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DIABETE MELITO - Diabete = desperdiçar ou sifão (latim). - Melito = doce Doença do P prurido poliúria polidipsia polifagia pâncreas O Diabete Melito é uma desordem metabólica, de causas múltiplas, caracterizada pela secreção nula ou insuficiente de insulina, ou por falhas na sua atuação no organismo. Esse fato leva ao acúmulo de glicose no sangue, o que traz graves complicações sistêmicas ao paciente, fator esse agravado pelo fato de ser uma doença crônica, onde ao invés de cura, lidamos com seu controle. O que é Diabete Melito ? O Diabetes tipo I pode ser considerado uma doença imunológica, onde ocorre a destruição progressiva das células do pâncreas que produzem insulina, sendo mais comuns em jovens - 5% a 10% casos. Já o Diabetes tipo II ocorre normalmente em pessoas com mais de 40 anos, e é caracterizado pela resistência do organismo à Insulina. Está ligado à obesidade e à hipertensão. Atinge 85% a 90% dos casos Tipos de Diabetes Matthews 2002; ADA 2005 O Diabetes Gestacional: diminuição da tolerância à glicose podendo ou não persistir após o parto. Afeta 1% a 14% das grávidas. Outros tipos Específicos: defeito genético funcional da célula β, defeito genético na ação de insulina, doenças do pâncreas exócrino, entre outros: 1% a 2% dos casos. Tipos de Diabetes Matthews 2002; ADA 2005 DM - Epidemiologia l Atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima - 240 milhões diabéticos em todo o mundo (6% da população). l no Brasil - Diabete afeta cerca de 12% da população (~ 22 milhões de pessoas). l O aumento do índice de DM em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida. l Diabete - Dentre as 5 doenças de maior índice de mortalidade mundial e morbidade (incapacitação precoce de pop economicamente ativa). l Entre os diabéticos, pelo menos ½ só reconhece a doença quando surge alguma complicação. PROJEÇÕES DO NÚMERO DE PESSOAS COM DM de 2000 a 2030 (EM MILHÕES) 2000 2030 Hossain et al. NEJM 2007 PROJEÇÃO GLOBAL DO INCREMENTO DE INDIVÍDUOS COM DM TIPO 2 McCarthy and Zimmet. 1997 H King et al. 1998 250 200 150 100 50 0 1997 2000 2010 N úm er o (m ilh õe s) ANO 300 2025 120 300 ESTUDO MULTICÊNTRICO DE PREVALÊNCIA DE DIABETES NO BRASIL Malerbi DA, Franco LJ 1992 João Pessoa - 7,9% São Paulo - 9,7% Porto Alegre - 8,9% Brasília - 5,2% Salvador - 7,9% Rio de Janeiro - 7,5% Belém - 7,2% Fortaleza - 6,5% Recife - 6,4% Brasil - 7,6% População entre 30-69 anos 21.847 indivíduos 2,7% 30-39 anos 17,4% 60-69 anos ESTUDO MULTICÊNTRICO DE PREVALÊNCIA DE DIABETES COM POBRE CONTROLE GLICÊMICO NO BRASIL l Prevalência controle glicêmico inadequado: 76% - diabetes tipo 1: 90% - diabetes tipo 2: 73% insulina: 90% sem insulina: 64% Mendes e cols, Acta Diabetol 2009 6.671 adultos com diabetes Fatores associados com o aumento da prevalência do diabetes l Redução da mortalidade de indivíduos com diabetes l Alteração no critério diagnóstico do diabetes l Aumento da obesidade infantil l Adoção estilo vida pouco saudável: sedentarismo e dieta inadequada Diabetes no contexto da saúde pública no Brasil l Quinta causa mais freqüente de internação hospitalar; l Principal causa morte prematura e perinatal; l Principal causa de amputações de membros inferiores, insuficiência renal e cegueira adquirida. Consenso Brasileiro sobre Diabetes, 2002 PREVALÊNCIA DE DM EM PELOTAS: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL Costa et al, 2006 1.968 indivíduos, 20-69 anos – aplicação questionário 5.6% relataram diabetes, com confirmação médica 367 indivíduos – exame glicemia jejum 7.1% relataram diabetes, com confirmação médica 3.3% glicemia de jejum ≥ 126mg/dl, sem diagnóstico Prevalência = 10.4% Célula ß Insulina Fibra muscular (insulino-dependente) Pâncreas humano Glicose – Principal combustível SNC, céls. sg, córtex adrenais ,outros Vaso sg Ilhotas de Langerhans (2%) Célula α (glucagon) Organiza produção de Insulina Controla os níveis de glicose Ind. Normal, após 2h de ingestão de glicose níveis euglicêmicos Não é insulino-dependente Insulina l Tecidos insulino-dependentes: músculo, fígado e tec. adiposo. l Funções - No metabolismo do carboidratos a Insulina reduz a glicemia: 1. promovendo a síntese de glicogênio do fígado e no músculo. 