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 Resumo Definido sobre o Controle de Constitucionalidade. 
 
 
 
Direito Constitucional: o Controle de Constitucionalidade. 
Desse modo, abordaremos os seguintes temas na nossa análise: 
 Controle Difuso de Constitucionalidade; 
 Controle Concentrado de Constitucionalidade: 
o Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI); 
o Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC); 
o Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
(ADPF); 
o Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
(ADO); 
o Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADI-I). 
Controle Difuso de Constitucionalidade 
O Controle de Constitucionalidade pode ser dividido em Controle 
Difuso e Controle Concentrado. 
O controle difuso é o tipo de controle de constitucionalidade de leis e 
atos normativos que pode ser realizado por qualquer juiz ou órgão do 
Poder Judiciário. Ele ocorre diante de um caso concreto, em que há a 
declaração de inconstitucionalidade de forma incidental de qualquer lei 
ou ato normativo do poder público. 
Por exemplo, um juiz, ao julgar um caso concreto, pode afastar a 
aplicação de determinada lei, quando ele julgá-la inconstitucional. 
Porém, nesse caso, a lei não será expurgada do ordenamento jurídico, 
ela apenas deixará de ser aplicada naquele caso concreto. 
Desse modo, a sua eficácia, em regra, é inter partes, ou seja, apenas 
é aplicada às partes dentro do processo em questão, não vinculando 
os demais órgãos do Judiciário e a Administração, ou seja, não é 
aplicada no ordenamento jurídico como um todo. 
Assim, a principal finalidade do controle difuso não é a defesa da ordem 
constitucional, mas sim a proteção de direitos que estão tendo o seu 
exercício limitado pela norma em questão. 
Controle Concentrado de Constitucionalidade 
O Controle Concentrado, por sua vez, possui suas decisões 
concentradas apenas em um órgão, o Supremo Tribunal Federal, 
guardião da Constituição Federal. Porém, isso não afasta a 
competência dos Tribunais de Justiça, no plano estadual, de realizar 
este controle em face da Constituição Estadual. 
Diferentemente do Controle Difuso, aqui não há um caso 
concreto sendo julgado, mas sim, a lei em si, a qual tem a sua 
constitucionalidade julgada pelo STF, ou seja, o objeto principal do 
julgamento é a própria constitucionalidade. 
Desse modo, a sua eficácia é erga omnes, ou seja, vincula a todos, 
uma vez que, caso um ato normativo seja considerado inconstitucional, 
ele deixará de ser aplicado em todo o ordenamento jurídico 
brasileiro. 
O Controle Concentrado pode ser exercido por meio de quatro 
mecanismos: a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a Ação 
Declaratória de Constitucionalidade (ADC), a Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) e a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade interventiva (ADI-I). 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 
A ADI é um instrumento utilizado para solicitar ao STF que alguma lei 
federal ou estadual seja declarada incompatível com a Constituição 
Federal, ou seja, que ela seja declarada inconstitucional. 
Mas é qualquer pessoa que pode propor essa ação? Não, a CF/88 é 
muito clara em relação a esse tema, a qual dispõe de apenas 9 
legitimados para ajuizar uma ADI perante o STF, sendo eles: 
I – Presidente da República; 
II – Mesa do Senado Federal; 
III – Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV – Procurador-Geral da República – PGR; 
V – Governador de Estado ou do DF; 
VI – Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF; 
VII – Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII – Partido político com representação no Congresso Nacional; e 
IX – Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
PARA FIXAR: 
3 pessoas: Presidente, PGR e Governador; 
3 mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados e Mesa da 
Assembleia Legislativa; 
3 órgãos: Conselho Federal da OAB, Partido Político e a Confederação 
sindical ou entidade de classe. 
Porém, para que 3 deles possam entrar com uma ADI, é necessário que 
haja a chamada pertinência temática, ou seja, é necessário que eles 
demonstrem o seu legítimo interesse na declaração da 
inconstitucionalidade da lei em questão. São eles: 
o Governador, a Mesa da Assembleia Legislativa e a Confederação 
Sindical ou Entidade de Classe. 
Algumas observações são importantes: 
 Apenas um Deputado ou um Senador não pode ajuizar uma ADI, 
mas apenas as Mesas da Câmara ou do Senado (não incluindo a 
Mesa do Congresso); 
 É necessário que o Partido Político seja representado por pelo 
menos um parlamentar no Congresso; 
 Confederações Sindicais e Entidades de Classe precisam ser 
de âmbito nacional, não sendo permitidas aquelas de âmbito 
local ou regional. 
Como dito no início deste tópico, apenas as leis federais e as 
estaduais podem ser objeto de um ADI perante o STF. 
NÃO CABE ADI: contra leis municipais, Súmulas Vinculantes, decisões 
judiciais, leis revogadas, leis editadas antes da CF/88 ou contra normas 
originárias da Constituição. 
Para que a norma seja declarada inconstitucional, é necessário 
a maioria absoluta dos ministros do STF. 
As decisões definitivas do julgamento do mérito da ADI possuem 
alguns efeitos, sendo eles: 
Efeitos “ex tunc”, ou seja, em regra, a ADI terá efeitos retroativos, 
sendo assim, a lei declarada inconstitucional será declarada inválida 
desde o seu início. Porém, pode haver a modulação temporária de 
efeitos, em que o próprio STF, por aprovação mínima de 2/3 dos 
ministros, poderá aprovar que a decisão apenas será aplicada a partir 
de determinado momento; 
Eficácia Erga Omnes, tendo eficácia perante todos, e não somente em 
