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DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Texto do professor para estudo: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Admitindo a divisão do direito em “ramos do direito”, podemos afirmar que o direito constitucional está alocado como direito público, e por tratar diretamente da organização e funcionamento do Estado, bem como das normas estruturais fundamentais, deveria ser, portanto, alocado para o Direito Público FUNDAMENTAL. Direito Constitucional é o ramo fundamental de um Estado, de onde brota e deságua toda estrutura orgânica e principiológica do ordenamento jurídico de uma sociedade organizada. SUAS LIMITAÇÕES Sob o aspecto material; o que vai importar é o seu conteúdo e não a forma como foi introduzida no ordenamento jurídico. Sobre aspecto formal, a Constituição se interessa na forma como ela foi introduzida no ordenamento jurídico e não mais o seu conteúdo, sendo o nosso sistema formal. From ricardo Santos Barbosa to Everyone: 09:57 PM DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE originário é de criar um novo Estado. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO Pela origem etimológica a Constituição é um resultado de um Poder Supremo, Originário, Constituidor. A Constituição é o seu produto. Sob o aspecto jurídico, sendo a primeira lei do sistema ou a lei magna, se perfaz num conjunto de princípio, valores e normas estruturantes do Estado, dos seus elementos constitutivos, bem como de suas limitações. Sob o aspecto material; o que vai importar é o seu conteúdo e não a forma como foi introduzida no ordenamento jurídico. Sob o aspecto formal. a constituição se interessa na forma como ela foi introduzida no ordenamento jurídico e não mais o seu conteúdo, sendo o nosso sistema formal. PODER CONSTITUINTE Poder constituinte pode ser conceituado como o poder de elaborar (originário), ou atualizar uma constituição (derivado do originário) A titularidade do poder constituinte, como aponta a doutrina moderna é do povo. A nossa CF 88 no seu artigo 1 assim traz. Art. 1º ........ Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO PODER CONSTITUINTE: é aquele capaz de editar uma Constituição, estabelecendo uma organização jurídica fundamental, dando forma ao Estado, constituindo poderes e criando normas de exercício de governo, tal qual o estabelecimento de seus órgãos fundamentais, os limites da sua ação e as bases do ordenamento econômico e social. Conceito: é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo, com a ordem jurídica procedente. O objetivo do poder constituinte originário é de criar um novo Estado Considerações: • Ministros do STF: teoricamente são os guardiões da constituição. Porem hoje eles se comportam como legisladores, e governantes. DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Resumo do Victor: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE • Constituição Federal: é a lei mais importante do país. Estaria no topo da pirâmide de Kelsen. Cria o Estado em si, - Pedra Fundamental do país. Cria em seus termos, estruturalmente, a sociedade propriamente dita. Cria o Estado Democrático de Direito. Ela é a base de todas as leis, por é ela que garante os direitos e deveres de cada cidadão- delimita os outros dispositivos legais. Pesos e contrapesos. Possibilidades da manutenção do processo democrático. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE • Etimologicamente: resultado de um Poder Supremo Originário Constituidor. Constituição é o seu produto. Pois ela, advém do Poder Constituinte Originário. (Como Ulisses Guimaraes, por exemplo.) • Juridicamente: primeira lei do Sistema – topo da pirâmide de Kelsen. Se houvesse uma orquestra, a Constituição seria a varinha do Maestro, e este, os Constituintes. Pois ela deu a criação de todo o sistema existente no país do zero. Há de se dizer que um estado demora para maturar, se acostumar com o “estado novo” – criado por exemplo, na C.F. de 1988. PRINCIPAIS ASPECTOS DA CONSTITUIÇÃO • Aspecto Material: o que importa é o conteúdo propriamente dito. • Aspecto Formal: como foi inserida essa C.F. no ordenamento jurídico. CRIAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO Ela é criada através do Poder Constituinte Originário: poder dado a certas pessoas para que criem ou atualizem uma Constituição, no caso dela não ser rígida. (Poder Constituinte Derivado ou Reformador). Pessoas pré-determinadas que são convocadas para tal, geralmente operadores do direito de fomo nome. Atualmente, a C.F. – 1988 – Art. 1º: O povo tem o Poder Constituinte. Por meio de escolha dos representantes legais ou diretamente, por meio de Emendas Constitucionais, (PEC). DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Art. 1º C.F. - Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO Tem a função instaurar ou de elaborar uma nova ordem jurídica, o Estado do Zero - cria a Constituição