2. aumentando a utilização celular de glicose. 3. inibindo a glicogênese a partir da proteína - No metabolismo das gorduras: 1. estimulando a lipogênese 2. inibindo a lipólise - No metabolismo das proteínas a Insulina aumenta a síntese protéica: 1. promovendo a síntese protéica – transporte de a.a. 2. inibindo a decomposição das proteínas Insulina Célula Receptor de I Insulina Receptor e Insulina normal HIPERGLICEMIA “É diabético quem pode e não quem quer" l Fatores genéticos + fatores ambientais. l Carga genética é muito maior nos diabéticos não insulino-dependentes (do adulto ou do tipo II) do que nos diabéticos do Tipo I – Insulino-dependentes (infanto-juvenil). l Se sou DM Tipo I – 2% chance de ter filho diabético l Se sou DM Tipo II – 30% chance de ter filho diabético D.M. - Causas l Doença multifatorial – tanto a hereditaredade quanto o meio ambiente desempenham papel importante. l O Pâncreas não produz insulina suficiente ou quando a insulina produzida não é funcionalmente efetiva. l Isto causa elevação dos níveis de glicose sanguíneos. Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, necessário para que as células sejam capazes de utilizar a glicose (açúcar) no sangue. Etiologia - Diabete Tipo I (DMID) l Geralmente aparece na infância, com pico máximo de incidência na puberdade (10% dos DM). l Gêmeos monozigóticos – Se um DM Tipo I, 50% chance para o outro. l Se separados, menor probabilidade. l Antígenos do complexo da Histocompatibilidade Maior - Classe I (A, B e C) - Classe II (genes da resposta imunológica) - HLA DR (alelos DR3 e DR4, encontrados em 99% dos portadores de DM) l As células ß do pâncreas que produzem a Insulina são destruídas por auto-anticorpos, causando uma severa falta de Insulina. – Doenças Autoimunes l Os anticorpos encontrados nestes indivíduos são específicos contra a enzima GAD (desidrogenase do ácido glutâmico), presente nas células ß pancreáticas. l Por que isto acontece? - Resposta ainda incerta. l Hipóteses: - Infecções virais ou bacterianas específicas. - Exposição às toxinas químicas de origem alimentar - Exposição ao leite de vaca em algumas crianças – componente não identificado do leite desencadeia reação autoimune. GAD Etiologia - Diabete Tipo II (DMNID) l Os receptores das células do nosso organismo falham em responder à insulina – resistência à insulina. Em resposta à esta falha, mais insulina é produzida. A superprodução de insulina pelas células ß do pâncreas leva à exaustão das mesmas. l A Insulina disponível podeser anormal e desta forma não funcionar apropriadamente. Agora chegou a hora de entender alguns termos...... l Resistência à insulina = Intolerância à glicose O baixo no. de receptores celulares para a insulina é o fator responsável pela resistência da célula à mesma. A insulina pode estar presente, mas a molécula não é funcionalmente ativa. Etiologia - Diabete Tipo II (DMNID) l Determinantes do DMNID Tipo II: - Susceptibilidade genética (60% com pai ou irmão diabético), mas sem associação com HLA. Provavelmente relacionada a defeitos em mais de um lócus. - Obesidade (80% dos DMNID ou 4 em cada 5 indiv.) Ação sinérgica entre obesidade e suceptibilidade genética. Gordura abdominal (maior risco). - Atividade física aumenta o no. de receptores da insulina, regulando melhor a tolerância à glicose. Aumenta o consumo de oxigênio total do organismo em 10-15x. O combustível metabólico primário consumido no exercício físico é o ácido graxo livre do tec. adiposo, utilizado pelo músculo. - Ingestão de gorduras saturadas eleva os níveis de colesterol. Elevam a pressão arterial