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1° TRABALHO - HIGIENE

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TRABALHO 1° ETAPA
HIGIENE INDUSTRIAL E SEGURANÇA DO TRABALHO
ANA CAROLINE 
THALLES DA MOTTA
LUCAS DE CASTRO ROCHA
FLÁVIA STAVAUX BAUDSON GASPAR
MARCELO VIANA
CRISTIANO FONTOURA
BRUNA CUNHA
RODOLFO
BRUNO MACEDU
JOÃO MONLEVADE
AGOSTO/2013
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	CONCEITO DE ACIDENTE E DOENÇAS DO TRABALHO	4
3.	DEVER DE INDENIZAR - DOLO OU CULPA?	7
4.	ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL - NEXO DE CAUSALIDADE	8
5.	CADASTRO DA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT	9
6.	ACIDENTES DE TRABALHO NA MINERAÇÃO	11
7.	CONCLUSÃO	14
8.	REFERÊNCIAS	15
	
	
	
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar alguns conceitos gerais sobre HIGIENE INDUSTRIAL E SEGURANÇA DO TRABALHO, em quais leis estão as exigências, deveres e obrigações das empresas, demonstrações gráficas de acidentes ocorridos no Brasil e no mundo de acidentes no ramo da mineração, iniciativas do ramo minerário para diminuição da incidência de acidentes do trabalho.
CONCEITO DE ACIDENTE E DOENÇAS DO TRABALHO
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".
Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:
     - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
     - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".
     O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003.
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios.
É caracterizado na Previdência Social, podendo o trabalhador lesionado solicitar perícia édica para seu afastamento remunerado pelo INSS, a perícia ocorre mediante identificação do nexo entre a tarefa de trabalho e o agravo.
Esse nexo é confirmado quando é verificado que a atividade da empresa possui ligação técnica e epidemiológica com a incapacidade do trabalhador, o nexo segue a Classificação Internacional de Doenças (CID).
Para caracterizar a perícia médica, considera-se a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio. Disfunção, síndrome, evolução aguda, doença crônica e morte.  Depois de acontecer o acidente, a empresa deve emitir o CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho.
O CAT está previsto na Lei n° 5.316/67, passou por alterações até a Lei n° 9.032/95 e ,finalmente , regulamentada pelo Decreto n° 2.172/97. Caso a empresa se omite a reconhecer o acidente e a emitir a CAT, ela estará sujeita a sofrer multa. O formulário da CAT requer o preenchimento de informações previdenciárias, epidemiológicas, trabalhista e social.
Além dessas medidas, para evitar os acidentes de trabalho, a empresa é responsável por adotar medidas de proteção coletiva e individuais aos seus funcionários, como por exemplo, o uso de EPI´s (equipamentos de proteção individual) e EPC´s (equipamentos de proteção coletiva).
Além de ceder os materiais de proteção, a empresa deve capacitar e incentivar os funcionários no uso adequado desses equipamentos, oferecer palestras sobre acidentes e doenças e, dependendo da quantidade de funcionários da empresa, organizar uma CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
A empresa é obrigada a comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte e, em caso de morte, às autoridades competentes. Caso a comunicação não seja feita, a empresa poderá sofrer multas e processos de omissão e, em alguns casos, os responsáveis pelo setor e o técnico de segurança de trabalho podem ser processados por homicídio culposo.
Em determinadas situações, quando a empresa não emite a comunicação, o próprio trabalhador acidentado pode formalizá-lo, a comunicação também pode ser feita pelos seus dependentes, sindicato, médico ou autoridade pública. Nesses casos não prevalece a validade de um dia útil após o acidente para a formalização da comunicação.
DEVER DE INDENIZAR - DOLO OU CULPA?
O dever de indenizar surgiu da teoria do risco gerado, ou seja, se é o empregador quem cria o risco por meio de sua atividade econômica (empresa), a ele caberá responder pelos danos causados, independente de dolo ou culpa. A este contexto atribuímos a teoria da responsabilidade objetiva.
Assim dispõe o art. 927 do Código Civil ao determinar que haja obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quandoa atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano (empregador) implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Se o empresário se propõe a estabelecer uma empresa que pode oferecer riscos na execução das atividades, se contrata pessoas para executar estas atividades e se os benefícios (lucros) gerados à este (empregador) devem ser atribuídos, logo, o risco do negócio, assim como os resultantes dos acidentes, também deverão ser por ele suportados.
