Buscar

Século XX e a Educação

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A Educação no Século XX
Instituições, experiências e métodos
1
SÉCULO xx: A ERA DA INFORMAÇÃO
Logo após a invenção da fotografia na segunda metade do século XIX, tudo pode ser registrado da mais absoluta forma de realidade, sem contestações verídicas.
Marcado por turbulentas descobertas e renovações científicas, o séc. XX redefiniu todos os padrões humanos (militar, civil, social, acadêmico, político, etc.).
Com a invenção da internet e a inclusão da rede global de comunicação (a web) no meio digital, a informação pode alcançar tudo e todos.
Tanto foram os registros que as referências e estudos de época sobre o século passado costumam ser divididos em décadas.
Situação mundial
No séc. XX, a economia viu a afirmação do capitalismo monopolista e das suas tensões imperialistas. Foi também a época da afirmação do radical antagonista: o socialismo. A política também passou por momentos tensos com a democracia e o totalitarismo confrontando‐se durante todo o século e em todo o mundo.
Nesse sentido foram criados atalhos para a solução desses problemas de tempos de crise, canais esses de co‐formação forçada (a começar pela escola, que se torna expressa e prioritariamente O LUGAR DE REPRODUÇÃO DA IDEOLOGIA DOMINANTE). Exacerbou‐se o individualismo, e depois cresceu o hedonismo.
A cultura idealizou‐se por um lado e sofisticou‐se por outro e hiperespecializou‐se de outro. Entre essas mudanças ligadas entre si, colocou‐se também a educação assim como a pedagogia. As práticas educativas voltaram‐se para o homem, incluiu novos protagonistas e renovou as instituições de formação.
A Educação do séc. XX no brasil
“A importância que o século XX trouxe para a educação foi bastante significativa, em especial, o avanço da educação popular e a sua redemocratização, que foram contribuintes não somente para uma nova escola, mas também para o legado da história e memória do Brasil no século XX.”
Os jesuítas compreenderam que não poderiam converter os índios a fé sem que houvesse o aprendizado de leitura e escrita. Assim a educação brasileira passou pelo império e chegou ao século XX, não tendo grandes diferenças ao final da primeira república.
Durante a segunda república e sua revolução, entre 1930 e 1937, o Brasil viveu um dos períodos de maior radicalização política de sua história. Essa época de efervescência ideológica foi substancialmente rica na diversidade de projetos distintos para a sociedade brasileira. Em cada um desses projetos não faltou à elaboração de uma nova política educacional para o país.
Luta de classes pela educação
O ano de 1931 foi palco da IV Conferência Nacional de Educação, organizada para a discussão do tema geral “As Grandes Diretrizes da Educação Popular”. Assim que Francisco Campos foi empossado tratou de promover uma reforma do ensino ao nível federal. Criou o CNE, traçou diretrizes para o ensino superior, reorganizou a Universidade do Rio de Janeiro, organizou o ensino secundário, regulamentou a profissão de contador e estruturou o ensino comercial etc.
Na tentativa de influenciar as diretrizes governamentais, os liberais vieram a público, em 1932, com o célebre “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, tendo como paradigma o pensamento de Anísio Teixeira.
A EDUCAÇÃO nova
A educação nova tem o sentido de mudar o rumo da educação tradicional e intelectualista, dando-lhes sentido vivo e ativo. Sempre existiu na história da educação, movimentos inovadores que tratam de reformar uma educação existente, tendo como principais características da escola nova:
educação integral;
educação ativa;
educação prática, sendo obrigatórios os trabalhos manuais;
ensino individualizado.
Para tanto, as atividades são centradas nos alunos, tendo em vista a estimulação da iniciativa. Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal democrático.
Introdução de novos métodos
Embora na década de 1980, alguns países tenham começado a introduzir nos planos de estudo escolares as novas tecnologias, como o uso de computadores, a situação paradoxal permanecia. Os próprios educadores estavam formados para ministrar um ensino baseado em técnicas pedagógicas e em conteúdos tradicionais. Já se discutia, no entanto, a necessidade de incorporar as novas disciplinas aos currículos escolares, pois o mercado de trabalho estava cada vez mais a exigir familiaridade com a informática em quase todas as áreas.
A generalização da informática teve consequências importantes para a educação, especialmente nas áreas profissionalizantes.
Temos uma escola do século XIX, professor do século XX e alunos do século XXI, afirma doutor da UNICAMP.
7

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando