Prévia do material em texto
1 CENTRO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA AVANÇADA PÓLO SÃO SEBASTIÃO – S.P SORAIA MARLY RODRIGUES FÃO CHAVES MARQUES PENTEADO R.A: 61114120944 ERNESTO LEVY WECHSELBERGER NICOTRA RA 10636494713 PROJETO MULTIDISCIPLINAR – VII FISIOTERAPIA CAMPINAS – S.P 2025 2 SUMÁRIO 3 META .1 INTRODUÇÃO O Projeto Multidisciplinar VII, ultrapassa a vida acadêmica, nos imerge na realidade da Fisioterapia, transformando os conhecimento teóricos adquiridos, em habilidades práticas necessárias para chegarmos à excelência profissional, abordando habilidades como a realização de uma avaliação precisa, a aplicação de técnicas de tratamento eficaz e a , comunicação clara com pacientes; e principalmente, a busca para desenvolver um trabalho em equipe. Nos direcionando, através de uma abordagem teórica, no desenvolvimento de novas disciplinas, na busca de novas tecnologias, no uso da Língua Brasileira de Sinais, no desenvolvimento do empreendedorismo. Integrando diferentes áreas da saúde, o projeto nos direciona à um olhar e à uma prática, com o enfoque Fisioterapêutico corporativista, proporcionado um cuidado completo aos pacientes, onde o contato com áreas diversas da Fisioterapia, colabora para desenvolvermos maior confiança, nos preparando de forma absoluta para os desafios diários que o Fisioterapeuta encontra. Objetivando o desenvolvimento de uma conduta Fisioterapêutica de tratamento, O estudo de caso apresentado, aborda a complexa situação de uma paciente de 39 anos, onde sua trajetória de vida é marcada por grande resiliência, pois desde a infância, enfrenta uma severa deficiência auditiva, superada pela proficiência na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo viver ativamente, de forma independente. Graduou-se em Engenharia Química, e demonstra notável capacidade cognitiva e funcional, no entanto; uma patologia neurodegenerativa de etiologia desconhecida começou a se manifestar. A progressão insidiosa da doença resultou na perda gradual dos movimentos, inicialmente nos membros inferiores e, em seguida , para os membros superiores. O que culminou em um estado de acamamento, e de supervisão integral em sua residência. Apesar das severas limitações físicas, a paciente mantém-se lúcida e participativa, comunicando-se através de movimentos oculares e de pequenos grupos musculares distais. Sendo este um caso de extrema complexidade, e não apresentando um diagnóstico fechado , a abordagem multidisciplinar faz-se necessária. Portanto; o objetivo deste trabalho é o de descrever uma conduta Fisioterapêutica, abordando esta paciente com o diagnóstico em aberto. Integrando outras áreas da saúde, otimizando a qualidade de vida desta paciente, prevenindo as possíveis complicações, e buscando promover a sua autonomia, através de uma detalhada Avaliação Funcional, e de Intervenção Fisioterapêutica, contribuindo para a compreensão e o manejo de casos similares à este , ressaltando a necessidade e importância da comunicação acessível, e de buscar sempre uma abordagem Humanizada, sabendo -se que esta paciente possui uma Disfunção Neuromotora Progressiva. 4 1.1 . Avaliação Funcional e Orientação Familiar em Paciente Acamado com Comprometimento Neurológico Severo Compreendendo a complexidade do quadro clínico da paciente, entendendo que que o caso apresentando, foi necessário a utilização de uma avaliação de escalas visuais, sendo caracterizado por comprometimento neurológico severo, restringindo a paciente ao leito. Diante deste fato, houve uma intervenção Fisioterapêutica, direcionada para a preservação da funcionalidade e prevenção de complicações secundárias, otimizando a comunicação, objetivando a comunicação entre os Fisioterapeuticas, cuidadores, familiares. Capacitando os familiares e cuidadores, à prestarem cuidados adequados, prevenindo complicações, buscando a melhora da qualidade de vida desta paciente, foram confeccionados quadros de comunicação, objetivando a superação da falta e dificuldade em comunicar-se, expressando suas necessidades, otimizando o processo de intervenção Fisioterapêutica, observouse uma melhora na comunicação da paciente, houve uma intervenção Fisioterapêutica baseada em princípios da neuroplasticidade, visando a estimulação do sistema nervoso e a otimização da função motora, promovendo ganho de força nos MMSS e MMII, mantendo a musculatura respiratória ativa, e a otimização da função respiratória. Os familiares e os cuidadores , foram orientados quanto à importância da mudança de decúbito diária, objetivando a prevenção de lesões por pressão, à higiene, posicionamento e a mobilização. De forma à cuidar adequadamente desta paciente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida diária. Na sessão inicial, foi implementado um protocolo abrangente, visando a otimização da função musculoesquelética, neuromuscular e cardiorrespiratória da paciente.Sendo aplicado um protocolo de Alongamento Global Passivo, através de técnicas para todos os grupamentos musculares, objetivando a ADM(Amplitude de Movimento), prevenindo as contraturas e a redução da hipertonia muscular. Exercícios resistidos, utilizando cargas de forma progressiva, foram aplicadas, de forma a fortalecer a musculatura dos MMSS e MMII. Priorizando a adaptação dos exercícios à capacidade da paciente, quanto ao nível de força muscular e a tolerância ao esforço. Utilizando técnicas de reeducação respiratória, como exercícios diafragmáticos e controle da frequência respiratória, objetivando a melhorara e a ventilação pulmonar e a oxigenação. 1.2 . Pesquisa O caso descrito sugere uma condição neurológica progressiva, possivelmente uma doença neurodegenerativa, que afeta os neurônios motores, responsáveis por controlar os músculos. A progressão gradual da perda de movimentos, começando nos membros inferiores e ascendendo para os superiores, é um padrão comum em algumas doenças neurológicas. A descrição da paciente como "acamada" e com movimentos limitados aos olhos e alguns dedos, indica um comprometimento motor grave. A lucidez 5 preservada sugere que as funções cognitivas não foram afetadas, o que é consistente com algumas doenças neurológicas que afetam primariamente os neurônios motores. Há a possibilidade de que esta paciente, possa ser portadora da patologia (ELA - ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA),doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores, levando à fraqueza muscular, atrofia e paralisia. A ELA é conhecida por preservar as funções cognitivas, mesmo em estágios avançados da doença. Anexo – 1 - ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) 1.3 .Tabela com os meios de comunicação com o paciente acamado 6 7 LIVOX: Tablet com a interface do Livox, mostrando cartões com imagens e texto. Uma pessoa com deficiência está usando o tablet para se comunicar. 