e tem relação com resistência à insulina. Níveis de HDL (bom colesterol) em relação inversa à hiperinsulinemia. - Hipertensão arterial. Grande parte dos DMNID são hipertensos e a hiperinsulinemia seria o elo de ligação entre a hipertensão e as anormalidades na tolerância à glicose. DM Tipo II Em muitos hiperglicêmicos há distúrbio na liberação de insulina pelas células ß Sensiblilidade dos tecs à insulina está reduzida nos principais orgãos Níveis variáveis de insulina N Elevado Redução do Número de receptores funcionais de Insulina na Memb. Plasm. Céls. ID ASSIM: Indivíduos com DM Tipo II são Hiperglicêmicos, mas suas células são relativamente deficientes em receptores insulínicos, metabolizando deficientemente a glicose. R Causas raras de Diabete (outros Tipos de D.M.: l Certos medicamentos; l Gravidez (Diabete Gestacional); l Qualquer doença ou enfermidade que cause dano às células ß, afetando a capacidade de produção de insulina pelas mesmas (Ex. Pancreatite). l O que não causa D.M.: l Comer doces e alimentos não saudáveis. Entretanto, tal hábito pode causar obesidade, a qual está associada com o Diabete do Tipo II. l Estresse não causa Diabete, embora esteja associado com situações de autoimunidade, associadas ao Diabete do Tipo I. l Diabete não é contagioso. Critérios para Diagnóstico do DM American Diabetes Association - OMS l Glicemia em jejum >= 126mg/dl ( e não 140mg/dl), sem nenhuma ingesta por 8hs Para diagnóstico precoce – Indiv. Assintomátcos OU l TTOG >= 200mg/dl Ingesta de 75g de Glicose dissolvida em H2O e coleta sg em 120 min l Todos os adultos com + 45 anos devem realizar o teste de glicemia em jejum a cd 3 anos (ADA/OMS) l Anormalidades da G. Jejum ou TTOG – Estágio intermediário entre Normais e Diabéticos - Glicemia em Jejum > 100mg/dl e < 126mg/dl - 200mg/dl < TTOG > 140mg/dl Glicemia (mg/dl) Categorias Jejum Ao acaso 2h após 75g glicose (TOTG) Normal < 100 - < 140 Glicemia jejum alteradaª ≥ 100 e < 126 - < 140 Tolerância à glicose diminuídab ≥ 100 e < 126 - ≥ 140 e < 200 Diabete Gestacional ≥ 100 c/ sintomas ≥ 140 Diabete ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 Diagnóstico do DM e seus estágios pré-clínicos a Evidência precoce de disfunção de células β b Quadro de resistência insulínica Alberti & Zimmet, 1998; ADA, 2005 Glicemia Normal < 100mg/dl < 140mg/dl Tolerância à Glicose Diminuída > 100 a 126mg/dl >= 140 a 200mg/dl Diabete Melito >=126mg/dl > 200mg/dl Glicemia em Jejum 2hs após 75g de Glicose (GPP) Diagnóstico do diabetes e seus estágios pré-clínicos Alberti & Zimmet, 1998; ADA, 2005 Hemoglobina glicada (HbA1c) l Glicoemoglobina - reação irreversível: Glicose sanguínea + hemoglobina A (processo de glicação) l Vida útil dos eritrócitos = 120 dias. Exame reflete a glicemia média dentro de 2 a 3 meses precedentes ao exame. l NÃO é indicado para o diagnóstico do diabetes. l Ferramenta gold standard na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. l Importante no prognóstico do risco de desenvolvimento de muitas complicações crônicas do diabetes. l Teste frutosamina – avalia albumina glicada – reflete controle glicêmico curto período (semanas). DCCT, 1993; UKPDS, 1998 DCCT, 1993; UKPDS, 1998; Sacks et al., 2002 Hemoglobina glicada (HbA1c) Mealey & Oates, 2002 Teste antes 45 anos l Obesos ou ganho excessivo de peso na gravidez atual l História familiar de DM em parentes de 1o. grau l Minorias étnicas l DM gestacional ou mãe recém-nascido + 4.1Kg l Hipertensão arterial sistêmica (>140/90mgHg) l Diminuição HDL (< 35mg/dl) l Concentração de Triglicerídeos elevada (> 250mg/d/l) l História de Intolerância à glicose Insul PATOGENIA DO DM Hiperglicemia Hiperosmolaridade sg Glicossúria Poliúria Polidpsia Polifagia Cérebro manda comando “COMA MAIS”, pois a glicose não entra para a célula Ultrafiltrado do Néfron 160mg% - limiar de absorção da glicose Hemoconcentração Desidratação CHOQUE HIPOVOLÊMICO COMA NÃO CETOGÊNICO