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BIOSSEGURANCA EM CENTROS DE ESTÉTICA- EPI e suas funções e importância do uso.

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Montes Claros 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICHELLE KAROLYNE ALVES SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 
 
BIOSSEGURANÇA EM CENTROS DE ESTÉTICA: 
EPI’s e suas funcionalidades e as importâncias do uso 
 
Montes Claros 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA EM CENTROS DE ESTÉTICA: 
EPI’s e suas funcionalidades e as importâncias do uso 
 
Trabalho de Biossegurança em Centros de Estética 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de 
média bimestral na disciplina de: Educação à Distância; 
Fundamentos de Anatomia, Fisiologia e Dermatologia; 
Estética e Imagem Pessoal; Biossegurança em Centros 
de Estética; Ética, Política e Sociedade; e Seminário 
Temático. 
 
Orientador: Profª Poliana Milreu, 
Profª Vânia Terra, 
Prof° Marcelo Doi, 
Profª Luciane Barbosa, 
Profª Silvia Paulino Ribeiro Albanesi, 
Prof°José Adir Lins Machado, 
ProfªJuliana de Lima Arruda e 
Profª Heloísa Licha 
MICHELLE KAROLYNE ALVES SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 
2.1 BIOSSEGURANÇA ................................................ Erro! Indicador não definido. 
2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)Erro! Indicador não 
definido. 
2.2.1 Gorro...................................................................................................................4 
2.2.2 Máscara ..............................................................................................................5 
2.2.3 Óculos De Proteção ...........................................................................................5 
2.2.4 Luvas ..................................................................................................................6 
2.2.5 Avental ................................................................................................................6 
2.3 DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS ..................................................................7 
 
3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................9 
 
 
4 REFERÊNCIAS ......................................................................................................10 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho aborda o que são os equipamentos de proteção 
individual (EPI’s) que devem ser utilizados pelo profissional de estética e suas 
funções. Também cita a importância da utilização desses equipamentos e quais as 
principais doenças infectocontagiosas que podem ser transmitidas para o 
profissional caso não siga as normas de biossegurança. 
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) servem como uma 
barreira protetora evitando o contato direto do profissional com material biológico do 
cliente evitando o contágio de doenças. Mas deve-se atentar também a sua correta 
utilização, visto que quando utilizados de maneira incorreta tornam-se ineficazes, 
não atingindo sua total proteção. Eles são indispensáveis quando o trabalho exige o 
contado direto com material biológico e muito próximo com o cliente, pois essas 
podem ser fontes de contaminação por microorganismos causadores de doenças 
infectocontagiosas como: herpes, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose 
e AIDS. 
 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 BIOSSEGURANÇA 
O significado etimológico da palavra Biossegurança – vida e 
segurança – esse binômio pode ser compreendido, como um conjunto de 
comportamentos, conhecimentos, hábitos, ações que são passadas ao homem para 
que suas atividades possam ser realizadas de forma segura e sem risco à vida 
(SHMIDLIN, 2005, p.02). 
 
2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Norma 
Regulamentadora 6 – NR 6, da Portaria nº 3.214/1978, considera Equipamento de 
Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho. 
A seguir serão abordados os equipamentos de proteção individual que devem ser 
utilizados quando houver contato com material biológico ou risco de contaminação. 
 
2.2.1 Gorro 
É uma medida de segurança e de higiene. O gorro evita a queda na 
área do procedimento que representam uma fonte de infecção, já que podem conter 
inúmeros microorganismos. Também promove uma barreira mecânica para a 
possibilidade de contaminação dos cabelos através de secreção que podem atingi-
lo, além de evitar que microorganismos possam colonizar os cabelos do profissional. 
Assim ele protege tanto o profissional como cliente. 
É indispensável que se atente ao uso correto do gorro garantindo 
sua eficácia. Antes de colocar o gorro os cabelos devem ser presos. Ele deve cobrir 
todo o cabelo e orelhas e verificar se não há mechas soltas. 
Ele deve ser trocado entre cada atendimento, devido ao suor e 
sujidade. Gorros descartáveis não devem ser guardados, pois representam um meio 
bastante propício à proliferação de bactérias. 
 5 
 