8 Talkative para se comunicar, uma pessoa usando e apontando para um símbolo na tela. MIND EXPRESS: Tela de um computador ou tablet com a interface do Mind Express 5, mostrando diversas ferramentas de comunicação, como símbolos, letras e teclado virtual. 1.4. Levantamento Científico De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONUBR, 2013), em todo o mundo cerca de 10% da população, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vive com alguma deficiência. Destes, cerca de 80% encontram-se em países em desenvolvimento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013) revelaram que 6,2% da população brasileiratem algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, visual, motora, ou cognitiva (mental ou intelectual). No âmbito das limitações pesquisadas, é importante salientar que existem dois tipos de deficiência: a congênita e a adquirida. As deficiências congênitas são as que provêm do nascimento e as adquiridas são aquelas obtidas ao longo da vida. No Brasil, 56,6% das deficiências são adquiridas (I.SOCIAL, 2017). Isso ocorre, principalmente, pelo aumento da população e da violência urbana nos últimos anos. Analisando o artigo referido, Relato de Experiência sobre a utilização de um vocalizador gratuito para dispositivos móveis em um entro de Reabilitação, é possível observar na prática, que o uso da tecnologia de Comunicação Alternativa para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica , como sendo um caso de referência à este estudo, esclarecendo, que este estudo inciciou-se a partir de um Caso Aberto, havendo a possibilidade de ser uma doença autoimune, como a Esclerose lateral Amiotrófica. Identificando-se portanto; os benefícios e as dificuldades no uso da Tecnologia Assistiva (TA), que é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços objetivando promover qualidade de vida e a inclusão social das pessoas com deficiência. Concernente a TA, interessa a esta pesquisa a categoria identificada por Comunicação Alternativa (CA), que segundo Freixo (2013), pode ser definida como qualquer 9 forma de comunicação diferente da fala e usada por um indivíduo em contextos de comunicação frente a frente. Para Sartoretto e Bersch (2017a) a CA é destinada às pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever. Nesse público se enquadram, por exemplo, indivíduos com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down, traqueostomia, entre outros. Nesse sentido, a CA aparece como um instrumento relevante para a inclusão escolar e social, na medida que atende uma das necessidades mais básicas de interação: a fala. Dentre os produtos desenvolvidos na CA, destacam-se os “vocalizadores”. O uso do aplicativo LIVOX , foi desenvolvido por um pai cujo a filha autista não se comunicava de forma verbal, sendo este , a solução para uma melhor compreensão e comunicação entre ela e o meio onde estava inserida. Ainda que este não seja o único caso em que o Livox pode ser utilizado, a Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) é o grupo de habilidades de comunicação dentro da Tecnologia Assistiva (TA), possibilitando a comunicação por meio do uso de gestos, linguagem de sinais, expressões faciais, uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos. Ao utilizar a plataforma Livox para responder os questionários, o que indica um bom nível de adaptação a tecnologia, sendo intuitiva mesmo nos primeiros usos. Tratamentos de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONUBR, 2013), em todo o mundo cerca de 10% da população, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vive com alguma deficiência. Destes, cerca de 80% encontram-se em países em desenvolvimento. 1.5. Exercícios 1.5.1. Exercícios de Fisioterapia para Pacientes com ELA (Movimentos Oculares e Uma Mão) 1.6. Objetivos 1.Preservar a força muscular: Retardar a progressão da fraqueza muscular, dentro do possível; 2.Manter a amplitude de movimento: Prevenir contraturas e deformidades; 3.Melhorar a função respiratória: Fortalecer os músculos respiratórios e auxiliar na higiene brônquica; 4.Facilitar a comunicação: Utilizar e adaptar recursos de comunicação (pranchas, tecnologia assistiva); 5.Aliviar a dor: Utilizar técnicas de relaxamento e mobilização; 6.Promover o bem-estar: Melhorar a qualidade de vida e a independência do paciente. 1.6.1.. Demonstrar e Descrever exercícios realizados, com número de séries e repetições a serem realizadas. 1.6.2. Demonstração 10 1. Exercícios para a mão (com movimento preservado) 1. 1.Pinça: Utilizar objetos de diferentes tamanhos e texturas para pinçar com os dedos, exercitando a destreza manual. 1.2. Pinça com objetos leves: Execução: Transfira os objetos de um recipiente para outro, usando o polegar e o indicador. Concentre-se na precisão do movimento, não na velocidade. 1.3. Séries e Repetições: Comece com 1 série de 5-10 repetições para cada mão. Aumente gradualmente para 2-3 séries, se tolerado. Sempre que o paciente se sentir confortável, aumentar a quantidade de repetições em cada série. 1. 4.Apertar: Utilizar uma bolinha de espuma ou borracha para apertar com força, fortalecendo a musculatura da mão. 1.5. Aperto da Bola: Execução: 11 O paciente segura uma bola macia na palma da mão. Aperta a bola com firmeza, mantendo a pressão por alguns segundos. Relaxa a mão e repete o movimento. Séries e Repetições: Comece com 1 série de 5-10 repetições. Aumente gradualmente para 2-3 séries, conforme tolerado. 1. 6.Alongamento: Auxiliar o paciente a alongar os dedos, o punho e o braço, para prevenir contraturas. 1.7. Alongamento dos Dedos: Extensão dos Dedos: Segure a mão do paciente com uma das suas mãos. Delicadamente, estenda os dedos do paciente, afastando-os uns dos outros. Mantenha a posição por 15-30 segundos. Repita 2-3 vezes. 1.8. Exercícios para os olhos 1.Movimentos oculares: Guiar o paciente a movimentar os olhos para cima, para baixo, para os lados e em círculos, para fortalecer a musculatura ocular e melhorar a coordenação. 1.9. Séries: 3 séries de 10 repetições para cada direção. Objetivo: Apresentar objetos de diferentes distâncias para o paciente focar, exercitando a acomodação visual. 12 1.10. Exercícios Terapêuticos Mobilização: Exercícios passivos e ativos assistidos para manter a amplitude de movimento (ADM) da mão, prevenindo contraturas e deformidades. 1.11. Mobilização Passiva Global: Segure a mão do paciente e realize movimentos suaves e amplos, combinando flexão e extensão de dedos e punho , realize movimentos circulares com o punho, abrangendo toda a amplitude de movimento. Repita cada movimento 10 vezes. 