Buscar

AULA 2 INTRODUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CÉLULAS NERVOSAS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AULA 2 – FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA
Unidade 2 - Introdução ao estudo da Neuroanatomia
2.1. Conceitos fundamentais :
2.1.1. Neurônio
2.1.2. Neuróglia
2.1.3. Gânglio
2.1.4. Fibra nervosa
2.1.5. Nervo
2.1.6. Terminação nervosa
2.1.7. Sinapse
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
CONTROLAR E REGULAR AS FUNÇÕES DO CORPO
RELACIONAR O SER VIVO COM O MEIO POR MEIO DAS FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO	 
									
	RECEBENDO ESTÍMULOS E ENVIANDO PARA CENTRO NERVOSO
	PERCEBENDO OS ESTÍMULOS E ELABORANDO RESPOSTAS
	RESPONDENDO A ESTÍMULOS FÍSICOS E QUÍMICOS
SISTEMA NERVOSO – TRÊS FUNÇÕES BÁSICAS
FUNÇÃOSENSORIAL 
DE ENTRADA - INPUT
SNC – FUNÇÃO INTEGRATIVA
FUNÇÃO MOTORA DE 
SAÍDA - OUTPUT
1- RECEPTORES DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO RECEBEM OS ESTÍMULOS .
2- FIBRAS NERVOSAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (NERVOS) CONDUZEM A 
 INFORMAÇÃO NEURAL PARA O SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
3- FIBRAS NERVOSAS AFERENTES OU SENSITIVAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 CONDUZEM A INFORMAÇÃO NERURAL PARA SEREM PERCEBIDAS, CORRELACIONADAS E
 ELABORAR UMA RESPOSTA.
FUNÇÃO 
SENSORIAL
4- AS FUNÇÕES SENSORIAIS SÃO PERCEBIDAS, CORRELACIONADAS COM INFORMAÇÕES
 NEURAIS EXISTENTES E AS RESPOSTAS AOS ESTÍMULOS SÃO ELABORADAS.
FUNÇÃO 
INTEGRATIVA
5- AS RESPOSTAS ELABORADAS SÃO CONDUZIDAS PELAS FIBRAS NERVOSAS MOTORAS
 DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (TRATOS, FASCÍCULOS, LEMNISCOS OU FUNÍCULOS)
 E POR FIBRAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (NERVOS) PARA OS ÓRGÃOS EFETUADORES
 (MÚSCULOS OU GLÂNDULAS).
FUNÇÃO 
MOTORA
SISTEMA NERVOSO
ÓRGÃOS NERVOSOS
TECIDO NERVOSO
CÉLULA NERVOSA
NEURÔNIO
NEUROGLIA
NEURÔNIO CORPO CELULAR
 AXÔNIO
 DENDRITOS
NEUROGLIA - TECIDO ESPECIALIZADO DE SUPORTE E NUTRIÇÃO
TECIDO NERVOSO
CARACTERÍSTICAS DA NEUROGLIA
Células mais numerosas e menores que os neurônios.
Não gera ou propaga potenciais de ação (sinais elétricos que
 conduzem a informação neural). 
É capaz de se multiplicar e dividir.
Permite a comunicação entre os neurônios e com capilares
FUNÇÕES DA NEUROGLIA
 * Manter a localização dos neurônios;
 * Fornecer nutrientes e oxigênio para os neurônios;
 * Manter a homeostase (equilíbrio do meio interno);
 * Destruir patógenos para a defesa do tecido;
 * Formar bainha mielina (multicamada proteica e lipídica em torno dos axônios para funcionar como isolante elétrico);
 * Multiplicar, em casos de lesão ou doença, para preencher os espaços antes ocupados por neurônios;
 * Participam nas transmissões sinápticas (regulando a liberação de neurotransmissores; liberando ATP para modelar funções pré-sinápticas)
Astrócito
Oligodendrócito
Microglia
Células ependimárias
CÉLULAS DA NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
CÉLULAS DA 
NEUROGLIA
SNC
Classificação de
acordo com o tamanho,
com os processos
citoplasmáticos e
na organização 
intracelular
FUNÇÕES DOS ASTRÓCITOS
Suportar de neurônios
Isolar os neurônios do sistema nervoso
 central das substâncias prejudiciais pre-
 sentes no sangue. (secretando substâncias
 químicas que mantêm as características de
 permeabilidade seletiva das células
 endoteliais dos capilares)
FUNÇÕES DOS ASTRÓCITOS
Mantém o ambiente químico para
 geração de impulsos nervosos.