2.2.2 Máscara 
Representa uma importante forma de proteção das mucosas da 
boca e do nariz, contra a ingestão ou inalação de microorganismos. A sua utilização 
é muito importante devido a proximidade entre o profissional e cliente durante o 
atendimento. A esteticista está com sua boca muito próxima a do cliente, existindo a 
possibilidade de tanto o profissional quanto o cliente, ao falar, tossir ou espirrar, 
lançar gotículas de saliva contaminadas por microorganismos, sendo assim a 
máscara protege tanto o profissional como o cliente. Também há o risco de que 
durante a extração, principalmente de pústulas, o conteúdo possa atingir o rosto do 
profissional. 
O uso incorreto diminui a proteção proporcionada pela máscara. Ela 
deve ser colocada de modo que cubra toda região da boca e nariz. As máscaras 
podem ser de fitas ou elásticos e eles devem ser colocados a inferior na região da 
nuca e a superior atrás da orelha sobre o gorro (não anulando, assim, a eficiência 
deste). Deve-se deslizar os dedos sobre o nariz, na região superior da máscara, 
modelando-a ao rosto com a curvatura da parte metálica, garantindo a sua eficácia. 
Deve-se observar se, ao respirar, os óculos embaçam, se sim, é um indício de que 
ela foi mal colocada. Falar, tossir ou espirar com muita freqüência diminui a eficácia 
do equipamento, pois a pressão do ar causa obstrução no tecido da máscara, 
devendo nesse caso ser trocadas com mais freqüência para garantir a proteção. 
 
2.2.3 Óculos De Proteção 
Os óculos, assim com as máscaras, também representam uma 
barreira de proteção de transmissão de infecções, mais particularmente, uma 
proteção para os profissionais, diante do risco de fluídos contaminados como 
sangue, exsudatos e secreções, atingirem diretamente os olhos. Os óculos de 
proteção devem ser usados para evitar que sangue, exsudatos como pus ou 
secreções como saliva, atinjam os olhos do profissional durante o atendimento, visto 
que a conjuntiva do olho apresenta menor barreira de proteção que a pele. 
 6 
O uso correto dos óculos de proteção também é essencial para a 
sua eficiência, devendo,este, ser colocado depois do gorro e máscara. Os óculos, 
justamente por não serem um material descartável, devem ser limpos com 
sabonetes líquidos germicidas ou soluções anti-sépticas, enxaguados e secados 
com toalha de papel. É importante que eles estejam adaptados ao rosto do 
profissional. Em caso do esteticista usar óculos de grau este pode, e deve, ser 
usado por baixo dos óculos de proteção. 
 
2.2.4 Luvas 
Servem como barreira mecânica para as mãos, sendo consideradas 
como uma "segunda pele". É uma medida de proteção, tanto para o profissional 
quanto para o cliente. Devem ser utilizadas sempre que houver a possibilidade de 
contato com sangue, secreções, mucosas e tecidos, devendo ser trocadas a cada 
cliente. 
O uso das luvas deve ser antecedido pela lavagem correta e 
adequada das mãos usando sabão para uma limpeza mais eficiente e higienizá-las 
lavando o dorso da mão, a palma, os dedos, unhas e pulso, diminuindo a quantidade 
de bactérias presentes prevenindo possíveis irritações na pele. Atentar-se para não 
contaminar as mãos ao fechar a torneira, em caso destas não serem automáticas 
utilize papel toalha para fechá-las. 
A primeira luva a ser calçada deve ser colocada segurando pelo 
verso, evitando a contaminação da luva, já a outra pode ser calçada normalmente. 
Não se deve manipular objetos como caneta, fichas de clientes, maçanetas ou 
qualquer objeto que esteja fora do seu campo de trabalho com o uso de luvas, nesse 
caso deve-se usar sobreluvas. As luvas deverão ser retiradas logo após o término do 
tratamento do cliente e deve ser retirada pelo verso evitando a contaminação da 
mão com a matéria orgânica presente nas luvas. Ela deve ser descartada. 
 
2.2.5 Avental 
Os vários tipos de aventais são usados para fornecer uma barreira 
 7 
de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microorganismos. Previnem 
a contaminação das roupas do profissional, protegendo a pele da exposição a 
fluídos como sangue, exsudatos e secreções orgânicas. 
Os aventais não precisam necessariamente ter a cor branca, apesar 
de favorecer a visualização de sujidades. Devem conter mangas longas para que os 
punhos possam ser cobertos pelas luvas para permanecerem descontaminados, o 
que irá possibilitar uma melhor proteção do profissional. Os aventais devem ser 
trocados, sempre que apresentarem sujidades e contaminação visível seja por 
sangue ou por secreções orgânicas. Devem ser utilizados somente na área de 
trabalho e nunca devem ser guardados no mesmo local, onde são guardados 
objetos pessoais. Usá-los fora do ambiente de trabalho além de anti-higiênico é 
antiético, tendo inclusive leis que proíbem o uso dos mesmos fora do local de 
trabalho, visto que eles podem transportar microorganismo causadores de doenças 
infectocontagiosas pondo em risco a saúde dos demais. 
 
2.3 DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 
"Infecção é a invasão do corpo por microorganismos patogênicos e a 
reação dos tecidos à sua presença e à das toxinas por eles geradas". (PACIORNIK, 
1975, p. 313). 
Segundo Teixeira e Valle (1996, p. 55-56), as vias de penetração por 
microorganismos são: via aéreas superiores, via cutânea e via ocular. 
Através das vias aéreas superiores (nariz e boca), o profissional 
pode inalar ou aspirar, gotículas de saliva ou secreção nasofaringeana 
contaminadas, que podem ser eliminadas pelo cliente, durante a fala, tosse ou 
espirro. 
Por via cutânea, quando o profissional possui cortes ou ferimentos, e 
entra em contato direto com secreções ou sangue contaminados do cliente ou sofre 
um acidente com agulha contaminada. 
Por via ocular, quando secreções contaminadas, atingem a 
conjuntiva dos olhos. Um exemplo seria durante uma extração, quando o profissional 
ao realizar pressão com os dedos para extrair uma pústula, o exsudato contaminado 
atingisse o seu rosto e olhos. 
 8 
As principais doenças infectocontagiosas que podem representar 
riscos para o profissional de estética na realização de tratamentos são: herpes 
simples, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose e, até mesmo, a AIDS. 
Todas essas doenças são evitadas com o uso correto dos equipamentos de EPI’s. 
Muitas dessas doenças podem ser assintomáticas ou apresentar 
sintomas menos perceptíveis. Também, o próprio cliente possa está desinformado 
quanto a quanto à sua condição de portador de alguma doença infectocontagiosa. 
Sendo assim, o uso indiscriminadamente e não seletivo de EPI’s é muito importante. 
 
 
 
 9 
3 CONCLUSÃO 
Em virtudes dos fatos mencionados nota-se a importância da 
conscientização do profissional da área de estética aos riscos do qual está exposto e 
aos EPI’s necessários para anular esses riscos e proteger o profissional durante a 
efetuação do tratamento estético no cliente. Entende-se que o profissional deve 
julgar indiscriminadamente que todo cliente possa ser portador de alguma doença 
infectocontagiosa independente da aparência saudável, visto que algumas doenças 
podem ser assintomáticas ou terem sintomas menos perceptíveis, deve-se levar em 
consideração, também, que o próprio cliente possa não está ciente de que possui 
alguma doença contagiosa. Sendo assim o uso de EPI’s (como gorro, máscara, 
óculos de proteção, luvas e avental) durante tratamentos que exigem do esteticista 
contato direto com material biológico do cliente (como limpezas de pele) é de suma 
importância, visando, assim, a saúde e integridade do profissional de estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
REFERÊNCIAS 
AMARAL, Marcos Antonio do. Biossegurança em centros de estética. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2012. 
SHIMIDLIN, Kelly Christine Schmitt. Biossegurança na estética. Disponível em: 
<http://www.revistapersonalite.com.br/bioseguranca>. Acesso em: 28 de abr. 2015. 
VARELLA, Drauzio. Doenças e sintomas: hepatite C. Disponível em: 
<http://drauziovarella.com.br/sexualidade/hepatite-c/>. Acesso em: 28 de abr. 2015. 
VARELLA, Drauzio. Doenças e sintomas: hepatite B. Disponível em: 
<http://drauziovarella.com.br/sexualidade/hepatite-b/>. Acesso em: 28 de abr. 2015. 
VARRELA, Drauzio. Doenças e sintomas: herpes simples. Disponível em: 
<http://drauziovarella.com.br/sexualidade/herpes-simples/> Acesso em: 28 de abr. 
2015. 
Segurança e medicina do trabalho/ obra coletiva da Editora Saraiva com a 
colaboração de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Juliana Nicoletti. – 11. Ed. 
Atual. – São Paulo. Saraiva, 2013. 
Wikipédia. Biossegurança. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Biosseguran%C3%A7a>. Acesso em: 28 de abr. 2015. 
Infoescola. Biossegurança. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/medicina/biosseguranca/>. Acesso em: 28 de abr. 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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