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Prof. Lisiane, PARTE GERAL DO DIREITO CIVIL

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Parte Geral do Direito Civil
Prof. Lisiane
Prova dia 29/09/2014
Um pedaço objetivo e outro dissertativo (um caso).
Bibliografia:
José Carlos Moreira Alves – A parte geral do projeto de código civil brasileiro: (subsídios históricos para o novo código civil brasileiro) – Editora Saraiva
Marcos Bernardes de Mello – Teoria do Fato Jurídico – Plano da Validade – Editora Saraiva
Marcos Bernardes de Mello – Teoria do Fato Jurídico – Plano da Existência – Editora Saraiva
Aula 11/08/2014
Direito consuetudinário = costumes
Direito Comum (Commun Law) = direito dos precedentes
Era das Decodificações => um código já não é o suficiente, teorias complementares para diferentes situações jurídicas.
Lei de introdução às normas de direito brasileiro (LINDB, nova = LICC, nomenclatura antiga), “lei sobre leis” (lex leguar), se ocupa de tratar da vigência/vigor/’início da obrigatoriedade’ das leis.
1) Características: não se dirige apenas as normas do DC, mas aplica-se a toda a organização do sistema, todos os planos;
2) Funções:
função de obrigatoriedade (1º DL, decreto lei 4657/1942);
(procurar as leis no site do Planalto)
O início da obrigatoriedade (tempo de obrigatoriedade) é a própria lei que fixa (vacatio legis = início de divulgação da lei até a sua vigência, prazo para a vigência, o maior é de 180 dias, 6 meses), na falta de um prazo específico é 45 a partir da data de aplicação da lei. Porém, o Código Civil demorou 1 ano para entra em vigor. Se for para valer no exterior deve ter um período de 90 dias de vacatio legis.
O princípio da obrigatoriedade simultânea é recente (exterior e nacional), antes havia a obrigatoriedade progressiva em partes do território nacional.
tempo de obrigatoriedade (2º), revogação, derrogação, abrrogação;
Revogação, retirada de parte da norma, pois os artigos em questão são incompatíveis com a nova norma; Abrrogada, retirada total da norma.
eficácia global de OJ, ordenamento jurídico (3º);
Ninguém pode alegar o desconhecimento de uma lei para descumpri-la, a todos a lei é oponível.
Mecanismos de integração das normas (4º), efeito represtinatório;
A lei anterior deve sair do mundo jurídico, mas as leis revogadas por esta não se reestabelecem a não ser que haja efeito represtinatório expresso.
Quando a lei não disciplinar a hipótese (for omissa), o juiz faz uso dos instrumentos de integração das normas: Analogia (situação parecida, similitude fática), Costumes, Princípios Gerais (subjaz em todo o ordenamento, probidade, boa fé, respeito, etc., valores da constituição, declarações internacionais, etc.). A Equidade não está prevista como mecanismo de integração da norma pois o magistrado não deve julgar segundo sua própria vontade (critério subjetivo), a não ser que expresso no código “no caso de ser excesso a aplicação da multa o magistrado poderá amenizar a dosagem”, reduzir equitativamente.
Art. 5º O juiz deve observar o fim ao qual se destina a lei;
Critérios de Hermenêutica (interpretação);
A lei pode não ser muito clara, pois é uma das fontes do direito, a interpretação é outra fonte: interpretação doutrinaria (estudiosos do direito, comentam e pesquisam cientificamente), interpretação jurisprudencial (interpretação de precedentes), interpretação autêntica (comentários do próprio legislador). Subcategorias de interpretação: meio histórico, gramatical (literal), etc. A interpretação deve ser sistemática: coerência entre as normas do ordenamento jurídico.
Direito Intertemporal (o direito no tempo), Art. 6º;
A lei não afetará o ato jurídico perfeito, ato concluído e está perfeito sob a perspectiva formal e de conteúdo (torna imutável), a coisa julgada (atributo de uma decisão judicial que a faz insuscetível de novos recursos). Direito adquirido.
Art. 7º, Direito Internacional Privado (ramo do direito público): aplicado a hipóteses de elementos estrangeiros (elementos de extraneidade).
Aula 18/08/2014
Processo codificatório (movimento de codificação) => começa no final do séc III. Os romanos tinham uma lei escrita (herança romana), mas o direito dos povos do norte (direito consuetudinário) começaram a ter influência com a queda do império romano. Então se forma o Jus Commune => códigos.