13 Meta 2 Conduta Fisioterapêutica Pós-Gestacional com Lipodistrofia Ginoide, Atrofia Tegumentar e Incontinência Urinária Diagnóstico : Acompanhado do seu tutor presencial, você individualmente deverá desenvolver uma conduta de tratamento para paciente pós operatório e mastectomia bilateral. Paciente de 33 anos, IMC 32, psicóloga, sedentária, têm filhos, realizou o processo cirúrgico há 4 semanas onde deu início à fisioterapia. Apresenta edema bilateral em MMSS E MMII, refere sensação de braço pesado e dificuldade de se locomer, fraqueza nos MMII. 2. 1.Conduta Fisioterapêutica 14 2.2. Avaliação Fisioterapêutica 1.Avaliação Postural: Identificar possíveis desequilíbrios posturais decorrentes do ganho ponderal e da rotina de trabalho. 2.Avaliação da Lipodistrofia Ginoide e Atrofia Tegumentar: Determinar a extensão das alterações teciduais através de inspeção visual, palpação e, se necessário, exames complementares como ultrassom. 3.Avaliação da Função do Assoalho Pélvico: Avaliar a força, resistência e coordenação dos músculos do assoalho pélvico através de palpação vaginal, perineometria e questionários específicos. 15 4.Avaliação da Função Musculoesquelética: Avaliar a força, flexibilidade e amplitude de movimento dos membros inferiores e da região lombar. 5.Avaliação da Função Cardiorrespiratória: Avaliar a capacidade cardiorrespiratória da paciente, considerando seu histórico de sedentarismo. 6.Avaliaçãoda Qualidade de Vida: Utilizar questionários validados para avaliar o impacto das alterações físicas e da incontinência urinária na qualidade de vida da paciente. 2.3.Conduta Fisioterapêutica: A intervenção fisioterapêutica deve ser individualizada e progressiva, abrangendo as seguintes áreas Reeducação Postural 1. Exercícios de conscientização corporal e fortalecimento dos músculos posturais. 2.Orientações ergonômicas para o ambiente de trabalho. 3.Tratamento da Lipodistrofia Ginoide e Atrofia Tegumentar 2. 4.Técnicas de terapia manual, como drenagem linfática manual e liberação miofascial. 1.Utilização de recursos eletroterapêuticos, como ultrassom e radiofrequência, se necessário. 2.Exercícios de fortalecimento e tonificação muscular dos membros inferiores e da região glútea. 3.Reabilitação do Assoalho Pélvico: 2.5.Exercícios de Kegel para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Biofeedback e eletroestimulação para auxiliar na conscientização e contração dos músculos do assoalho pélvico. 1.Orientações sobre higiene perineal e hábitos miccionais. 2.Condicionamento Físico 2.6.Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhada e hidroginástica. Exercícios de fortalecimento muscular global, com ênfase nos membros inferiores e na região lombar. Orientações Gerais: 2.7Orientações sobre a importância da atividade física regular e da alimentação saudável. 1.Orientações sobre o manejo do estresse e da ansiedade, que podem agravar a incontinência urinária. 2.8.Abordagem Multidisciplinar e Humanizada 16 2.9.Objetivos e Condutas para o tratamento Dermatológico 1. Avaliação Inicial 1.1.Anamnese Detalhada: Histórico da paciente, queixas, hábito; 17 1.2.Exame Físico: Avaliação da pele, da distribuição da gordura, da força muscular do assoalho pélvico e da presença de outras alterações. 1. 3.Exames Complementares: Ultrassom de pele e tecido subcutâneo para avaliar a estrutura da pele e a profundidade da lipodistrofia. 2. Tratamentos Estéticos Lipodistrofia Ginoide e Atrofia Tegumentar 3.Tecnologias 1.Radiofrequência: Estimula a produção de colágeno e elastina, melhora a firmeza da pele e reduz a gordura localizada. 2.Ultrassom: Promove a quebra das células de gordura, melhora a microcirculação e o aspecto da celulite. 3.Laser: Estimula a renovação celular, melhora a textura da pele e reduz a inflamação. 4.Carboxiterapia: Aplicação de gás carbônico para estimular a microcirculação e a produção de colágeno. Procedimentos:* 1.Massagem Modeladora: Melhora a drenagem linfática e a circulação sanguínea. 2.Drenagem Linfática: Reduz a retenção de líquidos e o inchaço. Conduta Fisioterapêutica para Incontinência Urinária 18 4. Objetivos e Condutas exercícios para tratamento da Incontinência Urinaria. 1.Incontinência Urinária: É a perda involuntária de urina, que pode ocorrer por diferentes causas, como fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, alterações hormonais e fatores neurológicos. 5.Fisioterapia Pélvica Objetivos 1.Fortalecer o assoalho pélvico: Aumentar a força e a resistência dos músculos que sustentam a bexiga e controlam a micção. 2.Melhorar o controle miccional: Desenvolver a capacidade de contrair os músculos do assoalho pélvico para evitar perdas de urina durante esforços, tosse, espirros ou outras atividades. 19 3.Reduzir a frequência e a intensidade dos episódios de incontinência: Diminuir o número de vezes que ocorre a perda de urina e a quantidade de urina perdida. 4.Promover a conscientização perineal: Ensinar a paciente a identificar e contrair corretamente os músculos do assoalho pélvico. 5.Melhorar a qualidade de vida: Reduzir o impacto da incontinência urinária na vida diária, permitindo que a paciente participe de atividades sem se preocupar com perdas de urina. 6.Conduta Fisioterapêutica Avaliação 1.Anamnese detalhada: Histórico de saúde, hábitos miccionais, queixas. 2.Exame físico: Avaliação da força muscular do assoalho pélvico, da postura e da sensibilidade perineal. 3.Testes de esforço: Avaliação da perda de urina durante tosse, Valsalva ou outras atividades. 4.Diário miccional: Registro da frequência e do volume urinário, bem como dos episódios de incontinência. 5.Exercícios de Kegel: Identificação dos músculos do assoalho pélvico: 6.Ensinar a paciente a contrair os músculos corretos, como se estivesse interrompendo o fluxo urinário ou segurando os gases. 7.Exercícios de contração e relaxamento: Realizar contrações lentas e sustentadas, contrações rápidas e repetições, com diferentes durações e intensidades. 8.Progressão dos exercícios: Aumentar gradualmente o número de repetições, a duração das contrações e a intensidade dos exercícios, conforme a melhora da paciente. 9.Biofeedback: Utilização de um equipamento que mede a atividade muscular do assoalho pélvico e fornece feedback visual ou auditivo à paciente. Auxilia na identificação e contração correta dos músculos, além de motivar a paciente a realizar os exercícios de forma mais eficaz. 10.Eletroestimulação: Aplicação de corrente elétrica de baixa intensidade nos músculos do assoalho pélvico, com o objetivo de fortalecer a musculatura e melhorar o controle miccional. 11.Cones vaginais:Utilização de cones de diferentes pesos que são inseridos na vagina e mantidos no lugar pela contração dos músculos do assoalho pélvico. Auxiliam no fortalecimento da musculatura e na melhora da propriocepção (sensação de posição e movimento) do assoalho pélvico. 12.Treinamento da bexiga:Estabelecimento de horários miccionais regulares, com o objetivo de aumentar gradualmente o intervalo entre as micções. 13.Realização de técnicas de relaxamento para controlar a urgência miccional e evitar perdas de urina, a importância da prática regular dos exercícios de Kegel, mesmo após a melhora dos sintomas, se faz necessária. 7.Demonstre e descreva os um teste para análise tecidual 20 Teste de Análise Tecidual: Avaliação da Incontinência Urinária com Biofeedback Eletromiográfico Introdução: A incontinência urinária (IU) é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A fisioterapia pélvica, com exercícios de Kegel, é um tratamento eficaz para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle da micção. O biofeedback eletromiográfico (EMG) é uma ferramenta valiosa que pode auxiliar na avaliação e no tratamento da IU, fornecendo informações objetivas sobre a atividade muscular do assoalho pélvico. Objetivos do Teste: 1.Avaliar a força, a resistência e a coordenação dos músculos do assoalho pélvico. 2.Identificar a capacidade do paciente de contrair e relaxar os músculos corretamente. 21 3.Quantificar a atividade muscular durante diferentes atividades, como tosse, esforço e micção. 4.Monitorar o progresso do paciente ao longo do tratamento. 5.Materiais Necessários: 5.1.Aparelho de biofeedback EMG com eletrodos de superfície. Gel condutor para eletrodos. 5.2..Escala de avaliação da força muscular (escala de Oxford modificada). 5.3.Questionário sobre sintomas de IU e qualidade de vida. Procedimentos: Preparação:Explicar o procedimento ao paciente e obter o consentimento informado. 1.Posicionar o paciente confortavelmente em decúbito dorsal (deitado de costas) ou na posição ginecológica. 2.Limpar a pele na região do períneo e aplicar o gel condutor. 3.Colocar os eletrodos de superfície nos músculos do assoalho pélvico, de acordo com as instruções do fabricante. 6.Avaliação:Solicitarao paciente que realize contrações e relaxamentos voluntários dos músculos do assoalho pélvico, seguindo as orientações do fisioterapeuta. 1.Registrar a atividade muscular através do biofeedback EMG e da escala de Oxford modificada. 2.Avaliar a força, a resistência e a coordenação dos músculos. 3.Observar a presença de contrações paradoxais (contração de músculos abdominais em vez do assoalho pélvico). 4.Realizar testes funcionais, como tossir, fazer força e simular a micção, monitorando a atividade muscular. 5.Análise dos Resultados: 6.Analisar os dados do biofeedback EMG, como a amplitude e a duração das contrações musculares. 7.Comparar os resultados com os valores de referência para a idade e o sexo do paciente. 8.Identificar possíveis disfunções musculares, como fraqueza, falta de coordenação ou contrações paradoxais. 7.Interpretação: Interpretar os resultados do teste em conjunto com o histórico do paciente, os sintomas e o exame físico. 1.Diagnosticar o tipo de incontinência urinária e identificar os fatores contribuintes. 2.Desenvolver um plano de tratamento individualizado, incluindo exercícios de Kegel, biofeedback, eletroestimulação e outras técnicas de fisioterapia. 9. Descreva e demonstre os possíveis exercícios para incontinência urinária. 22 Exercícios para Incontinência Urinária: Guia Prático com Demonstração A incontinência urinária (IU) é um problema comum, mas que pode ser tratado com exercícios específicos para fortalecer o assoalho pélvico. Este guia, com a ajuda do seu tutor presencial, demonstrará os principais exercícios e como realizá-los corretamente. 1. Exercícios de Kegel Objetivo: Fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que sustentam a bexiga e controlam a micção. 23 Como Funcionam os Exercícios de Kegel?Os exercícios de Kegel atuam diretamente no fortalecimento dos músculos que circundam a uretra, a bexiga e o reto. Quando esses músculos estão fracos, o suporte que oferecem à bexiga e à uretra é insuficiente, resultando em episódios de perda urinária, especialmente quando há aumento súbito da pressão intra-abdominal (como ao tossir ou levantar algo pesado). Ao praticar os exercícios de Kegel, você está treinando esses músculos para que se tornem mais fortes e eficientes em manter a continência. Identificação dos Músculos do Assoalho Pélvico: O primeiro passo para realizar os exercícios de Kegel corretamente é identificar os músculos certos. A maneira mais fácil de fazer isso é interromper o fluxo de urina no meio da micção. Os músculos que você contrai para parar a urina são os músculos do assoalho pélvico. No entanto, é importante ressaltar que essa técnica de identificação deve ser feita apenas para reconhecimento dos músculos, e não como parte dos exercícios, para evitar interferências no esvaziamento completo da bexiga.Como Fazer os Exercícios Corretamente: Embora os exercícios de Kegel sejam simples, é importante realizá-los corretamente para garantir que os músculos certos estejam sendo trabalhados e que os benefícios sejam obtidos. Veja um guia passo a passo para praticar. Kegel: 1.Posição inicial: Para iniciantes, é recomendável começar deitado em uma posição confortável, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Isso reduz a pressão sobre os músculos pélvicos, facilitando a contração correta. 2.Contração dos músculos pélvicos: Contraia os músculos do assoalho pélvico como se estivesse tentando interromper o fluxo de urina. Mantenha a contração por 3 a 5 segundos. 3.Relaxe os músculos: Após segurar a contração, relaxe completamente os músculos por 3 a 5 segundos antes de começar a próxima repetição. É importante que o relaxamento seja total para evitar a fadiga dos músculos. 4.Repetição: Repita o processo de contração e relaxamento 10 a 15 vezes por sessão, faça isso três vezes ao dia para obter os melhores resultados. 2. Exercícios Hipopressivos Objetivo: Fortalecer o assoalho pélvico e o abdômen, além de melhorar a postura. 