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PORTIFOLIO INDIVIDUAL CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO 	�
42.1 As modalidades de Rescisão de Contrato de Trabalho	�
2.2 Utilização do FGTS......................................................................................5
2.3 Mudanças na Lei no Seguro Desemprego................................................8
2.4 Índice de Desemprego ................................................................................9
2.5 Orientações do Contador Agindo Dentro Da Etica.................................9 �
2.7 Calculo de Juros e Correção Monetaria.......................................11
3 TABELA E GRAFICO DE APOIO...........................................................................12
3.1 Tabela Índice do Desemprego..............................................................12
4 CONCLUSÃO..........................................................................................................13
REFERENCIAS ...............................................................................................14
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INTRODUÇÃO
	A partir do século XX, observou-se a importância de uma lei que consolidasse os direitos e deveres entre empregados e empregadores. Na década de 1960, os trabalhadores brasileiros submeteram dois importantes direitos: o 13° salário e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O maior avanço na década de 1970 foi a criação da Lei 5.859/72, que conceituou a atividade de empregado doméstico, assegurando aos trabalhadores o direito a férias anuais e intangibilidade (irredutibilidade) salarial.
Em 2001 com a Lei 10.208, foi prevista a inclusão facultativa do empregado doméstico no FGTS, fato que gera o direito ao seguro desemprego, e em 2006 com a Lei 11.324, à estabilidade da empregada grávida.
O seguro desemprego é um direito do trabalhador instituído pela Constituição Federal que ratifica mecanismos de proteção social ao trabalhador.
A inclusão na Constituição de direitos mínimos aos trabalhadores é considerada por muitos juristas a consagração das garantias trabalhistas.  Assim como há um sistema de proteção econômica de empresas, que impede que elas quebrem, com a dispensa de impostos e injeção de recursos, é preciso que o trabalhador tenha a mesma proteção até porque isso custa muito menos e distribui muita mais a riqueza.
O fato de existir a CLT garante o mínimo de direitos para os trabalhadores. Há todo momento se ouve os empresários alegarem que a mão de obra no país é cara, porém é um fato a ser discutido, pois, a tercerização é a maior ameaça do ponto de vista da legislação, pois enfraquece o poder de negociação do trabalhador que vai ter que vender cada vez mais barato a sua mão de obra.
DESENVOLVIMENTO
O profissional dessa área precisa conhecer as rotinas da organização, as disposições da CLT e possuir conhecimento técnico e doutrinário sobre as relações trabalhistas.
2.1 AS MODALIDADES DE RESCISÃO NO CONTRATO DE TRABALHO
A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador. 
Existem muitas causas e classificações para rescisão de contrato de trabalho, e relacionamos as mais praticadas no mercado, além de mostrar os direitos e deveres, tanto das empresas, como dos profissionais:
Sem justa causa: de iniciativa por parte do empregador, onde o contratante não tem mais interesse na prestação de serviços do funcionário. A empresa precisa comunicar previamente sobre a decisão.
Por justa causa por parte da empresa: quando o empregado comete um ato faltoso (artigo 482 da CLT), de tamanha gravidade, que se justifica o rompimento do contrato de trabalho sem a obrigação de pagamento de alguns títulos, como Fundo de Garantia, aviso prévio e férias proporcionais.
Por justa causa por parte do profissional: se dá geralmente quando a companhia não cumpre os termos assinados no contrato ou sobrecarrega o trabalhador. Este tipo de rescisão também acontece quando um funcionário corre risco de vida na profissão ou sofre algum tipo de dano moral.
Término do contrato a prazo determinado: Na rescisão do contrato a prazo determinado de que trata o art. 443 da CLT, em virtude de haver sido atingido o seu término, conforme o pré- estabelecido pelas partes, o empregado fará jus a:
Saldo de salários;
13o salário proporcional;
Férias proporcionais;
Depósito do FGTS referente ao mês da quitação e ao mês anterior; e saque de FGTS em conta vinculada.
Rescisão do contrato por culpa recíproca - ônus das partes: Culpa recíproca ocorre quando empregado e empregador cometem, ao mesmo tempo, faltas que constituem justa causa para a rescisão do contrato.
Dessa forma, como a culpa é atribuída parcialmente a ambas às partes, o ônus da rescisão também se divide entre os contratantes.
