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FONTES DE ENERGIA

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Faculdades Estácio de Sá
De Ourinhos
Trabalho Ciências do Ambiente
Prof. Fabiano Pinheiro
1ºTermo Engenharia de Produção
A energia e o meio ambiente
Carlos A. Silva - R.A 201402011393
Anderson M. Silva - R.A 201403084882
Danilo S. Sales - R.A 201403436941
Jefferson J. Mendes - R.A 201403336581
Pedro R. Santos - R.A 201404020781
Agnaldo Oliveira - R.A 201403274071
Tamires Apª Santos - R.A 201404011625
Débora K. B. Oliveira - R.A 201403381097
Pedro A. Gimenes - R.A 201403426791
Murilo M. Romeira - R.A 201403288488
Everton K. Suzuki - R.A 201404004041
Cesar K. Y. Fernandes - R.A 201404004033
Agnaldo Felipe - R.A 201403084874
Carlos A. Trabaquini - R.A 201403336733
Lucas A. Silva - R.A 201403426953
Giuliano G. Santos - R.A 201403437351
Odair M. Nunes -   R.A 201402011423
Leandro G. Pereira - R.A 201403265879
Introdução
Seria impossível falar de energia sem associar o meio ambiente ao tema, pois toda a energia produzida é resultado da utilização e transformação das forças oferecidas pela natureza. 
	Se voltarmos um pouco na história da energia, veremos que no começo o homem queimava os troncos e galhos de árvores para fazer o fogo, sendo que até a invenção da máquina a vapor essa prática não prejudicava tanto as florestas. Mas após o advento da máquina a vapor a devastação de florestas começou com grande intensidade, chegando a se destruir imensas florestas nos países europeus, para a geração de vapor.
Temos há aproximadamente 150 anos, a utilização dos combustíveis fósseis em geração de energia e força motriz. Nos últimos anos, isso tem se intensificado com o crescimento da indústria automobilística (que vem colocando um grande número de veículos circulando pelas grandes cidades do planeta), e também com a grande industrialização dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, que juntos emitem bilhões de toneladas de gases na atmosfera provocando tremendos impactos negativos ao meio ambiente do planeta. Esses fatores trazem alterações climáticas provocadas principalmente pelo efeito estufa e a destruição da camada de ozônio. 
Quando construímos uma Usina, seja ela Hidrelétrica; Termelétrica ou Termonuclear, sempre haverá um impacto no meio ambiente, umas menos que outras, mas sempre tendo algum tipo de agressão ao meio ambiente.
Normas e Leis da constituição Federal sobre Energia e o meio ambiente
Vamos definir meio ambiente?
Com base na Constituição Federal (CF), o meio ambiente é classificado em 4 partes:
Meio Ambiente Natural:
Formado pelo solo, a água, o ar, flora , fauna e todos os demais elementos naturais responsáveis pelo equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem (art.225, caput e §1º da CF ).
Meio Ambiente Cultural:
Aquele composto pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, científico e pelas sínteses culturais que integram o universo das práticas sociais das relações de intercâmbio entre homem e natureza (art.215 e 216 da CF).
Meio Ambiente Artificial:
É o constituído pelo conjunto e edificações, equipamentos, rodovias e demais elementos que formam o espaço urbano construído (art. 21, XX, 182 e segs., art. 225 CF).
Meio Ambiente do Trabalho:
É o integrado pelo conjunto de bens, instrumentos e meios, de natureza material e imaterial, em face dos quais o ser humano exerce as atividades laborais (art.200, VIII CF).
MEIO AMBIENTE – AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL
A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo,apesar de não serem cumpridas da maneira adequada,as 17 leis ambientais mais importantes podem garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do pais.
1 – Lei da Ação Civil Pública – número 7.347 de 24/07/1985.
Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico.
2 – Lei dos Agrotóxicos – número 7.802 de 10/07/1989.
A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem.Exigências impostas:
- obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor.
- registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde.
- registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
- o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão.
3 – Lei da Área de Proteção Ambiental – número 6.902 de 27/04/1981.
Lei que criou as “Estações Ecológicas “, áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as “Áreas de Proteção Ambiental ” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental.
4 – Lei das Atividades Nucleares – número 6.453 de 17/10/1977.
Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear.
5 – Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998.
Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais.
Para saber mais: www.ibama.gov.br.
6-Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995.
Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade.
7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989.
Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. Para saber mais: www.dnpm.gov.br.
8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.
A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Para saber mais: www.ibama.gov.br
9 – Lei das Florestas– número 4.771 de 15/09/1965.
Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis.
10 – Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988.
Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).
11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989.
Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.
12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979.
Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos alagadiços
13 – Lei Patrimônio Cultural – decreto-lei número 25 de 30/11/1937.
Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN.
14 – Lei da Política Agrícola – número 8.171 de 17/01/1991.
Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas de espécies nativas, entre outros.
15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 17/01/1981.
É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).
16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997.
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.
17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número 6.803 de 02/07/1980.
Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental.
Gestão Ambiental
Agora que já conhecemos sobre um pouco mais sobre meio ambiente, vamos entender a Gestão Ambiental:
“é a forma pela qual a organização se mobiliza, interna e externamente, para a conquista da qualidade ambiental desejada. Ela consiste em um conjunto de medidas que visam ter controle sobre o impacto ambiental de uma atividade.” Tinoco (2004, p.109).
Sistemas de Gestão Ambiental:
O conceito foi primeiramente introduzido na Holanda em 1985.
“A parte do Sistema de Gestão Global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, prática, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.” (NBR ISO 14001).
Campos e Melo (2008), relacionam alguns modelos de Sistemas de Gestão Ambiental: 
• Responsible Care: Programa desenvolvido pela Canadian Chemical Producers Association – CCPA, surgido no Canadá em 1984 e implantado em diversos países a partir de 1985, encontra-se atualmente em mais de 40 países com
Indústrias químicas.
• Norma Britânica BS 7750: iniciou-se em 1991, e teve sua primeira publicação em junho do mesmo ano com a formação de um comitê técnico no British Standards Institution (BSI).
• EMAS – Eco-Management and Audit Scheme: Sistema Europeu de Eco-Gestão e Auditorias. Foi adotado pelo Conselho da UE em junho de 1993, e é aberto à participação voluntária das empresas desde abril de 1995.
• NBR ISO 14001: norma do conjunto ISO 14000 que especifica os requisitos de tal sistema de gestão ambiental, tendo sido redigida de forma a aplicar-se a todos os tipos e portes de organizações, não estabelecendo requisitos absolutos para desempenho ambiental.
Quais as etapas para implementação de um Sistema de Gestão Ambiental?
Conhecer (mapear) os processos da empresa.
Analisar os aspectos ambientais.
Analisar os impactos ambientais.
Elaborar procedimentos.
Criar uma política ambiental
Implementação do sistema de gestão ambiental.
O conjunto ISO 14000
A ISO 14000 é uma norma elaborada pela International Organization for Standardization, com sede em Genebra, na Suíça, que reúne mais de 100 países com a finalidade de criar normas internacionais. Cada país possui um órgão responsável por elaborar suas normas. No Brasil a ABNT ficou responsável por esta atividade.
O desenvolvimento do conjunto ISO14000 deu-se de forma semelhante ao conjunto ISO 9000. Da mesma forma que não existe certificação i ISO 9000 (existe i ISO 9001, ISO 9002...), uma empresa pode receber certificação ISO 14001, mas não em ISO 14000, pois não existe certificação ISO 14000.  
