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contabilidade avançada

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
ELIZABETH LUCAS MENDES GONÇALVES 
FRANCIELE MENDES GONÇALVES 
GUILHERME MARQUES CAMILO 
NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA 
POLLYANNA DIAS ARCÂNGELO CABRAL 
TAMARA COSTA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE AVANÇADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Verde-Go 
2015 
 
 
 
 
 
 ELIZABETH LUCAS MENDES GONÇALVES 
FRANCIELE MENDES GONÇALVES 
GUILHERME MARQUES CAMILO 
NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA 
POLLYANNA DIAS ARCÂNGELO CABRAL 
TAMARA COSTA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE AVANÇADA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso Ciencias Contábeis da 
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná ref ao 8º 
semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Verde-Go 
2015 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................3 
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................4 
2.1 CONHECENDO A EMPRESA..........................................................................4 
2.3 PLANO DE NEGÓCIO E FLUXO DE CAIXA...................................................6 
2.4 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.......................................12 
2.5 RELATORIO GERENCIAL.............................................................................16 
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................17 
REFERÊNCIAS....................................................................................................18
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O trabalho visa demonstrar a necessidade de elaboração da análise das 
Demonstrações Contábeis como ferramenta principal na tomada de decisões 
financeiras, econômicas e gerencias de uma organização, visa também verificar 
a trajetória da empresa, as dificuldades enfrentadas ao longo da sua existência e 
quais foram as soluções encontradas para continuar em atividade. 
As organizações enfrentam constantes desafios, seja ela por parte da 
concorrência, ou mesmo internamente, pois com as constantes mudanças do 
mercado, tanto de comportamento quanto das necessidades das pessoas é de 
suma importância que mantenham uma visão futura, sob pena de sucumbir caso 
nada seja feito. 
O trabalho tem como objetivo geral a demonstração da trajetória da 
empresa e suas analises de desempenho. 
Quanto aos objetivos específicos é a verificação de metodologias 
aplicadas na empresa, a identificação da sua historia, a analises de seus 
desempenhos e a aplicação de qual tipo contabilidade adotada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 CONHECENDO A EMPRESA 
 
 
Para a realização da pesquisa escolhemos a CSFA Industria e Comercio 
LTDA, ela está localizada na cidade de Rio Verde-Go e faz parte do Grupo 
socioeconômico denominada Grupo Fort que é constituído da empresa Acrefort 
Industria e Comercio de Rações Ltda. que se localiza na cidade de Primavera do 
Leste-MT e da Acresul Industria e Comercio de Rações Animal LTDA localizada 
na cidade de Chapadão do Sul-MS. E na cidade de Rio Verde também está 
localizado o escritório administrativo do grupo onde fica os setores 
Administrativo, Compras, Financeiro e Contabilidade. 
Cada empresa do grupo é constituída por dois sócios sendo um com 99% 
do capital e o outro 1%. 
A empresa já está muito anos no mercado de fabricação de Torta Animal 
que é utilizado nas rações principalmente de gados. Essa torta animal é extraída 
do caroço de algodão que tem como subproduto o Óleo de algodão que também 
é comercializado para fins alimentícios, cosméticos e biodiesel. 
Na região onde estão instaladas as empresas não a concorrentes diretos, 
pois é um mercado muito escasso de investidores. 
O ponto forte do grupo é o alto investimento na parte industrial e por ter 
um mercado muito abrangente e com pouca concorrência. Mas tem o ponto fraco 
de ser uma empresa familiar sem estrutura para administra-la. 
 
2.2 ENTREVISTA 
 
Com muita cordialidade fomos recebidos pelo contador do grupo o Srº. 
Rodrigo Caetano Alves que trabalha há 4 anos para o grupo e que respondeu 
todo o questionário com muita precisão. 
A CSFA é uma empresa familiar que veio do interior do Estado do Piauí e 
se acomodaram na cidade de Rio Verde-Go onde seu patriarca percebeu o 
5 
 
