Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade Federal do Piauí Departamento de Química FÍSICO Química i Calor e Trabalho parte 2 sair 1 A primeira lei estabelece para um ciclo: Durante qualquer ciclo percorrido por um sistema, a integral cíclica do calor (calor líquido) é proporcional à integral cíclica do trabalho (trabalho líquido). TRABALHO LÍQUIDO = CALOR LÍQUIDO Exceção: processos nucleares e onde se aplica (E = m.c2) Calor e trabalho só podem ser identificados quando cruzam as fronteiras do sistema. A partir do momento que as cruzam, não mais constituem calor e trabalho, ou seja, transformaram -se em outras formas de energia tais como Ec, Ep, U (energia interna). Para determinarmos a relação para uma transformação qualquer (sistema fechado), consideremos o processo 1 --> 2, representado no diagrama p x V: a) o processo 1 --> 2 por A, completado -se um ciclo por B no processo 2 --> 1. Aplicando-se a 1ª lei da termodinâmica para o ciclo, vem: b) consideremos agora outro ciclo: processo 1 --> 2 por A, completando -se o ciclo por um caminho C -processo 2 --> 1. Ao relacionarmos os dois ciclos, subtraindo -se II de I vem: Resulta: Rearranjando: Ou Assim, concluímos: Para o mesmo processo 2 --> 1, através de caminhos diferentes B e C, a quantidade (đQ – đW) é igual. Como são caminhos arbitrários, podemos estender o raciocínio para qualquer caminho seguido pelo processo 2 --> 1. Uma função que depende apenas do estado final e do estado inicial é uma função de ponto, ou função de estado, portanto, a diferencial exata de uma propriedade do sistema. A essa propriedade chamaremos energia do sistema e representaremos pela letra U, cuja diferencial é dU Assim e todos os ciclos Para um processo qualquer 1 --> 2, temos ∆U=Q1,2 – W1,2 Onde ∆U=U2 ‒ U1 = variação da energia do sistema Q1,2= calor transferido durante o processo 1 --> 2 W1,2 = trabalho efetuado durante o processo. Um sistema de massa fixa seu estado pode ser descrito pelas variáveis T e V. Então U = U(T,V) As derivadas parciais (∂U/∂T)V e (∂U/∂V)T são também propriedades importantes do sistema. Essas derivadas nos dão a taxa de variação da energia com a temperatura a volume constante ou com o volume a temperatura constante. Se os valores dessas derivadas forem conhecidos, poderemos integrar a Equação. Precisamos expressar essas derivadas em termos de quantidades mensuráveis. Da expressão da 1ª lei: Mudança a volume constante: dV = 0 ⇨ đW=0 ou A derivada parcial (∂U/∂T)V com uma quantidade facilmente mensurável, Cv capacidade calorífica a volume constante. Exemplo Calcule ∆U e Qv para a transformação de 1 mol de hélio, a volume constante, de 25 °C para 45 °C ; c̄v =3/2R. Solução: Use a relação dU = ncvdT e integre.
Compartilhar