Iniciou com a formação dos estados, onde era clamada uma normatização para àquela região (lei euzariente, que resolvesse todos os conflitos).
O primeiro é o da Prússia, mas não era bem organizado com situações hipotéticas para a aplicação da lei. Porém, ainda tinha algo como a proteção às mulheres etc.
O cód. frances de 1804 (code): é um dos antecessores do cód. civil (tem bastante influência do direito romano e do direito canônico – apenas um contrato transfere a posse); Cód. da Áustria; Cód. alemão 1916 – BGB (precisa de um registro de imóveis para a transmissão).
O direito constitucional só ficou mais importante depois da segunda guerra. Antes o cód. civil era mais importante.
A França:
pré-revolucionária – direito comum (1510): o rei manou fazer o levantamento de quais eram os costumes vigentes no país (apenas 30 dessas práticas eram comuns a todas as regiões), com o início da revolução os valores do iluminismo passaram a ser base .
revolução: passou a se admitir casamento civil e divórcio (podia ser requerido pela mulher).
pós-revolucionária: para Napoleão, a sociedade francesa deveria ser patrarcal, por isso o divórcio por requisição da mulher ficou mais difícil (deveria ter uma fundamentação senão a mera incompatibilidade de gênios).
Na Alemanha o estado só se formou no final de 1800, por isso o processo codificatório foi mais tardio – se discutia se primeiro deveria unificar-se ou adotar um código. O código entrou em vigor em 1900, era semelhante ao frances, mas a estrutura era pandectística – Teixeira de Freitas dividiu em
parte especial (ciência como direito, perspectiva científica, rigor conceitual do direito).
Parte geral (valor didático de conceitos e valores operacionais – valores da pandectística: codificação dos conceitos e valores), o Brasil têm, mas a França não.
Diferença de técnica administrativa: No Code, não havia um espaço criativo para o juiz (era um aplicador da lei), mas no BGB havia uma técnica de cláusulas gerais, que não tem uma interpretação simples de pressuposto e consequência jurídica.
O código brasileiro surgiu depois que a família real portuguesa chegou ao Brasil. Depois da independência e da primeira constituição, o Brasil deveria adotar sua própria lei e deixar a portuguesa (não tinha organização científica, ordenações afonsinas, manoelinas e filipinas – a organização das leis eram caóticas).
Marquês do Pombal => lei da boa razão, poder-se-ia até usar o direito estrangeiro.
Demorou-se para organizar (direito civil) as ordenações portuguesas, o direito canônico, jurisprudência dos tribunais, lei da boa razão e costumes.
Direito Penal, Código Comercial, só então o Código Civil (Augusto Teixeira de Freitas): estudava teoria do direito e elaborou uma obra que chama Consolidação das Leis Civis (1858), o “Esboço” – leis civis mais vigentes. Depois queria colocar o código comercial dentro do código civil, mas sofreu muitas críticas e ele perdeu a atribuição de elaborar o código. Posteriormente, Nabuco da Araújo, que era de confiança do rei (direito canônico), com a proclamação da república, também perde a atribuição dada. Depois Coelho Rodrigues tentou aplicar o direito das obrigações suíço e foi impopular. Finalmente, o Clóvis de Biláques, em 1899, entregou o código para o legislativo, que demorou 16 anos para aprová-lo (vigorava as perspectivas liberais, patriarcal, redação clara). Até 1916 vigorava as ordenações portuguesas.
O cód. de 1916 tem as características europeias: individualismo (centrado no indivíduo), patrimonialismo (propriedade absoluta, contrato absoluto), família patriarcal (o pai conduz a família).
Juristas, como Miguel Reale (responsável pela coordenação), propuseram mudança no código, com novo projeto com primor de eticidade, socialidade e aperabilidade. Cód. Civil de 2002 => Ministro doSupremo Moreira Alves (Parte Geral); Agostinho Alvin (Obrigações); Clóvis do Couto e Silva (Família); Sílvio Marconi (Empresarial); Torquatro Castro (Sucessões); Eder Chamani (Coisas).
A partir de 1988, começa um processo de constitucionalização do código civil (descodificação – Natalino Irti). Há sujeito que requerem uma ordem particular para eles (idoso, consumidor, etc.), ao invés de ter uma lei central que contenha tudo, passa-se a ter a Constituição e outras normas menores (micro sistema – cód de defesa do consumidor, estatuto do idoso, etc.).
