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Relatório Materiais - 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS ENGENHEIRO COELHO
Curso DE ENGENHARIA CIVIL
carlos junior franco de moura
Engenheiro Coelho
2015
carlos junior franco de moura
Relatório de atividades práticas do Laboratório de Materiais de construção do Centro Universitário Adventista de São Paulo do curso de Engenharia Civil, sob orientação do prof. Lucas da Silva Barboza.
Engenheiro Coelho
2015
RESUMO
Este relatório tem como objetivo expor os procedimentos para a amostragem dos agregados assim como as condições exigíveis na redução da amostra formada no campo e o método de determinação colorimétrica de impurezas orgânicas em agregado miúdo destinado ao preparo do concreto.
Palavras-chave: Amostragem; Agregados; Impurezas.
ABSTRACT: Sampling; Aggregates; Impurities.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5
2 AGREGADOS – AMOSTRAGEM NBR NM 26-2001...............................................6
3 DEFINIÇÕES.............................................................................................................6
3.1 Lote de agregado..................................................................................................6
3.2 Amostra de campo ..............................................................................................6
3.3 Amostra parcial....................................................................................................6
3.4 Amostra de ensaio...............................................................................................6
4.CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBREM OSTRAGEM............................................7
5 REDUÇÃO DA AMOSTRA DE AGREGADO DO CAMPO PARA ENSAIOS DE LABORATORIO NBR NM 27-2001.............................................................................7
6 definição..............................................................................................................8
6.1 Amostragem de campo.......................................................................................8
7 Condições gerais.............................................................................................8
7.1 Amostragem.........................................................................................................8
7.2 Agregado miúdo...................................................................................................8
8 AGREGADO MIÚDO - Determinação de impurezas orgânicas........................10
9 Aparelhagem....................................................................................................10
10 Execução do ensaio.....................................................................................10
10.1 Preparação da amostra....................................................................................10
10.2 Reagentes.........................................................................................................10
10.2.1 Empregar água destilada ou deionizada....................................................10
10.3.1 Solução de hidróxido de sódio a 3%...........................................................12
10.3.2 Solução padrão de ácido tânico a 2%.........................................................12
10.4 Procedimento...................................................................................................12
10.5 Avaliação do índice de cor..............................................................................13
11 Resultados......................................................................................................13
12 Conclusão.......................................................................................................14
REFERÊNCIAS..........................................................................................................15
1 Introdução
Foram realizados três experimentos. O primeiro ensaio regido pela NBR NM 26:2001 estabelece os procedimentos de amostragem de agregados, de sua extração e redução até o armazenamento e transporte das amostras representativas, destinadas a ensaios de laboratório. A ABNT NBR 27:2001 , estabelece as condições exigíveis na redução da amostra de agregado formada no campo, para ensaio de laboratório . O terceiro ensaio é regido pela NBR NM 49:2001 que permite avaliar a qualidade de uma areia em relação à contaminação com impurezas orgânicas, as quais, conforme sua natureza e teor podem inibir a hidratação do cimento, prejudicar a resistência do concreto, principalmente nas primeiras idades.
2 Agregados – Amostragem nbr NM 26-2001
3 DEFINIÇÕES 
3.1 Lote de agregado 										É a quantidade definida de agregado produzido, armazenado ou transportado sob condições presumidamente uniformes. Sua dimensão não deve ultrapassar a 300 m3 de agregados de mesma origem ou, nos processos contínuos, a quantidade corresponde a 12 h ininterruptas de produção.No caso específico de pequenas obras, onde o volume de concreto não superar a 100 m³, ou não corresponder à área de construção de mais de 500 m² e nem a tempo de execução de mais de duas semanas, a dimensão do lote não deve ultrapassar a 80 m³ de agregados de mesma origem
3.2 Amostra de campo 										É a porção representativa de um lote de agregados, coletada nas condições prescritas nesta Norma, seja na fonte de produção, armazenamento ou transporte. A amostra de campo é formada reunindo-se várias amostras parciais em número suficiente para os ensaios de laboratório
3.3 Amostra parcial
É a parcela de agregado obtida de uma só vez do lote de agregado, em um determinado tempo ou local, obedecendo a um plano de amostragem
3.4 Amostra de ensaio
É a porção obtida por redução da amostra de campo, conforme a NM 27, utilizada em ensaios de laboratório
4 Considerações gerais sobre a amostragem 
4.1 A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso devem ser tomadas todas as precauções necessárias para que se obtenha amostras representativas quanto às suas natureza e características.
4.2 As amostras para os ensaios de investigação preliminar devem ser obtidas por parte do responsável da exploração. As amostras de materiais para
controle de produção na fonte ou controle de trabalho na obra devem ser obtidas pelo fabricante, empreiteiro ou pelas partes responsáveis pela realização do
trabalho. As amostras que forem aceitas ou rejeitadas para ensaio por parte do comprador devem ser obtidas pelo comprador ou representante autorizado.
4.3 A investigação preliminar e a amostragem desempenham um papel muito importante na construção. Dependendo do tipo de construção, o agregado deve ser definido a fim de garantir a durabilidade da estrutura. Portanto, a investigação
deve ser feita por uma única pessoa, responsável e especializada.
4.4 As amostras parciais, tomadas em diferentes pontos do lote, devem representar todas as possíveis variações do material, tanto quanto à sua natureza,
características, bem como as condições em que é encontrado, podendo assim resultar na porção mais representativa do material.
4.5 Quando for necessário realizar mais de uma amostragem de um mesmo lote, devem ser coletadas as mesmas quantidades de amostras parciais para cada amostragem, independentemente.