Norma ISO Série- 50000
A série de normas 50000 da ISO é uma das novas ferramentas para melhoria do desempenho energético. Ela nasceu da discussão sobre gestão da energia em alguns países, em 2005, que levou posteriormente ao envolvimento de várias partes interessadas e comunidade internacional, determinando em 2007 a necessidade de uma nova norma internacional. Em 2008 a ISO aprovou a proposta dos Estados Unidos e Brasil para conduzir esta tarefa, por meio de seu Comitê Técnico TC 242.
Depois de cinco reuniões plenárias, com a participação direta de 48 países e de mais 17 como observadores, foi publicada em junho de 2011 a primeira norma da Série 50000, a norma “ISO 50001 – Sistemas de Gestão da Energia: Requisitos com Guia para Uso”, que se baseou em diversas normas nacionais e na norma européia EN 16001. Também em junho de 2011 foi publicada a norma brasileira, a ABNT NBR ISO 50001.
 
Esta norma tem como objetivos:
• Habilitar a organização a estabelecer sistemas e processos para melhoria do desempenho energético, entendido como resultados mensuráveis relacionados à eficiência energética, uso e consumo de energia;
• Promover um uso mais eficiente das fontes de energia disponíveis;
• Conduzir a redução das emissões de gases de efeito estufa e outras emissões ambientais associadas;• Conduzir a redução do custo da organização com energia;
A norma é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações. Ela baseia-se em elementos comuns às normas ISO de sistemas de gestão, como a de qualidade (ISO 9001) e meio ambiente (ISO 14001), podendo ser integrada a outros sistemas de gestão ou implementada separadamente. A estrutura é baseada no ciclo PDCA – (P) Planejar, (D) Executar (Do), (C) Checar, (A) Atuar.
Dentre os elementos comuns aos demais sistemas de gestão, destacam-se:
- política energética;
- identificação dos requisitos legais e outros aplicáveis à gestão de energia;
- estabelecimento de objetivos, metas e programas de gestão de energia;
- documentação de controle;
- definição de responsabilidades, autoridades, recursos, competências, treinamento, conscientização e comunicação;
- estabelecimento de procedimentos de controle sobre projeto, aquisição e operação da organização;
- monitoramento e medição;
- tratamento de não-conformidades, com as respectivas correções, ação corretiva e ação preventiva;
- realização de auditorias internas do Sistema de Gestão de Energia (SGE);
- revisão do SGE pela alta administração da organização.
As principais diferenças em relação às demais normas de sistemas de gestão 
- mesmo não estabelecendo requisitos absolutos para o desempenho energético, há uma ênfase maior na demonstração efetiva da melhoria contínua deste desempenho;
- realização de um trabalho técnico inicial, consistindo de uma revisão energética, definição de uma linha de base (referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energético) e de indicadores de desempenho energético para subsidiar o processo de melhoria contínua do desempenho;
- auditoria interna do SGE incluindo aspectos técnicos da gestão de energia e demonstração efetiva da melhoria contínua do desempenho;
- maior ênfase nas responsabilidades e competências do representante da direção (coordenador pelo SGE na organização). 
A norma pode ser usada para certificação, registro ou autodeclaração. No entanto, os sistemas de certificação estão sendo estruturados nos vários países, sendo que a Holanda foi o primeiro a ter um esquema oficial. No Brasil, o órgão governamental encarregado da estruturação de critérios de certificação de sistemas de gestão, o Inmetro, está estudando a definição nacional em médio prazo. Mesmo assim, dezenas de empresas solicitaram auditorias de acordo com a norma ISO 50001, no setor elétrico/energia (como Schneider Electric, na França; BSES Kerala Power e Dahanu Power Station, na Índia), eletrônico (Delta Electronics, na China; AU Optronics, em Taiwan; e Samsung, na Coréia), automotivo ( Subaru, nos EstadosUnidos; Porsche na Alemanha) farmacêutico (Pfizer, na Irlanda), químico (Bangkok Synthetics, na Tailândia).