Assim, nesta hipótese, o empregado não fará jus a:
Aviso prévio;
Férias proporcionais;
13o salário;
Por outro lado, o empregador dever-lhe-á:
Saldo de salários;
Férias vencidas (se ainda não as tiver gozado);
Depósito do FGTS relativo ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior se for o caso, além do depósito de importância igual a 20% desses valores e do montante dos depósitos, da atualização monetária e dos juros capitalizados na conta vinculada, referente ao período de trabalho na empresa.
* Enunciado do TST nº 261 Férias Proporcionais. Pedido de Demissão. Contrato vigente há menos de um ano - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003.
CONTRATOS EM REGIME CLT
No caso da chamada fase de experiência do trabalhador, geralmente com contratos de 45 dias e renováveis por mais 45, haverá o término normal do acordo. Então, depende da empresa prorrogar este contrato, o caracterizando como de prazo indeterminado, para efetivar o empregado em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - um dia a mais de trabalho, além do prazo de experiência em contrato, já valida a efetivação do profissional.
TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
O TRCT é um documento formal que consta dados pessoais do trabalhador, como nome de pai e mãe, e dados básicos da empresa, como nome fantasia e razão social. No TRCT constam também informações sobre contrato, como data de admissão e desligamento, além do registro de todas as verbas que devem ser pagas por conta da rescisão (aviso prévio, férias e 13º proporcionais, entre outros).
2.2 FGTS: FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO 
O governo federal criou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na década de 60 com objetivo de formar uma reserva de dinheiro e proteger o trabalhador demitido das empresas sem justa causa. 
Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na Caixa Econômica Federal (CEF), em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. 
Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habilitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.
QUEM TEM DIREITO.
Trabalhadores rurais,
Temporários,
Avulsos,
Operários rurais,
Atletas profissionais e todos os trabalhadores que possuírem uma carteira de trabalho assinada por uma empresa.
A conferência e acompanhamento dos depósitos realizados pelo empregador podem ser acompanhados pelo funcionário mensalmente, através de uma correspondência, enviada pela Caixa Econômica Federal, que é o banco que regulamenta e realiza as transações relacionadas às questões trabalhistas. É possível também que os trabalhadores façam a consulta do extrato e do saldo de seu FGTS a partir da internet, cadastrando uma senha exclusiva para o acesso online.JUSTA CAUSA.
A demissão por JUSTA CAUSA ocorre quando um Empregado comete uma das faltas especificadas no artigo 482 da CLT. Quando ocorre a JUSTA CAUSA, é muito comum o Empregado se perguntar se ainda possui algum direito, alguma verba para receber e quais os direitos na demissão por justa causa.
Quando um empregado é demitido por JUSTA CAUSA, ele tem direito:
SALDO DE SALÁRIO: Se o empregado foi demitido por justa causa no dia 15, por exemplo, ele tem direito a esses 15 dias trabalhados. Se foi demitido no dia 4, tem direito a esses 4 dias trabalhados. Se foi demitido no dia 30, tem direito aos 30 dias trabalhados. Ou seja, quando o Empregado trabalha, no fim do dia, ele tem direito adquirido a receber o dia trabalhado, independente de qualquer coisa.
SALÁRIOS ATRASADOS: Da mesma forma, se um empregado possui salários atrasados, trata-se de direito adquirido, pois já houve o trabalho efetivo. Dessa maneira, quem é demitido por justa causa, tem direito sim aos salários que estão atrasados.
FÉRIAS VENCIDAS (se houver): Se o empregado jamais recebeu o pagamento de férias e tem férias vencidas para receber, este tem o direito de receber, ainda que sua demissão tenha sido por justa causa. Atenção: Não estamos falando aqui de férias proporcionais. Quem foi demitido por justa causa só tem direito a receber as férias vencidas. Exemplo: Uma pessoa que trabalha há mais de 2 anos em um local e jamais tirou férias possui direito a recebe-las, ainda que seja demitido por justa causa.
Na demissão por justa causa, o Empregado só faz jus aos direitos especificados acima. Dessa maneira, chegamos à conclusão de que um empregado demitido por JUSTA CAUSA, não tem direito:
Ao Aviso Prévio;
13º salário;
Férias Proporcionais + 1/3;
Saque do FGTS;
Multa de 40% sobre o FGTS nem seguro desemprego.
Importante salientar que o FGTS poderá ser sacado após 3 anos contados de demissão por justa causa. Dessa forma, se o Empregador nunca depositou FGTS na conta do empregado, este pode ingressar na justiça, requerendo os depósitos, pois também trata-se de direito adquirido.