do ZERO. O grupo de constituintes podem fazer literalmente o que quiserem. (No caso de 1988, devido ao histórico de repressão do regime militar – era necessário que fossem reestabelecidos os direitos. Principalmente depois do AI-5, que retirou dos cidadãos o direito de se defender, e até mesmo o direito de saber do que estava sendo acusado. Portanto, foi considerada na época, uma ‘’Constituição Cidadã’’, pois trazia direitos fundamentais e humanos, organização social e econômica. Este (super) poder é capaz de editar uma constituição – estabelecer uma organização jurídica fundamental, dando forma ao estado, constituindo poderes, órgãos fundamentais, limites de suas ações e base do ordenamento jurídico. Também influencia a ordem econômica e social, pois cria o estado em sua essência. CARACTERÍSTICAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO • INCIAL: Começa tudo do zero, e instaura uma nova ordem jurídica. Portanto rompe completamente a anterior, a gosto. Justamente por conta do Poder Constituinte que é dado a determinadas pessoas. DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE • AUTÔNOMO: a estrutura da Constituição fica na mão do Poder Constituinte. Ou seja, possuem “Carta Branca”. Tudo depende da vontade dos que detém este poder. (Observação: quando um grupo requer a criação de uma nova Constituição, geralmente vem acompanhado de uma intenção de criar lacunas para assim, aplicar “golpe” de estado – que não seria mais golpe, portanto, tal poder seria legitimado.) • ILIMITADO JURIDICAMENTE: Não há de respeitar os limites postos anteriormente. Garantias, direitos, leis, estatutos e etc. Pode-se por exemplo, mudar maioridade penal, leis esdruxulas. Como por exemplo, o crime de vadiagem. Existia na época do Regime Militar. O que foi mudado na C.F. de 1988, que nos da o Direito da Liberdade de Ir e Vir. • INCONDICIONADO E SOBERANO NA TOMADA DE SUAS DECISÕES PODER CONSTITUINTE DERIVADO Este, que na nossa C.F., é instituído pela própria, que é instituído pelo Poder Originário, para que caso seja necessário, sejam feitas as alterações. Ou seja, padronizado. Porém, este necessita obedecer, as regras previamente anexadas pelo Poder Originário. PODER CONSTITUINTE DERIVADO – REFORMADOR DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Responsável pela alteração a ampliação da C.F. – por meio de Emendas Constitucionais. Limitado as características impostas pelo Poder Constituinte Originário. Nãopode alterar cláusulas pétreas. Portanto, ele é: • Subordinado: Retira seus poderes do Poder Constituinte Originário e da Constituição - previamente estabelecido e descrito expressamente. • Limitado Juridicamente: Pois não pode alterar tudo partes inalteráveis pelo Poder Constituinte Originário. • Condicionado: as regras pré-existentes. (Obs: NÃO SE PODE MEXER NA ESTRUTA – PORÉM PODE CRIAR REGRAS NESSE MEIO. COMO POR EXEMPLO – O IMPEACHMENT DOS MINISTROS DO STF.) 31/08/2021 Idéia Central – está ligada à Supremacia da Constituição , à rigidez constitucional e à proteção dos direitos fundamentais. O sistema de hierarquia das normas é pressuposto para a supremacia da Constituição, verificando-se através da rigidez constitucional a superioridade da norma magna em relação à legislação ordinária. Assim, nenhum ato normativo que dela decorre, pode modificá-la ou suprimi-la. (BRASIL ADOTA O SISTEMA RIGIDO) - DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE No Estado em que não houver controle de constitucionalidade, a Constituição, por mais rígida que se denomine rígida, será flexível, pois poderá ser modificada pelo legislador ordinário.(certa instabilidade constitucional) - O controle de constitucionalidade consubstancia-se como garantia de supremacia dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição que além de configurarem limites ao poder do Estado, são também uma parte da legitimação do próprio Estado, determinando seus deveres e tornando possível o processo democrático em um Estado de Direito. - Requisitos de Constitucionalidade das espécies normativas: Requisito material – refere-se ao assunto, à matéria. (importante ressaltar que a constituição de 88, trouxe algumas limitações para a criação de emendas, inclusive.) OBS: O primeiro requisito para a constitucionalidade da lei, é verificar sobre que matéria a lei vai tratar. - Dependendo da matéria em que se trata a lei, ou mesmo a emenda a constituição ela já encontra o controle constitucional, onde não pode ser tratada. Exemplo, pena de morte, emenda a constituição de DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE clausulas pétreas. Requisitos formais ou procedimentais – referem-se ao procedimento, à forma para a elaboração das leis e atos normativos. Art. 5º, inciso II, da CF – princípio da legalidade – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei – princípio básico do Estado Democrático de Direito - Em razão deste princípio, a própria Constituição