menos complacentes podendo caracterizar uma insuficiência diastólica. * Enchimento ventricular A medida que o gradiente pressórico diminui, a velocidade de enchimento torna-se menor pode ser audível nessa fase a terceira bulha (Raro) Nesta fase a pressão na aórta diminui ao máximo (pressão diastólica) * Enchimento ventricular O enchimento ventricular termina com a contração atrial. Fase diastólica: duração de 0,41s aproximadamente. Durante a fase de enchimento ventricular ocorre o relaxamento ventricular isovolumétrico, o enchimento ventricular rápido e lento e termina com o fechamento da válvula mitral
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