HIPEROSMOLAR Tromboses Venosas e Arteriais GLICOGÊNESE Proteínas Lipídios Lipólise ocorrendo: 3 moléc. Àc. Graxos + 1 moléc. Glicerol Glicose Corpos Cetônicos Hálito Cetônico Acetil CoA Hipercolesterolemia Ateroesclerose acentuada = Inf. miocárdio Cetonemia COMA CETOGÊNICO Cetonúria Qual o tipo de DM que pode mais frequentemente sofrer Coma Cetogênico? l Aquele mais predisposto à Lipólise (Indivíduo sem reservas de lipídios) DM Tipo I Qual o tipo de DM que tem mais tendência ao Coma Não-Cetogênico? DM Tipo II O indivíduo até faz degradação do Lipídio em Ácidos Graxos e Glicerol.... Mas ele repõe o lipídio perdido com suas reservas. Dificilmente sofre Coma Cetogênico POLIDPISIA POLIÚRIA FADIGA VISÃO EMBAÇADA POLIFAGIA ALTERAÇAO DE PESO DOR DE ESTÔMAGO / NAUSEAS História Clínica e Exames Físicos e Laboratoriais Diagnóstico DM TIPO I DM TIPO II l Inflamação l Reação autoimune l Infiltração linfocítica l Destruição Células ß l Fibrose l Atrofia do parênquima do pâncreas l Exaustão Células ß l Excesso de trabalho l Apoptose l Amilóide aparece nos processos degenerativos l Substituição por Tecido Conjuntivo Fibroso COMPLICAÇÕES DO DM l Doença metabólico-vascular-neuropática l C. Metabólico: diretamente relacionado à deficiência de Insulina e consequente hiperglicemia. l C. Vascular: - Macroangiopatia - Microangiopatia l C. Neuropático: diversas formas de neuropatia diabética Componente Vascular l Macroangiopatia - Ateroesclerose (mais precoce no diabético) - Manifestações clínicas como D. Cardiovascular e Insuficiência vascular periférica- Doença coronariana e AVC - Trombose por desidratação e hemoconcentração l Microangiopatia - Espessamento da membrana basal dos capilares diminuição da luz do vaso - Toda a rede capilar afetada - Retina – micro-hemorragias capilares – formação de tecido de granulação – fibrose – cegueira - Rins – insuficiência renal crônica - morte Componente Vascular Componente Neuropático l Diferentes formas de neuropatia diabética l Complicação mais precoce l Mais frequente e complexa complicação crônica l Diagnóstico precoce – prevenção das lesões axonais l Microangiopatia agrava o quadro (importante) l Mono e polineuropatias Mononeuropatia Polineuropatia Neuropatia Autonômica - Nervos cranianos e periféricos - Sensitiva, motora ou mista - Dor localizada aguda - Início abrupto - Paralisia de evolução autolimitada - Tromboses localizadas ou isquemia desenca- deda por microangiopatia - Neuropatia diabética mais comum - Perda simétrica da sen- sibilidade das extremidades distais (M. Inferiores) - Perda de reflexo - Formigamento - Queimação - Dor Noturna (N. Sensitiva) - Parestesia/Disestesia/Anes tesia - Microangiopatia coadjuvante - Infecções sec./ Grangrena - Duração/severidade - Controle glicêmico - Bloqueio via poliois - Bexiga Neurogênica hipotônica - Ejaculação precoce - Impotência (30% H) - Gastroenteropatia - N. Cardiovascular - Hipotensão postural Via dos Poliois Glicose hexoquinase Glicose 6 Fosfato HIPERGLICEMIA Aldose- Redutase Sorbitol Sorbitol- Desidrogenase Frutose Acúmulo de sorbitol e frutose Depleção do Mio-inositol celular (afeta Memb. Plasmática) Nervos - Neuropatia Diabética Desmielinização segmentar Degeneração Axonal Microangiopatia + INIBIDORES de Aldose-Redutase Dificuldade no reparo l Microangiopatia l Quimiotaxia dos leucócitos prejudicada l Enzimas neutrofílicas são insulino-dependentes l Fagocitose afetada l Hiperglicemia e cetoacidose – prejudiciais INFECÇÃO SECUNDÁRIA Pé Diabético TRATAMENTO l Dieta (70% glicídios, 20% gorduras vegetais poliinsaturadas, 10% proteínas animais l Monitoramento (glicossúria e glicemia capilar prévia às 4 refeições principais e após 1h de ingesta) l Atividade física após controle glicêmico l Acerto da dose de Insulina (dose teste 0.7U/Kg de peso l Hemoglobina glicada a cada 2 meses l Frutosamina mensal l Hipoglicemiantes HIPOGLICEMIANTES l Biguanidas - Atuação periférica - Auxiliam insulina em sua ação de introdução da glicose - Usada no DMNID e DMID (agem perifericamente, facilitando ação da insulina administrada) l Sulfoniluréias - Estimulam maior secreção de insulina (indicada em DMNID) Insulina l Doses baixas, não superiores a 1U/Kg de peso l Risco de hipoglicemia l Tipos: - Ação Rápida (R – regulares: agem em 15-30min, pico em 2-3hs, ação até até 6hs) - Ação lenta (L – lentas) (Começam agir 1-1.5h (N – NPH) pico em 8-12hs, ação até 20-24hs) l Administração - Tecido adiposo - Agulha fina e curta Hipoglicemia (< 50mg%) Reação à Insulina Choque Insulínico l Erros dosagem l Insulina aplicada muito antes da refeição l Hipoglicemiantes – dose acima necessário l Omissão ou atraso refeições l Redução exagerada de carboidratos l Vômitos e diarréias l Atividade física excessiva Sinais ou Sintomas l Nervosismo - irritabilidade l Fraqueza, sensação de fome l Dificuldade concentração l Ansiedade l Choro l Tremores l Palidez l Suor frio (fontes e extremidades) l Pulso rápido l Respiração curta l Náuseas l Dores abdominais l Visão turva e dupla l Vertigem e cefaléias l Perda coordenação motora Primeiros sinais Usar HC de ação rápida (balas, mel, açúcar, refigerantes, etc) Glucagon intramuscular Diabete Melito e Álcool Os diabéticos devem evitar o consumo do álcool, considerando: ü Importância do controle metabólico – bebidas contêm calorias; ü O etanol pode ocasionar efeito ANTABUSE (dilatação dos vaso sang. da pele causando rubor, cefaléia, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos, sudorese, sede, dor torácica, hipotensão, fraqueza, vertigem, confusão mental etc…– uso concomitante de bebidas de álcool e Dissulfiram; ü Álcool causa depressão da liberação de glicose pelo fígado, podendo no estado de jejum levar à HIPOGLICEMIA (tanto para os usuários de insulina quanto para os que usam hipoglicemiantes orais); ü Aumento da síntese de ácidos graxos - esteatose hepática e hipergliceridemia; ü Aumento da cetogênese que pode induzir acidose metabólica; ü Em diabéticos bem controlados, sob supervisão médica, pode ser consumido álcool, desde que seu valor calórico seja incluído nas refeições (embora não contenha nenhum nutriente). Biotransformação do Álcool Fígado DIABETE E GRAVIDEZ l Hormônios lactogênicos e plascentários – diabetogênicos l Grávidas com tendência hereditária DM – DM gestacional (7% das gestações) l Após o parto, glicemia pode voltar ao normal l Mostra tendência à DM futura, dada a predisposição à intolerância à glicose (60% desenvolvem DM em 8-15 anos) Risco aumentado de DM Gestacional l DM Gestacional prévio l História familiar + DM l Obesidade l Ganho excessivo de peso na gestação l História prévia de fetos com + 4 Kg l História obstétrica natimortos e de prematuros l Hipertensão durante gravidez Complicações do DM Gestacional l Aborto l Natimortos l Mal-formações (cardiopatias e anormalidades esqueléticas e outras, causadas pela hiperglicemia e desequilíbrio na osmolaridade) l Macrossomia l Microssomia l Choque hipoglicêmico Pós-natal (administrar glicose) l Síndrome do desconforto respiratório – morte por asfixia l Hipocalcemia l Policitemia l Hiperbilirribunemia imaturidade do fígado – depósito Bilirrubina SNC) Manifestações Bucais l Xerostomia – Diminuição do fluxo salivar l Ulcerações l Doença Periodontal de progressão severa l Candidíase Bucal l Reparo demorado l Hipoplasia de esmalte em dentes decíduos de crianças geradas de mães com DM (28%) Normas - Atendimento Odontológico l Antibióticos – uso profilático l Sedativos pré e pós-operatórios - Controle do stress e maior atividade da suprarenal - Adrenalina estimula a glicogenólise e inibe a liberação de insulina - Aumento da glicemia l Não administrar glicorticóides - Hidrocortisona e cortisona favorecem glicogênese - Minimiza inflamação, atrasando mais ainda o reparo l Evitar traumas desnecessários - dor, stress, reparo Células-Tronco Diabete Melito