traz as regras básicas para elaboração das espécies normativas. Processo legislativo – conseqüência do princípio da legalidade. (Fases: iniciativa; discussão e votação; sanção ou veto; promulgação; e publicação). A inobservância ao processo legislativo leva à inconstitucionalidade formal da lei ou ato normativo produzido, possibilitando o controle repressivo de constitucionalidade por parte do Poder Judiciário, seja pelo método difuso ou concentrado. - A) Requisitos formais subjetivos. - Diz respeito à fase introdutória (iniciativa)do processo DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE legislativo, no que concerne à questão do poder de iniciativa legislativa para determinado assunto. - Ex. Lei ordinária apresentada por deputado federal, acerca da majoração do salário do funcionalismo público federal, será inconstitucional por vício formal subjetivo, uma vez que a competência par apresentação desta matéria é do Presidente da República (art. 61, § 1º, II, “a”). - § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: - I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; - II - disponham sobre: - a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Supremacia da Constituição Federal, bem como sua rigidez. Através dela, nenhum ato normativo, lei ordinária, ou nada abaixo da C.F. pode fazer qualquer modificação na constituição. DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Até mesmo as emendas, sua matéria deve ser autorizada pelo Poder Constituinte Originário, caso não seja, é considerada inconstitucional. CONCEITO: Verificar a adequação ou compatibilidade de um ato normativo (lei, etc), com a Constituição. Processo Legislativo: Art. 59 C.F.: • REQUISITOS MATERIAIS: Refere-se ao assunto propriamente dito. A matéria. (ex: direito a proteção a mulher – constitucionalmente, pode-se discutir). Pena de morte: não pode, pois é cláusula pétrea. Mesmo a Emenda, sofre controle. (CRIVO MATERIAL). Toda matéria terá suas alterações (se possível) descritas. • REQUISITOS FORMAIS/PROCEDIMENTAIS: a elaboração das leis, a forma em si. Forma: Lei. Procedimento: Processo Legislativo: respeitar o princípio da legalidade. • iniciativa: alguém que tenha legitimidade para iniciar: Camara. Cria o esboço, os artigos. • discussão do projeto de lei: tramita nas comissões DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE • discussão no plenário: inicia-se a sessão – os pontos da PL. vota- se em 1º e 2º turno. • depois do Senado, a Câmara dos Deupatos discute o Projeto de novo, vota em 1º ou 2º turno. • Depois o projeto vai ao Presidente da República – pode sancionar (aceitar) ou vetar (não aceitar). • Caso ele seja aprovado, ele vai a publicação. • Veto presicencial :Como por exemplo o veto presidencial ocorre, o veto pode ser total ou parcial (ex: paragrafo x, y, art. x, y) – Neste caso, o Presidente devolve o Projeto Lei para quem o criou. Então a casa responsável vota se derruba ou não o veto presidencial. Caso o veto seja derrubado por votação da casa, o presidente do Congresso Nacional – sanciona e manda para promulgação e publicação – e o P.L. se torna lei. Caso o veto não seja derrubado, ele é devolvido para o Presidente da República. • REQUISITOS FORMAIS SUBJETIVOS Além de demandar iniciativa, deve-se ter poder para tal. (como um deputado criar P.L. para aumentar o salário dos Servidores Públicos Federais- que é prerrogativa exclusiva do Presidente da República) - Para que não ocorra o VÍCIO FORMAL OBJETIVO, e assim, a Inconstitucionalidade. Quando uma matéria é expressamente prerrogativa de um Poder ou Cargo, qualquer outro que tenha iniciativa, torna-se inconstitucional, pelos Requisitos Formais Objetivos. 14/09/2021 • REQUISITO FORMAL OBJETIVO Maioria + 1 de quórum para que “X lei” seja aprovada. ESPECIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE • Controle preventivo Impedir que a norma inconstitucional entre no sistema jurídico. É feito antes de se realizar, “ainda no seu ninho”. Quando o projeto de lei chega, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Formada pelos legisladores. Uma comissão permanente, mesmo que bem assessorada, pode ter em dúvida entre a decisão com viés jurídica ou política. • Controle repressivo – órgão jurídico ou judiciário Quando em tese o controle preventivo não é feito e então cabe este. O momento é posterior. Sempre feito pelo Poder Judiciário. Acaba por barrar tal lei pelo STF. Qualquer pessoa pode requerer, ou um órgão como MP, partido político etc. No brasil quem o faz é sempre o judiciário. Pois tem o poder de análise, além de ser mais técnico. • Controle Misto Ocorre quando a Constituição submete algumas leis e atos normativos ao controle político e outras ao controle jurisdicional. • - Veto jurídico – Art. 66, § 1o – possibilidade de rejeição do projeto de lei pelo Chefe do Poder Executivo por inconstitucionalidade. - Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidenteda República, que, aquiescendo, o sancionará. - § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. STJ = AFRONTA A JURISPRUDENCIA STF = AFRONTA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL • Controle concentrado Aqueles que tem a função para analisar estes temas; o Supremo Tribunal Federal deve verificar a constitucionalidade. Por conta do ART. XX – este, deve ser o órgão guardião da Constituição Federal. DIFUSO OU ABERTO • Poder Repressivo – Legislativo. Art. 49, art. 5º. – quando o poder excede o limite – congresso emite um decreto sustando o ato do executivo. Há dois sistemas de controle repressivo, a saber: o reservado ou concentrado (via de ação) ( Controle repressivo concentrado ou reservado ocorre quando se procura obter a declaração de inconstitucionalidade da lei diretamente no Supremo Tribunal Federal, órgão que concentra a possibilidade de julgar esses casos.) e o difuso ou aberto (via de exceção ou defesa) (O controle difuso é uma faculdade outorgada pela Constituição da República a qualquer órgão do Poder Judiciário, cuja finalidade é declarar de plano a inconstitucionalidade de uma lei "e de outros atos do Poder Público que contrariem, formal ou materialmente, preceitos ou princípios DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE constitucionais sem revoga-la, apenas deixando de aplica-la ao caso concreto. Também conhecido como controle por via de exceção ou defesa, caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a compatibilidade do ordenamento jurídico com a Constituição Federal .) 28/09/2021 CONTROLE DIFUSO OU ABERTO O magistrado faz uma análise que apura que caso determinado artigo ou lei seja aplicada, mais precisamente uma parte dela, que por sua vez afronta a Constituição Federal. Porém, caso somente uma parte dele seja considerada inconstitucional, a outra parte da lei passa a valer. Porém também existe o controle em via de exceção – que ocorre quando uma regra não se aplica a um determinado caso. E se aplicada, o Magistrado extrapola a regra, tornando-a inconstitucional. Como quando uma regra interna de um tribunal transgredi a Constituição Federal. Como por exemplo, o Art. 5º - contraditório e ampla defesa. – Como diz o exemplo do Prof. Ricardo do TRT 15. (preposto precisava ser funcionário ou dono da empresa com conhecimento de causa). Nasceu do caso Madison versus Marbury (1803) – Suprema Corte Americana – pronunciamento do Juiz Marshal, afirmando que é própria da atividade jurisdicional interpretar e aplicar a lei, e no confronto entre a lei e a Constituição, esta deve prevalecer CONTROLE DIFUSO E SENADO Caso o Supremo Tribunal Federal declare incidentalmente a inconstitucionalidade de uma Lei ou Ato Normativo; ele deve oficiar o senado Federal DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (informar por ofício Art. 52, 10, Constituição Federal). Compete ao Senado Federal suspender a execução da Lei, inteira ou em parte. ________________ - Ato discricionário: que fica a critério do agente fazer ou não tal determinação. -Ato vinculado: não cabe juízo de valor ao ente público (obrigado a fazer). Exemplo: cobrança de tributos em qualquer esfera. ________________ Esta atribuição, depois de decisão do STF e Senado, é discricionária. Portanto, este fica “à vontade”, se quer fazer ou não. Eles podem não emitir Ato Normativo oficializando a Inconstitucionalidade, pelo motivo de que este não muda a decisão do STF. Portanto a decisão do STF tem força vinculante. EFEITOS DA DECLARAÇÃO • • Efeito “Ex-Tunc”: Efeito desde o início. Retroage desde sua origem, juntamente com todas as consequências derivadas. “Desde o princípio”. • Efeito “Ex-Nunc”: Efeito desde que a decisão foi tomada. “Só daqui para frente”. 05/10/2021 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENERICA Art. 102, I, a – ADIN – genérica a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) - Competência: Supremo Tribunal Federal – processar e julgar originariamente - A ação visa o exame de lei ou ato normativo federal ou estadual em tese. - A declaração de inconstitucionalidade é objeto principal da ação. DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) - Competência: Supremo Tribunal Federal – processar e julgar originariamente - A ação visa o exame de lei ou ato normativo federal ou estadual em tese. - A declaração de inconstitucionalidade é objeto principal da ação. a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) - Competência: Supremo Tribunal Federal – processar e julgar originariamente - A ação visa o exame de lei ou ato normativo federal ou estadual em tese. - A declaração de inconstitucionalidade é objeto principal da ação. As Súmulas não se submetem ao controle de constitucionalidade porque não possuem efeito normativo, exceto as súmulas vinculantes. - As normas constitucionais originárias não podem ser objeto de exame de controle de constitucionalidade. 19/10/2021 trabalho