24 Como fazer: Esvazie a bexiga: Vá ao banheiro antes de começar os exercícios. Posição: Deite-se de costas com os joelhos flexionados e os pés no chão. Expire: Solte todo o ar dos pulmões. Contraia o abdômen: Sinta como se estivesse "sugando" o abdômen para dentro e para cima. Mantenha: Segure a contração por alguns segundos (comece com 5 segundos e aumente gradualmente para 15). Relaxe: Relaxe o abdômen e respire normalmente. Repita: Faça 5 repetições seguidas, e repita essa série 2 vezes ao dia. 3. Exercícios com Cones Vaginais Objetivo: Fortalecer o assoalho pélvico e aumentar a consciência corporal da região. Como fazer: Insira o cone: Introduza o cone vaginal na vagina, como se estivesse usando um absorvente interno. Contraia: Contraia os músculos do assoalho pélvico para segurar o cone no lugar. Mantenha: Segure o cone por alguns minutos (comece com 1 minuto e aumente gradualmente para 15). Remova: Relaxe os músculos e retire o cone. Repita: Use cones de pesos diferentes, conforme a orientação do seu fisioterapeuta. Dicas: Utilize o cone vaginal com a orientação do seu fisioterapeuta, não force a inserção do cone. 25 Teste de Análise Tecidual: Avaliação da Incontinência Urinária com Biofeedback Eletromiográfico Introdução A incontinência urinária (IU) é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A fisioterapia pélvica, com exercícios de Kegel, é um tratamento eficaz para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle da micção. O biofeedback eletromiográfico (EMG) é uma ferramenta valiosa que pode auxiliar na avaliação e no tratamento da IU, fornecendo informações objetivas sobre a atividade muscular do assoalho pélvico. Objetivos do Teste: 1.Avaliar a força, a resistência e a coordenação dos músculos do assoalho pélvico. 2.Identificar a capacidade do paciente de contrair e relaxar os músculos corretamente. 3.Quantificar a atividade muscular durante diferentes atividades, como tosse, esforço e micção. 4.Monitorar o progresso do paciente ao longo do tratamento. Materiais Necessários: 5.Aparelho de biofeedback EMG com eletrodos de superfície. Gel condutor para eletrodos. 6.Escala de avaliação da força muscular (escala de Oxford modificada). 7.Questionário sobre sintomas de IU e qualidade de vida. Procedimentos E1.xplicar o procedimento ao paciente e obter o consentimento informado. 2.Posicionar o paciente confortavelmente em decúbito dorsal (deitado de costas) ou na posição ginecológica. 3.Limpar a pele na região do períneo e aplicar o gel condutor. 4.Colocar os eletrodos de superfície nos músculos do assoalho pélvico, de acordo com as instruções do fabricante. 26 Avaliação: Solicitar ao paciente que realize contrações e relaxamentos voluntários dos músculos do assoalho pélvico, seguindo as orientações do fisioterapeuta. 5.Registrar a atividade muscular através do biofeedback EMG e da escala de Oxford modificada. 6.Avaliar a força, a resistência e a coordenação dos músculos. Exercícios para Incontinência Urinária. 1. Exercícios de Kegel Objetivo: Fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que sustentam a bexiga e controlam a micção, os exercícios de Kegel atuam diretamente no fortalecimento dos músculos que circundam a uretra, a bexiga e o reto. Quando esses músculos estão fracos, o suporte que oferecem à bexiga e à uretra é insuficiente, resultando em episódios de perda urinária, especialmente quando há aumento súbito da pressão intra-abdominal (como ao tossir ou levantar algo pesado). Ao praticar os exercíciosde Kegel, você está treinando esses músculos para que se tornem mais fortes e eficientes em manter a continência. 2.Identificação dos Músculos do Assoalho Pélvico: O primeiro passo para realizar os exercícios de Kegel corretamente é identificar os músculos certos, a maneira mais fácil de fazer isso é interromper o fluxo de urina no meio da micção. Os músculos que você contrai para parar a urina são os músculos do assoalho pélvico. No entanto, é importante ressaltar que essa técnica de identificação deve ser feita apenas para reconhecimento dos músculos, e não como parte dos exercícios, para evitar interferências no esvaziamento completo da bexiga. 3.Execução Correta:Embora os exercícios de Kegel sejam simples, é importante realizá-los corretamente para garantir que os músculos certos estejam sendo trabalhados e que os benefícios sejam obtidos. Veja um guia passo a passo para praticar . 4.Posição inicial: Para iniciantes, é recomendável começar deitado em uma posição confortável, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Isso reduz a pressão sobre os músculos pélvicos, facilitando a contração correta. 5.Contração dos músculos pélvicos: Contraia os músculos do assoalho pélvico como se estivesse tentando interromper o fluxo de urina. Mantenha a contração por 3 a 5 segundos. 6.Relaxe os músculos: 7.Após segurar a contração, relaxe completamente os músculos por 3 a 5 segundos antes de começar a próxima repetição. É importante que o relaxamento seja total para evitar a fadiga dos músculos. 8.Repetição: Repita o processo de contração e relaxamento 10 a 15 vezes por sessão, três vezes ao dia. Meta 3 Caso Clínico: Paciente pós-operatório e mastectomia bilateral, 33 anos, IMC 32, psicóloga, sedentária, têm filhos, realizou o processo cirúrgico há 4 semanas 27 onde deu início à fisioterapia. Apresenta edema bilateral em MMSS E MMII, refere sensação de braço pesado e dificuldade de se locomover, fraqueza nos MMII. Introdução:A mastectomia bilateral, procedimento cirúrgico para remoção de ambas as mamas, é uma realidade para muitas mulheres no tratamento do câncer de mama. As complicações pós-operatórias podem impactar significativamente a qualidade de vida, incluindo edema, dor, limitação de movimentos e fraqueza muscular. A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação, visando minimizar essas complicações e promover a funcionalidade e o bem-estar da paciente. Avaliação Fisioterapêutica: Avaliação da amplitude de movimento (ADM) dos MMSS e MMII. Avaliação da força muscular dos MMSS e MMII. Avaliação do edema (perimetria). Avaliação da dor (escala visual analógica - EVA). Avaliação da qualidade de vida (questionário específico). Avaliação postural. Diagnóstico Fisioterapêutico: Edema linfático bilateral em MMSS e MMII. Diminuição da ADM dos MMSS. Fraqueza muscular dos MMSS e MMII. Dor pós-operatória. Alteração postural. Conduta Inicial e objetivos Fisioterapêuticos 28 Exercícios Pós-Mastectomia Bilateral Fase Inicial (4-8 semanas pós-cirurgia) Exercícios Respiratórios 1.Respiração diafragmática: deitada ou sentada, inspire lentamente pelo nariz, expandindo o abdômen, e expire pela boca. 2.Expansão torácica: inspire profundamente, elevando as costelas, e expire lentamente. 3.Mobilização da Cicatriz:Toques suaves e circulares ao redor da cicatriz para prevenir aderências. 4.Deslizamento da pele sobre a cicatriz, em diferentes direções. 5.Exercícios de Amplitude de Movimento (ADM) Passivos e Ativos Assistidos: 6.Elevação dos braços à frente e lateralmente, com auxílio do outro braço ou de um bastão. 7.Rotação dos ombros, flexionando e estendendo os cotovelos. 