grande potencial e a falta de uma indústria desse seguimento na região, foi 
assim como iniciou a empresa que estamos entrevistando nessa pesquisa, há 
mais de 8 anos atrás. 
Seu foco era expandir e não ser somente uma pequena indústria que 
atenderia a região sudoeste Goiano. 
Ao longo desses 8 anos não somente concretizou a idealização dos seus 
sócios como foram além e abriram mais duas novas industrias em Estados 
diferentes. 
Quando foi questionado se a empresa utiliza-se das análises financeiras e 
contábeis o Srº. Rodrigo respondeu que a contabilidade para ele e para a 
diretoria é usada como sua ferramenta principal para a tomada de decisões e 
que em todo grupo são seguido uma única linha de raciocino para que a análise 
seja eficiente. 
Abordado sobre o último relatório contábil analisado ele nos contou que a 
empresa está em Recuperação Judicial (RJ), e que a mesma precisa estar com 
toda a contabilidade do mês fechada até no dia 10 no mês subsequente para 
entregar os relatórios contábeis para o advogado judicial que foi nomeado para 
cuidar do processo de R.J. Então o Srº. Rodrigo comentou que dia dez agora ele 
analisou o balancete juntamente com todos os outros demonstrativos e que ele 
pessoalmente tem o cuidado de que as informações sejam claras e precisas para 
que os usuários externos possam tem um entendimento de todas as informações 
contidas nos relatórios contábeis. 
O Srº. Rodrigo expos que antes da RJ os diretores do Grupo Fort não 
dava tanta importância para a contabilidade, mas como ele mesmo disse 
“tiveram que ver para crer”, que não são simplesmente papeis com números e 
sim existe um universo gigantesco com informações muitos precisas e que 
direciona para onde devemos seguir. Atualmente, após pouco mais de 1 ano de 
RJ os diretores exigem ao Srº. Rodrigo faça reuniões mensais para lhes mostrar 
o resultado dos balancetes, balanços e DRE e assim terem perspectivas para 
percorrer esse momento tão delicado que é uma recuperação judicial. 
A empresa passou por grandes dificuldades, mas nenhuma foi tão grande 
6 
 
e desafiadora como a que ela está passando atualmente não só pelo fato de ter 
precisado recorrer à justiça para honrar seus compromissos, mas principalmente 
pelo fato de estar em recuperação judicial em si. A RJ tem vários critérios, 
normas que devem ser seguidas e que seus diretórios não estavam preparados 
para essa catastrófica mudança, comenta o Srº. Rodrigo. 
O contador do grupo ainda conta que o diretor da empresa não queria 
aceitar para si mesmo que iria precisar de uma intercessão do governo para 
poder continuar com suas portas abertas, mas o que ajudou ele a tomar essa 
decisão de pedir ajuda jurídica foi pensar que ele iria desempregar centenas de 
pessoas que trabalham no grupo se deixasse a empresa falir. 
E assim, para assegurar o sustento de várias famílias a diretoria passou 
por cima do seu próprio orgulho e assim início novos tempos na empresa. 
Sob essa avalanche que a empresa foi submetida os postos fortes do 
empreendedor teve que se sobre sair e um dos principais deles foi enfrentar os 
desafios e os riscos da inovação, ter foco e ser muito inteligente e perspicaz 
promovendo e comunicando bem as particularidadesdo seu negócio. Mas acima 
de tudo ele sabe de suas dificuldades, pontos fracos que devem ser melhorados 
como planejar mais e analisar as finanças. Todos na empresa sabem que 
precisam dessas mudanças para sobreviver a essa crise. 
O projeto principal atualmente é passar por essa fase de RJ com louvor e 
assim poder planejar o aumento na produção gerando mais empregos e para 
que esse crescimento da empresa passe das suas paredes e alcance a vida das 
pessoas que depende da empresa direta e indiretamente. Juntamente com isso, 
como um bom empreendedor, eles visam acrescentar um novo ramo de 
atividade no Grupo, a parte de armazenagem, pois a empresa tem um período 
de safra de somente 6 meses ao ano e os outros 6 meses seus galpões ficam 
vazios. Como essa nova perspectiva de faturamento eles planejam se alavancar. 
 