- Regulando a concentração de íons
- Captando neurotransmissores em
 excesso
Exercem função no aprendizado e 
 na memória.
Influenciando a formação de 
 sinapses neurais.
Formar e manter a bainha de
 mielina em torno dos axônios 
 do sistema nervoso central 
FUNÇÃO DOS OLIGODENDRÓCITOS
Definição e Constituição: cobertura multicamada de lipídio e proteína.
Função:
	- isolar eletricamente o impulso nervoso (potencial de ação)
	- aumentar a velocidade de condução do impulso nervoso
BAINHA DE MIELINA
Funcionam como fagócitos.
	- removem fragmentos celulares formados durante o 	 	 desenvolvimento normal do sistema nervoso 
	- realiza fagocitose de micróbios e tecido nervoso 
	danificado.
FUNÇÃO DA MICROGLIA
Revestir as cavidades ventriculares do encéfalo
 e o canal central da medula.
Produzir, monitorar e auxiliar na circulação do líquido 
 cerebrospinal
FUNÇÕES DAS CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
Plexos corióides 
São formados por 
 células ependimárias
localizam-se nas
 cavidades ventriculares
 do encéfalo
Produzem líquido
 cerebrospinal
20
Células satélites 
Células de Schwann
CÉLULAS DA NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
FUNÇÕES DAS CÉLULAS-SATÉLITE
Envolver os corpos celulares dos neurônios dos gânglios do sistema nervoso periférico
Fornecer suporte estrutural, regular as trocas de substâncias entre os corpos de neurônios e líquido intersticial
O axônio está envolvido por célula de Schwann no sistema nervoso periférico
e envolvido por oligodendrócito no sistema nervoso central.
Células da neuroglia que 
produzem bainha de mielina
AS CÉLULAS DE SCHWANN
E OS OLIGODENDRÓCITOS
DETERMINAM A FORMAÇÃO
DA BAINHA DE MIELINA.
INVÓLUCRO LIPÍDICO E PROTEICO QUE ATUA COMO 
ISOLANTE ELÉTRICO E FACILITA A TRANSMISSÃO DO 
IMPULSO NERVOSO TORNANDO A PROPAGAÇÃO
MAIS RÁPIDA
DESMIELINIZAÇÃO 
– perda ou destruição da bainha de mielina em torno dos axônios
Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina – NÓ OU NÓDULO DE RANVIER
 Quando o impulso nervoso se propaga, a corrente flui pelo fluido extracelular
 em torno da bainha de mielina, pelo citossol e fluido extracelular de um nó
para o seguinte. o fluxo só ocorre nos nós de ranvier = CONDUÇÃO SALTATÓRIA
Os neurônios são células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio, possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase.
OS NEURÔNIOS POSSUEM
EXCITABILIDADE ELÉTRICA
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DOS NEURÔNIOS 
SNC
retina
orelha interna
região olfatória
do encéfalo
propagam
potencial
de ação 
nos gânglios
córtex
cerebral
DIVERSIDADE MORFOLÓGICA DOS NEURÔNIOS
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NEURÔNIOS
NEURÔNIO AFERENTE 
OU SENSITIVO
NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
NEURÔNIO
EFERENTE
OU MOTOR
ESTÍMULO
NEURÔNIO AFERENTE
CENTRO NERVOSO
NEURÔNIO EFERENTE
ÓRGÃO
EFETUADOR
COMPOSIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA NERVOSO
NO CENTRO NERVOSO OCORRE A CORRELAÇÃO E A INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NEURAIS 
PARA ELABORAR UMA RESPOSTA MOTORA.
ESTÍMULO
NEURÔNIO AFERENTE
CENTRO NERVOSO
NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
NEURÔNIO EFERENTE
ÓRGÃO
EFETUADOR
O APARECIMENTO DOS NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO, DURANTE A 
EVOLUÇÃO, AUMENTOU A COMPLEXIDADE DO SISTEMA NERVOSO
E PERMITIU A REALIZAÇÃO DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO MAIS
ELABORADOS
ARCO REFLEXO INTRASEGMENTAR
TRANSMISSÃO DOS SINAIS ELÉTRICOS PELAS SINAPSES
SINAPSES
 São essenciais para a homeostasia, por permitirem que a informação neural seja filtrada e integrada.