8.Movimentos suaves das mãos e punhos. 9.Exercícios de MMII: Elevação das pernas, flexão e extensão dos joelhos, rotação dos tornozelos, flexão e extensão dos pés. 29 Fase Intermediária (8-12 semanas pós-cirurgia): 1.Progressão dos Exercícios de ADM: Exercícios ativos, sem auxílio, aumentando a amplitude dos movimentos. 2.Uso de um bastão para auxiliar na elevação dos braços. 3.Exercícios de Fortalecimento Muscular: 4.Exercícios com pesos leves ou elásticos, para fortalecer os músculos dos ombros, braços, tronco e MMII. 5.Fortalecimento de quadríceps, isquiotibiais e glúteos. 6.Reeducação Postural: 7.Exercícios para fortalecer os músculos do tronco e melhorar a postura. 8.Consciência corporal e alinhamento postural. 9.Exercícios de MMII:Exercícios de fortalecimento de quadríceps, isquiotibiais e glúteos. Fase Avançada (12 semanas em diante) Manutenção dos Ganhos 1.Exercícios regulares de ADM e fortalecimento muscular. 2.Atividades aeróbicas leves, como caminhadas e natação. 3.Retorno Gradual às Atividades Diárias: 4.Simulação de atividades do dia a dia, como pentear o cabelo e vestir roupas. 5.Exercícios de Condicionamento Físico: Exercícios de maior intensidade, como musculação e pilates, sob supervisão; 6.Exercícios para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e a resistência. Processo de Drenagem linfática de MMSS e MMII. A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica especializada que visa estimular o sistema linfático, auxiliando na redução do edema e na melhora da circulação linfática. O processo para MMSS (Membros Superiores) e MMII (Membros Inferiores). 30 Princípios Gerais: Movimentos Suaves: A DLM utiliza movimentos leves e rítmicos, sem causar dor ou desconforto. Direção do Fluxo Linfático: Os movimentos seguem a direção natural do fluxo linfático, em direção aos linfonodos. Sequência Correta: A DLM inicia nas áreas proximais (mais próximas ao tronco) e progride para as áreas distais (mais afastadas do tronco). DLM de MMSS (Membros Superiores) Preparação: A paciente deve estar em posição confortável, deitada ou sentada, o Fisioterapeuta realiza movimentos de captação nos linfonodos cervicais e axilares. Drenagem da Região Axilar: Movimentos circulares e de bombeamento suaves na região axilar, estimulando os linfonodos. Drenagem do Braço: Movimentos de deslizamento suaves e lentos, do punho em direção à axila, seguindo o trajeto dos vasos linfáticos. Técnicas de bombeamento e círculos fixos em áreas com maior edema. Drenagem da Mão: Movimentos suaves nos dedos e na palma da mão, em direção ao punho. Finalização: Movimentos de captação nos linfonodos axilares e cervicais. 31 DLM de MMII (Membros Inferiores) Preparação: A paciente deve estar em posição confortável, deitada. 32 O fisioterapeuta realiza movimentos de captação nos linfonodos inguinais e abdominais inferiores. Drenagem da Região Inguinal Movimentos circulares e de bombeamento suaves na região inguinal, estimulando os linfonodos. Drenagem da Perna: Movimentos de deslizamento suaves e lentos, do tornozelo em direção à virilha, seguindo o trajeto dos vasos linfáticos. Técnicas de bombeamento e círculos fixos em áreas com maior edema. Drenagem do Pé: Movimentos suaves nos dedos e na planta do pé, em direção ao tornozelo. Finalização:Movimentos de captação nos linfonodos inguinais e abdominais inferiores. Considerações Importantes: A DLM deve ser realizada por um fisioterapeuta especializado em linfoterapia. A pressão aplicada deve ser leve, suficiente para estimular os vasos linfáticos superficiais. A duração e a frequência da DLM devem ser individualizadas, de acordo com a resposta da paciente. Conduta de tratamento para um paciente de 42 anos, IMC 21 sexo masculino, sofreu TCE devido a acidente de trânsito. Apresenta-se em coma profundo não induzidoa 3 anos, respira em AA, sem a necessidade de aparelhos, Escala de Coma de Glasgow 5 pontos. Diagnóstico Clínico: Traumatismo Cranioencefálico (TCE) Diagnóstico Fisioterapêutico 33 1.Comprometimento Neuromotor Grave decorrente do TCE, com grave redução da função neurológica e motora, 2.Presença de tônus muscular alterado, com risco de contraturas e deformidades. 3.Risco de Complicações Secundárias: Devido ao estado de coma prolongado, o paciente apresenta alto risco de complicações: 4.Pneumonia por aspiração. 5.Úlceras de pressão (lesões por pressão). 6.Contraturas musculares e deformidades articulares. 7.Tromboembolismo venoso. 8.Disfunção autonômica. 9.Disfunção Respiratória: apesar de respirar espontaneamente, a imobilidade prolongada pode levar a diminuição da capacidade pulmonar, e acúmulo de secreções. 10.Disfunção Circulatória: A imobilidade prolongada predispõe a complicações circulatórias, como trombose venosa profunda. 11.Disfunção do Trato Gastrointestinal: A imobilidade e o estado neurológico podem afetar a motilidade intestinal, levando a constipação e outros problemas. 12.Disfunção do Trato Urinário: O paciente pode apresentar incontinência urinária ou retenção urinária devido ao comprometimento neurológico. Conduta e Objetivos Fisioterapêuticos 34 Escala de Coma de Glasgow 35 Objetivo: Prevenir complicações secundárias, manter a qualidade de vida do paciente e proporcionar conforto. Técnica de Mudança de Decúbito no Leito Cinco cuidados com o paciente para o risco de úlcera de pressão para apresentar a família. 36 Desenvolva uma manual simples com 5 cuidados com o paciente para o risco de úlcera de pressão para apresentar a familiar. Principais cuidados com paciente acamado com relação a deformidades e lesões teciduais. 37 Lesão Tecidual Paciente acamado com relação a deformidades Paciente acamado com deformidades do Gínglimo(Sinovial), devido o mesmo estar acamado por longos períodos, ocorrendo portanto ; à vários fatores: 1. Contratura Muscular:A imobilidade prolongada leva ao encurtamento e rigidez dos músculos e tendões ao redor da articulação do gínglimo. Isso resulta em contraturas, que são deformidades fixas que limitam a amplitude de movimento da articulação. 2. Atrofia Muscular:A falta de uso causa a perda de massa muscular (atrofia), enfraquecendo os músculos que sustentam a articulação do gínglimo. Isso contribui para a instabilidade da articulação e aumenta o risco de deformidades. 3. Alterações na Cartilagem:A imobilidade reduz a nutrição da cartilagem articular, que depende do movimento para receber nutrientes.A cartilagem enfraquecida torna-se mais suscetível a danos e deformidades. 4. Posicionamento Vicioso:Pacientes acamados podem adotar posições viciosas que exercem pressão constante sobre a articulação do gínglimo, podendo levar a deformidades progressivas ao longo do tempo. 