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teoria da personalidade

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL – UNICSUL
TEORIA DA PERSONALIDADE
Curso: Psicologia
Turma: Primeiro D 12
Disciplina: Teoria da Personalidade
Professor(a): Cassia
SÃO PAULO
2015
ALINE ALMEIDA SILVA RGM1563981-9
BIANCA FREITAS DIA DOS SANTOS RGM 1562135-9
CLEUDES SANTOS LIMA – RGM 1563241-5
JESSICA ALVES DE SOUZA – RGM 1563964-9
JULIA LOPES – RGM 1548528-5
LORRUHAMA NUNES DE FREITAS – RGM 1560333-4
TEORIA DA PERSONALIDADE
Trabalho em grupo realizado para a disciplina de Teoria da personalidade
Tema: Primeira e Segunda Tópica - FREUD
SÃO PAULO
2015
Sumário
Introdução.................................................................................................... 4
Metodologia
Primeira Tópica............................................................................................ 5
Consciente
Pré-Consciente
Inconsciente
A educação
Segunda Tópica........................................................................................... 8
ID
EGO
Super-Ego
CONCLUSÃO............................................................................................. 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 11
INTRODUÇÃO
Nesta introdução apresentaremos os primeiros estudos feitos por Freud sobre a mente humana. Poderemos compreender um pouco sobre a primeira tópica onde Freud descreve como Inconsciente, Pré – Consciente e Consciente. Veremos o primeiro artigo publicado por Freud “A Interpretação de Sonhos” onde Freud começará a estudar sobre os processos mentais do indivíduo. A Segunda tópica observada por Freud seria o ID, EGO E SUPERGO, poderemos compreender a funcionalidade de cada um, estudada por Freud. 
 
METODOLOGIA 
PRIMEIRA TÓPICA.
Freud começa o seu estudo sobre uma organização psíquica, que consiste entender o sistema psíquico e que Freud vai dividir em partes, determinando a cada uma delas a sua função e espaço, que estão interligadas. Freud descreveu para ele como “Primeira Tópica” e “Segunda Tópica” no grego “topos” significa “lugar”, assim sendo “modelo de lugares”, o que vai originar o que conhecemos como Primeira tópica TOPOGRÁFICA e a Segunda tópica ESTRUTURAL.
A ideia do aparelho psíquico vai surgir a partir da obra de Freud em “Interpretação de sonhos” onde conseguiremos começar a compreender o aparelho psíquico. Embora não tenha sido muito aceita entre os psiquiatras da época, Freud descreve em seu livro que “poderia apenas fazer com que se supusesse que a minha obra estava condenada a ficar submersa em completo silencio” (Prefácio à 2ª ed.) No momento em que Freud começa a desenvolver sua teoria, falando sobre a interpretação dos sonhos, os psiquiatras e médicos não abordaram sua teoria, tanto que sua obra estava pronta em meados de 1899 e só começa a ter as primeiras edições em 1900. 
Freud divide o sistema psíquico em três partes o Inconsciente, o Pré-Consciente, e o Consciente, é então a partir daí que Freud começa a perceber que o nosso sistema psíquico pode ser estudado não apenas no sentido clínico. A interpretação de Sonhos acontece quando Freud descobre um fato muito importante que futuramente seria o desenvolvimento da psicanálise e que nesse momento Freud ainda não caracteriza como Complexo de Édipo. 
CONSCIENTE
O consciente tem por sua vez receber informações do meio externo e interno, que ficam guardados de acordo com o nosso prazer ou desprazer (porém não tem a função de armazenar como um deposito). Tem um caráter mais imediato e correto. A maioria das partes de percepção cognitivo-motora do ego (juízo crítico, atividade motora, pensamento) são realizados no consciente. Segundo Freud, muitas vezes também ligava o consciente com o pré-consciente. 
Possui um mecanismo de atenção, uma energia livremente móvel, onde decide se deve ou não investir em uma determinada situação. No mesmo momento foi introduzido um sistema de notação, onde deve aplicar-se os resultados da consciência numa parte onde chamamos de memória.
PRÉ- CONSCIENTE 
O pré-consciente é como se fosse uma “barreira de contato”, tem como função selecionar o que deve ou não ir para o consciente, mas também para guardar arquivos sobre situações que aconteceu no consciente. 
Muito distinto do inconsciente, o pré-consciente está mais acessível pela consciência. Em “A Interpretação dos Sonhos” este posicionado entre o consciente e inconsciente. Assim essa posição ocupa no interior do aparelho, o sistema do Ics só consegue ter acesso à Cs pelo sistema Psc, onde nesta passagem os conteúdos se submetem as exigências do inconsciente. 
INCONSCIENTE 
Freud localiza no inconsciente o impulso à formação dos sonhos, esse desejo inconsciente liga-se aos pensamentos que pertence ao pré-consciente e tenta de alguma forma ter acesso à Consciência. O Inconsciente é construído por conteúdos não presentes no campo de “visão” da consciência. Constituído por ideias e desejos recalcados, mas também por vontades e impulsos. Existe uma grande energia impulsiona. Inconsciente como a parte mais primitiva da gente.
Freud acreditava que os sonhos eram formas de acessar o inconsciente e nesse caminho que Freud dá o nome de regressão. 
A Regressão que excluía a catexia (Para Freud catexia é investir em um objeto de energia com instinto) e como produtor de desprazer, assumindo uma passagem de julgamento imparcial, onde a ideia era verdadeira ou falsa, ou seja, se achava em concordância com a realidade ou não, essa comparação seria com os traços de memória da realidade. Já a função de prazer servia como meio de aliviar o aparelho mental de estímulos e teria a tarefa de enviar intervenções para o interior do corpo. Como por exemplo, conduzindo movimentos expressivos, mínima facial e manifestações de afeto. Essa descarga motora foi alterada para a realidade e transformada em “AÇÃO”, com essa transformação foi proporcionada através do processo do pensar, as características que se tornavam possíveis do aparelho mental era aumentada conforme a tensão de estímulo, enquanto o processo de descarga era adiado. Foram necessárias a transformação de catexia livremente para catexia vinculadas a todo o movimento de catexias. É provável que tivesse sido originado do Inconsciente e era dirigido por suas relações entre impressões de objetos e outras qualidades perceptíveis à consciência. 
Princípio de Realidade e Princípio de Prazer 
Como uma sequencia sobre o principio da realidade, uma parte do pensamento foi definida apenas pelo principio do prazer. Essa parte é a fantasia, que se inicia na infância, nas brincadeiras, ate depois, consideradas devaneios, onde não se utiliza a realidade. 
O principio de prazer e a necessidade psíquica que o individuo tem de ansiar e buscar tudo aquilo que lhe traga prazer, além deste principio de prazer também temos o principio de realidade que possui a mesma necessidade de desejar prazer, no entanto, ao se encontrar um objeto de prazer o principio de realidade interrompe esta busca que fica em período de latência até que seja alcançado, contudo se houver falha no período de realidade pode levar a neuroses no período como forma de alcançar o prazer de alguma forma. 
A característica mais estranha dos processos inconscientes, que nenhum pesquisador pode se acostumar sem o exercício de autoestima dá- se pelo desprezo do teste de realidade, eles formaram a realidade do pensamento com a realidade externa e os desejos de sua realização. A dificuldade de definir as fantasias inconscientes de lembranças que se tornam inconsciente, não se deve permitir ser levado a aplicar os padrões da realidade a estruturas psíquicas reprimidas, ou remontar fantasias do sentimento sob o pretexto de não serem realidade. 
A arte tem os dois lados, os princípios do prazer (fantasia) e realidade em reconciliação. O artista tem de se afastar da realidade para ter a liberdade de expressar seus desejos e volta para a realidade, fazendo uso de suas habilidades especiais, para transformarsuas fantasias em algo aceitável pelos homens na realidade. Resultando da transformação do princípio de prazer para o princípio da realidade. 
O ego-prazer nada pode fazer á não ser querer e o ego-realidade nada necessita fazer a não ser lutar pelo útil e lutar contra os danos.
O prazer momentâneo, não tem certeza do resultado, mas com esperança de mais tarde ao longo do novo caminho um prazer seguro; acredita que vai dar certo; segurança.
A religião e a ciência proporcionam a convicção de que o indivíduo receberá uma recompensa no final, “vida futura”. A ciência espera do período de prazer, buscar um resultado.
SEGUNDA TÓPICA – ESTRUTURAL 
ID
Segundo Sigmund Freud o a mente é composta por três partes diferentes chamado por ele de Id, Ego e Superego.