2.3 PLANO DE NEGOCIO E FLUXO DE CAIXA 
 
Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os 
7 
 
objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses 
objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de 
negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-
los no mercado por isso segue abaixo o plano de negócio referente a nova 
atividade que será incluída nas empresas. 
 Plano de Negocio 
Resumo: 
Com o objetivo de aumentar o seu faturamento, a empresa consolidará mais 
uma atividade a prestação de serviço de armazenagem, visando aproveitar a 
entre safra de sua produção para a locação dos seus armazéns. 
 
Setores de atividade: 
Serviços 
 
Análise de mercado 
Público-alvo (perfil dos clientes): 
Produtores da região que precisam estocar seus grãos. 
 
Estudo dos concorrentes: 
Na região há vários armazéns gerais, porem a procura e muito grande por falta 
de espaço, pois a produção agrícola na região se destaca no cenário brasileiro. 
 
Investimentos pré-operacionais: 
Não há investimento pré-operacionais, pois a empresa utilizará a estrutura 
quando a mesma não está em funcionamento. 
 
Faturamento mensal 
A empresa estima em faturar cerca de R$ 100.000,00 (Cem Mil reais) mensais 
durante os 6 meses. 
 
Custos de mão-de-obra: 
8 
 
Não irá ter custo de mão de obra para esta atividade, a empresa utilizará os 
funcionários com cargos específicos que a empresa mantém permanentes na 
entre safra, como caldeireiros, mecânico e prensista, na parte dos armazéns haja 
visto que eles somente irão fiscalizar a entrada e saída dos grãos ali estocados. 
 
Custos fixos operacionais mensais: 
Os custos fixos operacionais mensais serão a energia elétrica que a empresa irá 
arcar. 
 
Avaliação do plano 
Análise do plano: 
Diante da perspectiva de crescimento, a inclusão desse serviço irá ter uma 
rentabilidade a mais para empresa, pois durante esse período a empresa se 
mantem fechada e sem faturamento, mas com o custo dos funcionários que 
mantém por essa mão de obra qualificada ser escassa na região. 
 
 Com base nos dados apresentados no plano de negócio foi sugerido que 
a empresa implantasse o uso do fluxo de caixa para maior controle das suas 
atividades. 
O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita o planejamento e o 
controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é 
indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeiras. 
 Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das 
empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo 
indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos 
recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, 
promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas 
financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa. 
 Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer 
acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu 
desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários. O 
9 
 
objetivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos de caixa 
suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover a 
maximização de seus lucros. 
 Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar 
corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica 
apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A 
insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de 
entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade 
em suas operações. 
 A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à 
empresa, revelando melhor capacidade de pagamento de suas obrigações. 
Neste posicionamento, a administração não deve manter suas reservas de caixa 
em novéis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao contrário, deve 
buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de 
oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente 
o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de sua 
atividade com o desempenho do caixa. 
 Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: 
restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das 
atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das 
operações. 
 É importante que se avalie também que limitações de caixa não se 
constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. 
Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa como 
consequência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro lado, 
problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos 
produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, etc. 
Podemos encontrar dois métodos do fluxo de caixa método direto e 
método indireto. Na comparação entre os dois métodos, é importante irmos além 
dos aspectos técnicos e consideramos a realidade em que vivemos, 
principalmente a realidade brasileira. 
10 
 
Método Indireto – Vantagens 
� Representa baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do 
início e o do final do período), a demonstração de resultados e algumas 
informações adicionais obtidas na contabilidade. 
� Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando 
como se compõe a diferença. 
Método Indireto – Desvantagens 
� O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de 
competência e só depois convertê-las para regime de caixa. Se isso for 
feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas desagradáveis 
e tardiamente. 
� Se há interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e 
geralmente há, o método indireto irá eliminar somente parte dessas 
distorções. 
Método Direto – Vantagens 
� Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e 
pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais. 
� Permite que a cultura de administrar pelo caixa seja introduzida mais 
rapidamente nas empresas. 
� As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente. 
Método Direto – Desvantagens 
� O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos. 
� A falta de experiência dos profissionais da área financeira em usar as 
partidas dobradas para classificar os recebimentos e pagamentos. 
 Quando falamos em informações para administrar os negócios, pelo 
menos duas condições devem estar presentes: 
• Essas informações devem representar 100% das atividades da 
empresa; e 
• As informações devem ser geradas por critérios técnicos e não por 
critérios fiscais, que visam pagar menos tributos. 
11 
 
 
Para a realidade da maioria das empresas brasileiras, o método direto traz 
mais benefícios, principalmente para a redução dos custos financeiros. Segue 
em anexo um modelo simplesde fluxo de caixa. 
 
 
FLUXO DE CAIXA 
ENTRADAS 
PERIODO Mar/15 Abr/15 
Capital 
 
Empréstimo Bancário 
Vendas a Vista 
Vendas a Prazo 
A – TOTAL DAS ENTRADAS 0,00 0,00 
SAÍDAS 
Compras á Vista 
 
Compras a Prazo 
 
Compra de Imobilizado 
 
Folha de Pagamento a Pagar 
 
INSS a Pagar 
 
FGTS a Pagar 
 
IR a Recolher 
 
Pró-labore a Pagar 
 
Contador a Pagar 
 
ISS a Pagar 
 
Energia a Pagar 
 
Água a Pagar 
 
Telefone a Pagar 
 
IRPJ a Recolher 
 
CSLL a Recolher 
 
Empréstimo a Pagar 
 
B – TOTAL DAS SAIDAS 0,00 0,00 
SALDO 
SALDO ANTERIOR 0,00 0,00 
SALDO DO MES 0,00 0,00 
SALDO ACUMULADO 0,00 0,00 
 
 
 
12 
 
2.4 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
A empresa CSFA nos forneceu seus dois últimos balanços para fazermos 
a análise dos indicadores. Segue: 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EMPRESA: CSFA INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA. PERIODO: 01/01/2013 A 31/12/2013 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE 2.200.463,88 CIRCULANTE 360.339,94 
 DISPONIBILIDADES 2.200.463,88 OBRIGAÇÕES A PAGAR 360.339,94 
 BANCO 1.246.975,60 SALARIOS A PAGAR 5.946,20 
 CLIENTES A RECEBER 953.488,28 INSS A PAGAR 2.521,80 
NÃO CIRCULANTE 1.057.373,09 
 IRR A PAGAR 32,80 
 
ESTOQUES 261.727,09 
 FGTS A PAGAR 528,00 
 
ESTOQUE DE MATERIA 
PRIMA 669.727,09 PROVISAO DE 13º SALARIO 1.100,00 
 (-) ICMS S/ COMPRAS -408.000,00 PROVISAO DE FÉRIAS 1.466,62 
 
IMOBILIZADO 795.646,00 
 
PROVISAO DE INSS S/ 13º 
SALARIO 316,80 
 IMOVEL 100.000,00 PROVISAO DE INSS S/ FÉRIAS 422,39 
 MAQUINAS E EQUIP 500.000,00 
PROVISAO DE FGTS S/ 13º 
SALARIO 88,00 
 VEICULOS 200.000,00 PROVISAO DE FGTS S/ FÉRIAS 117,33 
 COMPUTADORES E PERIF 10.000,00 CONTADOR A PAGAR 1.500,00 
 MOVEIS E UTENSILIOS 50.000,00 ALUGUEL A PAGAR 300.000,00 
 
(-) DEPRECIAÇÃO 
ACUMULADA -64.354,00 ENERGIA A PAGAR 10.000,00 
 AGUA A PAGAR 100,00 
 TELEFONE A PAGAR 500,00 
 ICMS A PAGAR 35.700,00 
 
PATRIMONIO LIQUIDO 2.897.497,04 
 CAPITAL SOCIAL 2.783.436,00 
 LUCRO 114.061,04 
TOTAL 3.257.836,97 TOTAL 3.257.836,97 
 
 
 
 
 
13 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EMPRESA: CSFA INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA. PERIODO: 01/01/2014 A 31/12/2014 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE 2.991.195,34 CIRCULANTE 860.339,94 
 DISPONIBILIDADES 2.991.195,34 OBRIGAÇÕES A PAGAR 860.339,94 
 