38 Meta 4 Introdução O traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, resultante de acidentes de trânsito, representa um desafio significativo, especialmente quando evolui para um estado de coma prolongado. O caso em questão, de um paciente masculino de 42 anos, com IMC de 21, em coma não induzido há 3 anos e Escala de Coma de Glasgow de 5, ilustra a complexidade do manejo clínico e fisioterapêutico nessas situações. O diagnóstico clínico de TCE grave acarreta uma série de comprometimentos neurológicos e motores, com alto risco de complicações secundárias. A imobilidade prolongada predispõe o paciente a pneumonia por aspiração, úlceras de pressão, contraturas musculares, tromboembolismo venoso, disfunção autonômica, respiratória, circulatória, gastrointestinal e urinária. Diagnóstico Clínico: Traumatismo Cranioencefálico (TCE) Grave Diagnóstico Fisioterapêutico 1.Comprometimento Neuromotor Grave decorrente do TCE, com grave redução da função neurológica e motora, 2.Presença de tônus muscular alterado, com risco de contraturas e deformidades. 3.Risco de Complicações Secundárias: Devido ao estado de coma prolongado, o paciente apresenta alto risco de complicações como: 4.Pneumonia por aspiração. 5.Úlceras de pressão (lesões por pressão). 6.Contraturas musculares e deformidades articulares. 7.Tromboembolismo venoso. 8.Disfunção autonômica. 9.Disfunção Respiratória: apesar de respirar espontaneamente, a imobilidade prolongada pode levar a diminuição da capacidade pulmonar, e acúmulo de secreções. 10.Disfunção Circulatória: A imobilidade prolongada predispõe a complicações circulatórias, como trombose venosa profunda. 11.Disfunção do Trato Gastrointestinal: A imobilidade e o estado neurológico podem afetar a motilidade intestinal, levando a constipação e outros problemas. 12.Disfunção do Trato Urinário: O paciente pode apresentar incontinência urinária ou retenção urinária devido ao comprometimento neurológico. Conduta Fisioterapêutica Detalhada Prevenção de Complicações Pulmonares - Higiene Brônquica: Aspiração de secreções traqueobrônquicas, se necessário, para manter as vias aéreas permeáveis, percussão e vibração torácica para auxiliar na mobilização de secreções, mudanças de decúbito frequentes para prevenir atelectasias e pneumonia por aspiração. Otimização da Ventilação: Posicionamento adequado para favorecer a expansão pulmonar, monitorização da frequência respiratória, saturação de oxigênio e outros parâmetros respiratórios. 39 Prevenção de Úlceras de Pressão: Mudanças de Decúbito, mudanças de posição a cada 2 horas, utilizando almofadas e coxins para redistribuir a pressão. Inspeção diária da pele para detectar sinais de vermelhidão ou lesões. Cuidados com a Pele: Hidratação da pele para manter a integridade cutânea, utilização de colchão pneumático ou de espuma para reduzir a pressão sobre as proeminências ósseas. Prevenção de Contraturas e Deformidades - Mobilização Passiva:mobilização passiva de todas as articulações para manter a amplitude de movimento e prevenir rigidez articular., Alongamentos passivos suaves para prevenir encurtamentos musculares. Posicionamento Adequado: Utilização de órteses e posicionadores para manter as articulações em posições funcionais, posicionamento adequado no leito para prevenir posturas viciosas. Estimulação Sensorial, estimulação Tátil: Massagem suave em diferentes partes do corpo, aplicação de diferentes texturas (tecidos, esponjas) na pele, vibração suave em diferentes grupos musculares. Estimulação Visual: Exposição a luzes e cores, com cuidado para não causar desconforto visual, utilização de espelhos para estimular o reconhecimento visual. Estimulação Auditiva: Exposição a sons familiares, como a voz de familiares ou músicas conhecidas, utilização de sons da natureza ou outros sons relaxantes. Manutenção da Função Intestinal e Vesical -Estimulação Abdominal: Massagem abdominal suave para estimular o peristaltismo e prevenir a constipação, posicionamento adequado para facilitar a evacuação. Cuidados com a Bexiga: Monitorização da produção de urina e da função vesical. Utilização de sonda vesical, se necessário, com cuidados para prevenir infecções. Manutenção da Circulação Sanguínea: Mobilização Passiva: Movimentação passiva dos membros inferiores para auxiliar no retorno venoso e prevenir a trombose venosa profunda. Meias de Compressão: Utilização de meias de compressão para auxiliar no retorno venoso e prevenir o edema. Número de Sessões: A fisioterapia deve ser realizada diariamente, com múltiplas sessões ao longo do dia, devido à necessidade de cuidados contínuos, a duração de cada sessão variade acordo com a tolerância do paciente e os objetivos específicos do tratamento. 40 Evolução do Paciente: Em casos de coma prolongado após TCE grave, a recuperação neurológica é limitada e o prognóstico é reservado, sendo que a evolução do paciente é monitorada por meio da Escala de Coma de Glasgow (ECG) e da observação dos sinais vitais e da função neurológica. Escala de Coma de Glasgow Objetivo: Prevenir complicações secundárias, manter a qualidade de vida do paciente e proporcionar conforto. Técnica de Mudança de Decúbito no Leito 41 Técnica de Mobilização no Leito 42 Manual simples com 5 cuidados com o paciente para o risco de úlcera de pressão para apresentar a família. Principais cuidados com paciente acamado com relação a deformidades e lesões teciduais. 43 Lesão Tecidual Paciente acamado com relação a deformidades Paciente acamado com deformidades do Gínglimo(Sinovial), devido o mesmo estar acamado por longos períodos, ocorrendo portanto ; à vários fatores: 1.Contratura Muscular:A imobilidade prolongada leva ao encurtamento e rigidez dos músculos e tendões ao redor da articulação do gínglimo. Isso resulta em contraturas, que são deformidades fixas que limitam a amplitude de movimento da articulação. 2. Atrofia Muscular:A falta de uso causa a perda de massa muscular (atrofia), enfraquecendo os músculos que sustentam a articulação do gínglimo. Isso contribui para a instabilidade da articulação e aumenta o risco de deformidades. 3.Alterações na Cartilagem:A imobilidade reduz a nutrição da cartilagem articular, que depende do movimento para receber nutrientes. A cartilagem enfraquecida torna-se mais suscetível a danos e deformidades. 4.Posicionamento Vicioso:Pacientes acamados podem adotar posições viciosas que exercem pressão constante sobre a articulação do gínglimo, podendo levar a deformidades progressivas ao longo do tempo. Principais cuidados com paciente acamado 1- Mudança de decúbito :O paciente restrito ao leito precisa mudar de posição a cada 2 horas. Caso contrário, ele tem mais chances de desenvolver úlceras por pressão e ter o tecido necrosado. A elevação do leito também é muito importante, principalmente na hora das refeições. É preciso elevar a cabeceira da cama em Posição de Fowler entre 44 45º e 60º) para ocorrer a melhor digestão da alimentação. Assim, evita-se regurgitação e refluxos. 