Pessoas
Pessoa Natural
Personalidade (nascimento com vida => Dosimasia Hidrostática de Galileu – pulmão da criança “morta” em uma bacia com água, determinação se nasceu com vida, respiração) => é titular de direitos da mãe. Se a mãe falecer, então a criança será herdeira.
Para ter Capacidade, deve-se ter Personalidade (direitos e deveres).
A extinção da personalidade (civil) se dá com a morte (cerebral) => certidão de óbito.
O Ausente (a pessoa desapareceu), dependendo do tempo, pode desencadear um processo de sucessão (herança) provisório (3 anos depois do desaparecimento, sucessão provisória, para imitir/pegar deve-se entregar uma garantia para o juiz para caso o ausente retorne) ou definitivo (10 anos depois da sentença da sucessão provisória morte presumida, art. 37) => total 13 anos. CURADOR (administra os bens da família, não vende, mas cuida para se pagar as contas, caso não se tenha PROCURADOR deixado pelo Ausente).
SUCESSÂO: em um acidente, se não é possível comprovar quem morreu antes, aceita-se que morreram instantaneamente e não há sucessão entre eles. Senão vai pro que morreu depois, e depois vai para a família deste.
Capacidade
Capacidade de Direito
Capacidade de Fato (toda a apreciação de capacidade - interdição - é feita através de perícia, pode resultar em abs. ou rel. incapaz)
Absolutamente incapaz (menor de 16 anos), não possui vontade (pode ser uma pessoa em coma) nem discernimento (pode ser um enfermo mental - Égno habitual, alcoolatra), nem capacidade de se manifestar, precisa de um representante. Hoje em dia, se um surdo-mudo conseguir se manifestar será considerado capaz. TUTOR => quando falta Pai e Mãe (pode ser membro da família ou alguém de confiança do juiz). CURADOR => administra os bens.
Relativamente incapaz (16, 17 anos), tem vontade, mas deve ser assistida (pródigo – dilapida seus bens de forma imoderada; silvícola – índios, é capaz, porém os que vivem em reserva têm lei especial).
Aquisição de Capacidade: Maioridade (18 anos); Emancipação (voluntária; judicial; legal, 16 anos).
Pessoa Jurídica
Aula 25/08/2014
(anotações acrescentadas nos tópicos da aula passada)
Aula 01/09/2014
Morte de Fato
Morte Presumida (militar desaparecido, pessoa desaparecida, etc.): se estabelece à vista de uma probabilidade (sentença de probabilidade, presumindo-se que morreu).
Comoriência: morte comum de pessoas que tinham deflagrações sucessórias entre si, verifica-se quem morreu antes (ensangrinação, sangrou até morrer, etc.). No caso do casal não ter filhos, a herança vai para os colaterais. Não se podendo determinar quem morreu antes, presume-se que morreram simultaneamente.
Auniência: pessoa ausente (saiu e não voltou), continua tendo personalidade. Se tiver um procurador, seu bens serão administrados por ele. Se não tiver, designa-se um curador (cônjuge, ou alguém de confiança do juiz), mas a curadoria não permite a alienação dos bens, apenas para não colocar em risco todo o patrimônio no caso de dívidas.
Sucessão Provisória: 3 anos da arrecadação dos bens se deixou procurador ou 1 anos se sem procurador. A família precisa dar garantias (oferecer um outro bem), se o ausente voltar terá que devolver os bens.
Serão registrados em Registros Públicos: presunção de morte, nascimento, casamento, etc.
Averbar: complementação à um documento. Anulação do casamento, reestabelecimento da sociedade conjugal, atos judiciais ou extrajudiciais de casos de reconhecimento de paternidade (pessoas não casadas, não há presunção de paternidade). Atos de adoção não constam mais nos registros (a adoção rompe definitivamente os vínculos com a família original).