 
BANCO 2.493.951,20 
 
SALARIOS A PAGAR 5.946,20 
 
 
CLIENTES A RECEBER 497.244,14 
 
INSS A PAGAR 2.521,80 
NÃO CIRCULANTE 880.702,67 
 
IRR A PAGAR 32,80 
 ESTOQUES 97.266,67 
 
FGTS A PAGAR 528,00 
 
 
ESTOQUE DE MATERIA PRIMA 301.266,67 
 
PROVISAO DE 13º SALARIO 1.100,00 
 
 
(-) ICMS S/ COMPRAS -204.000,00 
 
PROVISAO DE FÉRIAS 1.466,62 
 IMOBILIZADO 783.436,00 
 
PROVISAO DE INSS S/ 13º SALARIO 316,80 
 
 
IMOVEL 100.000,00 
 
PROVISAO DE INSS S/ FÉRIAS 422,39 
 
 
MAQUINAS E EQUIP 500.000,00 
 
PROVISAO DE FGTS S/ 13º SALARIO 88,00 
 
 
VEICULOS 200.000,00 
 
PROVISAO DE FGTS S/ FÉRIAS 117,33 
 
 
COMPUTADORES E PERIF 10.000,00 
 
CONTADOR A PAGAR 1.500,00 
 
 
MOVEIS E UTENSILIOS 50.000,00 
 
ALUGUEL A PAGAR 300.000,00 
 
 
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -76.564,00 
 
ENERGIA A PAGAR 10.000,00 
 
 
 
 
AGUA A PAGAR 100,00 
 
 
 
 
TELEFONE A PAGAR 500,00 
 
 
 
 
ICMS A PAGAR 35.700,00 
 
 
 
 
EMPRESTIMO A PAGAR 500.000,00 
 
 
 PATRIMONIO LIQUIDO 3.011.558,07 
 
 
 
 
CAPITAL SOCIAL 2.783.436,00 
 
 
 
 
LUCRO 228.122,07 
TOTAL 3.871.898,01 TOTAL 3.871.898,01 
 
 
A. INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA 
 
I. Indicadores da Estrutura Patrimonial 
 
⇒ Endividamento Geral: A empresa analisada teve um índice de 
endividamento geral = 0,22% 
Obs.: Se o resultado for igual ou inferior a 1, o Patrimônio Líquido será suficiente 
para liquidação do Passivo. 
⇒ Composição do Endividamento: A empresa não possui 
14 
 
endividamento, ela não tem dividas a longo prazo. 
Obs.: A Composição de Endividamento (CE) nos indica quanto do capital de 
terceiros está alocado em compromissos de curto prazo. 
⇒ Participação dos Capitais de Terceiros: A empresa utiliza-se 
apenas de 0,29% de capitais de Terceiros. 
Obs.: PCT Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de 
terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários). Uma 
participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. 
O ideal é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6. 
⇒ Imobilizado do Capital Próprio: A empresa utiliza-se apenas de 
0,26% de imobilização do capital próprio. 
Obs.: O Grau de Imobilização de Capital Próprio (ICP) demonstra quanto dos 
recursos "engessados" no ativo Permanente foram financiados com capitais 
próprios. 
⇒ Imobilizado dos Recursos Permanentes: A empresa utiliza-se de 
0,26% da imobilização dos recursos permanentes. 
Obs.: Esse índice demonstra qual o percentual de recursos não-correntes 
(Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido) que foram destinados à aplicação 
no Ativo Permanente. 
 
♦ Indicadores de Solvabilidade 
⇒ Índice de Liquidez Geral: A empresa tem 3,59% de liquidez Geral. 
Obs.: Se o índice for superior a 1 (um), a situação da empresa é favorável, e 
revela a existência de capital de giro próprio. Caso o índice seja inferior à 
unidade, considera-se como uma situação desfavorável, pois evidencia que a 
empresa vem recorrendo demais a capitais de terceiros. 
⇒ Índice de Liquidez Corrente: A empresa tem 3,48% de liquidez 
corrente. 
15 
 
Obs.: O índice de liquidez corrente indica quanto a empresa tem no Ativo 
Circulante para cada Real (R$ 1,00) de Passivo Circulante. Sempre que o índice 
for superior a 1 (um), existe um capital circulante positivo, ou seja, quanto maior 
este índice melhor a situação da empresa. 
 