SINAPSES
ENTRE NEURÔNIOS
(axodendrítica, axossomática,
axoxônica)
NEUROMUSCULAR 
NEUROGLANDULAR.
SINAPSES ENTRE NEURÔNIOS
* NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO – envia o sinal.
* NEURÔNIO PÓS-SINÁPTICO – recebe a mensagem.
TIPOS DE SINAPSES
SINAPSE QUÍMICA
Diferem estrutural e funcionalmente.
SINAPSE ELÉTRICA
TIPOS DE SINAPSES
SINAPSE ELÉTRICA
 Os potenciais de ação passam diretamente entre as células adjacentes, 
 por meio das JUNÇÕES COMUNICANTES (junção gap);
 As junções comunicantes são formadas por conexonas, que atuam como
 túneis conectando o citosol das 2 células.
Os íons fluem de uma célula para outra, difundindo o potencial 
 de ação. (geralmente são bidirecionais)
				 * SÃO COMUNS NOS M.M. CARDÍACO,
				 LISO E NO EMBRIÃO EM DESENVIMENTO
SINAPSE ELÉTRICA
 Apresentam 2 vantagens:
	# COMUNICAÇÃO MAIS RÁPIDA – potenciais de ação passam
	 diretamente pelas junções comunicantes através das células.
	# SINCRONIZAÇÃO – coordena a atividade de um grupo de
neurônios ou de fibras musculares, produzindo potenciais de
	 ação em uníssono quando estão conectados pelas junções
	 comunicantes (ex: batimento cardíaco, 
	 movimentação do alimento pelo trato gastrintestinal).
SINAPSES QUÍMICAS
 As membranas plasmáticas dos neurônios pré e pós-sináptico estão 
 próximas mas não setocam – FENDA SINÁPTICA. (20-50nm)
 A fenda sináptica é preenchida por líquido intersticial.
 Em resposta a um impulso nervoso, o neurônio pré-sináptico libera NEUROTRANSMISSORES na fenda sináptica
SINAPSE QUÍMICA
				* O NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO CONVERTE
				 UM SINAL ELÉTRICO (impulso nervoso)
				 EM UM SINAL QUÍMICO (neurotransmissor 
				 liberado)
				* O NEURÔNIO PÓS-SINÁPTICO RECEBE
				 UM SINAL QUÍMICO E GERA UM SINAL
				 ELÉTRICO. (potencial pós-sináptico)
PORÇÕES DE NEURÔNIOS
AXÔNIOS
Os axônios são geralmente referidos como FIBRAS NERVOSAS 
tanto no sistema nervoso central quanto no periférico.
Macroscopicamente - substância branca do tecido nervoso
AS FIBRAS NERVOSAS NO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL –
TRATOS, FASCÍCULOS ,
LEMNISCOS OU FUNÍCULOS
FIBRAS NERVOSAS NO 
SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO - NERVOS
NO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO FORMAM OS 
GÂNGLIOS.
CORPOS DOS NEURÔNIOS
OS CORPOS DOS NEURÔNIOS
NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL FORMAM O
CÓRTEX CEREBRAL E O CEREBELAR NA PERIFERIA E OS 
NÚCLEOS NO INTERIOR.
CORPOS DOS NEURÔNIOS – SUBSTÂNCIA CINZENTA
(GÂNGLIOS NO SNP, CÓRTEX E NÚCLEOS NO SNC)
AXÔNIOS (FIBRAS NERVOSAS) – SUBSTÂNCIA BRANCA 
(NO SNP E SNC)
BIBLIOGRAFIA
1.   VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (Capítulo 11, p. 348-358); 
2.   DÂNGELO; Fattini. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 
     2007 (Capítulo 5, p. 55-59);
3.   AFIFI; Bergman. Neuroanatomia Funcional texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2007 (Capítulo 1);
4.   MACHADO. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993 (Capítulos 1, 3 e 11);
5.   MENESES. Neuroanatomia Aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 (Capítulo 2);
6.   CROSSMAN; Neary. Neuroanatomia ilustrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 (Capítulo 1, p. 1-3; Capítulo 2);
7.   JUNQUEIRA; Carneiro. Histologia Básica texto e atlas. 11. Ed. Guanabara Koogan, 2008 (Capítulo 9).

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais