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Por que e como preparar apresentações orais? 1 1) Falar em público 41% 2) Medo de altura 32% 3) Insetos 22% 4) Problemas financeiros 22% 5) Águas profundas 22% 6) Doença 22% 7) Morte 19% 8) Viagem aérea 18% 9) Solidão 18% 10) Cachorro 11% 11) Dirigir ou andar de carro 9% 12) Escuridão 8% 13) Elevadores 8% 14) Escada rolante 5% Fonte: A arte de pregar – Robson Marinho 2 Palavra: 7% Corpo: 55% Voz: 38% 3 APRENDE-SE 11% OUVINDO 83% VENDO LEMBRA-SE: 20% DO QUE SE OUVE 50% DO QUE SE VÊ E OUVE 4 • Liderar projetos, congressos e reuniões; • Aprender a improvisar; • Melhorar a dicção; • Apresentar seminários e workshops com didática e dinamismo; • Eliminar o "branco" e cacoetes; • Adquirir poder de persuasão; • Desenvolver marketing pessoal e profissional; • Convencer públicos difíceis. 5 A) Traçar um perfil do público B) Definir os objetivos C) Definir conteúdo e recursos D) Organizar a exposição E) Prever exemplos, ilustrações, complementos F) Redigir anotações e text0 completo G) Ensaiar 6 A execução de uma exposição se processa através de três fases: INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO 7 INTRODUÇÃO: Os ouvintes terão uma visão global do assunto, preparando-se para ouvi-lo e poderem analisá-lo. É o momento quando: São apresentados os objetivos da exposição; 8 São apresentados os conteúdos a serem expostos, relacionando-os conhecimentos anteriores dos ouvintes e explanando possíveis formas de utilização; É verificado se os ouvintes têm o domínio dos pré-requisitos necessários a compreensão do assunto. 9 DESENVOLVIMENTO: É a fase em que os conteúdos são apresentados aos ouvintes, devendo o expositor observar as seguintes qualidades básicas: 10 Expor com clareza a) Fazer um plano, um esquema de apresentação; b) Quem não tem prática, não deve confiar na memória nem na improvisação; c) Conhecer o tema de maneira muito mais ampla e profunda do que se pretendo comunicar; 11 d) Não se preocupar dramaticamente em dizer tudo o que preparou. Os oradores experientes sabem que do que preparam falam em média 70% a 80%, o restante é improvisação; e) Usar linguagem adequada aos ouvintes; 12 f) Ilustrar as apresentações com material didático variado; g) Incentivar a participação do público em cada item apresentado e no final discussão do tema global. 13 Paciência Sem demonstrar enfado ou fraqueza, a paciência é útil quando representa a soma da tolerância, compreensão e sabedoria. 14 Discorrer de maneira Interessante O expositor, para falar de maneira cativante deve: a) Manter a voz em altura, volume e intensidade conveniente com o tamanho e acústica do recinto; b) Preocupar-se com a postura, gestos e expressão corporal; 15 c) Modulação agradável com inflexões atinentes ao assunto principal, de modo a evitar a cadência monótona; d) Evitar os cacoetes verbais e demais vícios de linguagem. Corrigir os defeitos de fala. Por exemplo: voz nasal e gagueira psicológica; 16 e) Intercalar durante a exposição, de maneira conveniente, situações pitorescas, engraçadas, humorísticas, a fim de quebrar a monotonia; f) Formular perguntas, mesmo que possam ter respostas mudas. As interrogações sempre motivam o raciocínio do auditório. g) Quando possível, criar suspense, despertar a vontade para prestar atenção e esperar com ansiedade positiva a conclusão. 17 Desenvolver com lógica a argumentação Cuidar para não cair em contradições, que acabam desacreditando o orador. Evitar deduções precipitadas. Respeitamos a lógica do ouvinte e sua argumentação. 18 Adaptabilidade Devemos adaptar o plano aos tipos e temperamentos dos ouvintes, além de possuir um grande tato para jamais ferir o amor próprio do auditório. 19 Simplicidade Falar com naturalidade e espontaneidade para ser entendido e não admirado. Devemos usar palavras simples, comuns, adequadas ao tema, ao grupo e ao momento. 20 Entusiasmo Comunicar sem entusiasmo dificilmente conseguirá contagiar um grupo. 21 Conquistar a simpatia dos ouvintes Para comunicar bem, antes de tudo é preciso aprender a comunicação consigo próprio. Para haver comunicação eficiente com os outros, é preciso que o comunicador desenvolva a autocomunicação 22 Gestos e Posturas na apresentação em público Mediante a uma apresentação ou qualquer tipo de explanação, o importante é que nossas ações gestos e posturas sejam naturais. 23 Erros mais comuns com pés e pernas: a) Movimentação desordenada; b) Apoio incorreto; c) Cruzamento dos pés em forma de “x” (quando sentado); d) Animal enjaulado; e) A gangorra; f) Rigidez; g) Cruzar e descruzar; h) Espreguiçadeira. 24 Erros mais comuns com braços e mãos: a) Mãos atrás das costas; b) Braços cruzados; c) Gestos abaixo da linha da cintura; d) Gestos acima da linha da cabeça; e) Apoiar-se sobre a mesa, cadeira, etc. 25 A posição correta sentado Quando você fala sentado poderá colocar os dois pés no chão, demonstrando firmeza na atitude e permanecendo esteticamente correto, ou cruzar uma perna sobre a outra, deixando as costas encostadas e o pé da perna que fica por cima sem apoio. A postura também não precisa ser uma ou outra, você deverá alterar a posição das pernas até para não se cansar. 26 Postura para ler em público Primeiro ponto a ser considerado na postura, para ler em público é como segurar o papel. Segure o papel elegante, não muito baixo, para que possa ser lido, nem muito alto, para que não esconda o seu rosto dos ouvintes. Conserve-o na parte superior do peito. Se a folha de papel servir apenas como um roteiro numa apresentação, ou se a fala for mais embaixo, entre a linha da cintura e a parte inferior do peito. 