SEM JUSTA CAUSA
Conceito: Dispensa sem justa causa é a demissão aplicada sem motivo grave pela empresa ao contrato de trabalho do empregado.
Previsão Legal: Art. 7º, inciso I da Constituição Federal e Art. 477 da CLT. 
A dispensa do empregado na modalidade sem justa causa é precedida de direitos do empregado e obrigações do empregador. Nesta situação o empregado fica totalmente dependente da empresa.
Demissão sem justa causa e com aviso prévio trabalhado: Acontece quando a empresa manda você embora e pede que você trabalhe por mais um mês. Nesse caso, você tem direito a uma redução de jornada no aviso prévio, que pode ser de duas horas diárias ou de sete dias no final deste mês.
Entenda a rescisão: É o momento em que a empresa paga os seus direitos. Na demissão sem justa causa e com aviso trabalhado, você receberá o pagamento no primeiro dia útil após o final do contrato de trabalho, que será o último dia do aviso.
Aviso prévio trabalhado: Se você cumprir o período de um mês exigido pela empresa, receberá o valor de um salário. Caso contrário, terá descontos por cada dia em que faltar porque a empresa tem o direito de não pagar as ausências.
Aviso prévio proporcional: Desde 2011, as empresas devem pagar mais três dias para cada ano de trabalho do funcionário. Isso quer dizer que alguém com quatro anos de carreira terá direito a mais 12 dias de aviso prévio.
Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe.
Férias proporcionais: Nesse caso, a empresa faz a conta do que deve pagar a partir do dia em que você tinha direito a tirar as próximas férias.
13° salário do ano da demissão: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor que inclui somente os meses trabalhados no ano da demissão.
Demissão sem justa causa e com aviso prévio indenizado: A empresa manda você embora sem justa causa e não exige que você trabalhe por mais um mês
Entenda a rescisão: É o momento em que a empresa paga os seus direitos. Nesse caso, ela deve fazer o pagamento em um prazo de até 10 dias após a data do desligamento.
Aviso prévio indenizado: Nesse caso, a empresa liberou você do aviso trabalhado e, por isso, pagará o valor de um salário sem que você trabalhe no próximo mês.
Aviso prévio proporcional: Desde 2011, as empresas devem pagar mais três dias para cada ano de trabalho do funcionário. Isso quer dizer que alguém com quatro anos de carreira terá direito a mais 12 dias de aviso prévio.
Saldo de salário: Tem esse nome porque não é o salário inteiro, mas dos dias trabalhados no mês da demissão. Quem é mandado embora no dia 20, por exemplo, recebe por estes dias que trabalho e não o salário integral.
Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe.
Férias proporcionais: Nesse caso, a empresa faz a conta do que deve pagar a partir do dia em que você tinha direito a tirar as próximas férias.
13° salário do ano da demissão: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor que inclui somente os meses trabalhados no ano da demissão.
Sobre as mudanças inseridas pela Lei no Seguro Desemprego
 Seguro-desemprego
	Como era: trabalhador pode solicitar após seis meses corridos de trabalho.
	Como ficou: é preciso ter trabalhado por 12 meses para pedir o benefício pela primeira vez. Quando for pedir pela segunda vez, é necessário ter atuado durante nove meses seguidos. Para solicitar a terceira vez, é preciso ter trabalhado por seis meses ininterruptos.
	A medida está em vigor.
	Quem é atingido: aqueles que pedirem o benefício a partir de 17 de junho deste ano. O governo estuda pagar parcelas retroativas para trabalhadores que tiveram o benefício negado durante a vigência da MP 665, ou seja, desde fevereiro deste ano.
	Abono salarial
	Como era: recebe um salário mínimo quem trabalhou ao menos 30 dias no ano-base, recebendo até dois salários mínimos.
	Como ficou: não muda.
	A medida está em vigor.
 
	Seguro-defeso
	Como era: tem direito ao benefício o pescador com registro de pelo menos um ano.
	Como ficou: não muda.
	A medida está em vigor.
	Pensão por morte
	Como era: sem tempo mínimo de contribuição e casamento.
	Como ficou: tempo mínimo de dois anos de contribuição e de dois anos de casamento ou união estável, e benefício vitalício somente para cônjuges com idade a partir de 44 anos.
	A medida está em vigor desde março, mas é possível que mude. O Congresso já reduziu para 1,5 ano o tempo mínimo de contribuição. A norma ainda precisa ser sancionada pela presidente Dilma.