Por outro lado, há entendimento de que se deveria aplicar, nestes casos, a teoria da responsabilidade subjetiva, ou seja, somente após comprovar que houve dolo ou culpa do empregador é que lhe imputaria a responsabilidade pelo acidente e, consequentemente, o dever de indenizar.
A Constituição Federal dispõe em seu artigo 7º, inciso XXVIII, que é direito dos trabalhadores o seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
O dolo é a intenção de agir em desfavor ao que dispõe a lei ou contrariamente às obrigações assumidas, agir de má-fé, é enganar mesmo com pleno conhecimento do caráter ilícito do próprio comportamento.
A culpa é a negligência, a falta de diligência (cuidado) necessária na observância de norma de conduta, isto é, não prever o que poderia ser previsível, porém sem intenção de agir ilicitamente e sem conhecimento do caráter ilícito da própria ação.
Como se pode observar há uma norma constitucional direcionando para a responsabilidade subjetiva e uma norma infraconstitucional direcionando para a responsabilidade objetiva.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL - NEXO DE CAUSALIDADE
Assim como em diversos outros aspectos trabalhistas, a questão fica para ser solucionada pelo entendimento jurisprudencial, onde os juízes, diante de cada caso concreto, tomam as decisões mediante as provas apresentadas no processo.
Ora pode-se comprovar que houve culpa do empregado no acidente de trabalho pela falta de cuidado ao manusear o equipamento ou executar a tarefa, mesmo com todas as orientações e treinamentos necessários, ora pode-se comprovar que houve culpa do empregador que, por não observar as normas de segurança ou por obrigar o empregado a laborar frequentemente em horas extras causando-lhe desgaste físico e mental, proporcionou o acidente.
Assim, o acidente do trabalho, por si só, é insuficiente para gerar a obrigação indenizatória por parte do empregador, pois, somente se verificará a obrigação de ressarcir os danos quando na investigação da causa, ficar comprovado que este dano é consequência direta e imediata (nexo de causalidade) de uma atuação dolosa ou culposa do empregador.
Dentre as considerações apontadas nos acórdãos da Justiça do Trabalho, mencionamos algumas a seguir:
"RESPONSABILIDADE CIVIL- ACIDENTE DE TRABALHO - PROVA DA CULPA DO EMPREGADOR – NECESSIDADE. Responsabilidade civil - Acidente de trabalho - Ato ilícito - Indenização de direito comum - Culpa do empregador não demonstrada - Recurso provido. A obrigação de indenizar do empregador, por acidente de trabalho, somente se corporifica quando caracterizados o dano, sofrido pelo empregado, o dolo ou a culpa do empregador e o nexo etiológico entre ambos. Não logrando o obreiro demonstrar que o evento resultou de ação culposa atribuível ao empregador, improcede a ação indenizatória, permanecendo o fato dentro da esfera do risco próprio da atividade empresarial, coberto pelo seguro social."(Ac un da 4.ª C Civ do TA PR - PR 38.377-7 - Rel. Juiz Mendes Silva, Convocado - j 21.08.91 - DJ PR 06.09.91).
"...Disse o acórdão regional que a vítima sofreu o acidente quando estava, na qualidade de empregado, executando um trabalho de interesse do empregador, não havendo dúvida, portanto, de que o acidente teve relação com o vínculo de emprego. Destacou, ainda, que a atuação culposa da empresa ficou evidenciada pelo fato de ter permitido que um funcionário seu, sem qualificação específica, realizasse um serviço de alto risco, sem disponibilizar os equipamentos que garantissem a sua integridade física..." PROC TST RR-566/2005-038-12-00.1.
"...No caso sub judice, o perito da Previdência Social, através do laudo de fls. 122, concluiu que a recorrente é portadora de tendinite calcificante do ombro, existindo incapacidade laborativa temporária em face desta doença, mas que a mesma não poderia ser enquadrada como doença do trabalho, posto não haver nexo causal entre o aparecimento da moléstia e as atividades exercidas pela autora em seu trabalho. Tanto isso é verdade, que foi concedido à segurada benefício de auxílio-doença, conforme se observa do citado laudo..." PROC. N.º TRT - 01792-2002-010-06-00-4;
CADASTRO DA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT
A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97.
A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social.
Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet (download do programa de instalação)
Formulário para Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT
Instruções para preenchimento do formulário da Comunicação de Acidentes de Trabalho - CAT
Instruções para preenchimento da Comunicação de Acidentes de Trabalho - CAT (manual completo)
A comunicação de acidentes é obrigação legal. Assim, o acidentado, ou quem possa fazer isso por ele, deve comunicar o acidente logo que se dê a ocorrência.Convêm lembrar que nem todos os acidentes do trabalho ocorrem no recinto da empresa. A empresa, por sua vez, deve fazer a comunicação do acidente à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso, de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável, entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências,aplicada e cobrada pela Previdência Social.A comunicação deverá ser feita através do preenchimento de formulário específico, denominado Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), devendo ser observado o seguinte:
a) Da comunicação do acidente do trabalho receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato da categoria;
b) Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o citado prazo legal;
c) A comunicação do acidente do trabalho, na forma anterior, não exime a empresa de
sua responsabilidade;
d) Os sindicatos e entidades representativos de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas pela não comunicação do acidente do trabalho por parte da empresa.
“Mesmo o mais leve acidente pessoal deve ser comunicado etambém os acidentes sem lesão”.
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deverá ser preenchida em seis vias sendo:
1.INSS
2. Ao segurado ou dependente
3. Sindicato dos Trabalhadores 
4. Empresa
5. SUS (Sistema Único de Saúde)
6. DRT (Delegacia Regional do Trabalho)
Legislação específica:
PORTARIA Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1.999
ACIDENTES DE TRABALHO NA MINERAÇÃO
Por causa dos perigos únicos nas operações de mineração, os trabalhadores precisam de treinamento intenso de segurança. Treinamentos obrigatórios e opcionais estão amplamente disponíveis para os profissionais da área e ajudam a elevar os padrões de segurança do trabalho no setor de mineração.
Na maioria dos países que possuem mineradoras, cada mina tem um programa de treinamento parabeneficiar o trabalhador em questões de saúde e segurança do trabalho. Cada plano deve incluir uma certa quantidade de horas de formação básicas de segurança para mineiros novos, ou seja, sem experiência. Além dos cursos e treinamentos para os novos mineiros, cada trabalhador deve receber treinamento de segurança regular de reciclagem a cada ano e os mineiros atribuídos a novos postos de trabalho devem receber treinamento de segurança relacionado com a sua nova tarefa.
Simulações e treinamentos
Cada vez mais, as empresas mineradoras usam ferramentas mais inovadoras para formar os mineiros, tais como simuladores de máquinas e simuladores de realidade virtual. Ao simular condições reais de emergência em minas, os funcionários estão melhor preparados e as empresas podem avaliar o progresso de um trabalhador e suas habilidades instantaneamente.
Pessoas responsáveis pela operação de detonação participam de treinamentos específicos e são obrigados a ser licenciados para o uso de explosivos e sistemas de ignição. A maioria dos países de mineração configura um treinamento de segurança específico de atualização para engenheiros experientes para acompanhar mudanças na legislação e novas tendências tecnológicas.
Fabricantes de máquinas de mineração geralmente oferecem cursos de operação de máquinas e manutenção, com ênfase em práticas de segurança devido a passivos potenciais em caso de acidentes. 
Esforços conjuntos de governos, operadores de minas, organizações profissionais e acadêmicos costumam nortear as regras de segurança na maioria dos países em que a mineração é um ativo econômico importante para as legislações de segurança e harmonização das práticas.
No entanto, grupos de mineração internacionais desenvolveram padrões de exploração e produção de saúde e segurança que são implementados em suas minas, independentemente dos países em que atuam. Como eles são padrões corporativos adotados por grupos em todo o mundo, essas normas e prescrições são provavelmente muito mais protetoras do que muitos regulamentos locais.
A tecnologia do padrão
A introdução de novas tecnologias tem continuamente contribuído para reduzir os acidentes e as taxas de mortalidade na indústria da mineração. A maior ocorrência de acidentes nos países em desenvolvimento e em operações de mineração ilegal está diretamente relacionada à falta de tecnologia avançada, especialmente sobre equipamentos de proteção individual (EPIs), padrões de equipamentos de proteção, incluindo os dispositivos de rádiocomunicação adequada ou lâmpadas de segurança que desencadeiam atmosferas explosivas, infraestrutura de exploração, infraestrutura para exploração de alarme de incêndio, gerenciamento de gás, resgate de mineiros, ventilação, etc. 
