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ART 5ºART 5ºART 5ºART 5º CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL memoriza.aí opa, concurseiro Bem-vindo(a) ao nosso guia sobre o Artigo 5º da Constituição Federal. Este material foi criado com o objetivo de fornecer uma compreensão clara e acessível do Artigo 5º, que é um dos pilares mais importantes da nossa legislação. O Artigo 5º trata dos direitos e garantias fundamentais do cidadão brasileiro. Compreender esses direitos é essencial não apenas para concursos públicos, mas também para uma compreensão sólida dos seus direitos como cidadão. Este guia oferece uma abordagem didática e acessível para auxiliar na compreensão do Artigo 5º. Ele inclui explicações detalhadas dos principais tópicos e conceitos abordados no Artigo. Aproveite este guia para adquirir um conhecimento sólido sobre o Artigo 5º e seus direitos fundamentais como cidadão. Desejamos muito sucesso em sua preparação! SUMÁRIO DICA 1: DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DICA 2: ALCANCE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DICA 3: PRINCÍPIO DA IGUALDADE DICA 4: TRATAMENTO DESUMANO E TORTURA DICA 5: LIBERDADE DE EXPRESSÃO DICA 6: PRIVACIDADE, HONRA E IMAGEM DICA 7: INVIOLABILIDADE DOMICILIAR DICA 8: SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA DICA 9: DIREITO A LIBERDADE DE TRABALHO DICA 10: DIREITO DE REUNIÃO DICA 11: DIREITO DE PROPRIEDADE - I DICA 12: DIREITO DE PROPRIEDADE - II DICA 13: DIREITO DE PROPRIEDADE - III DICA 14: DIREITO DO AUTOR DICA 15: DIREITO DE HERANÇA DICA 16: DIREITO Á INFORMAÇÃO DICA 17: DIREITO DE AÇÃO - I DICA 18: DIREITO DE AÇÃO - II DICA 19: PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA JURÍDICA DICA 20: PRINCÍPIO DO “JUIZ NATURAL” DICA 21: TRIBUNAL DO JÚRI - I DICA 22: TRIBUNAL DO JÚRI - II DICA 23: TRIBUNAL DO JÚRI - III DICA 24: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - I DICA 25: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - II DICA 26: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - III SUMÁRIO DICA 27: DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - I DICA 28: DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - II DICA 29: DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - III DICA 30: DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - IV DICA 31: RESTRIÇÕES À AÇÃO PUNITIVA DO ESTADO DICA 32: PRINCÍPIO DA NÃO-EXTRADIÇÃO DE NACIONAIS DICA 33: PROVAS ILÍCITAS - I DICA 34: PROVAS ILÍCITAS - II DICA 35: PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA DICA 36: IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DICA 37: DIREITO À LIBERDADE - I DICA 38: DIREITO À LIBERDADE - II DICA 39: LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO DICA 40: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - I DICA 41: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - II DICA 42: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - III DICA 43: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - IV DICA 44: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - V DICA 45: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - VI DICA 46: AÇÃO POPULAR DICA 47: GRATUIDADE E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DICA 1 memoriza.aí O Direito nem sempre pode ser aplicado de forma simples. O mesmo ocorre em relação aos direitos e garantias fundamentais. Em muitos casos, é possível haver um conflito entre os direitos fundamentais de cada uma das partes, sendo reconhecido como colisão de direitos fundamentais, nos casos em que mais de um direito fundamental é discutido. Ao considerar que certos direitos poderão ser reduzidos, será possível recorrer à ponderação de direitos e da adequação em cada caso específico. DIREITO À VIDA Todos têm direito à vida e à existência, podendo viver dignamente, preservando a integridade física e moral. Os direitos individuais e coletivos são direitos fundamentais relacionados ao direito à vida e à liberdade, tanto de indivíduos quanto de grupos organizados ou formados a partir de características específicas, garantindo, assim, os seguintes requisitos fundamentais: DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DIREITO À LIBERDADE O indivíduo não pode ser privado de sua liberdade, a menos que viole a lei. Esse direito também inclui o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e pensamento, a liberdade religiosa, filosófica e política. DIREITO À IGUALDADE Todos são iguais perante a lei, independentemente de gênero, raça, sexualidade, etnia e crenças. DIREITO À SEGURANÇA É de responsabilidade do Estado assegurar a segurança dos cidadãos, punindo aqueles que não cumprem as leis e normas estabelecidas, além de assegurar-lhes a defesa em caso de violação de normas da Constituição. DIREITO À PROPRIEDADE Este é um dos direitos mais importantes por assegurar que todos tenham a oportunidade de morar e sobreviver dignamente. Conforme mencionado anteriormente, os direitos e garantias fundamentais devidamente regulamentados asseguram a dignidade da pessoa humana. Sua principal diferença está na área protetiva. Enquanto as garantias fundamentais se referem a questões mais restritas, os direitos fundamentais integram todo o sistema constitucional, sendo válidos tanto no âmbito nacional quanto em escala internacional. Vamos juntos aprender a diferenciar um conceito do outro? DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI É importante salientar que não há uma hierarquia entre os direitos fundamentais constitucionalmente previstos, embora alguns deles, como mencionado, sejam a base para a existência de outros direitos. São muitas as questões de prova que exigem a característica da relatividade dos direitos fundamentais. Em todos os casos, devemos lembrar que "não há direitos ou garantias que sejam absolutos". GARANTIAS FUNDAMENTAIS memoriza.aí Instrumentos utilizados para assegurar que os direitos possam ser exercidos pela população. Apesar de o texto da Constituição Federal não fazer distinção explícita entre os dois institutos, é possível dizer que ambos os conceitos têm funções diferentes. Os direitos fundamentais podem ser definidos como os bens e vantagens que a Constituição Federal concede. As garantias fundamentais, por outro lado, são os mecanismos constitucionais que protegem os direitos fundamentais. Além disso, vale destacar que eles possuem aplicabilidade imediata. Contudo, sua eficácia será validada de acordo com o planejamento e a prática de políticas públicas. DIREITOS FUNDAMENTAIS São bens e vantagens assegurados pela constituição. ALCANCE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ALCANCE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Apesar de o artigo 5.º, caput, se referir apenas a "brasileiros e estrangeiros residentes no país", é unânime na doutrina que os direitos fundamentais são válidos para qualquer pessoa que esteja em território nacional, mesmo que seja um estrangeiro residente no exterior. Um estrangeiro que estiver de férias no Brasil será, portanto, titular de direitos fundamentais. Brasileiros Estrangeiros não residentes no país Estrangeiros residentes no país DICA 2 clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI DICA 3 PRINCÍPIO DA IGUALDADE Aqui aprenderemos sobre o inciso que representa o princípio da igualdade, ele determina que se dê o mesmo tratamento aos que estão em condições iguais e tratamento desigual aos que estão em condições diferentes, dentro de suas diferenças. Obriga tanto o legislador quanto o aplicador da lei a cumprirem a lei. Vamos juntos entender isso? memoriza.aí É importante salientar que as medidas discriminatórias de tratamento devem ser exercidas consoante o princípio da razoabilidade, para que os excessos cometidos pelo legislador não agridam a dignidade da pessoa humana dos particulares envolvidos. Em outras palavras, é plenamente factível que o legislador trate determinadas categorias de indivíduos de maneira distinta, sem afrouxar o que está escrito na Constituição Federal. Veja as características a serem observadas para a adoção de critérios discriminatórios: Sendo assim, o legislador deve obedecer à “igualdade na lei”, não podendo criar leis que discriminem pessoas em situação semelhante, exceto quando houver razoabilidade para tal. Os intérpretes e aplicadores da lei, por sua vez, ficam limitadoscontidas nos bancos de dados governamentais em seu nome, bem como solicitar que essas informações sejam corrigidas ou retificadas. O habeas data pode ser usado para obter dados em bancos de dados públicos, como a Receita Federal, ou privados, mas de caráter público, como os de serviços de proteção ao crédito - popularmente conhecidos como SPC - ou os cadastros de consumidores. Qualquer indivíduo, seja pessoa física ou jurídica, de nacionalidade brasileira ou estrangeira, tem o direito de entrar com um habeas data. Este é um tipo de ação estritamente pessoal, que não pode ser utilizada para obter acesso a informações pertencentes a terceiros. Ação gratuita. No entanto, é imprescindível a assistência advocatícia para que essa ação seja impetrada. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; Previsão constitucional: Art. 5°, LXXIII, CF. DICA 46 memoriza.aí Quem pode impetrar essa ação? AÇÃO POPULAR AÇÃO POPULAR A ação popular é um recurso constitucional acessível a todos os cidadãos, utilizado para anular atos prejudiciais ligados ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e aos bens históricos e culturais. Esta é uma das armadilhas mais conhecidas em concursos, relacionada à ação popular: somente um cidadão, indivíduo com direitos civis e políticos plenos, tem o direito de entrar com a ação. Além disso, essa ação pode ser empregada tanto de forma preventiva (quando acionada antes da ocorrência do ato prejudicial ao patrimônio público) como repressiva (quando o dano já ocorreu). Quem pode sofrer essa ação? Qualquer pessoa jurídica em cujo nome o ato ou contrato prejudicial tenha sido (ou estivesse para ser) executado; Todas as figuras de autoridade, administradores, servidores e empregados públicos que tenham tido participação no ato ou contrato prejudicial, ou que tenham se abstido, possibilitando a ocorrência do dano; Todos os indivíduos que obtiveram benefícios diretos do ato ou contrato prejudicial. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI GRATUIDADE mnemônico DOR CHHA Lembre-se! Já o inciso LXXVI trata da isenção de custos para os registros públicos de nascimento e óbito, garantindo que aqueles que são reconhecidos como economicamente carentes não precisarão efetuar pagamento pela emissão das certidões de nascimento e óbito. Observe que a gratuidade estipulada no inciso, se aplica exclusivamente ao registro de nascimento e à certidão de óbito. É crucial evitar a armadilha de estender esse direito à certidão de casamento, por exemplo. Lembre-se que os procedimentos essenciais para o pleno exercício da cidadania também são isentos de taxas, conforme regulamentado pela legislação. LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito; DICA 47 memoriza.aí GRATUIDADE E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA O inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição Federal, estabelece que mesmo para aqueles que não possuam os recursos financeiros para custear os serviços advocatícios, o direito ao acesso à justiça é assegurado. Assim sendo, é responsabilidade do Estado suportar os gastos indispensáveis para garantir que esse direito não seja violado. DIREITO DE PETIÇÃO; OBTENÇÃO DE CERTIDÕES; REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO; CERTIDÃO DE ÓBITO; HABEAS CORPUS; HABEAS DATA; AÇÃO POPULAR; clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Você acaba de concluir nossa incrível amostra gratuita. Com uma compreensão mais profunda do Artigo 5º da Constituição Federal, você está pronto para entender melhor seus direitos e garantias fundamentais como cidadão. Continue sua jornada de estudos com determinação e confiança. Lembre-se de que o aprendizado é uma conquista contínua. Há muito mais a descobrir e aprender, e estamos aqui para ajudar em cada passo do caminho. Continue buscando seu objetivo e nunca deixe de aprender! Parabéns novamente e desejamos-lhe muito sucesso em seus estudos futuros e na busca por suas metas acadêmicas e profissionais. chegamos ao fim bons estudos! clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwIpela “igualdade perante a lei”, não podendo distinguir, quando da aplicação do Direito, aqueles a quem a lei concedeu tratamento igual. tratamento DIFERENCIADO Decorre do princípio da Isonomia DEVE SER INSTITUÍDA POR MEIO DE LEI DEVE PAUTAR-SE NA RAZOABILIDADE É UM MEIO DE ALCANÇAR A IGUALDADE clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI PERIGO RESISTÊNCIA FUGA Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! TRATAMENTO DEGRADANTE Quando a pessoa é humilhada e diminuída diante de outras pessoas ou de si mesma. DICA 4 TRATAMENTO DESUMANO E TORTURA memoriza.aí TORTURA Qualquer ação ou omissão que expõe pessoas a um intenso sofrimento físico ou mental, com o intuito de obter confissão ou informação, punir, intimidar e discriminar. Na tortura, o agente público será o responsável pelos atos. TRATAMENTO DESUMANO Aquele que causa grande sofrimento físico ou mental. Todavia, diferentemente da tortura, na tortura, não há um objetivo claro e uma motivação aparente. LEMBRE-SE! PRF mnemônico ATENTE-SE! O uso de algemas só será licito se houver: III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Previsão constitucional: Art. 5°, III, CF. PRF Risco à integridade física própria ou alheia; Resistência do preso; Fundado receio de fuga; A Súmula Vinculante nº 11 está em consonância com a impossibilidade de utilização das práticas mencionadas acima. Destacando que a utilização de algemas é uma exceção, apenas podendo ocorrer nos casos em que houver: Abaixo teremos um desdobramento do direito fundamental à dignidade da pessoa humana. Como consequência, ninguém poderá ser torturado ou submetido a tratamento desumano, ou degradante. Vamos aprender juntos algumas diferenças? clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O direito à liberdade de imprensa garante ao jornalista o direito de fazer críticas a qualquer indivíduo, seja em tom áspero, contundente, sarcástico, irônico ou irreverente, especialmente em relação às autoridades e órgãos governamentais. No entanto, esse profissional responderá, tanto penalmente quanto civilmente, pelos abusos que cometer, sujeitando-se ao direito de resposta previsto na Constituição, no seu artigo 5.º, inciso V. Vamos ver? V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; Previsão constitucional: Art. 5°, V, CF. DICA 5 LIBERDADE DE EXPRESSÃO A censura é vedada, portanto. Já a liberdade de expressão é um direito fundamental, porém é relativa. Isso se deve à limitação de outros direitos protegidos pela Constituição, como a inviolabilidade da privacidade e a intimidade do indivíduo, por exemplo. memoriza.aí ENTENDIMENTO STF Não é permitido, em nosso ordenamento jurídico, nenhuma forma de censura. Dessa forma, a prática de atividades intelectuais, artísticas, científicas e de comunicação é livre para a iniciativa privada, sem a necessidade de autorização do Poder Público. A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 220, que nenhuma forma, processo ou veículo de comunicação poderá ser alvo de censura. Esta norma expressa o direito de resposta à manifestação do pensamento de outra pessoa, aplicável a todas as ofensas, independentemente de elas serem consideradas ou não infrações penais. A resposta deve ser proporcional, ou seja, veiculada no mesmo meio de comunicação, com o mesmo destaque, tamanho e duração. LEMBRE-SE! o direito de resposta se aplica tanto a pessoas físicas quanto a pessoas jurídicas! ofendidas pela expressão indevida de opiniões. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI X -são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Previsão constitucional: Art. 5°, X, CF. O direito à intimidade e à vida privada. Assim sendo, protege-se a área mais obscura da existência de uma pessoa, incluindo tudo o que diz respeito ao seu modo de pensar e agir. O direito à honra. Dessa forma, mantém o sentimento de dignidade e a reputação dos indivíduos, o "bom nome" que os diferencia da sociedade. O direito à imagem. Defende a representação que as pessoas têm de si mesmas e dos outros. DICA 6 PRIVACIDADE, HONRA E IMAGEM Em se tratando da gravidade jurídica que envolve a violação do sigilo bancário, esta só é permitida em circunstâncias especiais, sendo essencial demonstrar a relevância das informações requisitadas e cumprir as exigências legais. Para que a quebra do sigilo bancário ou fiscal possa ser autorizada, é preciso identificar quem está sendo investigado e o que está sendo investigado. Sendo assim, não é possível determinar a quebra do sigilo bancário para a apuração de fatos específicos. memoriza.aí A privacidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas são invioláveis: são espaços íntimos que não podem ser invadidos por interferências externas. A violação a esses bens jurídicos implicará em uma indenização, cujo valor deverá ser consoante o grau de reprovabilidade da conduta. É importante salientar que as indenizações por dano material e moral são cumulativas, ou seja, ocorrem em relação a um mesmo evento. Diante de um mesmo fato, é possível que se reconheça o direito a ambas indenizações. possibilidade de quebra do sigilo bancário DECISÃO JUDICIAL DETERMINAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO NO ÂMBITO DAS CPIS DEFERAIS E ESTADUAIS DETERMINAÇÃO DE AUTORIDADES E AGENTES FAZENDÁRIOS MINISTÉRIO PÚBLICO QUANDO ENVOLVER VERBAS PÚBLICAS “Dissecando-se” esse inciso, percebe-se que ele protege: clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI são considerados "casa" NÃO são considerados "casa" BARES; RESTAURANTES; ESCRITÓRIOS E CONSULTÓRIOS PROFISSIONAIS; QUARTOS DE HOTEL; BOLEIA DE CAMINHÃO; SEDE DE UMA EMPRESA; DICA 7 INVIOLABILIDADE DOMICILIAR Como visto, os estabelecimentos comerciais, em regra, estão protegidos pela inviolabilidade domiciliar. No entanto, uma vez que não temos, em nosso ordenamento jurídico, direitos de caráter absoluto, é perfeitamente possível que o Poder Judiciário determine, em casos especiais, que a autoridade policial ingresse no estabelecimento profissional à noite para instalar equipamentos de captação de som (escuta). Isso se deve ao fato de que o princípio da inviolabilidade domiciliar não pode ser usado para ocultar atividades ilícitas praticadas no estabelecimento da empresa. memoriza.aí O princípio da inviolabilidade domiciliar visa proteger a privacidade e a vida privada do indivíduo, além de assegurar-lhe, especialmente no período noturno, o sossego e a tranquilidade. O termo “casa”, na visão do STF, é bastante amplo, abrangendo qualquer compartimento privado não aberto ao público. as EXCEÇÕES são: MEDIANTE CONSENTIMENTO DO MORADOR; EM CASO DE FLAGRANTE DELITO; EM CASO DE DESASTRE; PARA PRESTAR SOCORRO; DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL; Lembre-se: o conceito de “dia” vai das 5h até as 21h (Lei de Abuso de Autoridade) Temos aqui a inviolabilidade de domicílio, inciso bastante exigido em provas de concursos, vamos aprender? Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! LEMBRE-SE! XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; Previsão constitucional: Art. 5°, XI, CF. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI quebra de sigilo telefônico interceptação telefônica ACESSO AO EXTRATO DAS LIGAÇÕES REALIZADAS DICA 8 SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA A inviolabilidade do inciso alcança apenas a comunicação dos dados, mas não os dados em si. Em outras palavras, a proteção não se estende aos locaisno qual os dados estão armazenados, como o disco rígido de um computador, uma vez que, após a armazenagem, a comunicação já terá sido realizada. memoriza.aí pode ser determinada pelo Poder Judiciário e pelas CPIs ACESSO ÀS GRAVAÇÕES DAS CONVERSAS REALIZADAS apenas pode ser determinadas pelo Poder Judiciário bem como a data e hora em que estas aconteceram e o tempo de duração Lei que preveja as hipóteses e a forma como a interceptação será realizada; Existência de investigação criminal ou instrução processual penal; Ordem judicial específica para o caso concreto. Precisa atender a 3 requisitos: O art. 5º, inciso XII, trata da inviolabilidade das correspondências e das comunicações. Inicialmente, a leitura do inciso XII pode sugerir que o sigilo da correspondência, das comunicações telefônicas e de informações não poderia ser violado; somente uma exceção constitucional poderia ser aplicada às comunicações telefônicas. Todavia, não é esse o entendimento que prevalece. Dado que não há um direito absoluto no ordenamento jurídico brasileiro, é possível que uma lei ou decisão judicial também crie hipóteses de interceptação das correspondências, das comunicações telegráficas e de dados, sempre que a norma constitucional esteja sendo usada para ocultar a prática de atos ilícitos. XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Previsão constitucional: Art. 5°, XII, CF. Em se tratando da interceptação telefônica é, sem dúvida, a medida mais gravosa e, por isso, somente pode ser determinada pelo Poder Judiciário, é preciso haver uma lei para o juiz autorizar a interceptação das comunicações telefônicas. Já a quebra do sigilo das comunicações telefônicas, pode ser determinada pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), além, é claro, do Poder Judiciário. Além disso, como é possível verificar, o art. 5º, inciso XII, é norma de eficácia limitada. Vamos diferenciar a quebra do sigilo das comunicações e da interceptação telefônica? clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Esse inciso tem dois desdobramentos: Garante o direito de acesso à informação (desde que não viole outros direitos fundamentais) e protege os jornalistas, permitindo-lhes obter informações sem precisar revelar sua fonte. Não há, contudo, conflito com a proibição do anonimato. Se alguém for prejudicado pela informação, o jornalista responderá por esse dano, na forma da lei. XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; Previsão constitucional: Art. 5°, XIV, CF. DICA 9 DIREITO A LIBERDADE DE TRABALHO O inciso XIII do art. 5º é norma de eficácia contida que trata da liberdade de atividade profissional. O dispositivo diz que, sem lei que exija qualificações para exercer determinada profissão, qualquer pessoa poderá exercê-la. Segundo o Supremo Tribunal Federal, nem todos os ofícios ou profissões podem estar sujeitos ao cumprimento de requisitos legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Somente quando houver perigo iminente na atividade é que é possível requerer a inscrição em um conselho de fiscalização profissional. memoriza.aí POR EXEMPLO... para o exercício pleno da profissão, todos deverão ser inscritos no seu respectivo órgão de fiscalização. LEMBRE-SE! O Supremo Tribunal Federal considerou constitucional o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A Corte entende que o exercício da advocacia é um risco coletivo, sendo dever do Estado limitar o acesso à profissão e o seu exercício. Do mesmo modo, o STF entende ser inconstitucional a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista, uma vez que não representa risco a sociedade, tal condição. profissionais de saúde engenheiros advogados profissionais dentistas de reabilitaçãoe arquitetos clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI DICA 10 DIREITO DE REUNIÃO O direito de reunião está intimamente relacionado à liberdade de expressão e ao regime democrático de governo. A reunião pode ser definida como um grupo de pessoas que se reúne de forma temporária e visa propagar um interesse comum a todos os participantes. Como exemplos, é possível mencionar as reuniões realizadas em uma comunidade ou as manifestações de protesto e reivindicação. O direito de reunião é um direito individual, permitindo que cada um decida se deve ou não participar do evento. O direito de reunião também garante a possibilidade de não participar do evento. Em caso de violação do direito à reunião, o recurso constitucional adequado é o mandado de segurança, e não o habeas corpus. Cuidado com “pegadinhas” nesse sentido! memoriza.aí caracteristicas do Direito de Reunião EM LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO; NÃO HÁ NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO, SOMENTE AVISO PRÉVIO A AUTORIDADE COMPETENTE; AUSÊNCIA DE ARMAS; NÃO FRUSTAR OUTRA REUNIÃO ANTERIORMENTE AGENDADA; Direito de Reunião CF - ART. 5º, XVI. FINALIDADE PACÍFICA; clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI casos em que a indenização pela desapropriação NÃO será em dinheiro. possibilidades de DESAPROPRIAÇÃO O direito de propriedade é tratado como norma constitucional de eficácia contida e, portanto, está sujeita à atuação restritiva por parte do Poder Público. Assim como todos os direitos fundamentais, o direito de propriedade não é absoluto: é preciso que o proprietário dê à propriedade uma função social. No entanto, só é permitido a desapropriação com base na proteção do interesse público, em três situações: DICA 11 DIREITO DE PROPRIEDADE - I Há a possibilidade de desapropriação sem indenização. É o que ocorre na expropriação de propriedades urbanas e rurais de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo. memoriza.aí a indenização, no caso de desapropriação, será mediante prévia e justa indenização em dinheiro, DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA; (a indenização em títulos da dívida agrária) DESAPROPRIAÇÃO DE IMÓVEL URBANO NÃO-EDIFICADO QUE NÃO CUMPRIU SUA FUNÇÃO SOCIAL; (a indenização se dará mediante títulos da dívida pública) DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA; (desapropriação sem indenização) NECESSIDADE PÚBLICA: SÃO SITUAÇÕES EM QUE UM BEM É ESSENCIAL PARA UMA ATIVIDADE ESSENCIAL DO ESTADO. UTILIDADE PÚBLICA: OCORRE QUANDO O BEM NÃO É INDISPENSÁVEL, MAS É DESEJÁVEL PARA UMA ATIVIDADE ESTATAL. INTERESSE SOCIAL: APLICÁVEL EM CASOS EM QUE UM BEM É NECESSÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PAÍS. Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! LEMBRE-SE! XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; Previsão constitucional: Art. 5°, XXIV, CF. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; Previsão constitucional: Art. 5°, XXV, CF. perigo publico iminente EM CASO DE IMINENTE PERIGO PÚBLICO, O ESTADO PODE REQUISITAR A PROPRIEDADE PARTICULAR. exemplo: No caso de uma enchente que destrua várias casas de uma cidade, a Prefeitura pode requisitar o uso de uma casa que tenha permanecido intacta, para abrigar aqueles que não têm onde ficar. observações: A propriedade permanece sendo propriedade do proprietário, sendo apenas cedida gratuitamente ao Poder Público. O perigo público deve ser previsível, ouseja, deve ser algo que acontecerá em breve. No caso em questão, o Estado não poderia requisitar a moradia durante a estação da seca, uma vez que há a possibilidade de uma inundação ocorrer por vários meses depois. No exemplo em questão, o Estado não teria que arcar com o pagamento de aluguel ao proprietário pelo uso do imóvel. O proprietário do bem será indenizado apenas em caso de dano. Esse inciso é dedicado à requisição administrativa, que é quando o Poder Público, diante de um perigo público iminente, usa seu poder de império (de coação) para usar bens ou serviços de particulares. memoriza.aí explicando melhor... DICA 12 DIREITO DE PROPRIEDADE - II clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; Previsão constitucional: Art. 5°, XXVI, CF. requisitos da impenhorabilidade A pequena propriedade rural administrada pela família pode ser objeto de penhora para quitar dívidas não relacionadas à sua atividade produtiva. A pequena propriedade rural que a família trabalha não pode ser penhorada para pagamento de dívidas decorrentes de sua atividade produtiva. A pequena propriedade rural, caso não seja explorada pela família, pode ser penhorada para o pagamento de dívidas decorrentes e débitos estranhos à sua atividade produtiva. Com esse inciso, o legislador constituinte deu, à pequena propriedade rural trabalhada pela família, a garantia de impenhorabilidade. Dessa forma, teve como objetivo a proteção dos pequenos trabalhadores rurais, que, sem os meios de produção necessários, não teriam condições de sustento. No entanto, a impenhorabilidade depende da combinação de alguns requisitos: memoriza.aí DICA 13 DIREITO DE PROPRIEDADE - III É importante destacar que a Constituição exige uma lei que determine quais propriedades rurais podem ser consideradas pequenas e como serão financiadas para o seu desenvolvimento. Tem-se, aqui, o princípio da reserva legal, assunto que vamos trabalhar adiante no Direito Administrativo. IMPORTANTE! clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; Previsão constitucional: Art. 5°, XXVII e XXVIII, CF. DICA 14 memoriza.aí DIREITO DO AUTOR São protegidos, por meio desses incisos, os direitos do autor. Durante sua vida, ele pode escolher como usar, publicar ou reproduzir suas obras. Só depois da sua morte que o direito será limitado e transmitido aos herdeiros por um empo determinado por lei. Dessa forma, como será demonstrado adiante, o direito autoral é distinto do direito à propriedade industrial, que está presente no inciso XXIX do mesmo artigo. transmissão da herança APENAS PELO TEMPO QUE A LEI FIXAR! se dá somente após a morte do autor. No inciso XXIX, art. 5º, a Constituição enumera expressamente a propriedade industrial como direito fundamental. Chamarei a atenção para o fato que, ao contrário dos direitos autorais, que são do autor até sua morte, o inventor de produtos industriais tem, sobre estes, um privilégio apenas temporário sobre a sua utilização. NÃO SE ESQUEÇA! clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XXX - é garantido o direito de herança; XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; Previsão constitucional: Art. 5°, XXX e XXXI, CF. curiosidade! "de cujos" é um termo jurídico que define o falecido, o autor da herança. DICA 15 memoriza.aí DIREITO DE HERANÇA A Constituição Federal de 1988 elevou o direito de herança pela primeira vez à condição de norma constitucional. Antes da Constituição atual, ele só era tratado por leis infraconstitucionais. você sabia? Como é possível notar pelo inciso XXXI, para proteger ainda mais esse direito, a Constituição assegurou que: Em caso de bens de estrangeiros localizados no País, seria aplicada a norma sucessória que mais beneficiasse os brasileiros sucessores. Se a lei estrangeira for mais favorável aos sucessores brasileiros, ela será aplicada. LEMBRE-SE! Dessa forma, nem sempre a lei brasileira será aplicada à sucessão de bens de estrangeiros localizados no País. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI DICA 16 memoriza.aí DIREITO Á INFORMAÇÃO violação ao direito de informação MANDADO DE SEGURANÇA Os órgãos públicos não precisam fornecer todos os dados de que dispõem. As informações que sejam essenciais para a proteção da sociedade e do Estado não devem ser divulgadas. Além disso, são protegidas as informações pessoais, que estão protegidas pelo artigo 5.º, X, da Constituição Federal de 1988. Ele estabelece que "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". caberá remédio constitucional conhecido como: Em caso de violação do direito à informação, o requerente deve usar o mandado de segurança. Não é o “habeas data”! O objetivo é assegurar o acesso a dados de interesse individual do requerente, ou de interesse coletivo, ou geral, e não aqueles que dizem respeito à sua pessoa (que seria a hipótese de cabimento do habeas data). Essa norma expressa o direito à informação, que garante aos cidadãos o direito de receberem dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, de interesse coletivo ou geral. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O art. 5º, XXXV, traduz o princípio da inafastabilidade de jurisdição, segundo o qual somente o Poder Judiciário poderá decidir uma lide em definitivo. É claro que isso não impede que o indivíduo intervenha na justiça caso tenha um direito seu violado: ele pode fazê-lo, inclusive interpondo recursos administrativos, se necessário. No entanto, a decisão administrativa neste caso estará sempre sujeita ao controle judicial. Em razão do princípio da inafastabilidade de jurisdição não ser aplicado no Brasil, de forma geral, à “jurisdição condicionada” ou “instância administrativa de curso forçado”. Isto quer dizer que o acesso ao Poder Judiciário não depende de um processo administrativo prévio sobre a mesma questão. DICA 17 memoriza.aí DIREITO DE AÇÃO - I O que isso quer dizer? curiosidade! "lide" Conflito de interesses resolvido judicialmente entre as partes; litígio. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI DICA 18 memoriza.aí DIREITO DE AÇÃO - II LEMBRE-SE! Somente é possível acionar o Poder Judiciário depois de prévio requerimento administrativo. exceções, nas quais a jurisdição é condicionada Habeas data: Nos casos em que o legislador impõe que o acesso à Justiça somente pode ocorrer se, antes, a administração houver sido provocada e tenha se recusado ou se omitido; Controvérsias desportivas: determina que “o Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva." Reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela AdministraçãoPública: A reclamação é ação utilizada para levar ao STF caso de descumprimento de enunciado de Súmula Vinculante; Requerimento judicial de benefício previdenciário: antes de recorrer ao Poder Judiciário para que lhe conceda um benefício previdenciário, faz-se necessário o prévio requerimento administrativo ao INSS. mas, temos algumas exceções... clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI definição dos conceitos LEInão PREJUDICARÁ O direito adquirido: aquele que está incorporado ao patrimônio do particular, uma vez que foram cumpridos todos os requisitos aquisitivos exigidos pela legislação vigente. DICA 19 memoriza.aí PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA JURÍDICA O direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada são formas de garantir que as leis não mudem para