relação às pessoas que são parte no processo; 
Efeito Vinculante, ou seja, a decisão vincula todos os demais órgãos 
do Poder Judiciário, além de toda a Administração Pública. Porém, 
ela não vincula o Poder Legislativo nem o próprio STF. 
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 
É consenso no mundo jurídico que as normas nascem com presunção 
relativa de constitucionalidade. Porém, para que tal norma possua 
uma presunção absoluta, ou seja, para que não haja mais 
questionamentos quanto à sua constitucionalidade, é utilizada a 
Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
Ela é utilizada quando há uma controvérsia judicial entre juízes e 
demais tribunais em relação à constitucionalidade da norma. Desse 
modo, é solicitado ao STF, por meio de uma ADC, que seja declarada, 
de maneira definitiva, a constitucionalidade da norma, de modo que não 
haja mais nenhuma dúvida em relação à sua adequação à Constituição. 
A ADC é similar à ADI, sendo o rol de legitimados, por exemplo, para a 
proposição de uma ADC, o mesmo da ADI. Entretanto, uma importante 
diferença é que apenas leis federais podem ser objetos de ADC 
perante o STF, não cabendo, em nenhuma hipótese, o ajuizamento de 
leis estaduais ou municipais via ADC. 
PARA FIXAR: 
ADI: Leis Estaduais e Federais perante a CF; 
ADC: Apenas Leis Federais perante a CF. 
Um ponto que merece destaque é que não pode haver a 
desistência do impetrante de ADC e ADI já propostas. 
Além disso, as ações julgadas em face de ADI e ADC são irrecorríveis, 
salvo a interposição de embargos declaratórios, não cabendo, 
também, ação rescisória contra as decisões proferidas. 
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 
Dando sequência ao nosso resumo sobre o Controle de 
Constitucionalidade para a SEFAZ-AL, iremos analisar agora a Ação 
Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). 
A ADO é um mecanismo utilizado quando há a inércia do Poder 
Legislativo ou da Administração em elaborar determinada norma para 
regulamentar algum dispositivo constitucional, o qual não é 
autoaplicável. 
Ela é muito similar ao mandado de injunção, porém, enquanto este é 
utilizado apenas em determinado caso concreto, a ADO é utilizada para 
o controle abstrato de constitucionalidade.Perceba que a ADO é um tipo de ADI, porém, a ADO pode ser 
considerada uma Ação Direta de Constitucionalidade por ação, 
enquanto a ADO é uma Ação Direta de Constitucionalidade por 
omissão. Desse modo, os seus procedimentos são extremamente 
similares. 
Por exemplo, os legitimados para ajuizar uma ADO são os mesmos da 
ADI, sendo, também, apenas permitida impugnações de omissões de 
órgãos federais e estaduais em face da CF/88. 
Caso seja julgada procedente a ação, o STF não irá editar o ato 
normativo, mas dará ciência ao poder competente para que o faça, 
sendo que, caso a omissão esteja relacionada a órgão administrativo, 
este deverá adotar as providências dentro de 30 dias a partir da ciência 
da decisão, caso outro prazo não seja estipulado pelo STF. 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 
Preceitos fundamentais são os princípios e normas 
consideradas essenciais ao ordenamento jurídico, sejam elas implícitas 
ou explícitas na Constituição. 
Alguns exemplos de preceitos fundamentais são o direito à vida, à 
saúde, ao meio ambiente, os direitos e garantias individuais, entre 
outros. 
Assim, surgiu a ADPF, um mecanismo utilizado para suprir 
lacunas não contempladas pelas ADI e ADC. Desse modo, ela é 
considerada como uma ação subsidiária, de caráter residual, ou seja, 
apenas será utilizada quando não for possível a utilização de 
qualquer outro mecanismo de controle concentrado. 
Os legitimados para propor a ADPF são os mesmos da ADI, sendo que 
ela poderá ser utilizada para: 
 Analisar interpretações judiciais que violam os preceitos 
fundamentais; 
 Questionar leis e atos normativos municipais em face da 
Constituição; 
 Verificar a compatibilidade de normas pré-constitucionais, ou 
seja, para analisar se as leis editadas antes da CF/88 são 
compatíveis com a Constituição atual (não utiliza ADPF para 
analisar leis em face de Constituições passadas); 
 Analisar normas pós-constitucionais revogadas ou cujos efeitos já 
estão exauridos. 
SAIBA: Não cabe ADPF contra veto do chefe do Poder Executivo ou 
contra súmulas vinculantes. 
As decisões de ADPF são irrecorríveis, não cabendo, também, ação 
rescisória. 
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADI-I) 
Para finalizar o nosso resumo sobre o controle de constitucionalidade 
para a SEFAZ-AL, iremos falar sobre a ADI-I. 
Esse tipo de ação é utilizada quando há violação dos direitos 
constitucionais sensíveis, sendo utilizada para propor a ação 
de intervenção federal ou estadual. Mas quais são esses princípios? 
Bom, eles estão presentes no Art. 34, inciso VII da CF/88: 
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 
c) autonomia municipal; 
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta; 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos 
estaduais, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e 
serviços públicos de saúde. 
Desse modo, quando houver a violação de qualquer princípio acima, 
o Procurador-Geral da República, único legitimado para propor 
essa ação, poderá ajuizar uma ADI-I perante o STF, de modo que este 
solicitará que o Presidente da República decrete a Intervenção 
Federal no ente federativo violador. 
No âmbito estadual, o Procurador-Geral de Justiça pode entrar com a 
ADI-I perante o Tribunal de Justiça, o qual solicitará que o Governador 
decrete Intervenção Estadual. 
 
 
 
 
 
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