Produtos explosivos
Existe uma ampla gama de modernos explosivos de emulsão à base de água, que precisam de detonadores programáveis para iniciar. Eles fazem uma grande diferença na segurança, em comparação com a instabilidade dos explosivos baseados em TNT ou detonadores tradicionais (fusíveis). Entre 1978 e 2000, 106 mineiros morreram e 1.050 ficaram feridos por explosivos e agentes de ruptura.
Detonadores eletrônicos são um bom exemplo do progresso tecnológico para um ambiente mais seguro de mineração. A vantagem real para a segurança do sistema é que o mineiro no comando pode conferir verificações total do sistema antes que ele entre em uma seqüência de carga e fogo, o que significa que quase todos os problemas em potencial serão conhecidos antes de disparar. Assim, medidas corretivas podem ser tomadas e salvar vidas. No passado, esse nível de transparência desegurança operacional era impossível.
Algumas minas já criaram sistemas totalmente robotizados de perfuração e explosivos de carregamento, para substituir operadores em ações mais perigosas.
A Segurança e a Saúde dos trabalhadores é, atualmente, um dos principais fatores de competição para as empresas mineradoras no mercado global. O tema, que tem merecido atenção cada vez maior dos dirigentes e profissionais das empresas, foi um dos destaques da programação do 2º Congresso Internacional de Direito Minerário (www.direitominerario.org.br). A boa notícia é que o setor tem conseguido reduzir o número de acidentes, que caíram de 6.396 em 2008 para 6.016 em 2010, mantendo a curva decrescente observada desde o início da última década. Os dados foram apresentados na oficina “Saúde, segurança e relações trabalhistas na atividade mineral”, na tarde desta quinta-feira (03/05), em Salvador. 
“Este é um dos temas prementes na atualidade. Com a expansão da produção mineral de forma relevante, principalmente o aumento da demanda mundial pelo minério de ferro depois de uma década estacionado, o setor viu necessidade de contratação, com um curto prazo para a profissionalização dos trabalhadores. Isso levou a mineração a continuar liderando as estatísticas de acidentes de trabalho”, afirmou o Diretor de Fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Walter Lins Arcoverde, que coordenou oficina de trabalho sobre o tema no Congresso. 
Apesar da redução dos últimos anos, o setor ainda é reponsável por quase 30% das ocorrências registradas, segundo estudo feito pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em 2010. O custo também é elevado: R$ 71 bilhões são comprometidos em função destas fatalidades. O número representa 9% da folha salarial para o setor formal. “Hoje estamos aqui para debater sobre as possíveis medidas a serem adotadas com maior vigor pelos setores privado e público na busca de redução de acidentes de trabalho”, disse o coordenador. 
 O Gerente Executivo de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Associativo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali Almeida, abriu os debates sobre relações trabalhistas mostrando como a legislação brasileira dificulta o desenvolvimento das empresas. “Há um descasamento entre a lei de emprego e o mundo do trabalho. Nossa Legislação é da década de 40. O principal desafio para o Brasil é promover a modernização”, afirmou. “As empresas já têm vitórias importantes com a nova realidade da economia de mercado e perceberam a importância do ambiente dos negócios. Isso impacta diretamente na implementação de políticas de saúde e segurança do trabalhador”, completou. 
Para Almeida, as políticas de saúde e segurança são uma tendência, uma vez que há maior cobrança da sociedade. “Isso tem um impacto direto na área de Recursos Humanos que abandona uma visão paternalista para assumir uma postura ética, na qual o trabalho é fonte de saúde física e mental. A partir desta mudança, os números tendem a ser contundentes na produtividade, no que se refere a absenteísmo e a afastamentos”, explica.
CONCLUSÃO
Concluímos com este trabalho que são diversas as leis para o âmbito trabalhistas. Várias são as normas para tentar diminuir a incidência de acidentes e doenças do trabalho, como também para proteger o funcionário, como também o empregador.
É preciso levar em conta também que este trabalho demonstra como é totalmente imprevisível a ocorrência de um acidente de trabalho.
REFERÊNCIAS
http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao
http://www.mpas.gov.br/conteudoDinamico.php?id=297
http://www.infoescola.com/direito/acidente-de-trabalho/
http://www.guiatrabalhista.com.br/noticias/trabalhista210306.htm
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=297
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/acidente_resp_empregador.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/acidente_resp_empregador.htm
http://www.direitominerario.org.br/downloads/new_mineracaoreduzindices.pdf
http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/5571-acidentes-de-trabalho-em-mineracao/
http://pt.scribd.com/doc/61622758/4/Estatistica-de-acidentes

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