/// Quem é atingido: somente aqueles que pediram a pensão desde 1º de março deste ano. A medida não afeta quem já recebia o benefício.
	Auxílio-doença
	Como era: empresa paga salário integral pelos primeiros 15 dias de afastamento.
	Como ficou: empresa paga salário integral pelos primeiros 30 dias de afastamento.
A medida está em vigor desde março, mas é possível que mude. O Congresso já derrubou a alteração, e o texto espera sanção da presidente Dilma.
Quem é atingido: todos os empregados afastados do trabalho desde 1º de março.
Fator previdenciário
Como é: o benefício sofre redução pelo fator previdenciário quando o trabalhador se aposenta antes dos 60 anos, para mulheres, ou dos 65 anos, para homens.
	Como ficará: o trabalhador passa a ter direito à aposentadoria integral (hoje com teto em R$ 4.663,75) se a soma da idade e do tempo de contribuição resultar em pelo menos 85, para as mulheres, ou 95, para os homens. Para professoras, a soma deve ser 80, e, para professores, 90. Se o trabalhador decidir se aposentar antes, a aposentadoria continua reduzida pelo fatorprevidenciário.
	A medida não está em vigor. A presidente Dilma vetou a proposta na noite de quarta-feira. No lugar dela, o governo vai encaminhar uma proposta que institui uma uma regra de progressividade, com base na expectativa de vida do cidadão..
Quem é atingido: ainda não foi definido.
2.4 índice de desemprego na da Bahia
A Bahia registrou a maior taxa de desemprego do país, nos últimos meses de abril, maio e junho. No segundo trimestre do ano, a desocupação no estado alcançou 12,7% da força de trabalho. O índice é bem superior à média nacional, de 8,3% –  a maior da série histórica da Pnad Continua. A pesquisa é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2012.
O estado também apresentou o maior índice nacional de desemprego entre as mulheres: 15,3%. O percentual revela um crescimento em relação ao  segundo trimestre de 2014, quando o índice apurado entre as mulheres baianas foi de 11,7%.
Segundo o IBGE, os  setores que mais desempregaram no segundo trimestre  na Bahia, em relação ao mesmo período no ano passado,  foram: o segmento da  agricultura, pecuária e pesca, com menos 41 mil postos disponíveis, numa retração de 3,3%; seguido da construção civil, com menos 33 mil empregos e retração de 5,7%; e, o ramo de logística, com 12 mil postos a menos  e variação negativa de 4,2%.
2.5 ORIENTAÇÕES DO CONTADOR AGINDO DENTRO DA ETICA 
O contador deve orientar o contador nas áreas de contratação, fornecedores, investimentos econômicos.
o profissional deve ser ético orientado para agir dentro da lei para não ocorrer falhas contra a lei.
	A responsabilidade pelos controles internos que formam o sistema de informações que chegam à contabilidade, o equilíbrio financeiro, a obediência a limites legais e constitucionais, superávits ou déficits econômicos, é do gestor da entidade.
2.6 Correção monetária Lei do FGTS
A correção monetária das contas do FGTS está garantida em lei, no art. 2º: “Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.”
Além da correção mensal, a lei do FGTS mantém a determinação de que sobre o saldo das contas vinculadas e de outros recursos a ele incorporados devem ser aplicados juros:“Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de 3% (três) por cento ao ano.”
 Desde a criação do FGTS, os depósitos na conta dos trabalhadores estavam sujeitos a correção monetária, de acordo com a legislação específica, e capitalização de juros.
As formas de correção dos depósitos vinculados ao FGTS sofreram várias mudanças ao longo dos anos. Essa correção foi trimestral até 1969, semestral de 1969 a 1972, anual de 1972 a 1975, trimestral de 1975 a 1989 e, finalmente, mensal a partir de 1989. As correções trimestrais e semestrais dos saldos das contas foram extremamente danosas, representando perdas significativas para os trabalhadores. Além disso, nem sempre os índices utilizados para a correção dos saldos representavam a verdadeira evolução dos preços da economia.
Tudo isso se constituía em confisco do patrimônio do trabalhador, especialmente durante a segunda metade dos anos de 1980 e início dos anos de 1990, período de inflação muito elevada e de vários planos de estabilização, quando ocorreram diversas mudanças nos critérios de cálculo da inflação, que resultaram em expurgos de parte da correção monetária devida sobre o saldo das contas vinculadas dos trabalhadores. Em setembro de 2000, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reposição de 68,90% dos expurgos ocorridos, relativos aos Planos Verão (16,65%) e Collor (44,80%), nas contas existentes entre dezembro de 1988 e abril de 1990.