As empresas certificadas relataram benefícios: a Delta, na China, obteve 37% de redução de consumo de energia em relação a 2009; a Schneider Electric, na França, apontou, além da maior eficiência, também o reforço da posição de liderança em produtos e soluções em gestão de energia; na Índia, a Dahanu Power Station está projetando economia média anual de energia de R$ 3,5 milhões.
Atualmente, a estrutura e a atuação do TC 242 foram ampliadas para elaborar mais normas de gestão de energia relacionadas à ISO 50001 e outros assuntos associados. A nova estrutura do TC 242 é ilustrada na figura a seguir, e em cada um dos quatro grupos de trabalho são apresentadas as sete normas em elaboração atualmente.
Fontes de energia
As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.
Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Outro aspecto negativo é que essas fontes não são renováveis, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
A energia nuclear, também de origem não renovável, é motivo de várias manifestações contra o seu uso, pois pode haver a liberação de material radioativo em caso de acidentes em uma usina nuclear, como os que ocorreram em Chernobyl (Ucrânia) e em Fukushima Daiichi (Japão).
Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.
Principais fontes de energia:
Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.
Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.
Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.
Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.
Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.
Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.
Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.
Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada.Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta. 
Importância da eficiência energética 
A questão energética é antiga: desde as primeiras crises do petróleo do final da década de 70. No Brasil, devido a isso, foi investido pesadamente em fontes alternativas de energia, como o álcool. É dessa época o projeto PRO-ÁLCOOL, que estimulava o uso do álcool combustível. Porém, depois que o preço do barril de petróleo caiu, esse investimento foi cessado. E agora, principalmente depois da crise energética de 2001, essas questões voltam-se à tona. E com o crescimento do consumo de energia elétrica no mundo, especialmente nos países mais desenvolvidos, a questão de eficiência energética torna-se cada vez mais importante. Como estratégia para combater o desperdício, o governo brasileiro tem aprimorado leis, investido em programas de eficiência energética e desenvolveu o selo de eficiência em parceria com o PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), destinado a aparelhos e equipamentos energeticamente eficientes – etiqueta Inmetro. Infelizmente, apesar do empenho do governo para incentivar projetos bioclimáticos com uso de energias renováveis nas construções, o país ainda engatinha em termos de eficiência energética, principalmente se comparado aos demais países de primeiro mundo que investem pesado no desenvolvimento de tecnologias para a sustentabilidade e melhor aproveitamento energético. 
A eficiência energética também é usada no combate as mudanças climáticas. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a eficiência energética pode representar 54% do esforço pela redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) pela metade até 2050, para que o aumento da temperatura global não supere os dois graus a partir dos quais se considera que as alterações climáticas resultariam em conseqüências incontroláveis. 
Usinas Hidrelétricas
As Usinas Hidrelétricas afetam o meio ambiente por causarem alagamento de grandes áreas, modificando o ecossistema da região, afetando a fauna, a flora e os seres humanos, modificando o clima e emitindo gases prejudiciais à atmosfera pelo resultado do apodrecimento e fermentação da vegetação que ficou submersa na área do alagamento. Também existe uma perda substancial de sítios arqueológicos e lugares históricos e turísticos. 
Usinas Térmicas
As Usinas Térmicas são em sua maioria ainda mais prejudiciais ao meio ambiente, pois queimam combustíveis não-renováveis e altamente poluentes em emissões de gases prejudiciais à atmosfera. Nas regiões próximas a algumas dessas usinas, as pessoas, os animais e as plantas costumam sofrer conseqüências diretas de seus efeitos nocivos, tanto pelas emissões, como pelos resíduos e efluentes por elas gerados
Usinas Nucleares
As Usinas Nucleares, de todas as formas de geração de energia conhecidas, é com certeza a mais perigosa para os seres vivos e o meio ambiente em geral. Um vazamento em uma dessas usinas poderá contaminar uma grande área com material radioativo, que além de destruir tudo o que encontrar, vai levar milhares de anos para se descontaminar. Ainda tem-se o problema do lixo nuclear, que é o material radioativo que resulta da geração de eletricidade, um resíduo radioativo de difícil armazenamento e acondicionamento. 
