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A coluna vertebral possui 3 tipos de curvas

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Bico de papagaio
Lombar e cervical,cifose e escoliose
Hérnia de disco
O que é bico de papagaio?
A) Bico de Papagaio.
B) Disco degenerado + diminuição do espaço intervetebral.
Nas radiografias ou tomografias a imagem da artrose aparece como pequenas saliências ósseas que são os BICOS DE PAPAGAIO.
Estes aparecem nas FACETAS ARTICULARES e nos CORPOS VERTEBRAIS. Estas alterações juntamente com as degenerações ou desgaste dos discos intervertebrais são as grandes causas das DORES NAS COSTAS ou pelo menos o seu fator desencadeante mais comum.
Na verdade os “bicos de papagaio” são uma forma de proteção do nosso organismo na tentativa de estabilizar a coluna vertebral. Com o desgastes das articulações da coluna, acabam ocorrendo “folgas” na coluna, essa instabilidade faz com que o nosso corpo forme osso na tentativa de segurar a coluna na sua anatomia correta, em uma tentativa de criar estabilidade. 
Sendo assim, o bico de papagaio, ou melhor, o osteófito como é conhecido pelos médicos, não é o grande causador das dores na coluna, mas sim a instabilidade e os movimentos anormais, que sobrecarregam a coluna vertebral provocando dor.
 
 Coluna Vertebral
A coluna vertebral possui 3 tipos de curvas: a lordose, a cifose e a ESCOLIOSE . A lordose é presente na coluna cervical e na coluna lombar e a cifose é presente na coluna torácica. A presença dessas duas curvas é NORMAL nesses níveis acima, fazendo parte das curvaturas normais da coluna. Apenas em casos em que a lordose e a cifose aparecem em grau aumentado é que são consideradas anormais e devem ser investigadas. Há vários tipos de escoliose, sendo a mais freqüente a do adolescente, sobre a qual se refere este texto.
                A escoliose é uma curva SEMPRE anormal na coluna vertebral. Esse tipo de curva aparece no plano coronal, isso é, aparece quando olhamos a pessoa ou “de frente” ou “de costas”, diferentemente da lordose e cifose, que são vistas quando olhamos a pessoa “de lado”.
                A escoliose é muito mais freqüente em meninas do que em meninos (cerca de 6 vezes). Ela não possui origem conhecida, mas sabe-se que é devida a uma malformação nas cartilagens de crescimento das vértebras. É por esse motivo que o diagnóstico é realizado geralmente na adolescência, quando ocorre o período de maior crescimento.               
 
 
O diagnóstico de escoliose é feito pelo exame clínico e pela radiografia (raio-x). A curvatura na radiografia deve apresentar pelo menos 10 graus para o diagnóstico de escoliose ser confirmado. Essa medida é feita pelo médico com o uso de uma régua chamada de goniômetro. Muitas vezes, o diagnóstico de escoliose é realizado quando o paciente realiza um raio-x de tórax ou de abdome solicitado por um médico que não ortopedista e é vista a deformidade. Para a medida correta da curva, é necessária uma radiografia panorâmica da coluna vertebral.
 
 
 
                O tratamento da escoliose do adolescente depende da idade do paciente, do grau de maturação óssea (vista na radiografia), do tempo decorrido da primeira menstruação nas meninas e no grau e tipo de curva vista na radiografia.
                Geralmente os pacientes com curvas entre 10 e 20 graus são observadas. O tratamento inclui atividade física e fortalecimento muscular. A fisioterapia pode ajudar com exercícios e alongamento e com a melhora da postura. É importante o seguimento médico para o acompanhamento da evolução da curva, isso é, para ver se há piora da escoliose
                Os pacientes adolescentes com curvas entre 20 e 40 graus podem ser tratados com colete, dependendo da idade, maturação óssea e tempo decorrido da primeira menstruação (no caso das meninas). Os coletes utilizados são o de Boston (que vai da cintura até as axilas) ou o de Milwalkee (que vai da cintura até o queixo), dependendo do tipo e da altura da curva. O colete é utilizado até o fim do crescimeto ósseo, que geralmente ocorre entre 16 a 18 anos nos meninos e cerca de 3 anos após a primeira menstruação nas meninas. 
   Colete de Boston
Colete de Milwalkee
                Os pacientes com curvas acima de 40 graus devem ser avaliadas quanto à possibilidade de necessitarem de cirurgia. Isso também vai depender da idade e outros fatores já citados.
                Cirurgia: a cirurgia para correção da escoliose possui 2 objetivos: 1- a correção da curva, com melhora do padrão estético e também a interrupção da piora da escoliose. Com a cirurgia, as vértebras são fixadas em uma posição desejada, ocorrendo uma fusão entre elas. Isso promove uma correção da curva e uma grande melhora estética, gerando grande satisfação para o paciente. Outro resultado da cirurgia é a interrupção da piora da escoliose. Após a fusão das vértebras operadas, ocorre um estacionamento da curva na mesma posição em que foi deixada após a cirurgia.
                A recuperação após a cirurgia não é complexa. O paciente fica em pé e caminha no segundo dia após a cirurgia, geralmente recebendo alta do hospital em menos de 7 dias. O uso do colete após o procedimento é de escolha do médico, podendo ser utilizado dependendo do caso ou do resultado da cirurgia.
                Como qualquer cirurgia, a correção da escoliose também pode apresentar riscos e complicações. Entre as complicações mais freqüentes encontram-se a infecção e a dor pós-operatória, que geralmente não é grande, sendo geralmente resolvida com medicações.
                Para maiores esclarecimentos, procure um Médico Ortopedista especialista em Coluna Vertebral.                                                                      
 Hérnia de disco
A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
Causas
Predisposição genética é a causa de maior importância para a formação de hérnias discais, seguida do envelhecimento, da pouca atividade física e do tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais.
Sintomas
A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser incapacitante.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço.
Prevalência
A hérnia de disco acomete mais as pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
Prevenção
Desenvolver hábitos saudáveis de vida e que estejam de acordo com as normas básicas estabelecidas pela Ergonomia, tais como: prática regular de atividade física, realização de exercícios de alongamento e de exercícios para fortalecer a musculatura abdominal e paravertebral, e posturacorporal correta são medidas importantes para prevenir as doenças da coluna.
Tratamento
As hérnias de disco localizadas na coluna lombar, em geral, respondem bem ao tratamento clínico conservador. O quadro reverte com o uso de analgésicos e antiinflamatórios, se a pessoa fizer um pouco de repouso e sessões de fisioterapia e acupuntura. Em geral, em apenas um mês, 90% dos portadores dessas hérnias estão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
Hérnias de disco na coluna cervical podem surgir diretamente nessa região ou serem provocadas por alteração na curvatura e posicionamento da coluna vertebral durante a crise da hérnia lombar. A escolha do tratamento, se cirúrgico ou não cirúrgico, considera a gravidade dos sintomas e o déficit motor. A cirurgia só é indicada quando o paciente não responde ao tratamento conservador e nos casos de compressão do nervo exercida por parte do disco que extravasou, pois corrigido esse defeito mecânico a dor desaparece completamente.
Recomendação
* Evite todos os excessos que facilitam a instalação das hérnias de disco: excesso de peso, de bebidas alcoólicas, de exercícios físicos, de cigarro;
* Procure manter a postura correta quando sentado ou em pé;
* Não se esqueça de que vida sedentária é responsável não só pela formação de hérnias de disco, mas por muitos outros problemas de saúde;
* Informe-se sobre o tipo de atividade física indicada para sua faixa de idade;
* Suspenda os exercícios se os sintomas voltarem e procure assistência médica imediatamente;
* Siga as recomendações médicas depois da cirurgia para evitar que nova hérnia se forme naquele local.

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