A Taxa Referencial (TR) foi instituída na economia brasileira pela Lei nº 8.177, de 31/03/1991, que ficou conhecida como Plano Collor II. Seu objetivo foi estabelecer regras para a desindexação da economia. À época, foi extinto um conjunto de indexadores que corrigiam os valores de contratos, fundos financeiros, fundos públicos, bem como as dívidas com a União, entre outros.
Assim, foram extintos, a partir de 1º de fevereiro de 1991, o Bônus do Tesouro Nacional (BTN) Fiscal, instituído pela Lei nº 7.799, de 10/07/1989; o BTN referente à Lei nº 7.777, de 19/06/1989; o Maior Valor de Referência (MVR) e as “demais unidades de conta assemelhadas que são atualizadas, direta ou indiretamente, por índice de preço”, conforme o art. 3º da Lei em questão. Simultaneamente, o art. 4º determinou que “a partir da vigência da medida provisória que deu origem a esta lei, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística deixará de calcular o Índice de Reajuste de Valores Fiscais (IRVF) e o Índice da Cesta Básica (ICB), mantido o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)”.
A TR é calculada pelo Banco Central, a partir do cálculo dos juros médios pagos pelos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e RDB (Recibos de Depósito Bancário) pelos 30 maiores bancos. Em 1995, o Banco Central introduziu na fórmula um redutor sobre esse cálculo.
A partir de fevereiro de 1991, quando a TR foi criada por meio da Lei nº 8.177/91, que passou a corrigir os saldos do FGTS conforme art. 17: “Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a ser remunerados pela taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia 1°, observada a periodicidade mensal para remuneração.”
O FGTS, assim como tudo o que foi corrigido pela TR entre 1991 e 2013, ficou abaixo do índice de inflação. Somente nos anos de 1992, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998 a TR ficou acima dos índices de inflação.
2.7 CALCULO DE JUROS E CORREÇÃO MONETARIA
 Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Sendo que o capital aplicado é: 1500 * 0,08 = 120
 
TABELA E GRAFICO ÍNDICE DO DESEMPREGO
3.1 TAXA DE DESEMPREGO
CONCLUSÃO
Esta atividade foi de extrema importância, pois neste trabalho realizado através de pesquisas baseadas no referencial teórico afeto aos aspectos trabalhistas no gerenciamento contábil das empresas, apurou-se que a identificação desses aspectos é fundamental no âmbito empresarial em razão da necessidade de gestão da situação contábil, administrativa, financeira da organização, ficando constatado pelos estudos que o passivo trabalhista é o agente que exerce maior influência no contexto relativo ao acompanhamento desta gestão.
Ficou demonstrada a real necessidade de se proceder a um acompanhamento sistemático na relação empregado e empresa haja vista a íntima ligação que este relacionamento tem com os fatores financeiros e contábeis que envolvem ambos interessados, ou seja: de um lado os prestadores de trabalho ou serviços com direito a receberem o devido pagamento e de outro lado, os empregadores obrigados a retribuir pelas prestações laborais recebidas, ficando assim configurada a necessidade de se proceder a uma gestão trabalhista firmada em legislação própria (leis trabalhistas) que possibilite a não ocorrência de prejuízos decorrentes de ações trabalhistas danosas à saúde financeira da empresa.
REFERÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
Rescisão de Contrato de Trabalho http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=uzbnuh2kf
Fundo de Garantia por Tempo de Serviços – FGTS http://brainly.com.br/tarefa/3131230
RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO POR JUSTAhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/justa_causa_empregado.htm
http://www.quimicosp.org.br/conteudo/fgts-tire-suas-duvidas-sobre-a-correcao/http://calculoexato.com.br/parprima.aspx?codMenu=FinanJurosSobreValor
http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&id=49&Itemid=72
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DÉBORA AGUIAR DE JESUS
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
ITAPETINGA-BAHIA
2015
DÉBORA AGUIAR DE JESUS
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho de Contabilidade Empresarial e Trabalhista apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Empresarial e Trabalhista
Orientador: Prof. Sandra Paula Nery Reis
ITAPETINGA-BAHIA
2015

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