Embora praticamente todos os tipos de geração de energia, de alguma forma tragam impactos negativos ao meio ambiente, a energia precisa continuar sendo gerada para poder atender ao crescimento da população e suas necessidades de desenvolvimento e sobrevivência. O que precisa ser feito é a conscientização do homem para a exploração e utilização de fontes de energia renováveis e de menor ou nenhum impacto para o meio ambiente, e também uma mudança cultural da forma de utilização da energia para o atendimento de suas necessidades, procurando utilizá-la de forma inteligente, racional e responsável.
Perspectivas futuras: fontes renováveis e não renováveis.
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes limpas e renováveis. Entre elas estão a energia solar (obtida através do Sol), energia eólica (dos ventos), energia das marés (correntes marítimas), biomassa (matéria orgânica), hidráulica (das águas), entre outras. Estas fontes, além de serem encontradas em abundância na natureza, geram menos impactos ambientais.
Fontes de energias renováveis:
A energia renovável é aquela provida de fontes capazes de se regenerar por meios naturais, portanto, são considerados inesgotáveis. Também é conhecida por energia limpa, pois durante o processo de produção de energia é gerado nenhum, ou poucos, resíduos poluentes.
Energia do mar “Maremotriz” - As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica. 
O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.
Não existe tecnologia para exploração comercial, pois a baixa quantidade de energia obtida e os altos custos impediram. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção.
Vantagens: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.  
Desvantagens: o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento, pois diferença de nível das marés ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura doze horas e meia. 
Energia Eólica - Considerada mais limpa entre as renováveis, a energia eólica é obtida através da ação do vento em cata-ventos, que ao serem acionados produzem correntes elétricas. A energia eólica tem sido utilizada desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de máquinas para movimentação das suas fábricas de pás. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA. 
Vantagens: fonte inesgotável de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
Desvantagens: poluição visual (um parque eólico pode ter centenas de cata-ventos) e, às vezes, sonora (alguns cata-ventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cata-ventos).
Energia Geotérmica - A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e térmica está ligada a quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre constitue-se uma rocha líquida, o magma. A crosta terrestre flutua nesse magma, que por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda.
Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações conhecidas desta fonte de energia. O calor da terra pode ser aproveitado para usos diretos, como o aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de eletricidade em centrais geotérmicas. 
Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e vapor, estes são drenados até a superfície por meio de tubos e canos apropriados. Através desses tubos o vapor é conduzido até a central elétrica geotérmica. Tal como uma central elétrica normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através de um gerador. A diferença dessas centrais elétricas é que não é necessário queimar um combustível para produzir eletricidade. Após passar pela turbina, o vapor é conduzido para um tanque onde será resfriado. A água que se forma será novamente canalizada para o reservatório onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.
Vantagens: não existe emissão de gases poluentese os custos são mais estáveis que os de outras fontes alternativas. 
Desvantagens: é restrito a algumas regiões; produz gases liberados na atmosfera que são em sua maioria sulforosa de odor desagradável, corrosivos e nocivos a saúde.
Energia Hidrelétrica - A energia hidráulica ou hídrica é obtida a partir da energia potencial de uma massa de água. O fluxo de água através de um desnível ou queda d’água passa por uma turbina que gera energia mecânica, que por sua vez pode ser utilizado no acionamento de um equipamento industrial ou um gerador elétrico, com a finalidade de prover energia elétrica. A utilização deste tipo de energia pela humanidade é muito antiga através da moagem de cereais. 
Maiores produtores: EUA e Canadá. 
Vantagens: não produz poluentes durante o processo, criação de novos habitats para espécies aquáticas e aumento de atividades como pesca e turismo. 
