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Resenha Livro - Jogos Vorazes - economico

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COLLINS, Suzanne. Jogos vorazes. Tradução de Alexandre D’Elias. 1.ed.Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
Suzanne Collins é uma escritora e roteirista americana de ficção científica e literatura infanto-juvenil, nascida em agosto de 1962. Começou sua carreira em 1991, escrevendo para programas infantis e após conhecer o autor James Proimos, se inspirou em escrever seus próprios livros. A inspiração para escrever a trilogia Jogos Vorazes veio após assistir um programa de reality show com pessoas competindo e outro com cenas na Guerra do Iraque, além de se basear no mito de Teseu e o Minotauro.
Esta obra é apresentada em um futuro, onde após diversas catástrofes naturais e guerras, a América do Norte mudou totalmente. Formando-se um novo país chamado Panem, com 12 distritos periféricos responsáveis pela produção de recurso natural e uma capital rica, detentora do poder.
O que podemos observar neste livro é que a autora deixa claro a grande desigualdade econômica, onde enquanto os distritos vivem em misérias, pobreza e doenças a capital esbanja riqueza. Os conceitos de democracia e liberdade desaparecem e são substituídos pela ditadura de alta tecnologia com base na vigilância, monitoramento, doutrina de mídia de massa, opressão e divisão social.
A migração para outros distritos em busca de melhores oportunidades é proibida, gerando uma ação proibida que é obter recursos e alimentação da floresta.
As massas de trabalhadores são incapazes de ganhar um salário mínimo de sobrevivência, mesmo relativamente habitantes privilegiados têm padrões de vida modestos. Se mineiros ganhou mais dinheiro, a padaria da família Mellark teria mais clientes e mais incentivo para investir em operações expandidas. A economia de serviços crescente iria crescer ao redor da mina. Mas as instituições extrativistas manter todo o distrito em estado de pobreza, apesar da disponibilidade de tecnologia avançada no Capitólio.
Eles montaram "instituições extrativistas", cujo objetivo era o de arrancar tantos recursos naturais (prata, ouro, alimento) da terra quanto possível, mantendo o poder nas mãos de uma pequena elite. E enquanto a injustiça de tudo isso levou a revoluções periódicas, o padrão típico era para o novo chefe para simplesmente tomar o controle das instituições extrativistas e executá-los para seu próprio benefício.
Os Jogos Vorazes serviam apenas para mostrar aos distritos que existe um poder e que a rebelião, como havia acontecido contra o distrito 13, seria inviável.
Apesar de ser uma história fictícia, ela é fortemente respaldada por acontecimentos reais, o que nos permite lembrar dos diversos problemas de desigualdade que nos rodeia, o qual podemos questionar o quanto a realidade presente em Jogos Vorazes, de certo modo já não está ocorrendo. Já existem milhões de pessoas que sofrem pela fome no mundo. 
Referências
COLLINS, Suzanne. Jogos vorazes. Tradução de Alexandre D’Elias. 1.ed.Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
DISTRITO 13. (s.d.). Disponível em <http://www.distrito13.com.br/conteudo/autora/> Acesso em: 10 de setembro de 2015.
<http://www.slate.com/articles/technology/technology/2012/03/the_hunger_games_could_a_real_country_have_an_economy_like_panem_s_.html> Acessado em: 27 de setembro de 2015.

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