27 Detalhes que sobressaem Pulseiras reluzentes, grandes anéis e outros objetos que sobressaiam muito aos olhos da platéia, costumam desviar a atenção, tirando a concentração dos ouvintes. Se um desses detalhes estiver atrapalhando a sua exposição, não tente escondê-lo durante a apresentação, retire-o antes de falar. Com referência às roupas, é importante que estejam de acordo com o seu estilo, mas que corresponda também à expectativa dos ouvintes. 28 Para poder se ter a certeza da eficácia da exposição, o expositor deve analisá-la, criando então um instrumento através do qual se obterá informações sobre os procedimentos, podendo eventualmente corrigir suas falhas. 29 MAIS ALGUMAS DICAS 30 1) Pedir desculpas à audiência; 2) Contar piadas; 3) Utilizar palavras vazias, sem objetividade; 4) Fazer perguntas aos ouvintes no início da fala; 5) Opinar sobre um assunto polêmico; 6) Utilizar chavões ou frases vulgares; 7) Repetição excessiva de termos ou sílabas viciosos. 31 São palavras ou partículas usadas com muita insistência para encerrar a frase ou para continuá-la; • Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai... Há quem abuse de: a gente isso, a gente aquilo, a gente chegou, a gente pediu, etc. • Evite: a nível de, enquanto que, de repente, gerundismos, etc. • Se você tem cacoetes, trate logo de eliminá-los pois, além de desviar a atenção prejudicando a comunicação, funcionam como um marketing negativo. 32 • PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA • PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE • PI TI KI PRI TRI KRIPLI TLI KLI • PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO • PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU 33 • Comprei poucas capas pretas práticas perto da praça Petrópolis. • Paralelepípedos pretos pontilham pelas portadas. • Traguei três tragos torvos na Taverna do Tigre. • Chove a chuva chata. • Trágica e tétrica tragédia lúgubre repercute por bairros inteiros, provocando terror. 34 São mportantes para ajudar na retenção do conteúdo! 35 Depois de 3 dias... 30% só visão 20% só audição 50% visão e audição 70% a 90% discussão, participações em experiências, etc... 36 Os slides servem para Ilustrar a apresentação Ajudar na compreensão e na assimilação da apresentação Como preparar os slides? Faça rascunhos Destaque os assuntos principais Use subitens Inclua figuras e exemplos 37 Todo slide deve ter um título Evite fornecer informação demais em um único slide Apresente somente uma grande idéia por slide... Não mais que três temas diferentes Evite slides demais! O público precisa de tempo para ver, ouvir e pensar... 38 Evite abreviações Use no máximo 7 linhas e 7 palavras em cada linha (7x7) Cuidado com o tamanho das letras!!! No máximo duas figuras por slide Use cores Porém, não mais que 3 Evite escrever com cores claras em fundo claro 39 Não é possível agradar a todos... Não perca o entusiasmo se algumas pessoas demonstrarem desinteresse Sinais de alerta Debandada Bocejos Consultas ao relógio Movimentação na cadeira e de cadeiras Discussões alheias ao conteúdo... 40 Vamos ver um modelo Prática 41 Autores: Ana, Carla, Pedro... Dados de identificação: Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas Título da Apresentação 42 Introdução e motivação (apresentação, justificativa e objetivos) Podem vir em slides separados ou não Desenvolvimento (principais pontos do texto) Conclusão (avaliação e referências) 43 Tema geral da apresentação Tópicos abordados Objetivos da apresentação 44 Motivação! Importância do tema sendo abordado Qual a importância (relevância) da sua apresentação para mim? E para a sociedade? 45 Conteúdo da sua apresentação Diversos slides... 46 Conclusão da apresentação Relembre os pontos principais da apresentação Escreva as considerações finais ▪ O que pode ser concluído a partir do que foi apresentado 47 Encerre , Agradeça e se coloque à disposição 48 1) Antes de iniciar sua apresentação, respire bem e procure deixar o corpo relaxado; 2) Pesquise, estude, enfim, prepare-se bem e com antecedência. É mais fácil ser convincente quando se domina o assunto; 3) Cumprimente a platéia; 4)Transmita confiança aos seus ouvintes. Mostre firmeza e determinação. Fale com entusiasmo; 5) Não decore sua apresentação. Fale de forma espontânea; 6) Exponha o assunto de maneira clara e objetiva, sem repetições; 7) Ao elaborar sua apresentação, observe inicialmente o público que o assistirá. Escreva para ele e de acordo com ele; 8) Evite gírias, expressões vulgares, cacoetes e piadas; 9) Não use termos que denotem intimidade com o público, tais como: meu coração, minha querida, dentre outros; 10) Não perca a oportunidade de falar. A prática e o exercício é que lhe proporcionarão confiança. 1. POLITO, Reinaldo - “Gestos e posturas para falar melhor” - SP, Saraiva, 1987 2. RONCA, A. A. Scar - “Técnicas pedagógicas: Domesticação ou desafio à participação?” - RJ, Vozes, 1984 3. Seminário sobre técnicas de apresentação, Campinas, Junho 1986 - Como criar bons originais para transparências e projetá-los corretamente. 4. SENAI - “Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal” - Técnicas didáticas - SP, Julho 1978 5. T.P.D. - IOB Comunicações verbais. 53
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