Desvantagens: grandes hidrelétricas podem causar enormes impactos ambientais e sociais como o deslocamento de populações e a alteração da dinâmica dos rios. Uma alternativa menos agressiva é a construção de diversas usinas hidrelétricas de pequena escala que utilizam o fluxo natural das águas dos rios para gerar eletricidade. 
A construção de uma usina hidroelétrica envolve muitos aspectos principalmente os da natureza, ela deve ser construída no encontro de vários rios e o relevo influencia bastante, há necessidade de desníveis para a água adquirir mais velocidade. É construída então uma barragem para que a água seja represada, esta deve ter uma grande altura para a água adquirir mais velocidade durante a queda, girando as turbinas que por sua vez produzirá eletricidade.
Energia Solar – O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. Para as áreas afastadas e não eletrificadas, a energia solar é a solução ideal, especialmente no Brasil onde há bons índices de insolação em toda parte do território. 
Anualmente, o Sol irradia o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida pela população mundial neste mesmo período. O Sol produz continuamente cerca de 390 sextilhões de quilowatts de potência. Para cada metro quadrado de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas.
Existem duas formas de transformar a radiação solar em energia: através de painéis fotovoltaicos, que convertem a energia luminosa em elétrica; e através de coletores solares, que utilizam o calor solar na produção de energia térmica, isto é, aquecer água e ar. O sol é a fonte de vida e origem da maioria das outras formas de energia na Terra. A cada ano a radiação solar trazida para a terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade. Maiores produtores: Japão e EUA.
Vantagens: PRÓS: Fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutenção; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. A energia solar permite a geração de energia, no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, é possível levar energia elétrica a sistemas de geração distribuída, e quase eliminar completamente as perdas ligadas aos transportes, que representam atualmente cerca de 40% do total. 
Desvantagens: produção interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol. Curiosidade: Existem aproximadamente 150 mil sistemas domésticos de energia solar no Quênia, mais de 100 mil na China, 60 mil na Indonésia e mais de 300 mil lanternas solares na Índia.
Biomassa - Qualquer matéria orgânica que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica é classificada como biomassa. Existem diversas formas de transformar a biomassa em energia, os principais processos são: 
Combustão direta: queima de biomassa para a geração de vapor (energia calorífica) que pode ser utilizada no acionamento de turbinas (energia mecânica), que podem ser utilizadas na geração de energia elétrica. 
Gaseificação: por meio de reações termoquímicas que envolvem vapor quente e oxigênio, é possível transformar o combustível sólido em gás (mistura de monóxido de carbono, hidrogênio, metano, dióxido de carbono e nitrogênio). Este gás pode ser utilizado em motores de combustão interna e em turbinas para geração de eletricidade. 
Digestão anaeróbica: consiste na decomposição do material pela ação de bactérias e ocorre na ausência do ar. O produto final é o biogás, composto basicamente de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). 
Fermentação: processo pelo qual os açúcares de plantas como batata, milho, beterraba e cana-de-açúcar são convertidos em álcool pela ação de microorganismos (geralmente leveduras). O produto final é o etanol na forma de álcool hidratado e, em menor escala o álcool anidro (isto é, com menos de 1% de água). Se o primeiro é usado como combustível puro em motores de combustão interna, o segundo é misturado à gasolina (no Brasil, na proporção de 20% a 22%). O resíduo sólido do processo de fermentação pode ser utilizado em usinas termelétricas para a produção de eletricidade através da combustão direta. 
Transesterificação: é a reação de óleos vegetais com um produto intermediário ativo obtido pela reação entre metanol ou etanol e uma base (hidróxido de sódio ou de potássio). Os derivados são a glicerina e o biodiesel. Atualmente, o biodiesel é produzido no Brasil a partir da palma e babaçu (região Norte), soja, girassol e amendoim (regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e mamona e dendê (semi-árido nordestino), entre outras matérias-primas de origem vegetal.
Biogás
Vantagens: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
Desvantagens: o gás é difícil de ser armazenado. 
