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SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO atividade contextualizada

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SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
ATIVIDADE CONTEXTUALISADA
MAIKOU DHONATAN RECULIANO
MATRICULA 36016153
ENGENHARIA ELÉTRICA 
Proposta de atividade
avaliar as condições de segurança contra incêndio de um museu similar ao Museu Nacional. Para isso, a empresa contratante solicitou que você elaborasse uma análise do incêndio ocorrido no Museu Nacional, a fim de que ocorrências semelhantes sejam evitadas.
apresentar uma análise das falhas que fizeram com que o incêndio acontecesse e quais medidas preventivas deveriam ter sido adotadas para que o incêndio não ocorresse ou fosse extinto quando se iniciou.
O incêndio que ocorreu no dia 2 de setembro de 2018 no Museu Nacional do Rio de Janeiro, e destruiu quase todo o prédio do museu. Teve quase 20 milhões de itens totalmente destruídos pelo fogo, fumaça e pela água do combate ao incêndio. Foram perdas incalculáveis, como peças de fósseis, múmias, registros históricos, obras de artes, pinturas, relatórios e estudos científicos de alunos da UFRJ. Sem contar a própria construção, que possuía caráter arquitetônico histórico. Da construção, que foi moradia de rei e imperadores do Brasil e possui mais de 200 anos de idade, manteve-se apenas as paredes. Foram mais de 6 horas de combate ao fogo. As equipes do Corpo de Bombeiros tiveram dificuldades para combater o incêndio, devido falta de hidrantes com água disponível no museu.
 Uma inspeção de segurança contra incêndios foi realizada em agosto de 2015 pelo Corpo de Bombeiros, porém não foi finalizada.
Em nota, a PF ressaltou que a perícia técnica-criminal confirmou que o início do fogo ocorreu no Auditório Roquette Pinto, localizado no primeiro andar, próximo à entrada principal do Museu. O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar-condicionado instalados no interior do auditório. O laudo pericial descartou a hipótese de incêndio criminoso.
Deveria ter um disjuntor para cada ar-condicionado. Havia um para os três. Não estava seguindo a recomendação do fabricante. No entanto, argumentou que não foi possível identificar apenas uma única causa, sendo o incêndio resultado de um conjunto de erros. “A gente não conseguiu identificar uma causa única, foram várias situações. Ainda na parte elétrica, Marcos Antônio zatta citou a deficiência no aterramento dos fios. “É outro motivo. Ele havia sido feito na parte externa, mas não na interna. Foi feito pela metade”, criticou o perito. Além de que nem todas as câmeras de monitoramento do museu estavam em funcionamento, sendo que entre as que estavam, nenhuma cobria o local do foco inicial do incêndio. O problema de sobrecargas em disjuntores superdimensionados é uma questão bastante observada em edificações antigas e que ao longo dos a nos foram sofrendo modernizações elétricas, sem seguir as Normas Regulamentadoras. Foi totalmente descartada pelos peritos, o aspecto de incêndio criminoso. O que existiu no museu, foi o descumprimento de Normas Regulamentadoras (NR 10 e NR 23 da Portaria n. 3214/78) e, de normas para instalações elétricas, como por exemplo, a ABNT NBR 5410. Nelas existe as determinações de que circuitos elétricos devem ser isolados e independentes. Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Proteção e combate a incêndio
 O objetivo da NR-23 é proteger as pessoas, o patrimônio e combater um incêndio ou início de incêndio, uma vez que a situação já tenha sido desencadeada. Por isso ela é chamada de Proteção Contra Incêndios, ou Proteção e Combate a Incêndios.
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Basicamente, o sistema de proteção contra incêndio é composto por três sistemas:
Detecção de incêndio;
Alarme de incêndio;
Combate ao incêndio.
Um Sistema de proteção contra incêndio pode ser de diversos tipos, cada um com determinadas especificações e aplicações de acordo com o risco de incêndio a ser protegido. Por exemplo, são inúmeros os tipos de detectores de incêndio (fumaça, chamas, gás, temperatura, etc.)
O sistema de proteção contra incêndio é formado por sensores automáticos ou manuais espalhados em áreas de fácil identificação. Eles enviam informações para uma central de processamento e, em seguida, podem disparar o alarme de incêndio e dar início aos procedimentos de combate. O sistema de proteção também inclui equipamentos periféricos, como indicações sonoras e visuais, rotas de fuga, válvulas direcionais, desligamento de ar condicionado, sprinklers, entre outro.
A NR-23 diz que as empresas devem dispor de equipamentos adequados para combater o incêndio em estágio inicial. Estes equipamentos incluem: • Hidrantes e mangotinhos para combate ao incêndio com água; • Sprinklers automáticos; • Extintores portáteis. Os hidrantes e mangotinhos devem ser instalados tanto em ambiente interno quanto externo para combater incêndios onde quer que seu foco permaneça. Já os extintores podem ser utilizados em ambiente interno, mas devem passar por inspeções conforme a NBR 12962, que trata da vistoria e fiscalização para garantir que os equipamentos estejam em plenas condições de operação.
Se as normas fossem seguidas conforme são descritas, muito provavelmente não haveria o curto circuito no circuito do equipamento do ar condicionado e consequentemente não haveria o incêndio.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/laudo-erros-na-instalacao-eletrica-causaram-incendio-no-museu-nacional/
https://www.ecosafety.com.br/sistema-protecao-contra-incendio

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