⇒ Índice de Liquidez Seca: A empresa tem 3,36% de liquidez seca. 
Obs.: ILS indica quantos reais a empresa dispõe no Ativo Circulante, sem 
considerar os estoques para pagar suas dívidas a curto prazo. Quanto maior for 
este índice melhor para a empresa. 
 
⇒ Índice de Liquidez Imediata: A empresa tem 3,48% de liquidez 
imediata. 
Obs.: Este índice compreende a relação das disponibilidades imediatas com que 
a empresa conta para liquidar suas obrigações vencidas e não pagas, bem como 
as que vencerão dentro do exercício seguinte. 
 
B. INDICADORES DE RENTABILIDADE 
 
II. Margem de Lucratividade das Vendas 
⇒ Margem Bruta: : A empresa tem 31,73% de Margem Bruta. 
Obs.: A Margem Bruta (MB) demonstra a capacidade da empresa em 
transformar receitas em lucro bruto. 
⇒ Margem Operacional: A empresa tem 17,33% de Margem 
Operacional, pois teve prejuízo no período. 
Obs.: A Margem Operacional (MO) demonstra a capacidade da empresa em 
transformar receitas em lucro operacional. 
⇒ Margem Líquida: A empresa tem 17,33% de Margem Liquida, pois 
teve prejuízo no período. 
16 
 
Obs.: A Margem Líquida (ML) demonstra a capacidade da empresa em 
transformar receitas em lucro líquido. 
⇒ Índice de Mark-Up Global: A empresa tem 0,46% de Mark-up. 
Obs.: Mede o percentual bruto de aumento do produto em relação ao custo da 
mercadoria vendida, ou seja, quanto à empresa pretende ganhar com a venda do 
produto. 
 
III. Taxas de Retorno 
⇒ Taxa de Retorno sobre os Ativos: A empresatem 7,63% de taxa de 
retorno sobre os Ativos. 
⇒ Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido: A empresa tem 
7,57% de taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido. 
 
 
2.5 RELATÓRIO GERENCIAL 
 
Analisando gerencialmente as demonstrações contábeis a empresa objeto 
desta contabilização, obteve-se um baixo índice de endividamento, uma alta 
rentabilidade e uma permanência estável. 
 Os índices apresentados foram todos além do esperado dos sócios 
nesses anos, o negócio apresentaram-se surpreendentes, há excelente 
rentabilidade em torno dos recursos investidos e aos recursos totais da empresa, 
os resultados são excelentes a empresa possui todas as condições necessárias 
para se manter no mercado. 
 
 
 
 
17 
 
3 - CONCLUSÃO 
 
 
O trabalho contribuiu para termos a consciência de fazer a elaboração das 
demonstrações contábeis para uma empresa, pois e a partir dessas 
demonstrações podemos levar a mesma ao crescimento, faz com que os 
gestores tomem as melhores decisões e que a empresa tenha um acréscimo de 
investidores. 
O trabalho nos trouxe a realidade de uma empresa, os desafios que ela 
enfrentou e enfrenta hoje pois ela esta em RJ (Recuperação Judicial), antes eles 
não levavam a serio os demonstrativos e hoje eles percebem a importância que 
os mesmos tem, pois a partir deles ela agora traça metas para sair desse 
cenário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
http://www.sefaz.al.gov.br/ 
 
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=analisebalanco6a 
 
http://fluxocontabil.blogspot.com.br/p/indices-de-analise-de-balanco.html 
 
www.portaldeauditoria.com.br/tributário/calculo-tributário 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Retorno_sobre_investimento 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br 
 
http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contger_analisedebalanco.htm 
 
http://www.lgncontabil.com.br/LancamentosContabeis/ANALISE-DAS-
DEMONSTRACOES-FINANCEIRAS.pdf 
 
 
ABREU, A. Gestão Fiscal nas Empresas: Principais Conceitos Tributários e suas 
Aplicação. São Paulo: Atlas 2008 
 
CERVO, Amando Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5 ed. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. 
 
BODIE, Z. e MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman, 1999. 
 
SILVA, José P. da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 
2008.

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