Bicombustíveis
Vantagens: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2 em sua fase de crescimento; o álcool tem eficiência equivalente à da gasolina como combustível para automóveis, e produz quase três vezes menos emissões nocivas a camada de ozônio.
Desvantagens: produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos. O uso em larga escala na geração de energia da biomassa esbarra nos limites da sazonalidade. A produção de energia cai no período de entressafra. Geralmente está associada a explorações agrícolas intensivas (que utilizam fertilizantes e pesticidas muito poluentes em grande quantidade) e ao desmatamento de grandes áreas. 
Fontes não renováveis:
Atualmente, a procura de energia assenta fundamentalmente nas fontes de energia não renováveis, as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacto ambiental.
A energia não-renovável são recursos naturais que, quando utilizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil. Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis
Importa inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas.
Exemplos de Fontes de Energias não Renováveis:
Energia Do Carvão;
Energia do Petróleo;
Energia do Gás Natural;
Energia do Urânio.
Petróleo - Atualmente a maior fonte de energia utilizada, o petróleo é um combustível fóssil, produzido há milhões de anos pela pressão de material orgânico e encontrado em algumas zonas do subsolo da Terra. O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino.É de fácil transporte, porém gera grandes impactos ao meio-ambiente, pois libera grande quantidade de CO2 na atmosfera.
Gás natural - É encontrado, geralmente, junto das reservas petrolíferas. É o mais barato e menos poluente dos combustíveis fósseis, mas de mais difícil extração. Utilizado principalmente pelas indústrias e automóveis, além de casas como gás de cozinha.
Carvão mineral - É uma das fontes de energia mais abundante, mas também uma das mais poluentes, não apenas pela emissão de gases, mas também pela degradação resultante de sua exploração. Nas indústrias é amplamente utilizado como combustível principal.
Combustíveis nucleares - Um quilo de urânio é capaz de produzir tanta energia como um milhão de quilos de carvão. Seu uso é bastante perigoso e complicado, e os casos de acidentes e vazão de materiais radioativos trouxeram grandes impactos sociais e ambientais, como o famoso caso Chernobyl. Não existe um modo de tratamento ou isolamento eficiente para os dejetos resultantes do processo final da produção de energia, atualmente são estocados e não existe previsão para que deixem de ser radioativos e perigosos.
Conclusões Finais
O consumo futuro da energia depende exclusivamente do tipo de desenvolvimento e do crescimento econômico mundial e por essa razão a concientização de entidades não governamentais como o GREEN PEACE e W.W.E no Brasil e alguns grupos universitarios refletem e pensam de uma maneira diferente sobre o futuro do meio ambiente do nosso planeta.
Mas ai fica a grande questão se nos não nos concientizarmos decidimos mudar-mos nossas atitudes sera possivel ainda amenizar o impacto mundial que nosso planeta esta sofrendo?
Somente a criação de politicas corretas e transparentes que vamos conseguir salvar nosso planeta e assim ganratir um futuro melhor para as proximas gerações garantindo para as mesmas um futuro melhor.
Referencias Bibliográficas:
http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n59/a02v2159.pdf
http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/ambiente/ambiente_energia.php
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm
http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-atuamos/fontes?_afrLoop=2476918350492897#%40%3F_afrLoop%3D2476918350492897%26_adf.ctrl-state%3D1c411t7hjr_4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_renov%C3%A1vel
http://www.energiasdomundo.com.br/educativo/energia-fontes-e-tipos/
http://www.mundoeducacao.com/geografia/fontes-alternativas-energia.htm
http://www.duke-energy.com.br/Paginas/default.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_n%C3%A3o_renov%C3%A1vel
https://www.itaipu.gov.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_maremotriz
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_geot%C3%A9rmica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biog%C3%A1s
Gestão Ambiental: a conscientização dos acadêmicos de uma universidade com relação a questões ambientais 
(FERREIRA & PILATTI, 2007).
 http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127
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