Direitos de Personalidade: Nome, Imagem (ganhar dinheiro sobre a imagem de outro) e Corpo (órgãos por exemplo). Esses direitos são insuscetíveis de transferência patrimonial (intransmissível); o título patrimonial (imagem) pode ceder perante ao interesse público por exemplo para a carteira de identidade (extrapatrimonial, não são suscetíveis à transferência patrimonial). O direito a informação pode colidir com o direito de imagem... quando alguém morre sai no telejornal. Não possuem valor econômico imediato (indisponíveis, não se pode dar seu próprio rim – apenas dentro da ética definida pelo conselho de medicina); não se pode decidir que não quer mais uma parte de seu corpo (irrenunciável); não se pode colocar como garantia de dívidas, nome, imagem e corpo (impenhorável); a inércia (ainda não ter explorado) da passagem do tempo não faz com que a pessoa perca seus direitos (imprescritivo).
Contrato “erga hominis”, ninguém pode usar a imagem de outro para firmar um contrato.
NOME:
prenome: nome de batismo, antes do nome de família (patronímico);
patronímico: indicativo de família (sobrenome);
aguinome: neto, filho, sobrinho (para não ficar o mesmo);
axionimo: título, Dr. Prof. (Alemanha).
Aula 08/09/2014
Ler os casos, observando:
Diferença (ou não) de tratamento entre pessoa pública e sem vida pública;
Fundamentos para modificação do nome fora da previsão legal (e até contra legem).
Hipóteses de violação: imprensa, on line.
Considere os seguintes casos:
Sentença Estrangeira Contestada 5.726 (menor mudou patronímico do pai pelo padrasto).
REsp 1.328.914 (Injúria on line);
REsp 1.008.398 (Mudança de sexo e alt. do Registro!!);
REsp 801.109 (Imprensa X Nome Imagem magistrado);
REsp 1.307.366 (Ofensa dir. Imagem).
Aula 15/09/2014
Causas de alteração do nome: ESTRANGEIRO (coloca o nome brasileiro correspondente), HOMONÍMEA (nomes comuns e repetitivos), RIDÍCULO (oficial de registro que delibera), ERROS GRÁFICOS, MUDANÇA DE SEXO, APELIDO PÚBLICO NOTÓRIO, PROTEÇÃO A TESTEMUNHA, ADOÇÃO, CASAMENTO.
Personalidade Jurídica
Contrato Social (capacidade jurídica) => o objeto da pessoa jurídica, se faz algo fora de sua função constitui o ato “ultra vires” (desvio de finalidade).
DIREITO PRIVADO
Corporações
Contrato/Estatuto
Pessoas + fins religiosos = Associações
Pessoas + fins econômicos = Sociedades SIMPLES (cooperativa – sem relação de hierarquia entre os membros) ou EMPRESÁRIAS (empreendedora).
Fundações
Desintegração de um patrimônio – testamento ou escritura pública (o MP fiscaliza)
Desvio de finalidade ou Confusão Patrimonial (pagar dívidas pessoas com o dinheiro da empresa) => o juiz pode romper com a abstração entre pessoa jurídica e pessoa física.
______________
Domicílio => é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo.
Pode ser considerado o local de trabalho.
Para pessoa jurídica: onde eleger seu contrato social.
Domicílio necessário => incapaz, servidor público (cidade onde exerce), militar (onde servir), marítimo (local onde está matriculado o navio de embarque), preso (presídio).
Representação => quando alguém atua em nome de outrem.
Absolutamente incapaz: são os pais (os tutores são do tutelado; o curador faz a curatela do deficiente mental).
Síndico da massa falida (bens da empresa que faliu): usa a massa para pagar as dívidas aos poucos.
Aula 22/09/2014
BENS
Devem ser suscetíveis à apropriação (por alguém).
Res nullius => coisas que não tem dono (peixes do oceano).
Res derelictae => coisa que foi abandonada (não basta apenas o abandono, deve ter intenção de ser abandonada – não esquecida)
Res dominonine => coisas comuns aos homens – de todos, não podem ser apropriados (árvores, sol, etc...).
Quanto à tangibilidade: corpóreo (móveis, imóveis) ou incorpóreo (software).
Móveis por determinaçãolegal (para fins jurídicos, furto) => direitos autorais, ações, energia elétrica.
Imóvel juridicamente para sucessões (os imóveis se transferem apenas por escritura pública com registro no cartório, não apenas por contrato da tradição como em um bem móvel - facilidade de transferência).
Se abaixo de 30 salários mínimos, os bens imóveis podem ser alienados por um contrato firmado sem a necessidade de escritura pública, mas devem ser escritos e passados por escritura.
Contrato: acordo de vontades, independente de forma (não precisa estar escrito).