5 redução da amostra de agregado do campo para ensaios de laboratório nbr nm 27-2001
6 definição
6.1 Amostragem de campo
Agregados coletados na fonte e reduzidos até a quantidade necessária para a execução de ensaios de caracterização 
7 Condições gerais 
7.1 Amostragem
7.1.1 Coletar a amostra de agregado em campo de acordo com a NM 26, ou conforme for requerida, destinada a ensaios individuais.
7.1.2 Em certas circunstâncias não é recomendada a redução da amostra de campo, como, por exemplo, quando o agregado tem poucas partículas de maior dimensão.Estas partículas podem estar distribuídas desigualmente entre as amostras reduzidas. 
7.2 Agregado miúdo
7.2.1 A amostra de campo que se apresentar mais seca que a condição saturada superfície seca é reduzida por meio de separador mecânico.
7.2.2 A amostra de campo que apresentar umidade na superfície das partículas pode ser reduzida por quarteamento, (calha 9,5 mm – miúdos, calha 12,5 mm – graúdos) 
7.2.3 Adicionar a amostra no separador (quarteador) até se obter a quantidade de amostra necessária para a análise em laboratório 
 
(Fonte: Acervo pessoal)
(Fonte: Acervo pessoal)
7.2.4 A largura mínima das calhas individuais deve ser aproximadamente 50% maior que o tamanho nominal do agregado.
7.2.5 Outra forma de fazer a separação da porção é a dividindo em quatro partes, escolhendo duas destas que estejam em posições opostas e em seguida unir essa amostra coletada e repetir o procedimento ate se adquirir a quantidade de amostra necessária.
(FONTE: ABNT NM 49 – 2001)
8 AGREGADO MIÚDO - Determinação de impurezas orgânicas
8.1 Estabelece o método de determinação colorimétrica de impurezas orgânicas em agregado miúdo destinado ao preparo do concreto. 
8.2 Este método não determina substâncias orgânicas como óleos, graxas e parafinas
9 Aparelhagem 
A aparelhagem para execução do ensaio é a seguinte: 
a) balança com resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 1 kg;
b) béquer de aproximadamente 1 000 cm3 ;
c) provetas graduadas de 10 cm3 e 100 cm3 ;
d) frascos erlenmeyer com rolha esmerilhada, de aproximadamente 250 cm3; e) funil de haste longa;
f) papel filtro qualitativo;
g) dois tubos Nessler ou tubos de ensaio, de mesma capacidade.
10 Execução do ensaio
 10.1 Preparação da amostra
 10.1.1 Coletar a amostra de campo de acordo com a NM 26 e reduzi-la para ensaio conforme NM 27.
 10.1.2 Formar a amostra de ensaio, com cerca de 200 g, sempre que possível com o material úmido a fim de evitar a segregação da fração pulverulenta.
 10.2 Reagentes
 10.2.1 Empregar água destilada ou deionizada. 
10.2.2 Na aplicação desta Norma devem ser utilizados os seguintes reagentes: 
a) hidróxido de sódio com 90% a 95% de pureza;
b) ácido tânico p.a;
c) álcool, 95%.
10.3 Preparo das soluções Preparar as soluções com antecedência e em quantidade suficiente para vários ensaios. As soluções, devidamente identificadas, devem ser estocadas em frascos de vidro escuro e em local protegido da luz. 
10.3.1 Solução de hidróxido de sódio a 3% 
hidróxido de sódio ........................ 30 g
água .......................................... 970 g. 
10.3.2 Solução padrão de ácido tânico a 2%
ácido tânico ................................. 2 g; -
álcool .......................................... 10 cm3 ; -
água ........................................... 90 cm3 .
10.4 Procedimento
 10.4.1 Num frasco erlenmeyer, adicionar (200 ± 5) g de agregado miúdo seco ao ar e 100 cm3 da solução de hidróxido de sódio, agitar vigorosamente e deixar em repouso durante (24 ± 2) h em ambiente escuro.
 10.4.2 Findo o período de repouso, filtrar a solução que esteve em contato com o agregado miúdo, recolhendo-a em tubo Nessler, ou em um tubo de ensaio, empregando papel de filtro. 
10.4.3 Simultaneamente ao procedimento descrito em 10.4.1, preparar uma solução padrão, adicionando a 97 cm3 da solução de hidróxido de sódio, 3 cm3 da solução de ácido tânico a 2%; agitar e deixar em repouso durante (24 ± 2) h em ambiente escuro. Após esse período, transferir a solução para outro tubo Nessler ou tubo de ensaio. 
10.5 Avaliação do índice de cor
 Avaliar a quantidade de matéria orgânica comparando a cor da solução obtida segundo 10.4.2 com a da solução padrão obtida em 10.4.3; anotar se a cor é mais escura, mais clara ou igual à da solução padrão.
11 Resultados
 O relatório do ensaio deve incluir a identificação da amostra e a avaliação do índice de cor conforme 10.5.
12 Conclusão
A análise de amostras de agregados é de suma importância, pois grandes índices de impurezas inviabilizam a utilização dos mesmos. As normas apresentadas deixam claros os procedimentos a serem seguidos para maior precisão da análise das amostras e a forma correta para que ocorra um ensaio de forma segura.
Tem-se então que os ensaios demonstrados neste relatório são indispensáveis nas obras da construção civil.
REFERÊNCIAS
https://www.passeidireto.com/arquivo/1894226/nbr-nm-49---2001---agregado-fino---determinacao-de-imputezas-organicas
https://www.passeidireto.com/arquivo/1894188/nbr-nm-27-2001
https://www.passeidireto.com/arquivo/1894155/nbr-nm-26---norma-de-agregados---amostragem

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