O inconsciente é a parte psíquica da mente humana em que recalca informações da consciência, o recalque é basicamente um mecanismo que leva para o inconsciente, informações que estão no consciente que são consideradas inaceitáveis.
O id, ego e superego possuem funções importantes na teoria da personalidade, contudo, o id em especial é o responsável pelos atos de pulsões do inconsciente. 
Uma estrutura que é composta pelo princípio do prazer, o indivíduo quer executar seus impulsos imediatamente, sem regras ou leis, não se importa com o constrangimento, consequências ou efeitos sobre a sua ação realizada. Isso tudo ocorre pelo inconsciente.
Existe a busca imediata pela realização dos seus desejos, buscando o prazer a qualquer preço. ID não pensa se é certo ou errado, ele apenas quer alcançar seu objeto de prazer. O nosso id seria como um bebe dentro de nós, o bebe nasce com o id a flor da pele, querendo realizar suas vontades imediatamente.
Às vezes podem acontecer atos falhos, quando fazemos ou falamos algo sem querer, por exemplo, quando você chama por alguém e fala outro nome ou diz algo que não deveria falar e só percebe quando já disse, isso acontece inconscientemente. 
EGO 
Ego significa o “eu” de cada indivíduo, é o defensor da personalidade sendo um termo muito utilizado na psicanálise e na filosofia. A principal função do Ego é procurar harmonizar os desejos e a realidade, posteriormente entre as exigências e os valores da sociedade. O ego impede que os fatos do inconsciente passem para o campo da consciência, acionando os mecanismos de defesa. O ego é responsável pelos processos interiores da realidade apresentada, sendo essa realidade observada através da percepção que o indivíduo tem de si. O Ego passa por transformações de prazer para a realidade. Os instintos sexuais sofrem alterações no processo de desenvolvimento, Freud conclui que as pessoas nascem com estímulos biológicos que teriam relação com a sexualidade. O Ego simboliza a razão que vai desenvolvendo a partir da infância, de acordo com os desejos do indivíduo. Podemos pensar que a cada movimento de ego-prazer ou ego-realidade pode-se tornar uma doença neurótica posterior, de forma que essa doença subsequente dependerá da fase especifica do desenvolvimento do ego e da libido. Sendo inesperada aos aspectos cronológicos dos dois desenvolvimentos e possíveis variações em sua sincronização. 
SUPEREGO
O Superego esta relacionando a estrutura da personalidade, rivalizado com o Id e Ego. Tem por finalidade determinar que o indivíduo se comporte controladamente diante da sociedade, impondo um modelo de conduta apontando o que é certo ou errado.
Essa teoria Freudiana relacionada ao aparelho psíquico forma um conjunto de valores e aspectos morais inibidoras desenvolvidas a partir da educação durante o processo de socialização. Geralmente os valores são passados dos pais para os filhos, desenvolvendo-se a partir do início da vida. As regras da sociedade não nascem com o indivíduo, ela é construída e aprendida diariamente na sociedade.
Existem dois subsistemas, o ego ideal, que é o bem a ser procurado; e a consciência moral, que é o mal a ser evitado. O ego ideal é o ensinamento, o que lhe ensinaram que é correto, qual o melhor a se fazer segundo sua moral, e a consciência moral é saber o que esse mal pode causar; escolher pensando se pode ter uma consequência futura.
Superego tem três objetivos importantes.
 
Inibir: sentimento da culpa. É a famosa “consciência pesada”. 
Forçar o ego a se comportar de maneira social, como por exemplo, quando pensamos: “Você não deve fazer isso, é errado” 
Conduzir o indivíduo a perfeição : “ Faça dessa maneira, você vai ser visto com outros olhos”
O superego nem sempre é consciente, muitos valores podem ser despercebidos pelo inconsciente, por exemplo quando não conseguimos fazer uma coisa por achar errado.
CONCLUSÃO 
Sigmund Freud em suas teorias apresenta explicações para o funcionamento da mente humana, e em uma de suas obras fala sobre o que chamamos de primeira tópica e segunda tópica, detalhando através delas o desenvolvimento psíquico do indivíduo através de metodologias que nos apresentam o consciente, pré-consciente e inconsciente e também o chamado ID EGO e Superego. Freud com isso tenta buscar através destas teorias e métodos explicar e amenizar o sofrimento humano.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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