Bens em garantia => bem imóvel (hipoteca), para fins legais os aviões são imóveis e podem ser hipotecados.
Fungíveis (substituível, em igual espécie, qualidade e quantidade, sem modificar o gênero e a substância) e Infungíveis (insubstituível, obra de arte).
Divisível (sem alteração na substância ou seu valor) e Indivisível (altera sua substância ou reduz em valor ao ser dividido).
Singulares (livro) e Coletivos (biblioteca, pluralidade de bens singulares).
Bem em si mesmo (principal, carro) e Acessório (supõe-se a existência de um bem principal, roda, rádio).
Reciprocamente considerados (uns em relação aos outros – acessório e principal).
Aula 06/10/2014
(FALTEI)
Aula 13/10/2014
(FALTEI)
Aula 27/10/2014
RELAÇÃO JURÍDICA
Planos do Mundo Jurídico e Teoria do Fato
TEORIA DO FATO JURÍDICO => tudo o que é norma jurídica detém efeito jurídico
Fato Jurídico => em Lati Sensu (em sentido amplo), foto jurídico é um fato (da natureza – uma pessoa morre, nasce, por exemplo) que tem relevância jurídica (tem consequência jurídica).
Siricto Sensu (em sentido restrito) => fato da natureza, mas sem ação humana.
Ato Fato => ação humana, mas querendo ou não a coisa aconteceria (a vontade do agente é irrelevante).
Ato Jurídico (pressupõe comando/atitude humana) => depende de uma ação ou consentimento
Siricto Sensu => Tem vontade na conformação do ato, mas as consequências são atribuídas pelo ato jurídico (reconhecimento de paternidade => muitas consequências, apesar de só querer dar o nome da criança)
Negócio Jurídico => Os efeitos não são disciplinados na lei, mas podem ser dispostos pelas partes (liberdade de negociar).
Proporcionalidade e Razoabilidade não são princípios, mas postulados.
PLANOS DO MUNDO JURÍDICO => são muito importantes quando se fala do Negócio Jurídico (matéria contratual => escolhas das pessoas).
Não precisa da Validade para alguns atos, somente Existência e Eficácia (atropelar uma pessoa, mesmo que não se queira exime em responsabilidade jurídica).
Existência => PRESSUPOSTOS: deve ter agente (com vontades convergentes); objeto (fazer alguma coisa); e forma (oral, escrita);
Validade => REQUISITOS: para o objeto ser válido, requer agente/sujeito capaz (consentimento ígido/livre de defeitos); objeto lícito (herança de pessoa viva) e possível (vender um pedaço do céu); e forma prescrita ou não proibida pela lei (vender imóvel verbalmente; doação de bens móveis de baixo valor imediatamente entregues não precisa ser por escrito). Se não tiver previsão legal à formalidade do ato pode ser por qualquer meio (verbal ou escrito).
Eficácia => Tem coisas que tem efeitos e não são válidas (fato inválido mas que possui efeitos). TERMO: Efeito futuro certo (data certa); CONDIÇÃO: evento futuro incerto (promessa se ocorrer algo – nascer um filho homem); ENCARGO: o modo como a doação deve se suceder.
Defeitos de validade:
Vícios do Consentimento => erro (a pessoa acha que está fazendo uma coisa mas na verdade é outra – sexo do parceiro no casamento), dolo ou coação (alguém é coagido a aceitar o contrato – ameaça de violência física ou psíquica/moral).
Vícios Sociais => PENALIDADE (consequência jurídica) de anulação: fraude a credores (não prejudica a parte que teve a má representação de consentimento – por erro –, mas prejudica toda a sociedade); simulação (a penalidade não é um caso de anulabilidade – tem 2 anos para recorrer ou ser sanado/convalidado, mas de nulidade, isto é, invalidade absoluta – nunca vai ser sanado. Na simulação, a pessoa esconde/mascara um ato em benefício próprio – tudo o que adiantado em vida é adiantamento da herança, então vende para um filho por um valor muito baixo).
Convalidação: fez um contrato quando era menor de 18 anos mas quando cresce diz que era isso que queria mesmo.
Circunstâncias de lesão e Estado de Perigo => Regras que protegem a pessoa de lesão ou risco. Quando alguém aceita um tratamento médico (por desconhecimento do valor ou porque estava precisando muito), mas que este é desproporcional ao valor corriqueiro.

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