2- Aspiração e limpeza de traqueostomia : A traqueostomia é uma abertura feita na parede interna da traqueia, com o intuito de facilitar o fluxo de oxigênio do paciente. Como um dos cuidados com paciente acamado, é preciso aspirar as cânulas interna e externa, eliminando as obstruções e secreções espessas. 3- Manutenção da bolsa de colostomia : Pacientes que têm colostomia — abertura no cólon para permitir a saída das fezes — precisam de ajuda para realizar a troca constante da sua bolsa. Além disso, deve-se observar o odor e aspecto das fezes, presença de sangue nas fezes, demanda de excreção, etc. Desse modo, evita-se infecções e lesões ao paciente. 4- Higienização de sonda : Em caso de dietas via enteral ou nasoenteral, é preciso lavar a sonda com 20 ml de água bidestilada. A higienização deve ser realizada após a administração da dieta, também é preciso verificar a fixação e locação da sonda. Essa medida também serve para administração de medicação enteral ou outros tipos de remédios diluídos. Aliás, nunca administre as cápsulas de medicamento inteiro sem antes diluí-lo. 5- Higiene corporal e cuidados pessoais : Os cuidados com o paciente acamado também abrangem a sua higiene pessoal e cuidados pessoais. Nesse caso, os profissionais devem tomar as seguintes iniciativas: manter a pele limpa, seca e hidratada; limpar as unhas; aparar os pelos; agasalhar para evitar hipotermia; usar cama com colchão tipo “casca de ovo” ou piramidal; utilizar coxins para proteger proeminências ósseas e evitar lesões por pressão. Posicionamento Ideal no Leito e seus Cuidados Posição de Fowler, é uma manobra que coloca o paciente parcialmente sentado, por meio da elevação da cabeceira da maca a um ângulo entre 45° e 60°. Nesse posicionamento, o corpo fica alinhado à cama ou mesa cirúrgica, com os joelhos levemente elevados, mais baixos que a cabeceira. 45 Meta 5 Conduta de marketing na nova clínica baseado nas normas estipuladas e aprovadas pelo CREFITO e COFFITO Diretrizes Legais e Éticas para Divulgação na Fisioterapia e Terapia Ocupacional Planejamento de Marketing 46 Parcerias Estratégicas Alterações Ergonômicas Deve haver por parte da nova clínica, a responsabilidade social , cumprindo com a Norma Regulamentadora de Ergonomia (NR-17), procurando adaptar a nova clínica através da Fisioterapia Ergonômica, o ambiente ao qual, os pacientes permanecerão por determinado período de tempo, objetivando otimizar o bem-estar humano, envolvendo adaptações tanto para as condições 47 de trabalhos do funcionários da clínica, quanto para os pacientes, prevenindo lesões e promovendo a saúde. Alterações Ergonômicas Caso 2 Diagnóstico Clínico: Fratura da Fíbula Distal Diagnóstico Fisioterapêutico: Dor e inflamação, edema, diminuição da ADM. fraqueza muscular, alterações na marcha, déficits de equilíbrio e propriocepção e limitações nas atividades de vida diária (AVDs).Paciente homem de 31 anos, 48 procurou atendimento Fisioterapêutico após realização de processo cirúrgico, devido à uma fratura de Fíbula em 1/3 Distal, observou-se que no pós-operatório, que sua recuperação ocorreu de forma satisfatória, não apresentando edema, suturação fechada em excelente processo cicatricial, no entanto apresenta claudicação, e realiza marcha com o auxílio de muleta. Há ainda uma diminuição da força muscular no membro inferior esquerdo, dificultando a flexão, extensão e rotação da perna esquerda. Tratamento em Hidroterapia - Pós-Operatório de Fratura de Fíbula Distal 49 50 Referências Bibliográficas: file:///C:/Users/sorai/Downloads/Conselho%20Federal%20de%20Fisioterapia% 20e%20Terapia%20Ocupacional%20-%20COFFITO.html https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ file:///C:/Users/sorai/Downloads/Resolucao_Crefito-8_47_2011.pdf https://www.cienciarte.com.br/noticia-1469853124-cientistas-dos- euadescobrem-causa-da-esclerose-lateral-amiotrofica https://bdm.ufpa.br/bitstream/prefix/2795/1/TCC_RelatoExperienciaUtilizacao.p df https://www.scielo.br/j/cadbto/a/YzcqfCjTYvsFvtGSCRLK8rh/?lang=pt Borges, F. S. (2006). Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte. Eliasson, K., Larsson, T., Mostrom, M., & Mattsson, E. (2005). Effects of pelvic floor muscle training in women with stress urinary incontinence: three years follow up. Neurourology and urodynamics, 24(2), 190-199. Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2017). Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier. Kisner, C., & Colby, L. A. (2014). Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. Barueri: Manole. Lange, C., & Rigon, A. C. (2018). Fisioterapia nas disfunções sexuais femininas. In R. C. Driusso (Ed.), Fisioterapia em uroginecologia (pp. 119-138). Barueri: Manole. Polden, M., & Mantle, J. (2004). Obstetrics and gynaecology physiotherapy. Edinburgh: Churchill Livingstone. Borges, F. S. (2006). Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte. Eliasson, K., Larsson, T., Mostrom, M., & Mattsson, E. (2005). Effects ofpelvic floor muscle training in women with stress urinary incontinence: three years follow up. Neurourology and urodynamics, 24(2), 190-199. Hay-Smith, E. J., Dumoulin, C., & Herbison, G. P. (2011). Pelvic floor muscle training for urinary incontinence in women. Cochrane Database of Systematic Reviews, (12). Bump, R. C., Mattiasson, A., Bø, K., Brubaker, L., DeLancey, J. O., Klarskov, P., ... & Versi, E. (1996). The ICS standardization of terminology of female pelvic floor function. American journal of obstetrics and gynecology, 175(1), 10-17. Sociedade Brasileira de Mastologia. Diretrizes para o diagnóstico precoce do câncer de mama. São Paulo: SBM, 2018. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Câncer de mama: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: INCA, 2021. American Cancer Society. Breast Cancer Surgery. Atlanta: ACS, 2022. Rizzi, S. K. L. A. Drenagem linfática manual em paciente pós-mastectomia com linfedema. https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ https://history.physio/fisioterapia-no-brasil-profissao-assegurada-por-decreto-lei/ 51 ANEXO I Relatório de atividades desenvolvidas no Projeto Multidisciplinar Nome Do aluno: Nome do tutor presencial: Polo: Data: Descrição da atividade --------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Assinatura e carimbo do tutor: ______________________________________ Espaço para registo Fotográfico 52