prejudicar coisas já estabelecidas. Essa irretroatividade, entretanto, não é absoluta. O Estado pode editar leis retroativas, desde que beneficiem os indivíduos, impondo-lhes situação mais favorável do que a que existia sob a vigência da lei anterior. irretroatividade das leis.GARANTEM a LEMBRE-SE! se você cumprir todos os requisitos para se aposentar sob a vigência de uma lei X. Após cumpridas as condições de aposentadoria, mesmo que seja criada lei Y com requisitos mais gravosos, você terá direito adquirido a se aposentar. Utilize-se como exemplo um contrato celebrado hoje, sob a influência de uma lei X. O ato jurídico perfeito: aquele que reúne todos os elementos fundamentais exigidos pela lei. A coisa julgada: aquela decisão judicial da qual não há mais recurso. exemplo: exemplo: clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O inciso XXXVII junto ao inciso LIII, garante que um juiz neutro vai julgar suas ações no Poder Judiciário, com finalidade de garantir a justiça em um país democrático. O princípio do juiz natural impede a criação de juízos de exceção ou "ad hoc", que surgem de forma arbitrária após a ocorrência de um evento. Além disso, é decorrente do princípio do juiz natural a responsabilidade de seguir rigorosamente as normas objetivas de determinação de competência, a fim de preservar a independência e a imparcialidade do órgão julgador. XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; ... LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Previsão constitucional: Art. 5°, XXXVII e LIII, CF. curiosidade! "ad hoc" A palavra tem sentido de “para um fim específico”. Pessoa nomeada, em caráter transitório para exercer determinada função. DICA 20 memoriza.aí PRINCÍPIO DO “JUIZ NATURAL” clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; Previsão constitucional: Art. 5°, XXXVIII, CF. Plenitude de defesa; Sigilo das votações; Soberania dos veredictos; Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! O presente inciso trata do júri, uma instituição criada para a sociedade participe de forma efetiva do julgamento de cidadãos acusados de alguns crimes específicos. Em suma, esse inciso reconhece o júri como a única instância do sistema jurídico brasileiro que pode julgar os chamados crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles cometidos intencionalmente e que, de alguma forma, atingem o direito à vida. DICA 21 memoriza.aí TRIBUNAL DO JÚRI - I mnemônico Com PS2 São exemplos de crimes dolosos contra a vida: homicídio, induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, infanticídio e aborto. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O objetivo desse inciso é garantir que as pessoas possam ser julgadas e punidas por seus concidadãos, quais têm uma sabedoria popular e podem garantir um julgamento justo. Além de assegurar ao indivíduo processado o direito de se defender, este inciso também garante aos jurados o sigilo de suas votações, dando assim a segurança necessária para poderem votar consoante a sua consciência, sem qualquer tipo de influência externa. A decisão do júri deve ser mantida, sem a possibilidade de revisão pelo Poder Judiciário, assegurando que a vontade do povo (representado pelos jurados) não seja suprimida por um juiz. Usado como elemento discriminativo do caput de um artigo ou de um parágrafo. Os incisos podem se desdobrar em alíneas. "alínea" Alínea – É o desdobramento dos incisos; Cada parte de um artigo, que inicia uma nova linha, normalmente assinalada por letras em ordem alfabética. "inciso" DICA 22 memoriza.aí TRIBUNAL DO JÚRI - II Por acaso termos como “inciso” e “alínea” são complicados para você? Quer aprender mais sobre o “juridiquês”? clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O entendimento extras de conteúdos, vai te colocar na frente de algumas pessoas e permitir que você não caia em nenhuma pegadinha preparada pela banca. DICA 23 memoriza.aí TRIBUNAL DO JÚRI - III Jurisprudências A intenção dessas dicas é te alertar sobre possíveis pegadinhas que possam cair em sua prova. Lembre-se, é de extrema importância incluir nos seus estudos a leitura de súmulas e jurisprudências acerca dos assuntos da sua prova. LEMBRE-SE! Em casos de crimes dolosos contra a vida envolvendo autoridades com direito a julgamento especial (foro privilegiado), este deverá ser realizado pelo júri, com exceção da previsão de julgamento especial na Constituição Federal (Súmula Vinculante nº45); O réu não pode ficar algemado durante o julgamento, a menos que haja perigo para a segurança dos presentes. A acusação não pode mencionar este fato na sua sustentação oral, sob pena de prejudicar a defesa (Súmula Vinculante nº11); Caso não seja apresentado um quesito obrigatório aos jurados durante a decisão do caso, o processo será encerrado, violando a legislação (Súmula nº 156 do STF); O julgamento do acusado pelo júri (decisão de pronúncia) deve indicar apenas a existência de um crime e os indícios pelos quais o réu está sendo acusado. O excesso de linguagem pode invalidar o processo, uma vez que pode influenciar a decisão dos jurados (HC 354293/RJ, Rel. Ministro Antônio Saldanha Palheiro); Em 2017 entrou em vigor a Lei n.º 13.491/2017 que altera dispositivos do Código Penal Militar e retira a competência do júri para julgar os casos cometidos por militares contra civis. Essa mudança legislativa está sendo questionada no STF por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade, já que a competência do júri está descrita na Constituição e não pode ser alterada por meio de lei (ADI n.º 5901). clique aqui e entre agora no grupo de dicas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13491.htm https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Art 5º, XXXIX, CF – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal Previsão constitucional: Art. 5°, XXXIX, CF. O inciso XXXIX enfatiza a importância de que a legislação contenha previsões claras para permitir a acusação de um cidadão por um crime. Além disso, a lei deve estar em vigor antes do ato que seja considerado como criminoso. Esse direito é conhecido como princípio constitucional da legalidade, o qual exige que a lei defina o que é ou não considerado crime, proporcionando aos cidadãos um parâmetro para entenderem as possíveis consequências legais de suas ações. DICA 24 memoriza.aí PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - I entendeu a importância desse inciso? Ele confere segurança ao cidadão, assegurando que a lei só terá validade como parâmetro se estiver em vigor antes da prática do ato. Isso implica que, sem conhecimento da lei, que ainda não foi tornada pública,não há como estar ciente de que determinada conduta é considerada criminosa. O princípio constitucional da legalidade é o mais importante dentro da esfera penal. Isso acontece porque a lei é a única fonte do Direito Penal. NÃO SE ESQUEÇA Impedir a incriminação sem lei prévia, ou seja, a lei precisa existir antes do ato ser cometido. Impedir a criação de crimes e penas com base em costumes e hábitos: A criminalização de um comportamento deve estar estabelecida em uma legislação escrita. Impedir o uso de analogias ou comparações para criar ou fundamentar crimes: A lei não pode ser interpretada de forma extensiva para abarcar situações não previstas explicitamente. Proibir incriminações vagas e indeterminadas: A lei deve ser clara e precisa na definição dos crimes, evitando incertezas e interpretações dúbias. 4 funções fundamentais conferidas por esse princípio clique aqui e entre agora no grupo de dicas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Princípio da reserva legal Princípio da anterioridade da lei penal O princípio da reserva legal é um conceito fundamental no sistema jurídico que estabelece que apenas uma lei formal pode definir o que é considerado crime e determinar as penas correspondentes. Isso significa que medidas provisórias, que são atos normativos temporários emitidos pelo Poder Executivo, não têm a autoridade para criar novos crimes ou estabelecer punições. DICA 25 memoriza.aí PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - II Esse princípio se desdobra em dois outros princípios fundamentais. Vamos conhecê-los? ENTROU EM VIGOR A LEI "X" QUE INCRIMINA A CONDUTA "A" 30/10/07 PRATICOU A CONDUTA "A" 20/04/06 NÃO PODE SER PUNIDO PELA CONDUTA "A" QUE PRATICOU José José DICA! Por sua vez, o princípio da anterioridade da lei penal está relacionado ao momento em que uma lei deve entrar em vigor para que uma conduta possa ser considerada criminosa. Em outras palavras, para que uma pessoa seja responsabilizada por uma conduta específica, a lei que a proíbe deve estar em vigor antes de tal conduta ser realizada. Esse princípio visa garantir segurança jurídica nas relações sociais, evitando mudanças repentinas e retroativas na legislação penal. Assim, uma pessoa não pode ser julgada ou punida por uma conduta que não era considerada criminosa no momento em que ela foi realizada. Em decorrência do princípio da anterioridade da lei penal, deriva a irretroatividade da lei penal. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Esse princípio está previsto no artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal brasileira e estabelece que a lei penal não pode retroagir para prejudicar o acusado ou o réu, ou seja, não pode ser aplicada a fatos que ocorreram antes de sua entrada em vigor. Retroagir significa "voltar no tempo", "afetar fatos passados". Portanto, a retroatividade é a capacidade de se aplicar uma lei a atos ou eventos que ocorreram antes de sua entrada em vigor, enquanto a irretroatividade refere-se à impossibilidade de a lei atingir fatos passados. Portanto, a retroatividade da lei penal benigna significa que a nova lei pode ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua vigência, desde que resulte em benefício para o réu. Esse princípio visa assegurar que as mudanças na legislação penal não sejam usadas para prejudicar indivíduos, mas sim para garantir a justiça e a equidade em relação aos casos anteriores à mudança da lei. DICA 26 memoriza.aí PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE - III XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; Previsão constitucional: Art. 5°, XL, CF. Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! mas, o que isso significa? para BENEFICIAR o Réu. SALV clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; Previsão constitucional: Art. 5°, XLI e XLII CF. DICA 27 memoriza.aí DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - I mas, o que isso significa? O inciso XLI da Constituição estabelece que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”. Esse dispositivo depende de complementação legislativa. Esse inciso impõe um mandato para a criminalização de práticas discriminatórias, buscando assim proteger e garantir a efetividade dos direitos fundamentais consagrados na Constituição. Esses dispositivos referentes à criminalização de práticas discriminatórias e ao crime de racismo são pontos importantes que costumam ser abordados em provas e são fundamentais para promover a igualdade e o respeito aos direitos humanos na sociedade. Por outro lado, o inciso XLII determina que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”. Nesse caso específico, o inciso já traz em si uma norma penal autoaplicável, o que significa que não é necessária uma complementação legislativa para sua efetivação. LEMBRE-SE! clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI No caso do crime de racismo, a legislação estabelece a pena de reclusão, destacando a seriedade dessa conduta delituosa e o objetivo de coibir e punir de forma mais enérgica as práticas racistas. Portanto, é crucial ter em mente que o racismo é punível com a pena de reclusão e não com a detenção. As bancas examinadoras podem tentar te confundir apresentando informações equivocadas, mas é fundamental ter clareza sobre essa distinção. O inciso XLII, ao estabelecer que o crime de racismo é imprescritível, determina que mesmo após um longo período desde sua prática e com a omissão das autoridades em buscar a punição, esse crime não deixará de ser punido. Dessa forma, não há um prazo após o qual o crime de racismo não possa mais ser processado e punido, garantindo que a responsabilização perdure ao longo do tempo. Já inafiançável refere-se a um crime para o qual não é permitido oferecer fiança como condição para que o acusado seja solto antes do julgamento. Essas definições são importantes para o entendimento do tratamento legal dado ao crime de racismo, reforçando a gravidade do ato e garantindo sua punição, independentemente do tempo decorrido desde sua prática e da possibilidade de fiança. DICA 28 memoriza.aí DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - II Vamos aos pontos mais importantes... O racismo é crime inafiançável e imprescritível. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; Previsão constitucional: Art. 5°, XLIII, CF. Tortura; Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; Terrorismo; DICA 29 memoriza.aí DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - III Atenção! O inciso XLIII trata de alguns crimes que são inafiançáveis e também insuscetíveis de graça ou anistia. É importante estar atento a essa distinção, pois a banca examinadora possivelmente tentará te confundir, afirmando erroneamente que esses crimes são imprescritíveis. Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! mnemônico Enquanto crimes imprescritíveis não estão sujeitos a prazo para a sua punição e podem ser julgados e punidos a qualquer momento, os crimes inafiançáveis são aqueles para os quais não é permitido oferecer fiança como condição para que o acusado seja soltoantes do julgamento. HEDIONDO NÃO TEM GRAÇAHEDIONDO NÃO TEM GRAÇA Dessa forma, a prisão é obrigatória até o julgamento, independentemente da possibilidade de pagamento de fiança. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS - IV Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! INAFIANÇÁVEL; IMPRESCRITIVEL; INAFIANÇÁVEL; IMPRESCRITIVEL; Civis ou Militares. AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS Contra: Ordem Constitucional; Estado Democrático; INAFIANÇÁVEL; INSUSCETIVEIS DE GRAÇA/ANISTIA; TORTURA TRÁFICO TERRORISMO CRIMES HEDIONDOS Por eles respondendo Mandantes; Executores; Os que, poderiam evita-los, se omitirem. O inciso XLIV trata de mais um crime: a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático. Esse crime, assim como o racismo, também é inafiançável e imprescritível. Ou seja, não está sujeito à prescrição e pode ser punido a qualquer momento, mesmo após um longo período desde sua prática. Sujeito à pena de RECLUSÃO. RACISMO DICA 30 memoriza.aí Nunca mais esqueça! XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; Previsão constitucional: Art. 5°, XLIV, CF. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI XLVII - não haverá penas: Previsão constitucional: Art. 5°, XLIV, CF. RESTRIÇÕES À AÇÃO PUNITIVA DO ESTADO DICA 31 memoriza.aí Lembre-se! entendimento do Supremo Tribunal Federal Quanto à pena de caráter perpétuo, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou entendimento de que o tempo máximo legalmente exequível no ordenamento jurídico brasileiro é de 40 (quarenta) anos. Isso significa que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode exceder esse limite, conforme estabelecido pelo art. 75, "caput", do Código Penal. O art. 5º, XLVII, estabeleceu um rol exaustivo de penas inaplicáveis no ordenamento jurídico brasileiro. Isso significa que a Constituição definiu de forma detalhada as penas que não podem ser utilizadas no sistema penal brasileiro. Essas definições são importantes para estabelecer os limites das penas aplicáveis no sistema penal brasileiro, garantindo a adequação e proporcionalidade entre o crime cometido e a sua punição, bem como respeitando os direitos fundamentais dos indivíduos. Atualmente, entende-se que as penas têm um caráter preventivo e repressivo, não sendo destinadas à vingança. A pena de morte é considerada a mais gravosa e é admitida somente em casos de guerra declarada. Isso ressalta que nem mesmo o direito à vida é absoluto e que, dependendo do contexto, todos os direitos fundamentais podem ser relativizados. a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI A extradição é um processo de cooperação internacional entre o Brasil e outro país, no qual uma nação solicita ou concede a entrega de uma pessoa acusada ou já condenada por um ou mais crimes, com o objetivo de que ela seja julgada e punida no país que a requisitou. você sabe o que é extradição? "extradição" PRINCÍPIO DA NÃO-EXTRADIÇÃO DE NACIONAIS DICA 32 memoriza.aí Por outro lado, os brasileiros naturalizados, que eram estrangeiros e obtiveram a nacionalidade brasileira após um processo de naturalização. LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Previsão constitucional: Art. 5°, LI, CF. Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! Esse dispositivo estabelece as regras para a extradição de brasileiros natos e naturalizados. Os brasileiros natos, ou seja, aqueles que adquiriram a nacionalidade brasileira no momento do nascimento. NÃO PODEM SER EXTRADITADOS EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA. PODEM SER EXTRADITADOS EM DUAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: Se cometerem um crime comum antes da naturalização. Estiverem comprovadamente envolvidos em tráfico de drogas e entorpecentes, conforme previsto em lei. Não é permitida a extradição de estrangeiros por crimes políticos ou de opinião. Isso significa que o Brasil não entrega indivíduos acusados ou condenados por delitos de natureza política ou relacionados à expressão de suas ideias e opiniões. LEMBRE-SE! clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI polícia encontra grande quantidade de cocaína na residência do traficante devido a sua confissão. PROVAS ILÍCITAS - I DICA 33 memoriza.aí LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; Previsão constitucional: Art. 5°, LVI, CF. Esse inciso é de extrema importância, pois atua como salvaguarda contra a utilização de meios ilegais, que poderiam violar os direitos fundamentais dos cidadãos, sob a pretensa busca pela justiça. O objetivo do inciso LVI é primordialmente dissuadir o uso de atos ou métodos ilegais, que frequentemente implicam violação de garantias fundamentais, como meio para obter provas. Por essa razão, qualquer evidência obtida por meio desses procedimentos ilícitos, como imagens, áudios, documentos e outras informações, não pode ser admitida no processo como prova válida. Caso esses dados e provas sejam apresentados ao(s) julgador(es), estes não poderão levá-los em conta ao formular sua decisão e deverão excluí-los de todos os documentos relacionados ao processo, a fim de evitar qualquer "contaminação" na formação do entendimento do(s) julgador(es). reconhecimento da doutrina A Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada, também conhecida como "Fruits of the Poisonous Tree" . Amplamente reconhecida na doutrina jurídica. Essa teoria se baseia na ideia de que uma árvore envenenada irá produzir frutos contaminados. De acordo com essa lógica, uma prova ilícita contamina todas as outras provas que dela derivam, resultando em sua ilicitude. suposto traficante é torturado e confessa crimes. essa PROVA foi obtida por meio ILÍCITO, o réu não poderá ser condenado por isso. exemplo clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI PROVAS ILÍCITAS II DICA 34 memoriza.aí provas, lícitas e independentes da obtida ilicitamente, serão mantidas, tendo continuidade no processo. Lembre-se! A prova obtida por meio de interceptação telefônica sem autorização judicial é ilícita. As provas obtidas através de interceptação telefônica baseada somente em denúncia anônima, sem investigação preliminar, são ilícitas. As provas obtidas por meio de gravação de conversa informal do indiciado com policiais são ilícitas, caracterizando um "interrogatório sub-reptício", realizado sem as formalidades legais do interrogatório no inquérito policial e sem a devida advertência do direito ao silêncio ao indiciado. As provas obtidas durante uma prisão ilegal são ilícitas. Se a prisão foi ilegal, todas as provas obtidas a partir dela também serão consideradas ilícitas. É lícita a prova obtida mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores sem autorização judicial, caso haja investida criminosa por parte do desconhecedor da gravação. Nessa situação, há o embasamento da legítima defesa. É lícita a prova obtida por gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem o conhecimento do outro, desde que não exista causa legal de sigilo ou reserva da conversação. É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Uma pessoa só pode ser considerada culpada de um crimeapós o trânsito em julgado de uma sentença penal condenatória, ou seja, quando não couber mais nenhum recurso. O trânsito em julgado da sentença faz coisa julgada material, o que significa que a decisão se torna definitiva e não pode ser mais modificada, garantindo assim a segurança jurídica e evitando a possibilidade de múltiplas condenações pelo mesmo crime. A presunção de inocência implica que o ônus da prova da prática de um crime recai sempre sobre o acusador, geralmente representado pelo Ministério Público ou outro órgão responsável pela acusação. Em outras palavras, não se pode exigir que o acusado prove sua inocência; cabe à acusação demonstrar, de forma clara e inequívoca, a culpabilidade do indivíduo acusado. Ao colocar o ônus da prova sobre a acusação, busca-se evitar abusos do poder estatal e garantir que apenas aqueles que cometeram um crime sejam condenados após um processo legal adequado e uma análise justa das evidências apresentadas. DICA 35 memoriza.aí LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Previsão constitucional: Art. 5°, LVII, CF. Qual entendimento atual do STF? o STF revisou o antigo entendimento e decidiu que a execução provisória da pena não é mais permitida apenas com a condenação em segunda instância. Assim, se um indivíduo foi condenado em primeira instância e essa condenação foi confirmada por um Tribunal de segunda instância, ele ainda não poderá ser preso imediatamente, pois ainda cabem recursos especiais (para o STJ) e recursos extraordinários (para o STF). GARANTIAS PROCESSUAIS - PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Enquanto a identificação civil é uma prática comum e rotineira, que inclui a apresentação de documentos como a carteira de identidade, carteira de motorista e carteira de trabalho, a identificação criminal é mais restrita e se refere ao processo de coleta de informações biométricas e fotográficas utilizadas para identificar um indivíduo em relação a práticas criminosas. A identificação criminal excepcional só seria exigível mediante lei específica. Em outras palavras, para a realização de identificação criminal através de técnicas como a impressão digital (processo datiloscópico) e fotografia, é necessário que exista uma lei que regulamente e autorize o uso desses métodos. GARANTIAS PROCESSUAIS - IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DICA 36 memoriza.aí LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; Previsão constitucional: Art. 5°, LVIII, CF. Vamos ver quais são eles? Esse inciso costuma ser cobrado em sua literalidade. Memorize-o! A diferenciação entre identificação civil e criminal é importante para compreender a abordagem distinta utilizada em cada caso, sendo a identificação criminal dependente de regulamentação legal para sua aplicação em conformidade com o princípio constitucional. LEMBRE-SE! O inciso LVIII do artigo 5° da Constituição Federal assegura ao cidadão que a identificação criminal não será exigida quando for possível sua identificação por meio de documentos de identificação civil, como RG, carteira de trabalho e outras formas de identificação admitidas, ou seja, o indivíduo que já foi civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, exceto nos casos previstos em lei. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI a) Em flagrante delito, sem necessidade de ordem judicial; b) Em caso de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. Nesse caso, também é dispensada ordem judicial; c) Por ordem de juiz, escrita e fundamentada. LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; DIREITO À LIBERDADE - I DICA 37 memoriza.aí O que isso quer dizer? LEMBRE-SE! A prisão, como já mencionado, possui natureza excepcional. Nesse contexto, o inciso LXVI estabelece que, se a lei permitir a liberdade provisória, com ou sem fiança, ninguém será levado à prisão ou nela mantido. Essa disposição ressalta a importância de garantir a liberdade do indivíduo sempre que possível, assegurando o princípio da presunção de inocência e a cautela no uso da privação de liberdade como medida excepcional no sistema jurídico. hipóteses em que é possível a prisão O direito à liberdade é uma norma fundamental estabelecida na Constituição, que só poderá ser violada em situações excepcionais e taxativamente previstas. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Nos termos do inciso LXII, a Constituição assegura que a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada. O inciso LXIII, por sua vez, consagra o direito ao silêncio.Dessa forma, o indivíduo tem o direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório policial ou qualquer procedimento que possa comprometê-lo criminalmente. O inciso LXIV garante ao preso o direito de conhecer a identidade dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial. Essa disposição visa evitar arbitrariedades por parte da autoridade policial e de seus agentes. o inciso LXV determina que a prisão ilegal deve ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. Essa medida visa proteger os indivíduos contra prisões que sejam realizadas de forma ilegal ou arbitrária, . LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. DICA 38 memoriza.aí Vamos entender isso? LEMBRE-SE! DIREITO À LIBERDADE - II O Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica). Então, o entendimento atual do STF é o de que a única prisão civil por dívida admitida no ordenamento jurídico brasileiro é a de obrigação alimentícia. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI A Constituição Federal de 1988 garante a todos a liberdade de locomoção no território nacional em tempos de paz, nos termos da lei. No entanto, essa norma constitucional possui eficácia contida, o que significa que ela pode sofrer restrições relacionadas ao ingresso, saída e circulação interna de pessoas e patrimônio. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; Previsão constitucional: Art. 5°, XV, CF. DICA 39 memoriza.aí Em outras palavras... LEMBRE-SE! LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO Essas restrições podem ser estabelecidas por medidas de segurança nacional ou por leis específicas que regulamentem a circulação de pessoas em situações excepcionais. Em tais casos, a liberdade de locomoção pode ser limitada para proteger a segurança e a integridade do país. O inciso XV assegura a livre locomoção a qualquer pessoa, seja brasileira ou estrangeira, em tempos de paz. Contudo, em tempos de guerra ou situações de crise, é possível que a liberdade de entrada, saída e permanência no país sofra duras restrições, principalmente no que se refere aos estrangeiros. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Quando o risco deprisão ainda é uma ameaça; A versão mais comum, aplicada depois que o réu já teve prisão decretada pela justiça; PREVENTIVO LIBERATÓRIO tipos de "habeas corpus" O habeas corpus é um remédio constitucional com objetivo principal de assegurar que a liberdade individual seja respeitada e que a detenção ou prisão de alguém ocorra dentro dos limites legais. Quem pode impetrar? Qualquer cidadão pode impetrar/solicitar um habeas corpus à Justiça, sem a necessidade de um advogado. LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Previsão constitucional: Art. 5°, LXVIII, CF. DICA 40 memoriza.aí Mas, o que é isso? REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - I Quando pode ser usado? O habeas corpus pode ser utilizado toda vez que o réu se sentir ameaçado de violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder. Esse remédio constitucional visa garantir que o indivíduo não seja detido ou sofra restrições injustas em sua liberdade física. LEMBRE-SE! A pessoa jurídica, não pode ser paciente dessa ação, uma vez que não possui direito de locomoção a ser protegido. h a beas corpu s HABEAS CORPUS clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI Qualquer indivíduo ou entidade, independentemente de sua nacionalidade, seja pessoa física ou jurídica, residente no Brasil ou não; Entidades sem personalidade jurídica, como aquelas reconhecidas por lei como tendo capacidade processual para proteger seus direitos, como é o caso de massas falidas e espólios; Certos órgãos públicos, principalmente aqueles de posição hierárquica superior, com a finalidade de salvaguardar suas prerrogativas e responsabilidades; O Ministério Público. A ênfase na proteção de direitos líquidos e certos, excluídos os que podem ser tutelados por "habeas corpus" e "habeas data", ressalta o caráter residual do mandado de segurança. LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; Previsão constitucional: Art. 5°, LXIX, CF. DICA 41 memoriza.aí Mas, o que é isso? REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - II MANDADO DE SEGURANÇA Quem pode impetrar o mandado de segurança? Ele é uma medida jurídica utilizada somente quando não há outra via constitucional disponível para resguardar o direito prejudicado. Por exemplo, o mandado de segurança é aplicável para salvaguardar o direito de reunião se houver ameaça ou lesão causada por atos ilegais ou arbitrários do Poder Público. em outras palavras... clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI PRAZOS Existe um prazo determinado para a apresentação do mandado de segurança: 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que o interessado tiver conhecimento oficial do ato que pretende contestar (como a publicação desse ato na imprensa oficial, por exemplo). DICA 42 memoriza.aí REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - III Não se esqueça! Caso você deixe passar esse prazo ainda será possível buscar a proteção do seu direito, mas será necessário utilizar outro tipo de ação, com o rito ordinário comum, uma vez que a alternativa do mandado de segurança não será mais viável. Impugnar decisões judiciais passíveis de recurso com efeito suspensivo; Contestar atos administrativos para os quais exista recurso com efeito suspensivo; Decisões judiciais que já tenham alcançado a condição de trânsito em julgado. Questionar leis de forma geral, a menos que elas resultem em efeitos práticos específicos; Não se aplica mandado de segurança! Contestar atos que se enquadrem na esfera jurisdicional, exceto em circunstâncias extremamente excepcionais, quando a decisão for notadamente ilegal ou envolver um abuso evidente de poder. Contestar decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive aquelas emitidas por seus Ministros, a menos que haja circunstâncias verdadeiramente excepcionais. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Previsão constitucional: Art. 5°, LXX, CF. O mandado de segurança coletivo tem como objetivo a proteção de direitos coletivos e individuais homogêneos contra atos, omissões ou abusos de poder por parte de autoridades. DICA 43 memoriza.aí REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - IV entendimento do STF O Supremo Tribunal Federal entende que os direitos defendidos pelas entidades da alínea "b" não precisam abranger TODOS os seus membros. Esses direitos podem se referir apenas a uma parte dos membros (por exemplo, quando um sindicato defende um direito relacionado à aposentadoria, que beneficia somente seus filiados aposentados). Apenas determinadas pessoas, conforme definido nas alíneas "a" e "b", possuem o direito de impetrá-lo (legitimados ativos). É importante notar que a exigência de um ano de existência e atuação, mencionada na alínea "b", é aplicável somente às associações, não se aplicando às entidades sindicais e de classe. clique aqui e entre agora no grupo de dicas https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI O mandado de injunção é uma ordem para criar uma lei que aplique os direitos contidos na Constituição. Esse remédio constitucional pretende suprir a falta de uma lei que garanta o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das garantias relativas à nacionalidade. Isso se deve ao fato de que, quando uma lei infraconstitucional (lei de menor força que a Constituição) não é editada ou complementada, o exercício desses direitos pode ser limitado ou mesmo impedido na pratica. LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; Previsão constitucional: Art. 5°, LXXI, CF. DICA 44 memoriza.aí O que, afinal é injunção? REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - V MANDADO DE INJUÇÃO exemplo prático de como funciona o mandando de injução Se a LDB não existisse e o direito à educação não fosse implementado, seria possível solicitar um mandado de injunção para que, por meio de uma notificação do Poder Judiciário, o Poder Legislativo pudesse deixar de se omitir e criar uma lei que cumprisse a promessa constitucional. A Constituição Federal, por exemplo, assegura o direito à educação. No entanto, este direito é concretizado e posto em prática através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Logo, é por meio da LDB que o direito à educação prometido em nossa Constituição é cumprido. previsão constitucional ausência de norma reguladora mandado de injução clique aqui e entre agora no grupo de dicas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm https://chat.whatsapp.com/FTsiapz1rVF3Iumoo2tnwI "Remédio constitucional" cujo objetivo é assegurar o direito à informação e à intimidade. LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; Previsão constitucional: Art. 5°, LXXII, CF. DICA 45 memoriza.aí Não se esqueça! REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - VI HABEAS DATA Permite que o cidadão em questão, identificado legalmente como impetrante, tenha acesso às informações