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Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Química
Curso: Engenharia de alimentos
Prof. Drª : Vivian Consuelo Reolon Schmidt
Aluna : Amanda Gabrielly Barretto da Silva
Schmidt, V. C. R1; Silva, A.G.B2.
“Biocontrole de doenças pós-colheita de frutas por leveduras:
perspectivas de aplicação e segurança alimentar”
 	Em um país como o Brasil, com enorme extensão territorial e grandes diferenças climáticas, uma das suas bases da economia é a agricultura, em especial na sua área frutífera. Atividade essa que ainda não atingiu topo seu potencial, devido a dois fatores: a baixa inserção no mercado Internacional o que corresponde a apenas 1,5% da produção total, e nas atenuações que ocorrem após e durante a colheita.
 	Por possuir uma alta demanda nacional, a produção acaba por ficar na sua maior parte dentro do território nacional, deixando uma parte muito baixa para exportação. Se tratando de produção o pais se encontra na quarta posição dos países que mais produzem frutas, perdendo apenas para índia, China e os EUA. E quando se trata de exportação o pais não figura nem entre os 20 maiores exportadores mundiais, isso explica a baixa penetração brasileira no mercado mundial. Decorrente do clima úmido e tropical, após o colhimento essas frutas ficam sujeitas a vários tipos de micro-organismos que irão deteriorar as frutas no processo de estocagem e armazenamento, responsável pela maior parte das perdas no setor frutífero, superando até o despreparo no momento da colheita onde erros mecânicos terminam por causar o aceleramento da podridão da fruta. 
 	Foi muito interessante os autores mencionarem que o Brasil passa de importador para exportador de maçãs devido a sazonalidade da produção nos hemisférios norte e sul. O que indica que, no Brasil, há um grande empenho em assumir uma posição com mais destaque pela produção e comercialização de frutas de clima temperado.
Já problemas com micro-organismos tendem a piorar, pois com a implantação de fungicidas, estes mesmo micro-organismos tendem a ficar mais resistentes e mais imunes a as ações anti-microbiológicas. Eu concordo com os autores quanto eles expõem que é necessário diminuir o uso de fungicidas sintéticos, pois esses causam grandes prejuízos ambientais pela contaminação de água e desiquilíbrio do nicho, por exemplo. Assim, para diminuir as perdas de produção o produtor deve investir no uso de controladores biológicos.
A solução tende a ser um investimento maciço na questão de estocagem dos frutos após a sua colheita porque é lá onde os fungos se proliferam causa podridão em uma boa parte nas toneladas de toda produção nacional. Uma boa saída para este problema seria a implementação dos Biofilmes que vão agir diretamente nesse processo fazendo com que eles reduzam a perda de água e velocidade de respiração, controlando a velocidade da migração de oxigênio e gás carbônico sendo uma forma eficaz, barata e ambientalmente saudável para conservação de frutas e verduras minimamente processados. Quando esses biofilmes são associados com componentes antimicrobianos seu efeito, sobre o alimento, é muito satisfatório, estende a vida de prateleira e qualidade dos alimentos, fazendo assim, com que a vida das frutas se tornem mais longa e criando uma certa resistência quanto aos agentes deteriorantes.
Os autores citam várias formas de controle, mas não colocam uma opinião e uma solução concreta para o problema e concluem de forma vaga.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Franco, Bernadette D. Gombossy de Melo; LANDGRAF, Mariza.
Microbiologia dos Alimentos,
Ed. Atheneu ± São Paulo, 2004

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